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A interceptação é definida pela parcela de água que precipitou sobre um determinado local, e que, no entanto, ficou contida na superfície foliar da vegetação. Após o evento, a água armazenada na superfície foliar retorna então à atmosfera, não participando do restante dos processos do ciclo hidrológico (Ferreira, 2005).
Titolo originale
Análise do Processo de Interceptação na Bacia Experimental do Rio Saci -SC
A interceptação é definida pela parcela de água que precipitou sobre um determinado local, e que, no entanto, ficou contida na superfície foliar da vegetação. Após o evento, a água armazenada na superfície foliar retorna então à atmosfera, não participando do restante dos processos do ciclo hidrológico (Ferreira, 2005).
A interceptação é definida pela parcela de água que precipitou sobre um determinado local, e que, no entanto, ficou contida na superfície foliar da vegetação. Após o evento, a água armazenada na superfície foliar retorna então à atmosfera, não participando do restante dos processos do ciclo hidrológico (Ferreira, 2005).
De acordo com Ferreira (2005), a interceptao definida pela parcela de gua que precipitou sobre um determinado local, e que, no entanto, ficou contida na superfcie foliar da vegetao. Aps o evento, a gua armazenada na superfcie foliar retorna ento atmosfera, no participando do restante dos processos do ciclo hidrolgico.
Quantificao: Monitoramento em campo Simulao
Objetivos
Objetivo geral
Estudar o processo de interceptao na bacia experimental do rio Saci por meio de monitoramento e modelagem.
Objetivos Especficos
Realizar reviso bibliogrfica sobre o estado da arte dos estudos de interceptao na literatura cientfica nacional e internacional; Fazer organizao, anlise de consistncia e consolidao das sries de dados de monitoramento da interceptao da bacia experimental do rio Saci; e Elaborar uma tabela para a automatizao dos clculos do modelo de Rutter, modificado por Valente et al (1997), para o processo de interceptao.
Relevncia do Estudo
De acordo com David e Gash (2009), as perdas por interceptao geralmente representam grande parte da precipitao, podendo variar entre 8% e 60% do total.
Segundo Silva (2008), dentre diversos processos que compe o ciclo hidrolgico, a interceptao ainda se mostra um fenmeno pouco estudado no Brasil, sobretudo de forma aplicada nos diferentes ecossistemas. Metodologia
A partir do modelo de Rutter adaptado por Valente et al (1997), foi programada um planilha no software Microsoft Excel 2010, para efetuar todos os clculos dos processos que compe ou so afins interceptao. O modelo foi ento elaborado visando a automatizao destes clculos, possibilitando a fcil modelagem e anlise dos processos.
Para a verificao da efetividade do modelo, foram simulados processos de Precipitao Interna e Escoamento de Tronco, caracterizando 4 eventos entre os dias 13 e 25 de maro de 2010 . Fluxograma do modelo de Rutter modificado por Valente et all (1997) para vegetao esparsa Sistema automtico para medio de Precipitao Interna. Sistema automtico para medio do Escoamento do Tronco Parmetros constantes estimados do modelo de interceptao. Santos (2009) Fator de cobertura da copa Capacidade de armazenamento da copa Capacidade de armazenamento do tronco Proporo de gua desviada para o tronco Proporo da taxa de evaporao de tronco em relao evaporao de copa Bacia hidrogrfica do Rio Saci Localizao da microbacia experimental do Rio Saci Fonte: SANTOS (2009) Resultados
Resultados Grfico de Precipitao Interna para o evento simulado Resultados Grfico de Escoamento de Tronco para o evento simulado Resultados Resultados do coeficiente de Nash e Sutcliffe (1970) Concluses Verifica-se uma tendncia de aproximao entre os valores medidos em campo e os simulados a partir do modelo de Rutter, modificado por Valente et al (1997), evidenciados pelo coeficiente adimensional de eficincia de Nash-Sutcliffe (Eff), que se mostrou aceitvel, principalmente em relao Precipitao Interna, com 75% dos eventos superiores 0,8.
Como pode ser observado o escoamento de tronco no adequadamente representado pelo modelo.
Perspectivas futuras: Realizar a calibrao do modelo Aperfeioamento da simulao do escoamento de tronco Avaliar a eficcia do modelo para outros eventos Referncias Bibliogrficas DAVID, J.S.; GASH, J. Rainfall interception. [online] Disponvel na Internet via WWW. URL: http://www.scitopics.com/Rainfall_interception.html, maio, 2009. Acessado em 12 de maro de 2013.
FERREIRA, S.J.; DALLAROSA, R.J.G.; LUIZO, F.J. Precipitao interna e interceptao da chuva em floresta de terra firme submetida extrao seletiva de madeira na Amaznia Central. Acta Amaznica, v.35, p.55-62, 2005.
NASH, J.E.; SUTCLIFFE, J.V. River flow forecasting through conceptual models I: a discussion of principles. Journal of Hydrology, 10, 1970. p.282-290.
