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Adriana Marega Machado

Enfermeira especialista em Saúde da Família e Educação em Saúde -


Facilitadora de EP pela FIOCRUZ
Coordenador de Saúde Dr. Laércio Robles
Diretor de Saúde – Dr. Giuseppe Francisco Conte
Coordenadora do ESF Santa Marcelina/Cajamar – Dr. Maria Inês Tadoni
Estrutura Organizacional do
Município de Cajamar
Ministério da Saúde

S.E.S

DRS-I

Diretoria de Saúde
de Cajamar
C.S.Stª Marcelina

Unidade Básica Unidade de


de Saúde Saúde da
Família
01 Médico
01 Enfermeiro Equipe de
02 Auxiliares de Enfermagem Saúde da
06 ou mais A C S Família
01 Auxiliar administrativo
Composição das equipe de
Saúde da Unidade Básica -
Modelo Tradicional
Gerente
Clínicas Básicas (GO, PED,CG)
Especialistas
01 Enfermeiro
Técnico de Enfermagem (média de 4 a 6 )
04 - 05 ATA
Farmacêutico (Polvilho, Mista)
Saúde Bucal
O que queremos com vocês
hoje?
Compreender:
 De onde viemos...
 Quem somos...
 O que fazemos...
 Como tentar fazer melhor...
De onde viemos...
 Em 1978, a Conferência Internacional sobre cuidados
primários de saúde realizada em Alma-Ata (URSS)
declarou que “a saúde, que consiste num completo bem-
estar físico, mental e social, e não apenas na ausência de
doença ou enfermidade, e é direito fundamental dos seres
humanos” “Saúde para todos no ano 2000”, tornou-se a
meta Mundial de Saúde desencadeando um compromisso
global para com a Saúde Pública e enfatizando as ações de
Atenção Primária à Saúde e a Participação Comunitária...
De onde viemos...
 Aquele compromisso mundial continuou a crescer. A
realização da I Conferência Internacional sobre promoção à
saúde (realizada em Otawa-Canadá, 1986) foi uma
conseqüência daquele processo, considerou-se que as ações
comunitárias seriam o centro da criação de políticas públicas
de promoção à saúde...
 Como resultado, foi extraída a Carta de
Otawa, a essência deste documento passa a
orientar a nível mundial todas as políticas
de saúde e várias conferências se seguem a
partir dele...
De onde viemos...
Concomitante ou não aos
acontecimentos mundiais e
inspirados nas experiências de
outros países o movimento da
Reforma Sanitária ganha força e
a partir de 1985...
De onde viemos...
...Iniciam-se os preparativos para elaboração da
Constituição Federal, consolidando por fim, o
movimento da Reforma Sanitária na 8ª Conferência
Nacional de Saúde de 1986, com a criação da Lei
Orgânica 8080/90 e de sua Lei complementar
8142/90 promulgada na Constituição de 1988...
De onde viemos...

Este conjunto de ações somaram


afirmações positivas de uma nova
concepção de saúde como direito
de cidadania e dever do Estado,
emergia o Sistema Único de
Saúde...
O que ela ditava...
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DE 1988
 TÍTULO VIII – DA ÓRDEM SOCIAL; CAPÍTULO II – SEÇÃO
II, DA SAÚDE –
 ARTIGOS 196; 197; 198 (PARÁGRAFO ÚNICO – EC 29); 200. II
DA
• Art. 196. A saúde é direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução
do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
O que ela ditava...
Art. 197. São de relevância pública as ações e
serviços de saúde, cabendo ao Poder Público
dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo
sua execução ser feita diretamente ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica
de direito privado.
 CAPÍTULO II

– Dos Princípios e Diretrizes

•I - universalidade de acesso aos serviços de


saúde em todos os níveis de assistência;
•II - integralidade de assistência, entendida
como conjunto articulado e contínuo das ações
e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema;
III - Preservação da autonomia das
pessoas na defesa de sua integridade
física e moral;
IV - Igualdade da assistência à saúde,
sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie;
V - Direito à informação, às pessoas
assistidas, sobre sua saúde;
•VI – Democratização do saber - divulgação de
informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário;
•VII - Utilização da epidemiologia para o
estabelecimento de prioridades, a alocação de
recursos e a orientação programática;
•VIII - Participação da comunidade;
•IX - Descentralização político-administrativa,
com direção única em cada esfera de governo.
Por que a estratégia adotada
para operacionalizar o SUS foi a
Saúde da Família?...
Porque passamos por...
Crises cíclicas do Estado
brasileiro... políticas de ajuste
econômico e déficit público e
porque elas contribuíram para
prolongar a difícil implantação do
SUS...
Então...
Tentando recuperar a proposta
inerentes do próprio “movimento
sanitário” no sentido de re-
ordenamento do modelo assistencial de
saúde...
e consolidar o Sistema Único de
Saúde, em 1991 o Ministério da Saúde
aprova e lança o PACS...
O que era o PACS?
O Programa de Agentes Comunitários
de Saúde, que surgia para contribuir
com o enfrentamento dos alarmantes
indicadores de morbimortalidade
materno infantil no Nordeste do País...
Como nada se cria tudo se
copia...
Este programa já estava pautado
em experiências brasileiras que
desenvolviam trabalhos
importantes nesta direção...
...como Projeto Vale do Ribeira em
SP, Casa Amarela em RE, Projeto
Costeira de Pirajubaé de SC, e que
juntos contribuíram inicialmente
para o “desenho” do PACS e
posteriormente para o PSF.
Qual era a missão do PSF
MISSÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA
FAMÍLIA

