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CRIMES EM ESPÉCIE
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Dos Crimes Contra a Pessoa - Dos
Crimes Contra a Vida
Homicídio Simples
Art. 121. Matar alguém:
Pena de reclusão de 06 a 20 anos.
Bem jurídico – a vida humana.
Sujeitos ativo e passivo – pode ser qualquer pessoa.
Tipo Objetivo – conduta típica matar alguém.
Tipo Subjetivo – o dolo, direto ou eventual, constituído
pela vontade livre e consciente de matar alguém.
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Homicídio Privilegiado – Art. 121, § 1º – o juiz
poderá reduzir a pena de 1/6 a 1/3.
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Homicídio Qualificado – Art. 121, § 2º
Pena de Reclusão de 12 a 30 anos
Se o crime é cometido:
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Homicídio Culposo – Art. 121, § 3º
Pena de Detenção de 01 a 03 anos
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Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de
veículo automotor:
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor.
Observações:
Não admite a tentativa.
Consuma-se no momento da morte da vítima ou
quando ela sofre lesões corporais graves;
resultando lesões leves o fato é atípico.
Deve haver seriedade na conduta do agente, a
simples brincadeira que devia cometer o suicídio
não configura.
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A vítima deve ter capacidade de entendimento
(que a conduta irá provocar a morte) e
resistência; assim, quem induz criança de pouca
idade ou pessoa grave enfermidade mental a se
atirar de um prédio responde por “homicídio”.
Situações especiais:
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II – enfermidade incurável – de acordo com os recursos
da medicina na época do resultado, causada na
vítima.
Não configura a qualificadora a simples debilidade
enfrentada pelo organismo da pessoa ofendida,
necessitando existir uma séria alteração na saúde.
Diminuição de pena
Aumento de pena
Parágrafo 7º – Aumenta-se a pena de um terco, se
ocorrer qualquer das hipóteses do art. 121, parágrafo
4º.
Parágrafo
37 8º – Aplica-se a lesão culposa o disposto no
parágrafo 5º do art. 121.
Parágrafo 9º - Se a lesão foi praticada contra
ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou
companheiro, ou com quem conviva ou tenha
convivido, ou, ainda prevalecendo-se o agente das
relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade:
Pena – detenção de 03 meses a 3 anos.
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CAPÍTULO III – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA
SAÚDE
Exs:
Art. 130, § 1º - Se é intenção do agente transmitir a
moléstia. Pena de reclusão de 1 a 4 anos.
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Art. 131- Praticar, com o fim de transmitir a outrem
Art. 130 – Expor alguém, por meio de relações
sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio
de moléstia venérea de que sabe ou deve saber
que está contaminado.
Pena – detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa.
Objeto
51 jurídico – proteção à vida e á saúde da pessoa.
Sujeito Ativo: qualquer pessoa, não necessita de
qualidade específica, nem vínculo entre o autor e a
vítima.
Se o sujeito, for pai, tutor, médico, enfermeira da vítima,
o crime é abandono de incapaz, previsto no Art. 133,
CP.
Sujeitos Passivos:
• Criança abandonada ou extraviada – conforme o
ECA é considerada criança a pessoa até 12 anos
incompletos. Para configurar o tipo se exige que a
criança não saiba se defender no local onde se
encontra.
• Pessoa inválida ou ferida – a primeira é a
deficiente física ou mental, em decorrência da idade
avançada ou doença, que não possui capacidade de
se defender; a segunda é a que sofreu lesão corporal.
• Desamparo – para concretização desta figura é
preciso existir pessoa inválida ou ferida, que esteja
52 abandonada a própria sorte ou sem a assistência
devida.
Qualificação Doutrinária:
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Maus Tratos
Art. 136. Expor a perigo a vida ou a saúde de
pessoa sob sua autoridade, guarda, ou
vigilância, para fim de educação, ensino,
tratamento ou custódia quer privando-a de
alimentação ou cuidados indispensáveis, quer
sujeitando-a a trabalho excessivo ou
inadequado, quer abusando de meios de
correção ou disciplina.
Pena – detenção de 2 meses a 1 ano, ou multa.
§ 2º Se resulta morte.
Pena – reclusão de 4 a 12 anos.
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Rixa
Art. 137. Participar de rixa, salvo para separar
os contendores.
Pena - detenção de 15 dias a 2 meses, ou multa.
Qualificação Doutrinária:
• Delito de concurso necessário – prurissubjetivo ou
coletivo, exige a participação de, pelo menos três
pessoas, infração de condutas contrapostas. Os
rixosos agem um contra os outros.
