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Mudanças do Clima e

Oportunidades de
Projetos de MDL
WORKSHOP SABER GLOBAL

Palestrante:
Ricardo Leonardo Vianna Rodrigues

Friburgo, RJ
Outubro/2009
1. Mudanças Climáticas -
Ciência

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Mudanças do Clima – Gases de
Efeito Estufa – Aquecimento Global

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Mudanças do Clima – Gases de
Efeito Estufa – Aquecimento Global
 A energia do sol é refletida pela superfície da Terra e absorvida
pelos GEE – processo natural;
 Parte dessa energia é distribuída na forma de calor através da
circulação atmosférica e dos oceanos;
 Qualquer fator que altere este equilíbrio afetará o clima global;
 O aumento das concentrações de GEE por queima de
combustível aumenta o calor retido na atmosfera e eleva o
efeito estufa;
 Interferência na variabilidade climática.

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Aquecimento Global

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Principais fontes GEE no
mundo

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Mudanças de Temperatura

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Perspectivas de longo prazo das
mudanças climáticas
 Afetará o acesso à água, produção de alimentos,
saúde e ecossistemas naturais;
 Provocará impacto na produção de alimentos, na vida
humana e meio ambiente, mesmo em um aquecimento
mais moderado (2oC);
A mudança do clima é uma ameaça séria que demanda
urgente resposta no Brasil e no mundo. Já não é mais
possível evitar as mudanças climáticas que ocorrerão
nas próximas 2 ou 3 décadas (CPTEC/INPE).

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Mudanças já observadas no Brasil
 O aquecimento global já é um fenômeno detectado no
Brasil;
 Aumento da temperatura média em 0,75oC no século
XX, e aumento de dias e noites quentes;
 Aumento de eventos extremos, mas que não devem
ser vistos como um novo regime climático:
 Seca na Amazônia em 2005,
 Seca no sul do Brasil entre 2004 e 2006;
 Ciclone Catarina;
 Enchentes no Sul do país;
 Intensificação da seca no Semi-Árido.
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2. Projetos de
Carbono Florestais
Elegibilidade de Projetos
Florestais
• (a) Demonstrar que :
• (i) A vegetação está abaixo dos limiares
de floresta adotado pelo país; e
• (ii) Não se espera que os stands naturais
jovens atinjam os limiares de floresta; e
• (iii) O terreno não está temporariamente
destocado;
• Iv) não era floresta em 31/12/ 1989.

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Diferença entre florestamento
e reflorestamento
Definições
• Reservatórios de carbono: biomassa acima do
solo, biomassa abaixo do solo, serapilheira,
madeira morta e carbono orgânico do solo;
• Limite do projeto: delineia geograficamente a
atividade de projeto de AR que está sob o controle
dos participantes do projeto.
• Linha de base: é a soma das mudanças nos
estoques dos reservatórios de carbono dentro do
limite do projeto que teria ocorrido na ausência da
atividade de projeto de AR (cenário BAU).
Período de obtenção
créditos
• O período de obtenção de créditos
para uma atividade de projeto de AR
proposta no âmbito do MDL deverá ser
de:
• (a) No máximo, 20 anos, que podem
ser renovados até duas vezes, desde
que a linha de base original do projeto
ainda seja válida; ou
• (b) No máximo, 30 anos.
Exemplo: Metodologia
ARAM 0005
• Aplicável à atividades de
Reflorestamento desenvolvidas para
satisfazer necessidades comerciais
ou industriais em pastagens que ou
não são manejadas ou são
manejadas extensivamente, com
baixo teor de carbono do solo,
por causa da degradação do solo.

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ARAM 0005
• Esta metodologia prevê dois cenários
possíveis de linha de base:
• 1. Manutenção dos atuais usos da terra como
pastagens não manejadas ou manejadas
extensivamente, e
• 2. Atividade de reflorestamento realizada
intermitentemente em pequenas quantidades
nos períodos anteriores ao projeto;

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ARAM 0005
• Condições em que a metodologia é aplicável:
• A vegetação está em estado estacionário (não manejada)
ou past.manejadas extensivamente;
• As terras serão reflorestadas por plantio direto.
• A regeneração natural não é esperada (ausência de fontes
de sementes ou as práticas de utilização dos solos não
permitem);
• Espera-se que os estoques de C na MO do solo diminuam
mais ou aumentem menos que no.

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Projetos de AR de pequena
escala
• “Atividades de projetos de pequena
escala de AR no âmbito do MDL” são
as atividades que devem gerar
remoções antrópicas líquidas de GEE
por sumidouros inferiores a 8 kt
CO2/ano e que são desenvolvidas ou
implementadas por comunidades e
pessoas de baixa renda (1/2 S.M per
capita no Brasil).
Restrições ao MDL Florestal
• Mercado de carbono valoriza apenas o
carbono (não valoriza os benefícios
adicionais - biodiversidade; função social
e ambiental)
• Limita-se a projetos florestais elegíveis ao
MDL;
• tCERs e lCERs valem apenas parte do
valor do CER;
• Não existe demanda do setor privado da
EU porque C florestal não é permitido no
EUETS;
Negociações Pós Kyoto
Analisa-se a reforma do LULUCF:
• Pós Kyoto dará um papel bem maior ao setor
florestal, mas ainda não está claro como
será;
• a recompensa por redução de
desmatamento (REED);
• o manejo sustentável de florestas e de solos
deve ser incluído, mas valeria apenas para
os países que têm compromissos de redução
;
Redução de Emissões para o
Desmatamento e Degradação
(REDD)
Há possibilidade de se incluir créditos da

conservação florestal no esquema.
• Umas das iniciativas em discussão no momento
é o mecanismo Redução de Emissões para o
Desmatamento e Degradação (REDD), pelo
qual países como o Brasil receberiam créditos
pela conservação de florestas.
• Outra iniciativa são os, fundos florestais pelos
quais nações desenvolvidas investem na
preservação das florestas tropicais.
FIM

Obrigado!
Vianna.rodrigues@yahoo.com.br

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