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Faculdade
de Medicina
Métodos de Proteção
Miocárdica com o
Coração Parado
e consumo
Oferta
Oferta Consumo
Consumo Contratilidade
Coração batendo
6.0 Fibrilação
Parado
ml/100 g/min
4.0
2.0
0
37o C 32o C 28o C 22o C
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
HIPOTERMIA
Técnicas de uso:
Tópica: gelo ou solução salina no saco
pericárdico.
Sistêmica: resfriamento sistêmico através do
trocador de calor do sistema de CEC.
Infusão coronariana: solução gelada por via
anterógrada (artérias coronárias) ou
retrógrada (seio coronário).
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CONSUMO
CORAÇÃO PARADO:
• 1 ml O2 / 100 g / min – 37 º C
• 0,3 ml O2 / 100 g / min – 22 º C
• 6 ml O2 / 100 g / min – 37 º C
• 2 ml O2 / 100 g / min – 22 º C
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA
Técnica:
Hipotermia: diminuição da temperatura
sistêmica a 28 º C - troca de calor da CEC.
Fibrilação ventricular: espontânea ou induzida
por estímulo elétrico.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
HIPOTERMIA ASSOCIADA A FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Fundamentos:
Hipotermia: diminuição do metabolismo celular com
diminuição do consumo de energia.
Fibrilação ventricular: diminuição do consumo de
energia - 9 ml de O2/ 100g/min para 5 ml de
O2/100g/min.
Comprometimento do fluxo sanguíneo na região
subendocárdica.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
HIPOTERMIA ASSOCIADA A FIBRILAÇÃO
VENTRICULAR
Aplicação Clínica:
Tecnicamente simples.
Campo cirúrgico desfavorável (sangue).
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
HIPOTERMIA ASSOCIADA A FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
1987 - Akins
Hipotermia com Fibrilação Ventricular:
Casuística 1000 pacientes
IAM peri-operatório 1,8%
Sobrevida em 5 anos 91,6%
Fibrilação atrial 23,6%
Mortalidade 4%
Ann thorac Surg 1987;43:628-33
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
HIPOTERMIA ASSOCIADA A ISQUEMIA
MIOCÁRDICA INTERMITENTE
Técnica:
Diminuição da temperatura sistêmica (28 a 32
graus) com o trocador de calor da CEC.
Pinçamento da aorta ascendente por períodos
de 10 a 15 min.
Reperfusão por 3 a 5 min.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
HIPOTERMIA ASSOCIADA A ISQUEMIA
MIOCÁRDICA INTERMITENTE
Fundamentos:
Hipotermia - diminuição do metabolismo miocárdico
com diminuição do consumo de oxigênio.
Ciclos de isquemia e reperfusão:
-possibilidade de lesão por isquemia
-possibilidade de lesão por reperfusão
-pré condicionamento isquêmico: curtos períodos de
isquemia > reperfusão > maior resistência à lesão por
períodos prolongados de isquemia
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA CRISTALÓIDE FRIA
Técnica:
Infusão de solução cristalóide filtrada, com
componente que induz a assistolia com temperatura
de 4 º C com pressão de 80 a 100 mmHg
anterógrada e 25 a 50 mmHg retrógrada, após o
pinçamento da aorta ascendente.
Hipotermia tópica (pode ser associada).
Repetição da dose a cada 20 a 25 min.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA CRISTALÓIDE FRIA
Fundamentos:
–Hipotermia e assistolia > diminuição de 97% do
consumo de O2 do miocárdico.
–Indução da assistolia: solução hipercalêmica >
despolarização do sarcolema > impede a fase
zero do potencial de ação > não se inicia o
estímulo.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA CRISTALÓIDE FRIA
Fundamentos:
Substâncias usadas em associação ao
agente indutor da assistolia:
–agente tampão: bicarbonato
–anestésicos locais (procaína e xilocaína)
–magnésio
–bloqueadores do canal de cálcio
–betabloqueadores
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA CRISTALÓIDE FRIA
Aplicação Clínica:
–Simplicidade no preparo e uso.
–Resultados clínicos satisfatórios.
–Campo cirúrgico ideal: imóvel e sem
sangue.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA CRISTALÓIDE FRIA
Ringer Lactato
Cloreto de magnésio 1,6g
Cloreto de procaína 136mg
Cloreto de potássio 596mg
Temperatura a 4 º C
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA SANGUÍNEA FRIA
INTERMITENTE
Técnica:
Modo de infusão e constituintes
semelhantes à cristalóide
Veículo é o sangue
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA SANGÜÍNEA FRIA
INTERMITENTE
Fundamentos:
Indução da assistolia e constituintes semelhantes à
cristalóide.
Uso do sangue como veículo:
pressão oncótica
poder tampão
inativação de radicais livres
diminuição da hemodiluição
fornecimento de oxigênio
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA SANGÜÍNEA FRIA INTERMITENTE
Aplicação clínica:
Ampla fundamentação fisiopatológica.
Campo cirúrgico ideal.
Método mais usado atualmente nos EUA
(72,2%).
CARDIOPLEGIA SANGÜÍNEA FRIA
INTERMITENTE
Técnica:
Infusão de sangue oxigenado normotérmico,
acrescido de substância que induz a assistolia.
Indução por via anterógrada e manutenção
contínua por via retrógrada ( com ou sem
doses adicionais por via anterógrada).
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA SANGUÍNEA NORMOTÉRMICA
CONTÍNUA
Fundamentos: Assistolia
Normotermia:
hipotermia > diminuição de 7% do
consumo do miocárdio em assistolia
funcionamento enzimático perfeito
concentração ideal de hemoglobina >
oxigenação ideal
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA SANGUÍNEA NORMOTÉRMICA
CONTÍNUA
Aplicação Clínica:
Campo operatório não ideal (sangue).
Tecnicamente mais complexa.
Resultados clínicos e experimentais
satisfatórios.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA SANGÜÍNEA CONTÍNUA
Fria Quente
Pacientes 133 121
IAM 6,8% 1,7%*
Baixo débito 13,5% 3,3%*
BIA 9,0% 0,9%
Técnica:
Infusão de solução semelhante à da
cardioplegia sangínea quente contínua,
de maneira intermitente.
Repetida a cada 10 a 15 min (máximo).
Em geral, anterógrada.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA SANGUÍNEA NORMOTÉRMICA
INTERMITENTE
Aplicação clínica:
Campo operatório ideal.
Apesar de recente, existem estudos
clínicos com bons resultados.
Uso relativamente simples.
PROTEÇÃO MIOCÁRDICA
CARDIOPLEGIA