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: Estrada da Lagoa – 352 – Bairro da Lagoa – Vargem Grande


Paulista – SP – 06730-000 / Telefone: (11) 4158-8430 / Site:
www.comunidadepaulista.com.br / e-mail:
cpr@clinicadetratamento.com.br
ADIÇÃO:CONCEITOS
ETIOLOGIA
EFEITOS
Histórico
• Uso de drogas: fenômeno ancestral,
universalizado, trans-cultural,
diversos contextos sócio-culturais,
diversas épocas históricas.
• Adicção: conceituada como doença
ou transtorno surgiu nos últimos 200
anos, relacionado inicial e
principalmente ao uso de álcool.
Dependência química
• Em 1976, a dependência (DQ) química é
reconhecida e definida como síndrome.
• Síndrome = conjunto de sinais e
sintomas. Isto proporcionou mais
objetividade e menos preconceito.
• Antes de 1976, era vista como desvio de
caráter.
O que é Droga?

Droga
(Organização Mundial da Saúde)
“qualquer substância que, quando
administrada ou consumida por um ser
vivo, modifica uma ou mais de suas
funções, com exceção daquelas
substâncias necessárias para a
manutenção da saúde normal.”
(Ghodse, 1995)
O que é Droga?

Droga Psicotrópica
é aquela cuja utilização altera o
funcionamento do sistema
nervoso central, causando
modificações no estado mental
ou psíquico, podendo afetar o
comportamento de um indivíduo.
(Masur e Carlini, 1993).
O que é Droga?

Substâncias com potencial de


abuso:
“São aquelas que podem
desencadear no indivíduo a auto-
administração repetida, que
geralmente resulta em tolerância,
abstinência e comportamento
compulsivo de consumo.”
(Projeto Diretrizes, 2002)
Etiologia
Fatores
Biológicos

Fatores Fatores Sociais


Psicológicos
Consumo Inicial
• Curiosidade

• Ousadia / excitação

• Relaxamento / bem estar

• Alívio de sensações ruins

• Pressão do grupo, etc.


Progressão do Consumo

NÃO USO

EXPERIMENTAÇÃO
USO REGULAR

USO FREQÜENTE

ABUSO (uso nocivo)


DEPENDÊNCI
A
Classificação do
Consumo
• Uso: geralmente se restringe ao consumo dito
‘recreacional’, onde a pessoa usa só de vez em quando;

• Abuso ou Uso Nocivo: padrão mal-adaptativo de


consumo, manifestado por consequências negativas em
vários aspectos da vida do indivíduo, por exemplo, escola,
trabalho, relacionamento familiar;

• Dependência: o uso da substância se torna


prioridade na vida do indivíduo em
detrimento do resto e, apesar das
conseqüências negativas.
Classificação do
Consumo

PROBLEMA
+ Problema + Problema
- Dependência + Dependência

Uso Nocivo Dependente

- Problema DEPENDÊNCIA
- Dependência

Uso Social Não Existe


Abuso
• Padrão mal adaptado de uso, levando a prejuízos
significativos;
• Dano real à saúde física e mental do usuário,
• NÃO preenche critérios para dependência,
• Tende a preceder a dependência,
• Não se aplica a cafeína e nicotina,
• Padrões nocivos de uso abusivo são freqüentemente
criticados por outras pessoas o que acarreta
conseqüências socialmente negativas. Mas, deve-se
ressaltar que NÃO são evidência de abuso,
• Intoxicação aguda ou “ressaca” NÃO são evidência de
abuso.
Padrão de consumo

Mesmo em quantidades pequenas e


baixa freqüência de uso, qualquer
tipo de droga pode representar uso
nocivo e/ou dependência química.
Classificação das Drogas -
SNC

Depressoras do SNC

Estimulantes do SNC

Perturbadoras do SNC
Classificação das Drogas -
SNC
Depressoras
- Álcool
– Heroína (Opiáceos e Opióides)
– Benzodiazepínicos (Diazepan, Midazolam,
Alprazolam, Lorazepam, Clonazepam, etc)
– Inalantes ou Solventes (adesivos e colas -
tolueno, aerosóis- butano, anestésicos-
óxido nitroso, produtos de limpeza-
tetracloroetileno, solventes- removedores)
Classificação das Drogas -
SNC
Estimulantes
– Cocaína (e Crack / Merla)
– Anfetaminas (de uso médico- Fenpreporex,
de uso não médico- MDMA)
– Cafeína (chás, café, chocolate, refrigerantes)
– Nicotina (tabaco)
– Efedrina (anti-gripais)
Classificação das Drogas -
SNC
Perturbadoras
Maconha
Mescalina (Peiote)
Chás (cogumelos, Santo Daime, etc)
LSD-25
Anticolinérgicos (Artane, Bentyl, etc)
Plantas e cogumelos (Datura,
Trombeta de Anjo, Jurema, etc)
Classificação das Drogas - uso clínico e
potencial de abuso
Classificação das Drogas - Status legal
Classificação das Drogas -
legalizadas
Classificação das Drogas
Origem
Drogas naturais: ex. maconha e
mescalina
Drogas semi-sintéticas: ex.
morfina
Drogas sintéticas: “comprimidos”
Vias de Administração

