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BIOLOGIA

6o PERÍODO

PARASITOLOGIA

PROF. Ian Philippo Tancredi


2009 Aula 2
NOMENCLATURA
Taxonomia

Existem 5 (cinco) Reinos;


Monera - (procarióticos = sem núcleos) Algas e bactérias (organelas
sem membrana);
Protista - (eucarióticos = com núcleo) Protozoa (organelas celulares);
Fungi - (sincicial = sem limites definidos entre as células) Fungos;
Plantae - (Metaphyta) Plantas;
Animalia - (Metazoa) Animais.
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

• NOMES VULGARES- cada país ou região tem


seus próprios nomes para os animais comuns. Por
exemplo, o carneiro na Alemanha é chamado de
schafbock, na Inglaterra e EUA de sheep, na Itália
de montone, na Polônia de baran, mouton na
França e carneor na Espanha. Em diferentes
regiões, uma determinada espécie pode ser
designada por diferentes nomes, além de poder
haver diferenças também nos nomes dos machos,
fêmeas e indivíduos jovens
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

• NOMES CIENTÍFICOS- para evitar


confusões na designação dos animais, com
relação à essas diferenças, foram adotados
nomes científicos que seguem a
determinadas regras, que são as regras de
nomenclatura:
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

• Caráter biológico- todo o ser vivo apresenta uma série de detalhes


morfológicos e fisiológicos que os caracteriza. Cada um desses
detalhes é um caráter biológico
• Subespécie ou raça é o grupo de indivíduos que apresenta, dentro da
espécie alguma característica em particular, hereditária
• ESPÉCIE é a unidade biológica para a classificação. É o conjunto de
indivíduos que são semelhantes tanto entre si como com seus
ascendentes e descendestes; são férteis entre si e com prole fértil. Duas
espécies diferentes entre si não cruzam
• GÊNERO é o grupo formado por várias espécies que possuem
caracteres em comum. Um gênero pode ter uma, poucas ou numerosas
espécies
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA
(LINNAEUS, 1758)

• Gênero- o nome do gênero é uninomial. É um


substantivo latinizado nominativo singular e escrito
com letra maiúscula
• Espécie – o nome é em Latim ou latinizado, binomial
e escrito em letra minúscula. O nome da espécie é
formado por duas palavras, a primeira representa o
gênero e a Segunda a espécie

• Subespécie – o nome da subespécie é em Latim ou


latinizado, trinomial, escrito em letra minúscula e
seguindo imediatamente o nome da espécie
Espécie

Grupo de indivíduos com o maior


número de características em comum
(morfologia, anatomia,
desenvolvimento embrionário,
ascendência, descendência, número de
cromossomos, etc.) que, em condições
naturais, possuem a capacidade de
trocar genes através da reprodução,
gerando descendentes férteis.
Nomenclatura dos Seres Vivos
O Conceito
Lineu, ao propor no livro Systema Naturae (1735) um sistema
para classificar os seres vivos, sugeriu que se utilizasse um
nome "científico" em vez do nome popular atribuído a cada
ser vivo.
Esse nome científico, para ser usado mundialmente, deveria
seguir algumas regras:
Os nomes são provenientes do Latim ou devem ser
latinizados;
A nomenclatura de uma espécie é binominal;
O primeiro nome refere-se ao Gênero e deve ser escrito com
a primeira letra maiúscula;
O segundo nome é o 'epíteto' específico e deve ser escrito com
letras minúsculas;
O nome científico deve aparecer diferente do restante do
texto, de preferência em negrito, itálico ou sublinhado.
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

• Como a seqüência é o agrupamento de


caracteres afins, surge então família,
ordem, classe, filo e reino, que são
categorias principais usadas na
classificação. A disposição dos animais
nessas categorias sistemáticas é mais ou
menos arbitrária, mas tem valor na
indicação de parentescos
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

