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S.O.

S Red Flag
Medicina Ocupacional

Palestra
“ Alcoolismo e a dependência
química: Incidência, Estatística,
Psicopatologia, Prevenção e
tratamento. Aspectos médicos e
psicológicos”

Jean Carlos R Souza


Psicólogo Sênior – Red Flag
2009
Alcoolismo:
“Um doença de risco do início a
cronicidade”
Estatística quanto a incidência considerando o
gênero no Brasil

 Entre os homens cerca de 22 milhões abusam


do álcool e 12 milhões são alcoólatras. Um
aumento de 30% em relação a dez anos
atrás;

 Entre as mulheres cerca de 8 milhões abusam


do álcool e 5 milhões são alcoólatras. Um
aumento de 50% em relação a dez anos
atrás. Fonte: Ronaldo Laranjeira, psiquiatra do Intituto
Nacional de Políticas do Álcool e Drogas da
Universidade Federal de São Paulo. Revista Veja
edição 2129-ano 42-nº36/ 9 de setembro de 2009 2
Análise Quantitativa
 Aumento do consumo: Possíveis relevâncias;

 Por que maior aumento da doença em mulheres?

 O número do crescimento indica que o gênero feminino


aumentou o consumo abusivo e desenvolvendo
consequentemente maior número de doentes, porém, o
gênero masculino obteve um aumento considerável em
percentual sobre quantidades alarmantes , o que indica
fatores que sinalizam a gravidade e a urgência em saúde
pública.

 NÃO É UMA QUESTÃO DE GÊNERO, RAÇA OU


CLASSE SOCIAL. O ALCOOLISMO É IMPLACÁVEL.
A diferença entre abuso e vício

O que é abuso?
O uso abusivo caracteriza-se pela
ocorrência, no último ano, de pelo
menos três das situações descritas a
seguir, por mais de uma vez.
A diferença entre abuso e vício
Situações que caracterizam abuso
alcoólico
2. Descuidar das obrigações profissionais
e sociais por causa da bebida
3. Beber em ocasiões em que o álcool
oferece risco de danos à saúde
4. Beber apesar das possíveis implicações
legais decorrentes da bebida
5. Beber apesar de já ter passado por
problemas sociais causados pelo álcool
A diferença entre abuso e vício

O que é vício?
A dependência do álcool caracteriza-se
pela ocorrência, no último ano, de pelo
menos três dias situações descritas a
seguir, por mais de uma vez.
A diferença entre abuso e vício
Situações que caracterizam vício alcoólico
2. Gastar boa parte do dia planejando
quando e onde beber ( ideação
persistente )
3. Apresentar indícios de tolerância
excessiva à bebida
4. Ter algum sintoma de abstinência
5. Desejar ou tentar parar de beber, sem
conseguir
6. Substituir atividades profissionais e
sociais pelo álcool
7. Beber sabendo que o consumo de
Análise Qualitativa e
Psicopatologia

