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O documento discute a hipertensão arterial, definindo-a como uma doença crônica e assintomática que causa desequilíbrio nos mecanismos vasculares, levando a aumento da pressão sanguínea. Também aborda a epidemiologia da hipertensão no Brasil, estimando em 30 milhões o número de brasileiros hipertensos e destacando a importância do tratamento e controle da doença.
O documento discute a hipertensão arterial, definindo-a como uma doença crônica e assintomática que causa desequilíbrio nos mecanismos vasculares, levando a aumento da pressão sanguínea. Também aborda a epidemiologia da hipertensão no Brasil, estimando em 30 milhões o número de brasileiros hipertensos e destacando a importância do tratamento e controle da doença.
O documento discute a hipertensão arterial, definindo-a como uma doença crônica e assintomática que causa desequilíbrio nos mecanismos vasculares, levando a aumento da pressão sanguínea. Também aborda a epidemiologia da hipertensão no Brasil, estimando em 30 milhões o número de brasileiros hipertensos e destacando a importância do tratamento e controle da doença.
grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equilbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da presso sangunea nos vasos, capaz de comprometer a irrigao tecidual e provocar danos aos rgos por eles irrigados.
REDEFININDO A HIPERTENSO ARTERIAL A elevao pura e simples da presso arterial no mais a doena com a qual devemos nos preocupar. A doena hipertenso que devemos tratar envolve alteraes funcionais e estruturais das artrias e do miocrdio; associadas disfuno endotelial, constrico e remodelamento da musculatura lisa vascular com propenso para aterosclerose. Freqentemente est relacionada a distrbios metablicos: obesidade, diabetes e dislipidemias.
J COHN - I SH -1998 Hipertenso Arterial - Epidemiologia Estimativa de Prevalncia de Hipertenso Arterial 13 milhes se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmHg 30 milhes se considerar cifras entre 140-159 e/ou 90-94 mmHg 15 milhes nem sabem que so hipertensos Fonte: www.sbh.org.br 30 milhes Menos da metade sabe que tem HA Dos que sabem 10% fazem tratamento 150 mil bitos/ano. Em 2000 foi a causa de 16% dos bitos entre os brasileiros. Na Bahia estima-se 1.000.000 12,5 % detectados Porque a HA um problema de Sade Pblica Por que um problema de doena (GRANDE CUSTO) freqncia custos hospitalares (14% das IH na faixa de 30 a 60 anos, decorrem de HAS ) aposentadorias precoces (40% resultam de complicaes da HAS INSS) absentesmo ao trabalho
prevenvel : o agravo e as complicaes
Tem tratamento adequado.
Importncia da Anamnese e Exame Fsico
HA ESSENCIAL HA SECUNDRIA DADOS DA HISTRIA CLNICA Idade, Sexo IDENTIFICAO QUEIXAS ATUAIS Sintomas sugestivos de doena cardaca Sintomas sugestivos de doena vascular Sintomas sugestivos de disfunes neurolgicas Sintomas sugestivos de doena renal Sintomas sugestivos de diabetes Sintomas sugestivos de HA secundria: oscilaes pressricas, palpitaes, etc. Perguntar por Fonte: www.sbh.org.br Portal da Hipertenso Consulta de Enfermagem Primeira consulta:
QUEIXA PRINCIPAL: Se a consulta de rotina ou se h algum motivo para o comparecimento, nesse caso descrever as queixas;
HISTRIA DA DOENA ATUAL (HDA): Durao: Inicio: Relao com outros sintomas: Caractersticas da doena: Evoluo: Medicaes em uso:
Solicitao de exames laboratoriais, conforme protocolo; Orientaes: Alimentares, atividade fsica regular, aliviar o estresse Encaminhamentos Liberao dos medicamentos conforme protocolo; Inscrio do paciente (cadastro nacional) e aprazamento; Carto do hipertenso.
7 CONSULTAS SUBSEQUENTES:
1 Queixa principal; 2 H.D.A 3 Exame fsico; 4 Hbitos vida dieta, hbitos, atividades fsicas; 5 Avaliaes de : Exame fsico, Peso, PA, IMC, circunferncia abdominal. 6 Reencaminhar ao mdico quanto necessrio e/ou a cada trs meses: alterao de exames/ manuteno de P.A elevada;
Incio da hipertenso antes dos 30 ou aps os 50 anos Hipertenso arterial grave (estgio 3) e/ou resistente terapia Trade do feocromocitoma: palpitaes, sudorese e cefalia em crises Uso de frmacos e drogas que possam elevar a PA Fcies ou biotipo de doena que cursa com hipertenso; doena renal, hipertireoidismo, acromegalia, sndrome de Cushing Presena de massas ou sopros abdominais Assimetria de pulsos femorais Aumento de creatinina srica Hipopotassemia espontnea (< 3,0 mEq/l) Exame de urina anormal (proteinria ou hematria) Indcios de Hipertenso Secundria Vmitos Dor de cabea Tontura Rubor e aquecimento Sudorese A meta alcanar um ndice de massa corporal (IMC) inferior a 25 kg/m2 e circunferncia da cintura inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.