• Oral / Mucosas
• Intranasal (pó)
• Pulmonar (inalatória)
• Injetável (endovenosa – diluído em
água)
Vias de Administração
• Dependendo da via de administração
o efeito da mesma substância pode
ser mais rápido e mais intenso

• Quanto mais curto e intenso o efeito,


maior o potencial de abuso e
dependência da substância
Vias de Administração biodisponibilidade
Exemplo: cocaína
 

Administração Duração do Pico Biodisponib


Início da ação
efeito plasmático ilidade
(segundos)
(minutos) (mg/ml) (%
Apresentaçã
Via absoção)
o

folhas de
Oral coca 300-600 45-90 150 20
  mascadas
   

Intranasal cocaína 120-180 30-45 150 20-30


  refinada  pó
 

cocaína
Endovenosa refinada 30-45 10-20 300-400 100
  diluída em
  água
 
pasta de
coca
Inalatória
8-10 5-10 300-800 60-70
 
  crack
Drogas e Sistema
Nervoso Central
Ativação do circuito de
recompensa pelas drogas
• Primeiro uso para “sentir-se
bem”, “viajar”.

• Alguns continuam utilizando a


substância compulsivamente
devido aos seus efeitos
reforçadores ex. Sentir-se
bem perante o grupo.

• Ocorrem mudanças no
“circuito de recompensa” que
promovem o uso continuado.
Sistema de Recompensa
• O sistema da recompensa tem
participação fundamental na
busca de estímulos causadores
de prazer, tais como alimentos,
sexo, relaxamento.
• A dopamina é o
neurotransmissor sintetizado
dentro do sistema de
recompensa
c. recompensa
• Grande parte da propriedade
aditiva das drogas está na
ativação do sistema
dopaminérgico.
As drogas e a dopamina
• O uso continuado da droga reduz a
produção de dopamina

• Devido ao fato da dopamina participar


do sistema de recompensa, o cérebro
interpreta que a droga possui um
efeito vital para o organismo.

• O sistema de recompensa responde


com um comportamento de busca
pela droga. c. recompensa

• A fissura pode ocorrer e alguns


indivíduos vão se tornar dependentes.
Neuroadaptação
• Uso repetitivo de uma substância produz alterações na
fisiologia neuronal
• ↑ expressão de receptores de membrana + ↓
sensibilidade dos receptores = tolerância celular
• ↓ efeitos prazerosos da droga a longo prazo
• Sob certas condições, ocorre o contrário:
sensibilização (resposta mesmo com doses mais baixas)
• aquisição de memória, duradoura, difícil de reverter,
envolvida no desejo persistente pela droga
Fisiopatologia
• Fisiopatologia: Estudo das alterações
funcionais dos seres vivos durante a
presença de uma determinada doença.
• Drogas têm em comum a capacidade de
induzir auto-administração
• ↑ liberação de dopamina no núcleo
accumbens (porção anterior do caudado)
• Auto-administração cessa após destruição
das terminações dopaminérgicas no NA ou
dos neurônios endorfinérgicos (ação da DA)
Psicopatologia das
Dependências e Modelos
Neurobiológicos
• Prazer e desejo encontram-se
dissociados nas dependências
• O sujeito passa a desejar algo que não
gosta mais (Após SA também não
“precisa” mais)
• Mesmo após longo tempo de
abstinência, crises de fissura podem
ser precipitadas por: estresse,
situações, pessoas, locais relacionados
à droga (“gatilhos”)
A hipótese de
Himmelsbach
A hipótese de Himmelsbach para a
dependência do álcool:
O sistema nervoso central funciona em
homeostase (equilíbrio).
O consumo de álcool provoca
alterações na química cerebral,
para produzir seus efeitos agudos.
Frente ao uso freqüente e prolongado
da substância, o organismo provoca
adaptações de oposição, com a
finalidade de recuperar o equilíbrio
perdido.
Nessa fase, os efeitos do álcool para
dose habitualmente consumida
estão diminuídos (tolerância).
Com a interrupção do consumo, a
adaptação emerge, fazendo surgir
uma sintomatologia no sentido
oposto aos efeitos do álcool.
É a síndrome de abstinência, que
durará enquanto o equilíbrio
anterior (sem álcool) não for
restabelecido.
As Drogas
As Drogas
As Drogas
Classificação do
Consumo e critérios
diagnósticos
O Conceito de “Síndrome
de Dependência”
• Tolerância e síndrome de abstinência são conhecidos desde o século
17
• “Desvio de caráter” – não há tratamento
• Griffith Edwards e Milton Gross (1976):
– Conceito de “Síndrome de Dependência do Álcool” (SDA) que se contrapõe
aos conceitos clínicos anteriores
– Estabeleceram os 7 elementos diagnósticos para síndrome de dependência
O Conceito de

