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DEDUC
A NATUREZA
HUMANA DE
CRISTO E A DA
HUMANIDADE
CAÍDA
A compreensão de qual
natureza Jesus possuía
tem-se revestido de
importância crescente,
especialmente nos
últimos anos.
A Bíblia declara que
“o Verbo se fez
carne” (Jo. 1:14),
mas que tipo de
carne?
Até que ponto foi o
comprometimento da
natureza humana de Jesus
com o pecado?
Até que ponto foi semelhante
ou dessemelhante dos
seres humanos?
A CONVENIÊNCIA DE SER
SEMELHANTE
O texto de Hb 2:5-18 apresenta o
porquê Jesus deveria ser
plenamente humano.
Deus destinou o domínio do
mundo futuro (os novos céus e a
nova Terra) aos seres humanos
redimidos, e não a anjos (2:5).
Jesus, conforme o v. 9 desse
mesmo capítulo, Se tornou menor
do que os anjos (não apenas
menor do que o Pai). Essa
“diminuição” ocorreu para que Ele
pudesse provar o sofrimento. Sua
obra somente seria perfeita (ou
completa) através desse sofrimento
e morte (v.10).
Hebreus 2:10, 17 declara que Jesus
participou da carne e do sangue
porque assim convinha que fosse. A
palavra “convinha” é traduzida de
termos gregos diferentes nos vv. 10 e
17. No v. 10 aparece convinha
(e;prepen = éprepen = ser próprio,
apropriado, ser adequado).
Já no v. 17 aparece a palavra
convinha (w;feilen = ófeilen = ser
obrigado pelo que é devido ou que
é necessário) seguida da condição
de que fosse em tudo semelhante
aos irmãos (o`moiwth/nai =
homoiotênai = ser parecido,
assemelhar, ser similar).
Entretanto, ser semelhante, parecido,
não é ser igual. A palavra “similar”, em
inglês (com o sentido de assemelhar),
usada pelo Léxico para traduzir
o`moiwth/nai (homoiotênai) é
indicativa de uma igualdade limitada.
O dicionário indica o sentido da palavra
inglesa (similar) que traduz
homoiotênai: “ Aparentando ou sendo
quase o mesmo, embora não
exatamente”.
Continua o dicionário: “Similarity
[palavra inglesa traduzida para o
português como “similaridade”] é a
“condição de ser ou um modo
particular de algo ser quase o
mesmo.” Os homens, pelo exemplo
do referido dicionário, são similares
às mulheres, mas não são
fisicamente iguais.
Ainda sobre a questão da
semelhança, em Rm 5:14 é dito
que o pecado reinou sobre os que
não pecaram à semelhança
(o`moiw,mati = homoiómati = em
semelhança) do pecado de Adão.
Na discussão do apóstolo, o
pecado de Adão fez de todos os
homens pecadores.
É indicado nas Escrituras que
Adão, antes da desobediência, não
tinha pecado algum o que
obviamente envolvia a propensão
para o mal. Adão pecou pelo seu
livre-arbítrio. Assim, a justiça única
de Jesus também tornou a todos
os pecadores (cujo pecado não foi
como o de Adão) em
justos (Rm 5:12-21).
Se for argumentado que Jesus
foi mais “dedicado” do que os
seres humanos ao orar e
comungar com o Pai, embora
tão frágil para pecar quanto
qualquer outro, de onde teria
vindo tal dedicação e
santidade? DEle mesmo?
Se a resposta for sim, Sua
natureza não teria sido igual
a da humanidade em tudo,
como alguns defendem, pois
esta não possui,
inerentemente, tal
dedicação e santidade.
Então Ele tinha algo que
ninguém teve. Salvou-Se por
Seus próprios méritos; daí,
por que a humanidade não
pode, com dedicação, salvar-
se por seus próprios méritos,
como ensinava Pelágio?
Coloque-se a seguinte hipótese
como se fosse verdadeira:
Jesus era totalmente igual a
nós em Sua natureza interior, e
não precisou de Salvador algum
para agradar a Deus.
humano, com
natureza igual à
de Jesus, não
pode fazer o
mesmo sem um
salvador (ou
O Evangelho, porém, declara,
repetidamente, que a salvação é
concedida gratuitamente sem as obras
da lei. Ninguém pode salvar-se por si
próprio, devido a estar morto em
ofensas e pecados. Jesus foi diferente
por não ter pecado algum e não
somente por não cometer pecado.
Assim, a carne pecaminosa de Jesus é
“semelhante” à nossa, não é igual.
Além do mais, se houvesse a intenção
da Escritura em demonstrar a
igualdade pecaminosa em natureza e
propensão para o pecado, a palavra
apropriada seria outra. Em lugar de
“semelhança” a Escritura registraria
“igual” (i;soς = ísos), como ocorre em
João 5:18, ao destacar a igualdade
de Jesus com o Pai
Ou em Fp 2:6-7, onde a palavra
“igual” (i;soς = ísos) é utilizada
na comparação entre Jesus e
Deus (v. 6), e a expressão “em
semelhança” (o`moiw,mati =
homoiómati) é usada para a
comparação entre Jesus e o
resto da humanidade (v. 7).
Era, portanto, obrigatória
a semelhança com a
humanidade pecadora,
mas isso não
significava igualdade.
