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Para resolver estes problemas surgiram fluidos de corte, que são agentes
de melhoria na usinagem.
distribuição do calor gerado.swf temperatura na ferramenta.swf dureza a quente.swf queda da dureza com a temperatura.swf
5.4 – ADITIVOS
• O alumínio e suas ligas podem ser usinados a seco. Para algumas ligas é
necessário o fluido de corte, que pode ser uma emulsão com mistura de
óleo mineral e graxo e a maioria das emulsões solúveis. Não requer
aditivos EP e o enxofre ataca o metal instantaneamente;
• Magnésio e suas ligas normalmente são usinados secos e a altíssimas
velocidades de corte, entretanto, um refrigerante pode ser usado.
Emulsões são proibidas, pois a água reage com o cavaco para liberar
hidrogênio, que apresenta riscos de ignição. O enxofre ataca o metal;
• O cobre e suas ligas geralmente usam óleos solúveis. O enxofre causa
descoloração das peças;
Devido a altas fragilidades das ferramentas cerâmicas, deve-se tomar
cuidado ao aplicar um refrigerante, porque os choques térmicos podem
causar trincas superficiais.
Figura 5.2 – Aplicação por jorro de um fluido de corte semi-sintético, vazão total de 1230 l/h.
Nos últimos tempos, na tentativa de reduzir custos e atender as normas
ambientais, tem-se observado uma necessidade de reduzir o consumo de
fluido de corte. A técnica de aplicação de Mínima Quantidade de Fluido de
Corte (MQF) tem sido objeto de pesquisas nos últimos anos. Nesta técnica
o fluido é aplicado em volumes muito baixos chegando a 10 ml/h.
Normalmente, eles são aplicados juntamente com um fluxo de ar (método
da pulverização), e direcionados contra a saída do cavaco, ou entre a
superfície de folga da ferramenta e a peça.