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Elaborado por:
Maria Cristina Dias dos Reis
GESEG/GESIN-I/HI
1998
MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA
■ CONDUÇÃO
CONTATO ENTRE DOIS CORPOS
■ CONVECÇÃO
CONTATO ENTRE DOIS CORPOS SENDO UM FLUIDO
■ RADIAÇÃO
EMISSÃO DE RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
■ EVAPORAÇÃO
MUDANÇA DE ESTADO - LÍQUIDO PARA VAPOR
Petrobras / E&P-BC /
Calor-2
MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA
■ CONDUÇÃO - Pouco Importante
C = 7 Var 0,6
(Tar - Tpele )
Petrobras / E&P-BC /
Calor-3
MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA
■ RADIAÇÃO - ƒ (Temp. rad. ambiente, Tpele )
Petrobras / E&P-BC /
Calor-4
EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉRMICO
M ±C±R-E =0
Petrobras / E&P-BC /
Calor-5
EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉRMICO
para diferentes situações térmicas
Petrobras / E&P-BC /
Calor-6
LIMITE DE TOLERÂNCIA
Petrobras / E&P-BC /
Calor-7
FATORES AMBIENTAIS
■ Temperatura do ar
■ Umidade relativa do ar
■ Velocidade do ar
■ Radiação
Petrobras / E&P-BC /
Calor-8
Medição dos Fatores Ambientais
TEMPERATURA DO AR
Petrobras / E&P-BC /
Calor-9
Medição dos Fatores Ambientais
UMIDADE RELATIVA DO AR
Petrobras / E&P-BC /
Medição dos Fatores Ambientais
VELOCIDADE DO AR
Petrobras / E&P-BC /
Calor-11
Medição dos Fatores Ambientais
CALOR RADIANTE
Petrobras / E&P-BC /
Calor-12
Medição dos Fatores Ambientais
CALOR RADIANTE
■ TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO
◆ esfera de 15 cm de diâmetro: 15 a 20 minutos
◆ esfera de 4,2 cm de diâmetro: 5 minutos
■ TEMPERATURA MÉDIA RADIANTE (TMR) - PARA ESFERA DE
15 CM:
TMR = TG+ (1,8 VA 0,5 )(TG - TA)
TG = Temperatura de Globo
VA = Velocidade do Ar
TA = Temperatura do Ar
Petrobras / E&P-BC /
Calor-13
Fator dependente da Atividade
CALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMO
■ MEDIDO OU ESTIMADO
■ MEDIÇÃO: POR CALORIMETRIA DIRETA (CÂMARA) OU INDIRETA
(CONSUMO DE OXIGÊNIO - 4,8 KCAL/L OXIGÊNIO)
■ ESTIMATIVA: POR MEIO DE TABELAS OU ANÁLISE DE TAREFAS
◆ MENOS PRECISO
◆ MENOS REPRODUTÍVEL
◆ VARIAÇÃO: +/- 10 A 15%
◆ TABELAS: ERROS DA ORDEM DE 30%
◆ ANÁLISE DE TAREFAS: DIVIDIR A TAREFA EM ATIVIDADES BÁSICAS OU
SUBATIVADES, MEDIR OU ESTIMAR O METABOLISMO DE CADA ATIVIDADE OU
SUBATIVIDADE, OBTER MÉDIA PONDERADA NO TEMPO.
Petrobras / E&P-BC /
Calor-14
IBUTG
Petrobras / E&P-BC /
Calor-15
Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3
Limites de Tolerância para exposição ao Calor
Petrobras / E&P-BC /
Calor-16
Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3
Regime de trabalho intermitente com períodos de
descanso no próprio local de prestação de serviço
Petrobras / E&P-BC /
Calor-17
Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3
Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
Petrobras / E&P-BC /
Calor-18
Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3
Regime de trabalho intermitente com período
de descanso em outro local (de descanso)
■ Local de descanso: ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador
em repouso ou exercendo atividade leve.
■ Limites de Tolerância: Quadro Nº2
Petrobras / E&P-BC /
Calor-19
Exercícios
1) Observando-se um operador de forno de uma empresa,
verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno,
aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura
esperada sem, no entanto, sair do local e, em seguida, gasta
outros 3 minutos para descarregar o forno. Este ciclo de
trabalho é continuamente repetido durante toda jornada de
trabalho.
Resultados da avaliação do ambiente:
◆ tg = 35ºC
◆ tbn = 25ºC
Petrobras / E&P-BC /
Calor-20
Exercícios - resolução ex. 1
■ IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 * 35 = 28ºC
■ ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO: Regime de trabalho-
descanso, com descanso no próprio local de trabalho
■ TIPO DE ATIVIDADE: Moderada (Quadro Nº3)
■ CICLO DE TRABALHO: Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete
6 vezes, assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso
■ LIMITE DE TOLERÂNCIA: Pelas condições ambientais e pelo
Quadro Nº1, o regime recomendado é: 45 minutos de trabalho e
15 minutos de descanso.
■ CONCLUSÃO: o ciclo de trabalho está adequado para o tipo de
atividade e condições térmicas do ambiente analisado.
