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O documento discute como a pichação pode ser entendida como uma forma de resistência do sujeito à forma como o Estado o individualiza. A pichação produz um gesto social que contraria a relação de mão única com que o Estado constitui o sujeito e o tira do silêncio a que está votado. No entanto, para afetar verdadeiramente a forma histórica do sujeito, a resistência por meio da pichação precisa ecoar na história e deixar de ser apenas repetição para se tornar uma ruptura.
Descrizione originale:
Fichamento do texto "O sujeito discursivo contemporâneo: um exemplo".
O documento discute como a pichação pode ser entendida como uma forma de resistência do sujeito à forma como o Estado o individualiza. A pichação produz um gesto social que contraria a relação de mão única com que o Estado constitui o sujeito e o tira do silêncio a que está votado. No entanto, para afetar verdadeiramente a forma histórica do sujeito, a resistência por meio da pichação precisa ecoar na história e deixar de ser apenas repetição para se tornar uma ruptura.
O documento discute como a pichação pode ser entendida como uma forma de resistência do sujeito à forma como o Estado o individualiza. A pichação produz um gesto social que contraria a relação de mão única com que o Estado constitui o sujeito e o tira do silêncio a que está votado. No entanto, para afetar verdadeiramente a forma histórica do sujeito, a resistência por meio da pichação precisa ecoar na história e deixar de ser apenas repetição para se tornar uma ruptura.
indivduo interpelado em sujeito pela ideologia, da resultando uma forma sujeito histrica (p. 2);
O sujeito se submete lngua mergulhado
em sua experincia de mundo e determinado pela injuno a dar sentido, a significar-se. E o faz em um gesto, um movimento sciohistoricamente situado, em que se reflete sua interpelao pela ideologia (p. 2);
[...] a materialidade dos lugares dispe a
vida dos sujeitos e, ao mesmo tempo, a resistncia desses sujeitos constitui outras posies que vo materializar novos (ou outros) lugares.
No h separao entre exterioridade e
interioridade na interpelao. No entanto, para o sujeito, sobre a evidncia da separao que constri sua iluso de que a origem do seu dizer e da literalidade;
Segundo Orlandi, essa iluso se assenta [...] no
des-conhecimento de um duplo movimento na compreenso da constituio do sujeito (p. 3):
A interpelao do indivduo em sujeito pela
ideologia; [...] o Estado, com suas instituies e as relaes materializadas pela formao social que lhe corresponde que individualiza a forma-sujeito histrica, produzindo diferentes efeitos nos processos de identificao (p. 4).
Como a reiterao da resistncia
do sujeito ao Estado pode afetar a forma-sujeito histrica?
Lngua nacional: submisso do sujeito ao
modo como o Estado o individualiza (p. 5);
Sujeito de direito como efeito de uma
estrutura social bem determinada;
Gramtica:
Encontra-se a marca da interpelao na forma
como estrutura seu discurso em funo de um sujeito de conhecimento; mais que um lugar de conhecimento ou norma.
O processo social: a questo do sculo
XXI viver juntos ao mesmo tempo iguais e diferentes (p. 7).
Sujeito da pichao: um trabalho de
resistncia ao Estado.
Referncia: o espao urbano e a escrita;
Como a cidade se significa (p. 9); Nesse espao, situa-se o sujeito e seus modos de significar(-se).
No se pode pensar a linguagem como se ela
estivesse separada do seu meio material, das suas condies, da conjuntura em que aparece (p. 10);
Pichao como inscrio indecifrvel que faz
sentido.
Pichao de 60 Pichao atual
No so o mesmo recorte da ideologia ainda que sejam igualmente contestatrias. Isso a histria e o poltico (p. 10).
O pichador elabora seu sistema e no
se submete ao parmetro do certo/errado, da norma escolar (p. 11);
Esse sinais no so indecifrveis para
todos: H uma ordem significante e h sujeitos que significam (p. 11).
Eu sou da periferia.
Eu sou periferia.
preciso ento atentar para a desigualdade
que existe segundo o lugar a que pertencemos com sua visibilidade social (p. 12) a questo do ter.
Em um movimento que contraria a relao de
mo nica com que o Estado o individualiza enquanto forma sujeito histrica, a do capitalismo, atado com seu corpo ao corpo social, sem lhe dar condies de realizar vnculos, o sujeito pichador contraditoriamente produz um gesto social [...] Isso o tira do silncio a que ele est votado (p. 13).
Certamente esse gesto em si pode
apenas afetar a forma de individualizao do sujeito e no atingir a forma histrica do sujeito. Para isso preciso que ecoe na histria e deixe de ser apenas uma repetio para ser uma ruptura (p. 14);
Esse sujeito corre o risco de no chegar a
simbolizar, mas um risco que s existe porque ele resiste ao no-sentido e busca a simbolizao (p. 14).
TCC - Vanessa Cristina Dasko - Yasmin Goncalves Bittar - A Etica Dos Advogados Dentro Das Redes Sociais, Destacando o TikTok, o Codigo de Etica Da OAB e Provimentos