Os nomes de algumas das categorias mais altas têm


terminações padronizadas:
• • SUPERFAMÍLIA- sufixo oidea
• • FAMÍLIA- sufixo idae
• • SUBFAMÍLIA- sufixo inae
• •TRIBO- sufixo ini
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA
(LINNAEUS, 1758)

REINO
Sub-reino
FILO
Subfilo
Superclasse
CLASSE
Subclasse
ORDEM
Subordem
Superfamília
FAMÍLIA
Subfamília
TRIBO
GÊNERO-
Subgênero
ESPÉCIE
Subespécie
Número de animais identificados
Lineu (1758) contou 4.236 tipos de animais;
Agassiz & Bronn (1859) contaram 129.370 tipos;
Pratt (1911) estimou em 522.400 tipos;
Atualmente são conhecidas mais de um milhão de espécies.

Exercício
Relacionar dois animais existentes em um zoológico;
Identificar o que existe de comum entre eles;
Quais suas principais diferenças ?
Grupá-los por similaridade;
Grupar por estrutura, fisiologia, embriologia, etc.
Introdução ao estudo dos
artrópodes
• Artropodos = pés articulados (arthron= articulação, pous= pé).
• Há inúmeras espécies de artrópodes: mais de ¾ das espécies de
animais são representadas pelos artrópodes.
• Há mais de 1 milhão de espécies de insetos, e mais de ¼ destes são
besouros. Há mais do que 50.000 espécies de aracnídeos e 30.000 de
crustáceos.
• Os artrópodes tem muitas características semelhantes aos anelídeos.
Não se sabe se os artrópodes surgiram dos anelídeos ou ambos
surgiram de um ancestral comum.
• Devido ao seu tamanho e a presença do exoesqueleto de quitina,
artrópodes tem a capacidade de viver em vários tipos de habitats.
• Grande população e capacidade de se multiplicar rapidamente 
resistência genética aos pesticidas.
• Diapausa. Obrigatória ou facultativa. Mais conhecida em insetos, pode
ocorrer no estágio de ovo, larva, pupa ou adulto.
1. São cinco as principais classes representantes do filo
• Insecta: formigas, moscas , baratas, etc.
• Arachnida: aranhas, escorpiões, carrapatos, ácaros,
etc.
• Crustacea: siris, camarões, caranguejos, lagostas, etc.
• Chilopoda: lacraias ou centopéias.
• Diplopoda: piolho-de-cobra

Vaejovis spinigerus
Artrópodes – Características
1. Simetria bilateral.
2. Corpo segmentado.
3. Pares de apêndices nos segmentos.
4. Exoesqueleto de quitina.
5. Celoma
6. Sistema muscular: músculo estriado.
7. Sistema respiratório com brânquias, traquéia ou espiráculos.
8. Sistema digestório: canal alimentar tubular com boca e ânus.
9. Sistema circulatório aberto, vaso sanguíneo tubular dorsal.
10.Sistema nervoso: um cérebro anterior dorsal, cordão nervoso
ventral que contém formações ganglionares em cada
segmento.
O PAPEL DOS ARTRÓPODES NAS
ZOONOSES

Artrópodes:
- agentes etiológicos de problemas causados
ao homem e/ou animais
- transmissores de agentes de zoonoses,
(vetores mecânicos ou vetores biológicos).

Problemas: > nas zonas rurais ou de matas;


<áreas urbanas.

Hábitos zooantropofílicos > importância como


agentes etiológicos e/ou transmissores de
agentes de zoonoses.
FILO ARTHROPODA
> 80% dos animais conhecidos.
Invertebrados com exoesqueleto quitinoso rijo.
Com simetria bilateral.
Arthros + podos = membros articulados
Corpo segmentado: céfalo-tórax e abdome ou cabeça,
tórax e abdome.