Petrobras / E&P-BC /
Calor-21
Exercícios
2) Observando-se um operador de forno de uma empresa,
verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o
forno, aguarda 4 minutos para que a carga atinja a
temperatura esperada e, em seguida, gasta outros 3 minutos
para descarregar o forno. Durante o tempo em que aguarda
a elevação da temperatura da carga (4 minutos), o operador
do forno fica fazendo anotações, sentado a uma mesa que
está afastada do forno. Este ciclo de trabalho é
continuamente repetido durante toda jornada de trabalho.
Resultados da avaliação do ambiente:
◆ LOCAL 1 - tg = 54ºC tbn = 25ºC
◆ LOCAL 2 - tg = 32ºC tbn = 24ºC
Petrobras / E&P-BC /
Calor-22
Exercícios - resolução ex. 2
■ ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO:
◆ Regime de trabalho-descanso, com descanso em outro local
■ CICLO DE TRABALHO:
◆ Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete 6 vezes, assim: 36 minutos de
trabalho e 24 minutos de descanso
■ ANÁLISE DO LOCAL DE TRABALHO:
◆ IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 *54 = 33,7ºc
◆ M = 300 kCal/h (Quadro Nº3)
◆ Tempo de Permanência: 6 * 6 = 36 minutos
■ ANÁLISE DO LOCAL DE DESCANSO:
◆ IBUTG = 0,7 *24 + 0,3*32 = 26,4ºC
◆ M = 125 kCal/h (Quadro Nº3)
◆ Tempo de permanência: 6 * 4 = 24 minutos
Petrobras / E&P-BC /
Calor-23
Exercícios - resolução ex. 2
■ CÁLCULOS:
◆ Mmédio = (300*36 +125*24)/60 = 230 kCal/h
◆ IBUTGmédio = (33,7*36 + 26,4*24)/60 = 30,8
■ LIMITE DE TOLERÂNCIA: Para M = 230 kcal/h, o IBUTG máximo
= 28,5ºC
■ CONCLUSÃO: para as condições ambientais e atividade física, o LT
foi ultrapassado.
Petrobras / E&P-BC /
Calor-24
c ed i m e nto
Pro
para d a
i a ç ã o
Aval ao
p o s i çã o
Ex
Calor
06 54
PE-037-
■ Disponível no SINPEP
■ Padronização
■ Baseado em Norma Fundacentro NHT-01 C/E
Petrobras / E&P-BC /
Calor-25
Temperatura Efetiva
■ Índice de Conforto desenvolvido em 1925 pela ASHRAE.
■ Baseado nas sensações térmicas instantâneas
experimentadas por indivíduos ao entrar em um
determinado ambiente. A base do índice é a temperatura de
ar saturado, “parado”, com velocidade média de 0,12 m/s.
■ Qualquer combinação de temperatura, umidade e
velocidade do ar que oferecesse a mesma sensação, teria a
mesma TE.
■ No experimento, os sujeitos andavam entre dois recintos,
com diferentes combinações dos parâmetros, até ser obtida
a mesma sensação térmico.
Petrobras / E&P-BC /
Calor-26
Temperatura Efetiva
■ TE = 27º C => condição capaz de provocar a sensação de
calor, experimentada quando o ar se move lentamente,
saturado de umidade, à temperatura de 27ºC.
■ Foram desenvolvidos dois nomogramas para pessoas nuas
da cintura para cima e pessoas com roupas leves.
■ Crítica: Valoriza a umidade e despreza o calor radiante.
Petrobras / E&P-BC /
Calor-27
Temperatura Efetiva
NR-17 - Ergonomia
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades
que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais
como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto: (...)
■ b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23o C.
■ c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.
■ d) umidade relativa ao ar não inferior a 40% (quarenta
por cento).
Petrobras / E&P-BC /
Calor-28
Temperatura Efetiva
Exemplo:
■ Sala do GEXP/GEAGEO - 1º andar do Prédio do
CPD
■ Temperatura de Bulbo Úmido: 19,3ºC
■ Temperatura de Bulbo Seco: 22,6ºC
■ Velocidade do ar: 1,0 m/s
Petrobras / E&P-BC /
Calor-29
CHECK-LIST PARA MEDIDAS DE CONTROLE
Petrobras / E&P-BC /
Calor-30
Medidas de controle da exposição ao calor
Petrobras / E&P-BC /
Calor-31
Medidas de controle da exposição ao calor
Outras Considerações
■ Exames médicos - préadmissionais (especialmente para
detectar problemas cardio-circulatórios) e periódicos
■ Pausas mais frequentes para individuos não-climatizados
■ Aclimatização
■ Ingestão de água (150 ml a cada 20 minutos, a 15ºC) e sal
(1g / 1 litro água)
■
Ar condicionado em local de descanso
Petrobras / E&P-BC /
Calor-32
Equipamentos
■ Medidor de Stress Térmico QuestTempº 15
■ Higrotermoanemômetro Pacer
Petrobras / E&P-BC /
Calor-33
RELATÓRIO TÉCNICO DE HIGIENE
INDUSTRIAL
<Unidade Operacional> - Nº/ano
Petrobras / E&P-BC /
Calor-34
RELATÓRIO TÉCNICO DE HIGIENE
INDUSTRIAL
<Unidade Operacional> - Nº/ano