SANTOS, I. Monitoramento e modelagem de processos hidrogeomorfolgicos: Mecanismos de gerao de escoamento e conectividade hidrolgica. Florianpolis: UFSC/CFH/GCN, 2009. 167f. Tese (Doutorado em Geografia) Programa de Ps-Graduao em Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina.
SILVA, L. F. ; LIMA, A. M. L. P.; SILVA FILHO, D. F. Interceptao da chuva pelas copas das espcies de Caesalpinia pluviosa DC. (Sibipiruna) e Tipuana tipu O. Kuntze (Tipuana) em arborizao urbana. Sci. For., Piracicaba, v. 36, n. 80, p.307-315, dez. 2008.
VALENTE, F.; DAVID, J.S.; GASH, J.H.C. Modelling interception loss for two sparse eucalypt and pine forests in central Portugal using reformulated Rutter and Gash analytical models. Journal of Hydrology, v.190, p.141162, 1997.
Laboratrio de Hidrogeomorfologia LHG www.lhg.ufpr.br Anlise do Processo de Interceptao na Bacia Experimental do Rio Saci SC Bolsista PIBIC/AA: Eddie Gabriel Teixeira Orientador: Prof. Dr. Irani dos Santos Setor de Cincias da Terra Departamento de Geografia Laboratrio de Hidrogeomorfologia (LHG) INTRODUO O presente trabalho busca fazer um estudo da interceptao atravs do acompanhamento do progresso dos estudos desse processo hidrolgico, apresentando uma abrangncia que tanto engloba uma bibliografia nacional quanto internacional, visando uma maior compreenso das suas especificidades. Alm disso, esse estudo visa, atravs de medies empricas, compreender o processo na escala de detalhe, tendo como rea de estudo a bacia experimental do rio Saci (SC). OBJETIVOS - Estudar o processo de interceptao na bacia experimental do rio Saci por meio de monitoramento e modelagem. - Realizar reviso bibliogrfica sobre o estado da arte dos estudos de interceptao na literatura cientfica nacional e internacional; fazer organizao, anlise de consistncia e consolidao das sries de dados de monitoramento da interceptao da bacia experimental do rio Saci; e elaborar uma tabela para a automatizao dos clculos do modelo de Rutter, modificado por Valente et al (1997), para o processo de interceptao.
METODOLOGIA A partir do modelo de Rutter adaptado por Valente et al (1997), foi programada uma planilha no software Microsoft Excel 2010, para efetuar todos os clculos dos processos que compe ou so afins interceptao. O modelo foi ento elaborado visando a automatizao destes clculos, possibilitando a fcil modelagem e anlise dos processos, a partir de clulas com o total de cada processo, bem como com a gerao automtica de grficos que comparam os dados medidos em campo e os modelados em ambiente computacional.
CONSIDERAES FINAIS Os resultados mostraram, em linhas gerais, que o processo representa uma quantidade significativa da precipitao que, interceptada, no contribui para os demais processos do ciclo hidrolgico. No primeiro evento, a interceptao representou um total de 17% da precipitao externa medida. Nos demais, a interceptao representou um total de 6,15%, 24% e 19% da precipitao externa, respectivamente. Com base na reviso bibliogrfica e nos resultados, pde-se constatar a grande importncia hidrolgica do estudo da interceptao, tanto para o maior entendimento do destino da gua dentro da bacia hidrogrfica quanto para a adaptao de modelos hidrolgicos para o ecossistema estudado. Alm disso, tambm ficou evidenciada a importncia da aplicao do processo na anlise ambiental, visto que a interceptao atua na entrada de gua no sistema, qualquer mudana nessa dinmica, pode alterar o todo. RESULTADOS Verifica-se uma tendncia de aproximao entre os valores medidos em campo e os simulados a partir do modelo de Rutter, modificado por Valente et al (1997), evidenciados pelo coeficiente adimensional de eficincia de Nash- Sutcliff (1970) (Eff Figura 4), que se mostrou aceitvel, principalmente em relao Precipitao Interna, com 75% dos eventos superiores 0,8. Como pode ser observado o escoamento de tronco no adequadamente representado pelo modelo. Esse fator acabou por prejudicar os resultados da interceptao, que apresentou valores do coeficiente prximos 0,4. Fig. 4 Resultados do coeficiente de Nash e Sutcliffe (1970) Fig. 1 Precipitao Interna (13/03/2010 14/03/2010) Fig. 2 Precipitao Interna (24/03/2010 25/03/2010) REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
VALENTE, F.; DAVID, J.S.; GASH, J.H.C. Modelling interception loss for two sparse eucalypt and pine forests in central Portugal using reformulated Rutter and Gash analytical models. Journal of Hydrology, v.190, p.141162, 1997.
NASH, J.E.; SUTCLIFFE, J.V. River flowforecasting through conceptual models I: a discussion of principles. Journal of Hydrology, 10, p.282-290,1970. Fig. 3 Escoamento de Tronco (24/03/2010 25/03/2010)