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Este documento discute o conceito de associativismo e movimentos coletivos. Primeiro, define associativismo como uma expressão organizada da sociedade que permite aos cidadãos participarem em várias esferas da vida social. Em seguida, traça uma breve história do associativismo em Portugal desde 1850, quando surgiram as primeiras associações mutualistas. Por fim, discute as diferenças entre o antigo e novo paradigma do associativismo e como ele evoluiu para incluir uma variedade maior de movimentos sociais e organizações não governamentais.
Este documento discute o conceito de associativismo e movimentos coletivos. Primeiro, define associativismo como uma expressão organizada da sociedade que permite aos cidadãos participarem em várias esferas da vida social. Em seguida, traça uma breve história do associativismo em Portugal desde 1850, quando surgiram as primeiras associações mutualistas. Por fim, discute as diferenças entre o antigo e novo paradigma do associativismo e como ele evoluiu para incluir uma variedade maior de movimentos sociais e organizações não governamentais.
Este documento discute o conceito de associativismo e movimentos coletivos. Primeiro, define associativismo como uma expressão organizada da sociedade que permite aos cidadãos participarem em várias esferas da vida social. Em seguida, traça uma breve história do associativismo em Portugal desde 1850, quando surgiram as primeiras associações mutualistas. Por fim, discute as diferenças entre o antigo e novo paradigma do associativismo e como ele evoluiu para incluir uma variedade maior de movimentos sociais e organizações não governamentais.
Fundao para o Desenvolvimento Scio-Profissional e Cultural de Ribeira Grande
Escola Profissional da Ribeira Grande
Ano Letivo 2013/2014
Programa REACTIVAR - Curso de Formao de Base de Nvel Secundrio UNIDADE DE COMPETNCIA (UC 2): RELACIONAR-SE DE MODO CONFIANTE COM A COMPLEXIDADE DE INFORMAO, IDENTIFICANDO DIFERENTES NGULOS DE LEITURA E DIFERENTES ESCALAS DE REALIDADE DR3 Contexto Institucional Identificar constrangimentos construo de dinmicas associativas e atuar criticamente face a esses obstculos TEMA Associativismo e Movimentos coletivos O associativismo o que ? Em 2001 foi editado em Portugal o Guia para o Associativismo, neste guia encontramos a definio de Associativismo: o associativismo a expresso organizada da sociedade, apelando responsabilizao e interveno dos cidados em vrias esferas da vida social e constitui um importante meio de exercer a cidadania. (Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social e Instituto para o Desenvolvimento Social, 2001: 5) Com esta definio, entendemos que o associativismo uma expresso de ao social das comunidades , uma expresso de liberdade e de vida democrtica, pois os Cidados tm direito a manifestarem-se em vrias aes da sociedade contribuindo para a sua liberdade democrtica e ao mesmo tempo expressam a sua cidadania. O termo associao designa uma espcie do gnero de corporaes, de entidades coletivas constitudas por um conjunto de pessoas com vista persecuo de um interesse comum.(Albuquerque, 1998: 722) Um pouco de Histria. Um pouco de Histria. Um pouco de Histria. Em Portugal, as associaes comearam a ter a sua devida importncia com o aparecimento das primeiras associaes mutualistas, concretamente na transio do Antigo Regime para a Sociedade Liberal, estas associaes eram de carcter simplesmente solidrio, ou seja a partir de 1850. Assim, a evoluo do associativismo teve o seu auge entre o perodo de 1850 e 1880 em que nesta altura surgiram inmeras associaes, estas faziam relembrar as antigas corporaes extintas, eram constitudas por trabalhadores e tambm patres abrangendo assim todas as classes sociais, estas definiam os seus estatutos e os seus objetivos, como tambm o valor das cotas pagas pelos scios e o valor dos subsdios. Um pouco de Histria.