Aparelho digestivo:
a) intestino anterior : (peças bucais + cavidade bucal +
faringe + esôfago ou papo + proventrículo ou moela -
com ou sem dentes);
b) intestino médio (= mesenteron) : armazena e digere os
alimentos (enzimas digestivas);
c) intestino posterior : íleo + reto dilatado.
Aparelho excretor:
- túbulos de Malpighi - abertura na junção
IM-IP

Sistema circulatório:
- coração tubular, dorsal, com óstios
- hemolinfa
- hemocele (ou celoma)

Sistema respiratório:
- espiráculos, traquéias e traquéolas
ramificadas
- difusão direta do O2 e eliminação de CO2
- respiração cuticular nos ácaros
Sistema nervoso
- cordão nervoso ventral, cérebro =1 grande
gânglio supra esofágico
- órgãos sensoriais : olhos {ausentes, simples (=
ocelos) ou
compostos (holópticos ou dicópticos)}
- órgãos tácteis ou auditivos : antenas, palpos,
cerdas, receptores para temperatura,
umidade, odores e estímulos
alimentares

. Sistema reprodutor
- sexos separados
- maioria das fêmeas são ovíparas
- algumas vivíparas
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTRÓPODES

I)Classe Insecta
Ordens:
Diptera
Hemiptera
Siphonaptera
Phthiraptera
Outras

II) Classe Arachnida


Ordem: Acarina (ácaros das sarnas e carrapatos)

III) outras classes:


- Crustacea
- Pentastomida
I. Classe Insecta
Adultos: 3 pares de pernas, com ou sem asas, corpo
separado em cabeça, tórax e abdome, sexos separados,
geralmente ovíparos.
± 700.000 espécies

I.1. Ordem Diptera (holometábolos)


Adultos: 1º par de asas membranosas e 2º par
modificado em halteres - (moscas, mosquitos,
borrachudos, mosquito pólvora, flebotomíneos,
motucas) ± 85.000 espécies

I.1.1. Subordem Nematocera:


- Dípteros pequenos; adultos c/1 par de
antenas longas (muitos artículos) ;
- Palpos maxilares segmentados;
- Só fêmeas hematófagas (peças bucais tipo picador-
sugador);
- ovipostura na água ou nas suas proximidades
- larvas e pupas aquáticas (c/cabeças grandes
e móveis)
I. Classe Insecta
I.1.2. Subordem Brachycera:
- muscóides grandes,
- c/antenas grossas, geralmente trissegmentadas (último
anelado),
- palpos maxilares para frente,
- peças bucais cortantes e sugadoras
- fêmeas hematófagas
- ovipostura na vegetação suspensa sobre a água, na
lama, ou água rasa,
- larvas grandes e carnívoras, móveis na água ou na
lama.
I.1.3. Subordem Cyclorrapha
- com várias famílias de moscas parasitas ou vetoras de
doenças p/o animal ou o homem.
I. Classe Insecta

I.2. Ordem Hemiptera (hemimetábolos)


- adultos: 2 pares de asas: anterior 1/2 coriácea e 1/2
membranosa; posterior membranosa;
- 40.000 espécies (“barbeiros”, percevejos)
- fitófagos; entomófagos (ou predadores); hematófagos
(aparelho bucal picador-sugador).

I.3. Ordem Siphonaptera (holometábolos)


- adultos ápteros; 1.100 espécies
- 3o. par de patas adaptado para saltar;
- parasitos de mamíferos e aves.

I.4. Ordem Anoplura (hemimetábolos)


- ( = piolhos hematófagos) - 225 espécies.

I.5. Ordem Mallophaga ( = piolhos mastigadores)