“Síndrome de Dependência”

•Doença x síndrome
O Conceito de
“Síndrome de
Dependência”
• Gravidade – cada critério

• Especificadores (?)

• Ela individualiza o diagnóstico e auxilia na


tomada de decisão

• Continuum de gravidade
Os 7 Critérios de
Dependência
1) Estreitamento de Repertório
2) Saliência do Consumo
3) Aumento da Tolerância
4) Síndrome de Abstinência
5) Alívio dos sintomas de abstinência com o
consumo
6) Percepção subjetiva da compulsão
7) Reinstalação da Síndrome de
Dependência após a Abstinência
1) Estreitamento de
Repertório

• “Enrijecimento do consumo”

• “Comprometimento da opção pelo


consumo”
2) Saliência do Consumo

• “A manutenção do consumo torna-se


a prioridade”
3) Aumento da
Tolerância
• “Necessidade de uma quantidade
cada vez maior da substância para
obter o efeito anterior (antes obtido
com uma dose menor)”

• Adaptação X Prejuízo
Neuroadaptação
• Uso repetitivo de uma substância produz
alterações na fisiologia neuronal

• ↑ expressão de receptores de membrana


+ ↓ sensibilidade dos receptores =
tolerância celular

• ↓ efeitos prazerosos da droga a longo


prazo
Neuroadaptação

• Sob certas condições, ocorre o


contrário: sensibilização (resposta
mesmo com doses mais baixas)

• Aquisição de memória, duradoura,


difícil de reverter, envolvida no desejo
persistente pela droga (craving...)
4) Síndrome de
Abstinência

• “Sintomas e sinais desencadeados


pela interrupção do consumo da
substância”

• Curso e duração
4) Síndrome de
Abstinência
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
5) Alívio dos sintomas de
abstinência com o
consumo
• “Cessação dos sintomas com o
consumo”
6) Percepção subjetiva da
compulsão
• “Craving” = Fissura = Desejo

• “Fissura”
– “Sensação de incapacidade de prosseguir
sem o consumo” (crenças, fantasias...)

– “Festa sem bebida? Nem pensar!”


6) Percepção subjetiva da
compulsão
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
-10
6) Percepção subjetiva da
compulsão
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1T 2T 3T 4T
7) Reinstalação da Síndrome
de Dependência após a
Abstinência
“Neuroadaptação”
– “Risco iminente de retorno rápido ao
padrão de consumo anterior e dos
problemas relacionados a síndrome de
dependência”
– “Pode ocorrer vários anos após a
interrupção do uso”
– “Problemas em relação ao uso
controlado após a dependência”
Diagnóstico de Síndrome
de Dependência

• Independe da substância

• Independe da quantidade

• Condição bio-psico-social
Impacto da SD
Impacto da SD
Implicações
Psicopatológicas
• Prazer & desejo encontram-se dissociados nas
dependências

• O sujeito passa a desejar algo que não gosta


mais

• Mesmo após longo tempo de abstinência,


crises de fissura podem ser precipitadas por:
estresse, situações, pessoas, locais
relacionados à droga (“gatilhos”)
Implicações
Psicopatológicas

• Alteração de diversas funções


mentais

• Juízo / julgamento / crítica


“Recaídas”

• Lapso x Recaída x
Reinstalação
Estágios de Mudança

Recaída
Pré-Contemplação

Contemplação Manutenção

Preparação Ação
Prevenção de recaídas

Fatores de risco X

Fatores de proteção
Fatores de risco X Fatores de
proteção

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