1 Desenvolver, aperfeioar e tratar de todos os melhoramentos das artes e profisses que tm nela ingresso; 2 Tratar dos seus associados, quando enfermos ou impossibilitados para o trabalho; 3 Subsidiar os scios em caso de priso at sentena, quando esta no impuser algumas das penas maiores do cdigo penal; no caso contrrio perder todos os seus direitos; 4 Fazer, com a possvel decncia, os funerais aos scios ou concorrer para eles. (Rosendo, 1996: 281) Exemplo da Associao Tipogrfica Lisbonense e Artes Correlativas fundada em 25 de Julho de 1952 Assim as pessoas associavam-se para fazer valer os seus direitos laborais, pois tinham conscincia que isoladas seria muito mais difcil de resolver os seus problemas. Um pouco de Histria. Se at ao sculo XIX, a maioria das associaes eram de natureza sindicalistas, a partir dos meados do sculo XX os indivduos comearam a associar-se por outras razes, nomeadamente para satisfazer as necessidades de carcter social e melhorar as condies de vida da comunidade onde esto inseridos.Sendo assim, surge a ideia de interesse comum: Um pouco de Histria. Comea assim a emergir um novo paradigma de associativismo e a partir da dcada de 70 do sculo XX as associaes e os movimentos sociais que da resultavam comeam a ter a sua devida importncia. Estes grupos voluntrios iniciavam -se atravs de uma ideia ou interesses comuns tendo como valores sociais a solidariedade e a obrigao moral de agir em comum com a disciplina coletiva. Tendo a sua importncia os movimentos estudantis em Maio de 1968, a partir da dcada de 70, e em Portugal a partir da Revoluo de 25 de Abril de 1974 verificam-se ento novas formas de manifestao como por exemplo os movimentos pacifistas, ecologistas, libertao da mulher, entre outros. De seguida, apresenta-se uma tabela com as diferenas entre o antigo e o novo paradigma do associativismo Na atualidade. Nos anos 90 do sculo XX, a organizao da sociedade civil amplia -se e diversifica -se, e surge entidades designadas por Terceiro Setor, Sujeitos colectivos actuam onde o estado no consegue actuar. Entre os actores da sociedade civil esto os movimentos sociais e as organizaes no- governamentais, que lutam pela resoluo de problemas sociais, ampliao dos direitos polticose da conscincia da cidadania. Estas associaes renem indivduos interessados em efectivar a sua condio de cidados de uma forma activa, isto , que pretendem agir e intervir na sociedade procurando, deste modo, transform-la. (Coelho, 2008:4) Na atualidade. Atualmente, comum alguns cidados confundirem uma empresa com uma associao, devido ao motivo de que muitas associaes exigem uma gesto empresarial, mas importante compreender que uma empresa e uma associao tm diferenas muito significativas. Apresentamos de seguida uma tabela que demonstra as diferenas entre uma empresa e uma associao. Assim, uma associao tem personalidade jurdica, com objectivos de entreajuda e cooperao, e esses objectivos esto confirmados nos estatutos, e os regulamentos determinam as regras de comportamento dos associados. 1. De Liberdade: a adeso a uma associao livre, tal como livre a sada do movimento associativo; 2. De Democracia: o funcionamento de uma associao baseia-se na equidade entre os seus membros, traduzida na expresso um associado, um voto; 3. De Solidariedade: as associaes resultam sempre de uma congregao de esforos, em primeiro lugar dos fundadores e depois de todos os associados. Concluso Se inicialmente todas as associaes so formadas da mesma maneira, ou seja, um grupo de pessoas decide criar uma associao e obrigatrio esta possuir estatutos, regulamentos para que os objetivos comuns a todos os associados sejam concretizados, a finalidade da associao pode ser o mais variado possvel, pois existem associaes culturais, recreativas, desportivas, estudantes, defesa dos animais, defesa do ambiente, entre muitas outras. Em suma, conclumos que o associativismo assume funes de capital social, nomeadamente no exerccio de democracia e de cidadania. Tal como a Constituio da Repblica diz, no seu artigo n. 20, toda a pessoa tem direito liberdade de reunio e de associao pacfica. Ento, pode-se afirmar que o associativismo, enquanto movimento de unio e desinteresse econmico, um ato de liberdade e de opo para qualquer pessoa. Esta pode, de livre vontade, formar a sua prpria associao. Uma associao forma-se por deciso voluntria no sentido dos objetivos que lhes satisfaam as necessidades (Elo Associativo n. 17, 2001:16)