Recomenda-se limitar a ingesto de bebida alcolica a menos de 30 ml/dia de etanol para homens e a metade dessa quantidade para mulheres, preferencialmente com as refeies. Isso corresponde, para o homem, a ingesto diria de no mximo 720 ml de cerveja (uma garrafa); 240 ml de vinho (uma taa) ou 60 ml de bebida destilada (uma dose). Aos pacientes que no conseguem se enquadrar nesses limites de consumo sugere-se o abandono do consumo de bebidas alcolicas. Prefira: * frutas, legumes e verduras frescos, 5 ou + pores/dia; * alimentos cozidos ou grelhados; azeites vegetais; * leite com baixo teor de gordura; * carnes magras; carnes brancas Limite o consumo de: * sal e alimentos industrializados; * acar; * alimentos de origem animal; * alimentos refogados; Evite o lcool e no fume; Mantenha o peso adequado; Procure fazer exerccios fsicos; Enlatados Knorr, sazon Temperos prontos Embutidos Charque
Carnes processadas: embutidos em geral (presunto, mortadela, salsicha, lingia, salame), bacon, carne seca, nuggets, e outros alimentos prontos; Enlatados : vegetais, peixes (atum, sardinha) Queijos: duros e amarelos(parmeso, provolone, prato, etc.) Temperos prontos: sopas desidratadas, caldos e extratos concentrados, amaciantes de carne, catchup, mostarda, maionese, molho de soja, molho ingls, extrato de tomate, etc.; Salgadinhos industrializados: chips, amendoim, coxinha, pastel, etc. sal de cozinha - cloreto de sdio: 40% de sdio - 1 colher de ch : 2,3 g de sdio.
Cebola, coentro, salsa, Cebolinha, tomate Adeso ao tratamento Conceito: o grau de coincidncia entre a prescrio mdica, as orientaes fornecidas pela equipe e o grau de comprometimento do paciente. ALIANA TERAPUTICA
um processo gradual e continuo de construo, atravs do qual o individuo entende a doena e a dinmica do adoecer, estabelecendo metas e estratgias que o conduzam a uma melhor qualidade de vida.
1 em cada 4 pacientes tem PA controlada; 50% dos pacientes no aderem ao tratamento; 20 a 40% no usam as medicaes; 30% da adeso refere-se mudana no estilo de vida.
Devemos buscar refletir sobre: O papel do paciente no processo sade-doena- tratamento; Sobre outro significantes da sade: a capacidade de buscar ajuda, a capacidade de enfrentar o adoecimento, a capacidade de sentir, pensar e tomar decises. FATORES QUE INTERFEREM NA ADESO ADESO PACIENTE(ativente): grau de instruo, apoio familiar, desconhecimento da gravidade, auto-estima, esquecimento, negao da enfermidade/rejeio ao diagnstico. Relao paciente/equipe Patologia Caractersticas /cronicidade Medicao: preo, n de drogas, efeitos adversos, tratamento longo, tamanho dos comprimidos ou cpsulas Instituio: Distncia, acessibilidade Mudana dos profissionais Longo tempo de espera. Na avaliao deixar espao para a revelao da no adeso Relao e tom da conversa sempre amigvel No ter atitude de detetive em interrogatrio policial Ex: O Sr ou Sra est tomando os remdios? Preferir E a Sr ou Sra. conseguiu tomar os remdios do jeito que ns orientamos? Em caso afirmativo, prosseguir: Como o Sr ou Sra. toma estes remdios? (perguntar nome, cor, horrio, rotina associada, etc)
Lapso ou esquecimento do nome, cor ou forma indica suspeita de no adeso ALGUMAS ESTRATGIAS
- Simplificao do regime de doses. - Orientao ao do paciente e a famlia. - Estratgias motivacionais. - Respeitar as crenas. - Valorizar a cultura os saberes do paciente, respeitando as diversidades. - Introduzir a atividade de sala de espera para reforar a adeso. - Incorporar as aes de adeso rotina do servio para que no seja uma atividade pontual. - Criar estratgias para controle e convocao dos pacientes faltosos. - Intervenes combinadas complexas Equipe interdisciplinar Envolvimento do paciente no processo de escolha do tratamento e estabelecimento de metas Apoio da famlia Prescrio clara
Atribuies do Tcnico/Auxiliar de Enfermagem
1) Verificar os nveis da presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal, em indivduos da demanda espontnea da unidade de sade. 2) Orientar a comunidade sobre a importncia das mudanas nos hbitos de vida, ligadas alimentao e prtica de atividade fsica rotineira. 3) Orientar as pessoas da comunidade sobre os fatores de risco cardiovascular, em especial aqueles ligados hipertenso arterial e diabete. 4) Agendar consultas e reconsultas mdicas e de enfermagem para os casos indicados. 5) Proceder as anotaes devidas em ficha clnica. 6) Cuidar dos equipamentos (tensimetros e glicosmetros) e solicitar sua manuteno, quando necessria. 7) Encaminhar as solicitaes de exames complementares para servios de referncia. 8) Controlar o estoque de medicamentos e solicitar reposio, seguindo as orientaes do enfermeiro da unidade, no caso de impossibilidade do farmacutico. 9) Fornecer medicamentos para o paciente em tratamento, quando da impossibilidade do farmacutico. PARTES DO ESFIGMOMANMETRO
MANGUITO BOLSA DE AR MANMETRO PERA VLVULA CAMINHADA BAHIANA DE PREVENO A HIPERTENSO ARTERIAL HIPERDIA O Sistema HiperDia tem por finalidades permitir o monitoramento dos pacientes captados no Plano Nacional de Reorganizao da Ateno Hipertenso e ao Diabetes Mellitus, e gerar informao para aquisio, dispensao e distribuio de medicamentos de forma regular e sistemtica a todos os pacientes cadastrados.