Uma consideração muitíssimo


importante em relação à dependência
química é a Alteração da
Personalidade, um diagnóstico quase
nunca considerado e que fará uma
brutal diferença no prognóstico dos
dependentes
Análise Qualitativa e
Psicopatologia
Não há dúvida de que as pessoas com Transtorno
da Personalidade têm severos problemas no
relacionamento social e correm riscos de outros
problemas adicionais. A classificação atual de
"mau" comportamento usando os diagnósticos do
DSM.IV de Transtornos Disruptivos do
Comportamento e Transtornos Anti-Social da
Personalidade, tem certa dificuldade porque, nos
casos decorrentes de Transtorno da
Personalidade o prognóstico estaria "fechado",
ou seja, com poucas ou nenhuma possibilidades
de reversão, mas, nos pouco considerados casos
de Alterações da Personalidade ocasionadas
pelo uso abusivo de substâncias, o quadro é
muitíssimo mais otimista.
otimista
Transtorno Disruptivo do
Comportamento e
Dependência
O termo adicção ainda não é reconhecido
oficialmente pela psiquiatria (em português
também é um neologismo, existindo o termo
adição), mas ele define condutas com
características de dependência. Essa noção de
dependência química é originalmente aplicada
ao uso de substâncias, mas a dependência em si
tem sido relacionado ao jogo, televisão, sexo,
alimentação, etc. São atividades que
podem determinar uma necessidade imperiosa
de continuá-las, convertendo-se nas chamadas
adicções comportamentais.
Transtorno Disruptivo do
Comportamento e
Dependência
Um ponto de partida na classificação e
identificação desses comportamentos anti-sociais
deveria levar em consideração o importante
papel da agressividade mal adaptada ou do
"mau" comportamento. Algumas vezes a
agressividade não é francamente expressa, por
questões de educação, por exemplo. Nesses
casos de agressividade velada o que passa a
contar é a impulsividade.
Transtorno Disruptivo do
Comportamento e
Dependência
Alguns trabalhos sugerem que os traços de
agressividade-impulsividade estejam presente
em crianças, adolescentes e adultos com
Transtornos Disruptivos do Comportamento e
com Transtornos Anti-Social da
Personalidade, resultando em comportamentos
delinqüentes e, principalmente, favorecendo
alguma ligação com a dependência química.
Transtorno Disruptivo do
Comportamento e
Dependência
Referencial Teórico
 No DSM-IV estão agrupados o Transtorno de
Déficit de Atenção e Hiperatividade e
Comportamento Disruptivo em um mesmo
capítulo sobre Transtorno Diagnosticados na
Infância e Adolescência. Classifica entre os
Transtornos do Comportamento Disruptivo o
seguinte:
 1 - Transtorno de Conduta e;
 2 - Transtorno Desafiador Opositivo
 Entre as dependências destacam-se, como
paradigma, os chamados Transtornos por
Consumo de Substâncias com Dependência, os
quais produzem um grupo de sintomas cognitivos,
comportamentais e fisiológicos
Transtorno Disruptivo do
Comportamento e
Dependência
O diagnóstico de dependência de
substâncias, segundo critérios DSM IV,
pode ser aplicado a toda classe de
substâncias, a exceção da cafeína.
Auxiliando o diagnóstico de
dependência ressalta-se uma necessidade
irresistível de consumo, referida em inglês
pelo termo craving, ou fissura em
português, que se observa na maioria dos
dependentes.
Conceito de Dependência
Química
OMS – Org. Mundial da Saúde
“Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e
fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de
uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo
poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o
consumo, à utilização persistente apesar das suas
conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao
uso da droga em detrimento de outras atividades e
obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por
vezes, a um estado de abstinência física. A síndrome de
dependência pode dizer respeito a uma substância
psicoativa específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou o
diazepam), a uma categoria de substâncias psicoativas (por
exemplo, substâncias opiáceas) ou a um conjunto mais
vasto de substâncias farmacologicamente diferentes.”
Tratamentos e Grupos de Ajuda
Tratamento Clínico
Tratamento Psiquiátrico
Tratamento Psicoterápico
Internações em Hospitais Psiquiátricos
Internações voluntárias e involuntárias em Clínicas
Especializadas
Alcoólicos Anônimos
Narcóticos Anônimos
Grupos de Apoio à família
Políticas de Saúde Pública em prevenção
Considerações finais
Toda dependência química é crônica
Toda dependência química é progressiva
Não há cura. Há tratamento que exige do indivíduo e
familiares muito empenho, dedicação e amor para a
superação.
Dependência Química não é “falta de vontade”, ou qualquer
outro rótulo pejorativo. É uma doença que como todas as
outras necessita de tratamento.
São necessárias mudanças profundas na legislação do
país para que se possa inibir propagandas direcionadas ao
público infanto-juvenil
A dependência química hoje deixou de ser um problema de
especialistas, do Estado ou somente da família. É um
problema social grave.

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