Relação Artrópode – Hospedeiro
1. Os artrópodes existem há mais de 500 milhões de anos, 300 milhões de
anos antes do surgimento dos animais de sangue quente.
2. Não se sabe exatamente quando os artrópodes começaram a parasitar,
mas pensa-se que com o aparecimento dos animais vertebrados
terrestres os artrópodes começaram a explorar novos ambientes,
oportunidades.
3. Um dos fatores que podem ter favorecido a parasitismo foi a
possibilidade de se alimentar no hospedeiro vertebrado.
4. Os artrópodes inicialmente deveriam ter se alimentado de matéria
orgânica e no hospedeiro passaram a se alimentar de debris de pele ou
pêlos, penas. Já deviam ter peças bucais adaptadas para picar,
mastigar, sugar, etc...
5. Durante o processo evolutivo, provavelmente uma refeição ocasional de
sangue tenha se tornado obrigatória para a existência de alguns
artrópodes.
Relação Artrópode – Hospedeiro
1. A associação hospedeiro-parasita pode ser contínua (ocorre durante
toda a vida do parasita) ou intermitente (algumas fases evolutivas no
hospedeiro)
2. Podem variar quanto a especificidade:
1. Hospedeiro específico, acometendo somente uma espécie e, muitas
vezes somente uma região do hospedeiro vertebrado.
2. Parasitar hospedeiros de espécies distintas.
• A relação entre o hospedeiro e o artrópode  várias formas:
1. Parasitismo obrigatório
2. Parasitismo facultativo
Relação Artrópode – Hospedeiro
1. Hospedeiro pode fornecer:
1. Fonte de alimento (sangue, linfa, lágrimas ou suor, debris da pele,
pêlos ou penas).
2. Proteção do meio ambiente.
3. Transporte de um local a outro (transmissão de um hospedeiro a
outro).
2. Como resultado da sua atividade os artrópodes podem ter ação indireta
ou direta sobre o hospedeiro.
Relação Artrópode – Hospedeiro
Ação Indireta  queda nos índices de produtividade, de reprodução
2. Perturbação
3. Irritação
4. Ferimentos: na tentativa de escapar do incômodo gerado pelos
insetos, os animais sofrem colisões com objetos podendo se ferir.
Ação Direta:
• Perda de sangue: Alta carga parasitária  anemia (Dermanyssus
gallinae).
• Miíase: Infestação por larva  danos à pele ou carcaça
• Inflamação da pele ou prurido: Prurido, irritação, alopecia e
dermatose.
• Hipersensibilidade, alergia: saliva (picada)
• Reações tóxicas
Filo Arthropoda
Sub-filo Mandibulata
CLASSE INSECTA

Corpo dividido em cabeça, tórax e abdomen


Possuem 6 patas
Simetria bilateral
Antenas são divididas em escalpo (parte articulada na cabeça), pedicelo
e flagelo (1 a 10 segmento). Pode ou não existir arista nos flagelos.
os olhos compostos são formados por centenas de omatídeos.
Visão bastante ampla para o inseto
2 a 3 ocelos, auxiliares na parte dorsal da cabeça, entre os ocelos
compostos.
PS: dicóptico (fêmea): olhos compostos separados
holópticos (machos): olhos compostos unidos
aparelho bucal com 1 par de mandíbulas, 1 par de maxilas (pode ter
palpos maxilares), 1 labro dorsal, 1 lábio ventral e 1 hipofaringe.
na extremidade da probóscida existe um par de labelas, que varia de
tamanho com o tipo de aparelho bucal (mastigador: mandíbulas
desenvolvidas ou picador: estiletes perfurantes)
PS: inseto mastigador e picador: hematófago

o tórax é dividido em 3 segmentos: Protórax, Mesotórax e Metatórax e


cada um desses é dividido em 4: um segmento dorsal (noto), dois
segmentos laterais (pleura) e um segmento ventral (esterno)
cada par de patas é inserido em um segmento torácico. A pata se divide
em coxa, trocanter, fêmur, tíbia e tarsos. Os tarsos são divididos em 3 a 5
segmentos e entre esses estão as garras e estruturas membranosas
chamadas empódio que podem ou não ter dois apêndices posteriores
chamados de pulvilo
Estigma respiratório – 1 par por segmento no abdôme e no tórax (menos
no meso)
ASAS

