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República
História e Geografia de
Portugal
A Queda da Monarquia
As razões da queda da
monarquia
Nas últimas décadas do século XIX sentia-se, por todo o
lado o descontentamento da população:
Ø Aqueles que já eram pobres - operários, agricultores e
outros trabalhadores – estavam cada vez mais pobres;
Ø A alta burguesia enriquecia cada vez mais com os lucros
conseguidos na indústria, no comércio e na agricultura;
Ø O rei e a família real gastavam muito dinheiro do Reino;
Ø Os sucessivos governos da monarquia não conseguiram
melhorar as condições de vida do povo.
A questão africana e o
Ultimato
Entretanto,a África vai dar origem a outros problemas.
Os países, europeus mais industrializados – Inglaterra,
Alemanha, França e Bélgica - tinham começado a
organizar viagens de exploração ao continente
africano, para ocupar os territórios mais ricos em
algodão, diamantes, ouro, café.
A “partilha da África” estava iminente. Em 1884-85, os
países mais interessados em África reuniram-se na
Conferencia de Berlim.
A questão africana e o
Ultimato
Aí ficou decidido que as terras africanas seriam dos
países que ocupassem efectivamente, não interessando
quem as tivesse descoberto em primeiro lugar.
Para defender os interesses de Portugal, o Governo
português, em 1886, apresentou aos países europeus
um mapa ( Mapa Cor-de-Rosa), no qual existia para
si os territórios compreendidos entre Angola e
Moçambique.
A França e a Alemanha aceitaram as exigências dos
Portugueses, mas a Inglaterra não.
A questão africana e o
Ultimato
E em 11 de Janeiro de 1890 a Inglaterra apresentou ao rei
D.Carlos um Ultimato: ou os Portugueses
desocupavam imediatamente os territórios situados
entre Angola e Moçambique ou o Governo inglês
declarava guerra a Portugal.
O Governo português viu-se então obrigado a aceitar o
Ultimato, o que provocou manifestações de
descontentamento.
A acção do Parlamento
Republicano
Por esta altura, já os adversários da monarquia se tinham
organizado em novos partidos. Um dos mais activos
era o Partido Republicano.
Os republicanos achavam que á frente do país não
devia estar um rei, o qual nem sempre tinha as
capacidades necessárias para o cargo, mas sim um
presidente eleito pelos Portugueses e que governasse
só durante alguns anos. Consideravam, portanto, que a
forma do governo devia ser alterada. A monarquia
devia ser substituída por uma república.
A acção do Parlamento
Republicano
A propaganda das ideias republicanas em jornais e
revistas era cada vez maior. E as hostilidades contra o
regime monárquico foram crescendo.
Em 31 de Janeiro de 1891 deu-se, no Porto, a primeira
revolta armada contra a monarquia.
A revolta teve o apoio de alguns militares e muitos
populares. Porém, a guarda municipal, fiel á
monarquia, venceu os revoltosos. O número de mortos
foi grande.
A acção do Parlamento
Republicano
escolhe
elege
Parlamento Presidente da República Governo Tribunais
A importância do Parlamento
Competia ao Parlamento, para além de fazer as leis,
eleger e demitir o Presidente da República.
O Presidente da República só depois de tomar posse do
cargo podia nomear o seu Governo (conjunto de
ministros) de acordo com o partido que tivesse maior
número de deputados no Parlamento.
Em 24 de Agosto de 1911, o Parlamento elegeu para
primeiro Presidente da República o Dr. Manuel de
Arriaga.
As novas leis
As reformas do ensino
Os republicanos sempre acreditaram na força e na
importância da instrução. Por isso diziam: “O homem
vale sobretudo pela educação que possui”.
Assim, durante a 1ª República, e logo a partir de 1910,
os governos republicanos fizeram importantes
reformas no ensino.
A principal preocupação dos governos republicanos era
alfabetizar, isto é, ensinar a ler, escrever e contar ao
maior número possível de portugueses. Mas, na
prática, muitas das medidas tomadas não tiveram o
resultado que se esperava, por falta de meios
financeiros.
As reformas do ensino
Em 1910, mais de metade da população portuguesa
continuava analfabeta.
O número de analfabetos era maior nas pequenas vilas e
aldeias. Aí, o jornal, ou a correspondência pessoal, era
lido em voz alta por algum letrado, enquanto os
assistentes ouviam e comentavam.
Percentagem de analfabetos
1900
…………………………………………………
…78.6%
1910……………………………………………
……….76.1%
1920……………………………………………
Reformas no ensino infantil e
primário
Criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
Tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito
para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
Criaram novas escolas do ensino primário e fundaram
“escolas normais” destinadas á formação de
professores.
Reformas no ensino liceal e
técnico
Construíram novos liceus e criaram escolas técnicas.
Escolas: agrícolas;
comerciais;
industriais.
Reformas no ensino superior
Criaramas universidades de Lisboa e Porto.
Assim ficamos no país com três universidades. A de
Coimbra, a do Porto e a de Lisboa.
As reformas do ensino
Além do ensino oficial, os republicanos apoiaram as
associações recreativas e culturais. Em mutas delas
existiam bibliotecas, salas de leitura infantil e
organizavam-se conferências, debates e exposições.
A liberdade de expressão permitia que todos os temas e
assuntos fossem abordados. Por isso o número de
revistas, almanaques e jornais diários e semanários
aumentou. Em 1917, por exemplo, existiam em
Portugal 414 publicações deste tipo.
A protecção aos
trabalhadores
Os governos republicanos também tentaram responder ás
reivindicações dos trabalhadores.