 Ser a Estratégia estruturante da atenção básica no SUS


 Trabalhar com uma novo olhar e uma nova prática, por
meio de:

Ações
Ações Coleti-
Indivi- vas
duais

Monitor- Dimen-
e avaliação são
perma- Cuidativa
Interven- nen- Dimen-
ções te são
Pontuais Curativa
 Territorialização
Intersetorialidade
 Planejamento local
Abordagem multiprofissional
Educação continuada
Controle social
Acompanhamento (monitoramento) e
avaliação
Quais são os princípios
norteadores do nosso trabalho?

1. Conceito de Saúde como qualidade de


vida.
2. Atenção centrada no indivíduo como
membro de uma família inserido em uma
comunidade.
Dada a complexidade da
organização da atenção básica...
 Como entender a proposta do PSF, o que
ele promove:
1. Cuidado da saúde das famílias de forma
humanizada e estabelecendo vínculos
entre os profissionais e os
indivíduos/famílias/comunidade
2- Fortalecendo o processo de
descentralização das ações e serviços de
saúde...
3-Democratizando o conhecimento do
processo saúde doença e da organização dos
serviços e da produção social da saúde
4- Incentivando a participação efetiva da
comunidade nos processos organizativos da
atenção básica/PSF,
5-Pactuando uma agenda integrada entre a
saúde e outros setores, ampliando as
possibilidades do desenvolvimento
sustentável da atenção básica/PSF
6–Atuar de forma a contribuir para ampliar a
participação da saúde e fortalecer as ações
intersetoriais na perspectiva de valorização
do espaço local para superar as lacunas das
políticas públicas tradicionais.
PSF / SUS - somos contra ou a
favor
Então eles são diferentes? Se o SUS nasceu
filho de um movimento que durou anos,
de profissionais e cidadãos que
conquistaram sonhos lavrados na nossa
Constituição Federal...
 E se o PSF nasceu para proporcionar a
operacionalização da existência soberana
deste SUS, os modelos de assistência da
atenção básica, que primam pelos
mesmos princípios e diretrizes, devem
diferir em que?
Não devem diferir em nada!
 Mas para isto, devemos buscar e/ou
construir a nossa própria identidade por
meio de uma prática diferenciada, e então,
desvelar neste caminho o nosso verdadeiro
objetivo como atores neste processo.
Então quem somos?
Intervalo
Então quem somos?
 Aqueles que se comprometem com a
Universalidade, com a integralidade e
equidade da atenção em saúde.
 Aqueles que apontam para uma concepção
de saúde que não se resume a ausência de
doença mas a muito mais que uma vida com
qualidade...
Quem somos?

 Aquelescomprometidos, nas muitas


dimensões... do prevenir, cuidar,
proteger, tratar, recuperar, promover,
enfim, produzir saúde.
O que somos , afinal ?
Enfermeiros da Atenção Básica
inseridos em diferentes modelos
mas com os mesmos objetivos...

 Conhecer os princípios da Atenção Primária e


sua operacionalidade na Unidade.
No que se baseia a atenção
primária
 Em um conceito mais amplo do processo
saúde doença, com um olhar que visa a
saúde individual e coletiva e enfoca a
interação da família com a comunidade e
meio ambiente visando a proteção,
promoção e recuperação da saúde.
Cuidado isolado

Paternalista Autoritário
Modelo Tradicional
 Enfoque individual e na doença
 Atendimento compartimentalizado
 Comportamento passivo
 Ações centradas na figura do médico
 Caráter assistencialista
 Ações de prevenção restritas a campanhas
 Poucas ações de promoção expandida a
saúde
Almoço
Enfermeiros da Atenção Básica
inseridos em diferentes modelos
mas com os mesmos objetivos...