Os insetos podem ser ápteros (sem asas - pulgas e piolhos) ou


dípteros (com 1 ou 2 pares de asas).As asas são estruturas
membranosas com escamas, cerdas ou espinhos. São compostas por
nervuras ou veias e suas características identificam famílias ou
gêneros.
1. Nervura Costa (C) - completa ou incompleta
2. Nervura Subcosta (SC)
3. Nervura Radial (R)
4. Nervura Mediana (M) - bifurcação da nervura Radial
5. Nervura Cubital (Cu)
6. Nervura Anal (A)
OBS: Cada área delimitada por nervuras chama-se célula. Essa pode
ser apical e fechada ou discal. As nervuras costa e subcosta não se
ramificam
TIPOS DE ASAS
 Membranosas  Finas e transparentes
(moscas).
 Pergamináceas  Finas, opacas, flexíveis
e coloridas(barata).
 Élitros  Espessas e opacas (besouro).
 Hemiélitros Ponta membranosa
(percevejo)
ABDOMEM

Segmentos em anéis, sem apêndices e com cerdas. É onde


aparece a abertura genital. Apresenta na região pleural (lateral) os
estigmas respiratórios ou espiráculos. Essa região é menos quitinizada
para permitir a distensão abdominal. Os 3 últimos anéis não
apresentam espiráculos. Há insetos com espiráculos no tórax.
METABOLIA

Os insetos holometabólicos são aqueles que sofrem


metamorfose completa. Ovo, larva (vermiforme - 1 a 7 fases),
pupa (fixa ou móvel) e adulto. Nesse caso o habitat, forma e
hábitos se modificam.
Os insetos hemimetabólicos são aqueles que sofrem uma
metamorfose incompleta, não mudando de habitat nem de
hábitos. A aparência geral também não muda, variando apenas
o tamanho, crescendo asas... Têm as fases de ovo, ninfa e
adultos, onde a ninfa difere do tamanho adulto no tamanho,
ausência de asas e genitália.
Ciclo evolutivo de
Hemimetabólico
Morfologia
ORDEM HEMÍPTERA

2 pares de asas
corpo grande e achatado
tarso com 3 segmentos e garras nas extremidades
cabeça dividida em pós ocular e ante ocular
podem ser hematófagos, fitófagos ou entomófagos. No caso de
fitófagos o rostro é longo e com 4 segmentos e no caso de
entomófagos o rostro é curto, em forma de arco e com 3 segmentos,
são os predadores.
olhos bem grandes
hemiélitros, ou seja, possuem asa com parte membranosa e outra
coriácea (dura)
hemimetabólicos: ovo - ninfa (5 tipos) - adulto
SUBORDEM GIMNOCERATA
FAMÍLIA REDUVIIDAE – “ barbeiros”
SUBFAMÍLIA TRIATOMINAE

machos com borda posterior do corpo arredondada;


fêmeas com estrutura pontiaguda;
possuem tubérculo antenífero, ocelos, escutilo e conexivo;
aparelho bucal fitófago (longo e retilíneo), predador (curto e curvo)
ou hematófago (curto e retilíneo; transmitem a Doença de Chagas)
Habitam locais escondidos (toca de tatu, copa de árvores...)
hábito noturno
GÊNERO Panstrongylus
tamanho grande
cabeça curta e grossa
tubérculo antenal bem próximo ao olho

GÊNERO Triatoma
conexivo ( parte dorsal onde a asa não cobre) amarelado
tubérculo da antena entre o olho e a extremidade da cabeça.

GÊNERO Rhodnius
tubérculo antenal bem perto do ápice
Família Reduviidae -
Cabeças

Triatoma

Triatoma

Rhodinius
Pastrongylus
Ninfa de 1o estádio, transmissor
da Doença de Chagas
Ninfa de 3o estádio, transmissor
da Doença de Chagas
Ninfa de 2o estádio, transmissor
da Doença de Chagas
Ninfa de 4o estádio, transmissor
da Doença de Chagas
Transmissor da Doença de Chagas
(Adulto)
Casas típicas onde vivem os
transmissores da Doença de
Chagas
Aspectos dos transmissores (Barbeiros)
Técnica do Xenodiagnóstico
(Detectar a presença do Trypanosoma no
sangue)
ORDEM SIPHONAPTERA
Pulgas