No sentido de diminuir as injustiças sociais e melhorar
as condições de trabalho, publicaram algumas leis.
Leis de protecção aos trabalhadores :
Ø Foi decretado o direito à “greve”;
Ø Estabeleceu-se a obrigatoriedade de um dia de descanso
semanal;
Ø Decretou-se as 8 horas de trabalho diário e 48 horas de
trabalho semanal;
Ø Passou a existir o seguro social obrigatório contra
acidentes no trabalho.
Ø
A protecção aos
trabalhadores
Logo com as primeiras greves, os trabalhadores
começaram a ter consciência da força que tinham
quando se uniam e lutavam em conjunto.
Depois de proclamada a República, formaram-se
inúmeras associações de trabalhadores ou sindicatos.
Os sindicatos tinham como objectivo defender os
interesses dos trabalhadores para conseguir melhores
salários, menos horas de trabalho; maior segurança no
trabalho e mais instrução.
Os primeiros sindicatos, quer rurais quer operários,
apareceram no Sul do País.
A protecção aos
trabalhadores
Em 1914 fundou-se a União Operária Nacional, que
tentava unir vários sindicatos numa luta comum. E, em
1919, a União Operária Nacional foi substituída pela
Confederação Geral do Trabalho (C.G.T.), a qual
conseguiu unir a maior parte dos sindicatos do País e
organizar grandes greves gerais.
Entre 1910 e 1925 realizaram-se cerca de 518 greves.
Com as suas reivindicações, os trabalhadores conseguiram
alguns aumentos dos seus salários. Mas, entretanto,
subia o “custo da vida”, aumentando o preço da
maioria dos produtos.
O fim da 1ª República
A 1ª Guerra Mundial
Entre 1914 e 1918 deu-se uma Grande Guerra na Europa.
De um lado estava a França, o Império Britânico
(Inglaterra), a Rússia, a Bélgica, Portugal, Itália,
Roménia, Estados Unidos, Grécia e o Brasil e do outro
lado a Alemanha, a Austria-Hungria e a Bulgária.
Lutavam entre si pelo domínio dos territórios fora da
Europa (nomeadamente em África).
Em 1916 Portugal tornou-se aliado de Inglaterra,
prendendo os barcos alemães que na altura se
refugiaram no nosso país. A Alemanha declarou guerra a
Portugal e as nossas tropas partiram para França, para
Angola e para Moçambique, onde os alemães nos
atacaram.
A 1ª Guerra Mundial
Em 1818, a guerra terminou com a derrota da Alemanha e
a morte de milhares de militares portugueses.
Quem habitava a África era:
Os Portugueses (área verde clara)
Os Espanhóis (área amarela)
Os Franceses (área verde escura)
Os Italianos (área laranja)
Os Ingleses (área castanha)
Os Belgas (área roxa)
Os Alemães (área vermelha)
Os Africanos (área azul)
A instabilidade governativa
Durante a 1ª República, entre 1910 e 1926, Portugal
viveu um período de grande instabilidade governativa.
Tanto o Presidente da República como o Governo, para
não serem demitidos, precisavam de ter no Parlamento
uma maioria de deputados que os apoiasse. Isso
raramente acontecia, porque os deputados ao Parlamento
estavam frequentemente em desacordo.
Por isso, em 16 anos, Portugal teve 8 Presidentes da
República e 45 Governos.
A instabilidade governativa
A maioria dos presidentes não cumpriu os 4 anos de
mandato que a Constituição estipulava. Os governos
eram substituídos constantemente, e não chegavam a
ter tempo de concretizar medidas importantes para o
desenvolvimento do País.
A desorganização geral
A 1ª Guerra Mundial e a instabilidade governativa tiveram
consequências desastrosas no nosso país. Contribuíram
para uma situação de desorganização geral e agravaram
os problemas diários da população – subida de preços,
falta de alimentos, greves, desemprego.
As desigualdades sociais tornaram-se ainda mais
evidentes.
Os operários, camponeses e outros trabalhadores, apesar
de todo o movimento sindical, continuavam a ter uma
vida miserável.
A desorganização geral
Nas grandes cidades, a burguesia era numerosa e
endinheirada. É que, com a guerra, alguns banqueiros,
industriais e comerciantes conseguiram grandes lucros e
aumentaram os seus capitais. Surgiram assim os
chamados “novos-ricos”.
São todos estes problemas e desigualdades sociais que
levam ao fim da 1ª República.
Os Presidentes da República
da 1ª República
Manuel de Arriaga
Manuel de Arriaga esteve na
presidência do pais entre 1911 e
1915.
Foi o 1º Presidente da República.
Teófilo Braga
Teófilo Braga foi Presidente no
Governo Provisório e em 1915.
Foi o 2º Presidente da República.
Bernardino Machado
Bernardino Machado foi o 3º e o
8º Presidente da República e esteve
na presidência entre 1915 e 1917 e
entre 1925 e 1926.
Sidónio Pais
Sidónio Pais foi o 4º Presidente da
República e esteve na presidência
do país entre 1917 e 1918.
Canto e Castro
Canto e Castro foi o 5º Presidente
da República e esteve na presidência
entre 1918 e 1919
António José de Almeida
António José de Almeida foi o 6º
Presidente da República e esteve na
presidência do pais entre 1919 1923.
Manuel Teixeira Gomes
Manuel Teixeira Gomes foi o 7º
Presidente da República e esteve
na presidência do pais entre 1923
e 1925.
Trabalho realizado por:
Emanuel Tavares Bento
Número 6
Turma 6ºB
Fim!!!