 Saber identificar/caracterizar/diagnosticar
seu território de ação de acordo com os
princípios da epidemiologia e do processo
saúde doença da população.
O que é Territorialização?
É o processo que auxilia na caracterização do perfil de
saúde-doença de uma população pois possibilita o
conhecimento das características demográficas,
geográficas, ambientais e dos diversos recursos existentes
naquela área ou espaço geográfico(UNGLERT, 1993).
No modelo PSF as Fichas de Cadastramento das Famílias
(ficha A), o mapa diário de produção do Agente
Comunitário de Saúde (ficha D), além do mapeamento
topográfico e/ou manual permite o diagnóstico
socioeconômico da população.
Mapa Manual do Jardim Palanque – Iguatemi
Zona Leste do Município de São Paulo
Modelos de Mapas
O que mais o enfermeiro faz...
 Promover o cuidado em saúde na
perspectiva individual e coletiva a partir da
identificação do perfil de saúde doença da
população.
O enfermeiro
 Desenvolver/participar do processo de
trabalho em equipe visando a construção
coletiva.
O enfermeiro
 Planejar/executar, organizar, coordenar e
avaliar as ações da assistencia de
enfermagem bem como a educação
permanente do grupo/equipe visando a
construção coletiva.
O Enfermeiro
 Trabalhar/conhecer e/ou estimular os
conselhos locais de saúde e demais
parcerias intersetoriais.
 Participar da elaboração do diagnóstico de
saúde doença bem como do plano de ação,
execução e avaliação das propostas de
trabalho
O enfermeiro
Realizar ações de gerenciamento dos
serviços de enfermagem baseados em sua
prática profissional e em seus
conhecimentos específicos.
E o que é ser enfermeiro líder
ou gerente?
Ë ser alguém que identifica e satisfaz as
necessidades legítimas de seus liderados e
remove todas as barreiras para que possa
desta forma facilitar o trabalho do seu
grupo.
 O líder lidera pessoas e satisfaz
necessidades e não vontades.
 Vontade é simplesmente um anseio que
não considera as conseqüências físicas ou
psicológicas daquilo que se deseja.
 Necessidades são legítimas exigências
físicas e psicológicas que visam o bem-
estar do ser humano.
O Enfermeiro

 Planeja/executa os cuidados diretos de


enfermagem e deve estar aberto para
“aprender a aprender”.
O enfermeiro
 Elaborar/ participar da implementação de
normas, rotinas e procedimentos dos
serviços de saúde.
 Participar/colaborar para elaboração
implementação de protocolos municipais.
 Prescrever ou transcrever apenas condutas
contempladas em protocolos legitimados.
O enfermeiro deve...
 Acompanhar o cadastramento, participar de
grupos comunitários, de reuniões com
equipe de saúde e comunidade buscando
compreender o contexto ao redor do
adoecimento de sua população.
...Desenvolvendo dentro desta perspectiva , um olhar
sistêmico, clínico e epidemiológico.
PENSAMENTO SISTÊMICO

O profissional com pensamento sistêmico


busca compartilhar, acompanhar a visão de
mundo trazida pela família, para co-construir
realidades alternativas, novas conotações,
com as quais o sistema terapêutico
desenvolva novas perspectivas que não
tragam em si o comportamento sintomático.
E quanto as atribuições
Executar, no nível de suas competências, ações de
assistência básica de vigilância epidemiológica e
sanitária nas áreas de atenção à criança, ao
adolescente, à mulher, ao trabalhador e ao idoso;
Desenvolver ações para capacitação dos auxiliares
ou técnicos de enfermagem, com vistas ao desempenho
de suas funções junto ao serviço de saúde;
 Oportunizaros contatos com indivíduos
sadios ou doentes, visando promover a
saúde e abordar os aspectos de educação
sanitária;
 Promover a qualidade de vida e contribuir para
que o meio ambiente torne-se mais saudável;
 Discutir de forma permanente, junto a equipe de
trabalho e comunidade, o conceito de cidadania,
enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que
os legitimam;
Participar do processo de programação e
planejamento das ações e da organização do processo
de trabalho das unidades.
Levantamento e
monitoramento de
problemas de saúde

Acompanhamento de  Trabalho
grupos populacionais Autônomo
homogêneos
 Gerência do
Enfoque na Cuidado
vulnerabilidade de
indivíduos e da
coletividade
Avaliação e
monitoramento
TRABALHO EM
EQUIPE

PROMOÇÃO À
SAÚDE

FAMÍLIA
•Desta forma, fica aqui ressaltada a
importância do Enfermeiro assumir,
em definitivo, seu papel profissional,
Participando ativamente da elaboração destes

Planos de cuidado e gerenciamento e, principalmente,


sistematizando a

Assistência de Enfermagem na forma da lei,

respaldando seus atos e decisões nos documentos

que produzir na Assistência de Enfermagem.

COREN - SP

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