não apresenta asas


achatadas lateralmente, o que facilita a andar pelos animais
adaptadas para o salto
antena com 3 segmentos e sulco antenal que divide a cabeça em fronte e
occiput ou occipício.
Aparelho bucal picador- sugador : hematófago
3 segmentos torácicos e 10 abdominais ( inclusive órgãos reprodutivos)
algumas apresentam mesonoto rachado
são holometabólicas: OVO → LARVAS (L1, L2, L3) → PUPA →
ADULTOS (machos e fêmeas)
A PULGA
SUBORDEM INTEGRICIPTA
não apresenta fratura

FAMÍLIA HECTOPSYLLIDAE

GÊNERO Tunga – “bicho de pé”


HD: suínos, cães e homem (rural)
quase não tem tórax (achatadas): 3 segmentos torácicos juntos são
menores que 1o segmento abdominal (urotergito)
FAMÍLIA PULICIDAE - 3 segmentos torácicos juntos são maiores que
1o segmento abdominal. Em cada segmento abdominal uma fileira de
cerdas e no 3o par de coxas espinhos curtos e quitinizados.

GÊNERO Ctenocephalides
HD: cão e gato
apresenta olho
apresenta ctenídeo cefálico (pronotal) e genal
é HI de Dipylidium caninum
Introdução
• C. felis - pulga do
gato
• Cosmopolita
• Subespécie: C. felis
felis
• Ciclo biológico: fase
de vida não
parasitária e fase de
vida parasitária
• Importância

TRC
• 28 1º C e 75 10% UR
• fotoperíodo / luminosidade
• dieta larval

TRC
ktenos = pente;
kephalé = cabeça
Ctenocephalides felis felis
Ctenocephalides canis (adulto)
Ciclo evolutivo

ADULTO
– 4 estádios ( metamorfose completa ou
holometabolia)
PUPA OVO

LARVA
OVO LARVA PUPA ADULTO

Modelo:
Ciclo do
Ctenocephalides felis
• OVO (0,5mm): postura geralmente sobre o hospedeiro; não
aderente.
• ECLOSÃO LARVAL: 1-10 dias (50-92%U.R. + de 80%
das
larvas eclodem).
• LARVA (2-5mm): 2 mudas (3 ínstares larvais);
alimentação: detritos orgânicos; partículas fecais das
pul-
gas adultas ( sangue desidratado parcialmente
digerido);
fototropismo negativo;
geotropismo positivo;
>50%U.R.;
período larval: 5-11 dias;
24,4oC e 78%U.R. início da pupação no 7odia.
Larva de Ctenocephalides sp
Larva de Ctenocephalides
CE ST ÓI DE Ciclo evolutivo
ADUL TO NO do Dipylidium caninum
IN T. DELGA DO

PROGLO TES LARVA


NAS FEZES INGERE OS OVO S

INGE ST ÃO H D
DA PUL GA

HI

PUL GA LA RVA DA
CA SUL
ADUL TA PULGA
O
PUP AL

HOSPE DEI RO
ACI DENT AL

CI ST ICERCÓI DE
• CASULO PUPAL (“cocoon”) = Pupário (3 x 1 x 1mm)
constituído por fios de seda viscosos; adere toda su-
jidade ambiental.

• EMERGÊNCIA DO ADULTO
2 mudas;
27oC e 80% U.R. ( 3-9 dias após início da pupação);
estímulos: ToC; U.R.; vibrações; CO2; pressão física;
na ausência de estímulos permanece até 140 dias den-
tro do casulo,
casulo mesmo em condições adversas.
Pupa de Ctenocephalides sp
• ADULTO