• 59 Crime de perigo abstraro – não exige a demonstração
do perigo de dano, este é presumido.
• Crime instantâneo – consuma-se no momento da
prática das vias de fato ou violências físicas.
• Crime simples – atinge um só bem jurídico, a
incolumidade pessoal.
• Crime de forma livre – pode ser por intermédio de
qualquer meio de execução ativa- não admite
omissão.
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• Rixa e Legítima Defesa –
Exceção da Verdade
Duas Figuras:
a) Imputar falsamente;
b) Divulgar, sabendo falso, fato definido como crime.
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Menores de dezoito anos – doutrina clássica afirma
que se a culpabilidade é integrante do crime, o
inimputável não pratica crime, ou seja, não pode ser
vítima de calúnia.
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Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato
ofensivo à sua reputação:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e
multa.
Não
71 há previsão de modalidade culposa.
Ação Penal – como regra geral, trata-se de ação de
exclusiva iniciativa privada (art. 145).
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Elemento subjetivo do tipo – dolo direto e dolo
eventual.
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INJÚRIA REAL – Art. 140, § 2º - consiste em
violência ou vias de fato, que pela sua natureza ou
pelo meio empregado, se consideram aviltantes.
Tanto uma quanto a outra necessitam ter sido
empregadas com o propósito de injuriara, caso
contrário, subsistirá a ofensa à integridade ou à
incolumidade pessoal. É o elemento subjetivo que
distingue uma infração da outra, ainda que o fato
objetivo seja o mesmo.
Constrangimento Ilegal
Aumento de Pena
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Nas figuras qualificadas do § 1º - as penas são
aplicadas cumulativamente (detenção + multa) e em
dobro.
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Ameaça
Art. 147. Ameaçar alguém, por palavra, escrito
ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de
causar-lhe mal injusto e grave.
Pena – detenção, de 1 a 6 meses, ou multa.
Parágrafo único. Somente se procede mediante
representação.
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§ 2º. Se resulta à vítima, em razão dos maus
tratos ou da natureza da detenção, grave
sofrimento físico ou moral.
Pena – reclusão, de 2 a 8 anos.
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§ 2º. Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por
funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância das
formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do
poder.majorante
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§ 5º Não se compreendem na expressão “casa”
I – hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação
coletiva, enquanto aberta, salvo restrição do n. II do
parágrafo anterior;
II – taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.
FURTO
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Furto qualificado
§ 4º. A pena é de reclusão de 2 anos a 8 anos, e
multa, se o crime é cometido:
I – com destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração da coisa;
II – com abuso de confiança, ou mediante fraude,
escalada ou destreza;
III – com emprego de chave falsa;
IV – mediante concurso de duas ou mais pessoas.
Furto qualificado –
a) destruição e rompimento de obstáculo – a violência
deve ser contra obstáculo que dificulte a subtração e
não contra a própria coisa.
“A qualificadora do rompimento de obstáculo só se
configura se este é exterior à coisa furtada, e não
interior a ela” (TACRIM-SP – AC – Rel. Azevedo
Júnior – JUTACRIM 14/222).
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ROUBO
Roubo de uso –
• Constituí crime, uma vez que o fato do sujeito usar a
violência ou grave ameaça para subtrair o bem,
embora não tenha a intenção de ficar definitivamente
com ele, consuma à infração penal.
• Não constitui crime, podendo subsistir
constrangimento ilegal.
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Elemento subjetivo do tipo – o dolo, não existe na
forma culposa.
Consumação e Tentativa:
STF – “o roubo se consuma no instante em que o
ladrão se torna possuidor da coisa alheia móvel, não
sendo necessário que ela saia da esfera de vigilância
do antigo possuidor.”
Tentativa no roubo próprio (caput) – quando o sujeito,
iniciada a execução do tipo mediante emprego de
grave ameça, violência própria ou imprópria, não
consegue efetivar a subtração.
Tentativa no roubo impróprio: 1. pode haver
tentativa quando o agente, apesar de ter conseguido
a subtração, é detido por terceiro no instante em que
pretendia usar violência ou grave ameaça;
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2. não é cabível – se a subtração concretizou-se, não
há que se falar em tentativa de roubo impróprio: ou o
agente usa violência ou grave ameaça e está
consumado o roubo impróprio ou não a utiliza e
mantém-se somente a figura do furto (simples ou
qualificado).
Continuidade Delitiva:
A reforma pena de 1984, admitiu expressamente o
crime continuado para delitos que envolvam violência
ou grave ameaça contra a pessoa (roubo), no
parágrafo único, do art. 71, CP.
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