não alimentado (22oC e 60%U.R.) 95% deles


morrem em 12 dias;
atmosfera subsaturada para U.R. 62% sobre-
vivem até 62 dias;
fototropismo positivo;
geotropismo negativo.
Ctenocephalid
es
Ctenocephalides felis
Ctenocephalides
Ctenocephalides canis
felis
Cediopsylla
Ctenocephalides sp
Ctenocephalides sp
Pulex e Xenopsyla (Pulgas do homem e rato)
Xenopsyla e Pulex
Fêmea de Tunga penetrans
Orifício de Tunga penetrans
Tunga penetrans (Pulga)(Bicho de pé)
Tunga sp
Fêmea de Tunga sp
Echidnophaga gallinacea
Pulex irritans
Xenopsylla cheopis
• ENCONTRO PARASITO-HOSPEDEIRO

estruturas sensoriais: olhos, antenas e cerdas;

estímulos: alterações no gradiente de temperatura e


na luminosidade; vibrações, correntes de ar;
CO2; ruídos; odores e outros estímulos quí-
))

cos.
))
Animaal!!

• SALTO

pulgas saltadoras: presença da resilina estrutura


proteica e elástica torácica libera 97% da
energia armazenada;
homologia da resilina com o ligamento do processo
articular alar dos insetos alados;
até 150X seu comprimento;
até 140X a aceleração da gravidade (9,80 m/s2)
aceleração máxima = 1.350 m/s2;
600X/hora/72 horas sem parar;
preparação para o salto.
OI !!!
Comportamento dos adultos
• Pulgas permanentes(Ctenocephalides
permanentes spp; em morcegos;
em diversas espécies de aves);

• Pulgas intermitentes (em mamíferos cavitários e/ou nidí-


colas ex.: roedores; em algumas espécies
de aves;

• Pulgas “penetrantes” e “semi-penetrantes”(Tunga spp; E.


gallinacea).
HICC!
Burrrp...

• REPASTO SANGUÍNEO

estiletes maxilares (lacínias)


.penetração dérmica e inoculação de saliva (com enzimas
proteolíticas, anticoagulantes e citolíticas; compostos
com atividade semelhante à da histamina; substâncias
antigênicas incompletas de baixo peso molecular
(haptenos não protéicos) + colágeno dérmico
conjugado alergenicamente ativo);

fêmeas consumo médio de 13,6 µl/sangue/dia


(machos consomem 15x menos).
Ah, naão!
Outra vez?!
Essas cerdas...

• DEFECAÇÃO

Machos partículas fecais esféricas individuais ou


em cadeia;

Fêmeas partículas fecais helicoidais ou esféri-


cas;

Machos e fêmeas partículas fecais (salpicos)


hidratadas.
))
• FECUNDAÇÃO E POSTURA
alimentação pré-requisito; ))
Yessss!!
feromônios espécie-específicos;
fecundação sobre o hospedeiro;
período de pré-postura 1-2 dias;
período de postura geralmente coincidente com a longe-
vidade da pulga (mínima de 113 dias);
produção média diária máxima de ovos (pico de postura)
entre o 4o e o 9o dia (40/50 ovos/dia);
produção média diária de ovos 27 ovos/dia;
produção total 1.000 - 1.700 ovos;
importância do hospedeiro natural.
Importância médica e
veterinária

• Incômodo entomofobia;
• Ação espoliadora (hematofagismo);
• Dermatites alérgicas (Ctenocephalides spp);
• Lesões ulcerativas e necrosantes (Tunga);
• Vetor biológico e/ou mecânico de patógenos:

bactérias
helmintos
fungos
vírus
• Ctenocephalides spp
-vetor biológico:
Dipylidium caninum (cão, gato, homem); Hymenolepis
diminuta (roedor, homem); H. nana (roedor, homem);
Dipetalonema reconditumn (cão).
• Pulex irritans
-vetor biológico:
D.caninum; H.diminuta; H.nana.
• Tunga penetrans
-vetor mecânico:
Clostridium spp; Paracoccidioides brasiliensis.
• Xenopsylla spp
-vetor biológico: Yersinia pestis; Rickettsia typhi; Hymenolepis spp.
Dermatite ocasionada por
Ctenocephalides canis
DAP SEVERA

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