A Diferença entre Jesus e a
Humanidade, a Partir do
Conceito de Pecado
Uma nova dimensão do pecado
(a propensão para o mal), se
estabeleceu, como
conseqüência do pecado inicial.
O ser humano não mais nasce
nas mesmas condições
oferecidas no Éden.
Naquela realidade, não havia
propensão interior para pecar, como
a Escritura demonstra que há hoje.
O pecado procede de dentro do
homem (Mat. 5:28; 12:34; 15:18-19).
Ele é mais do que um ato, uma vez
que, na presente realidade, ele
tornou-se uma condição natural
humana que se faz presente na
propensão para pecar.
Ainda sobre o pecado como condição
e propensão depravada para pecar,
declara o próprio apóstolo, em Rm
7:14-25: “eu sou carnal” (v. 14). O
termo grego para “carnal” é
sarkino,j (sarkinós), que significa
estar “sujeito à propensão da carne”,
demonstrando que a propensão para
pecar é, em si, evidência de pecado
como condição.
O pecado ao qual
Paulo se refere não é o
que ele está fazendo,
aqui é algo que “está”
nele e dele faz parte.
O pecado também não é tratado como
atos individuais em Gál. 3:22. Sem
escolha por parte das pessoas, o
evangelho encerrou (sune,kleisen =
sunekleisen = prender junto como
peixes numa rede”, “fechar junto,
cercar”) toda a humanidade (pa,nta =
panta = todas as pessoas”) debaixo
(u`po´,= hupó = “sob, nas mãos de”)
do pecado. Assim, todos os que
nascem neste mundo são pecadores.
Por que, então, Jesus Cristo
não era pecador?
Mesmo que, por um milagre
divino, Jesus não cometesse
nenhum pecado enquanto
ato, seria pecador pelo
simples fato de ter propensão
para pecar (ainda que
refreada pelo poder do Alto).
Teria o pecado da depravação
natural por ser igual a nós.
Depravação inerente não é o
mesmo que assumir o nosso
pecado na cruz. Ali Ele foi feito
pecado como substituto. Se
tivesse propensão para o mal o
pecado estaria em Sua carne.
Por outro lado, somente seria
totalmente igual a nós,
enquanto pecadores, se
possuísse tal propensão ou
depravação natural para pecar.
Isso é negado no Evangelho,
quando o Salvador declara que
“o príncipe deste mundo nada
tem em mim” (Jo. 14:30).
Ele não tinha pecado
algum, de espécie alguma.
Ele não era igual a nós,
mas “semelhante”, ou em
outras palavras: era igual a
nós em tudo, mas diferente
em uma coisa:
O pecado como ato e
condição, que se
manifesta na
propensão para o
pecado.
Portanto, Jesus não tinha
pecado, assim também
não tinha propensão para
pecar, pois a propensão,
em si, já implica numa
condição pecaminosa.
Descrições Bíblicas da
Impecabilidade de Cristo
São três afirmativas
com dimensões
diferentes com
respeito à relação de
Cristo com o pecado:
1 O apóstolo Pedro declara
que Jesus foi isento de
ações pecaminosas. O
texto de 1Pe 2:22 declara
que Ele não cometeu
pecado (ouvk evpoíi,hsen
= ouk epoíesen = não
cometeu, não praticou)
2 O apóstolo Paulo informa-nos
que o Senhor não teve
experiências pecaminosas.
Em 2Co 5:21 é dito que o
Salvador não conheceu o
pecado (mh. gno,nta = me
gnonta = não conheceu, não
experimentou)
3 Finalmente, através de
João, é dito que nEle não
existe pecado, o que exclui
a presença do pecado na
vida de Jesus (I João 3:5 –
ouvk e;stin = ouk éstin =
não há, não existe)
Embora redundante, diríamos:
Jesus não era pecador por não
possuir, também, propensão
pecaminosa alguma e não tinha
propensão alguma para o pecado
porque não era pecador. Ele era
semelhante em tudo, mas diferente
de nós quanto à presença do
pecado em Sua humanidade.
A Conveniência de Ser Diferente
Alguns têm tentado argumentar que
Jesus teria pecado em algum sentido,
pois somente assim Ele poderia
“compadecer-se” de nossas fraquezas.
Mas a própria epístola de Hebreus
refuta essa hipótese várias vezes. Uma
das razões é que no caso do capítulo 4
verso 15 o assunto central não é a
igualdade conosco nas fraquezas, mas
na Sua capacidade de socorrer.
O “compadecer-se” (sumpaqh/sai =
sumpatêsai = simpatizar com, sofrer com,
ter compaixão) não indica que Ele tem as
mesmas fraquezas, mas que delas Se
compadece, pois sabe o que é ser tentado.
Neste verso, propositadamente, o autor
apresenta uma “similaridade” (tentado em
todas as coisas à nossa semelhança) e
uma “distinção” (sem pecado) desviando-se,
assim, da idéia de igualdade.
Adequado se fosse
diferente dos seres humanos
No caso de Hb 7:26-28 as passagens indicam
que Jesus somente seria um Sacerdote
adequado, que preencheria as condições para
sua missão, se fosse “diferente” de nós; ou
seja, santo, assim como em 2:10 era
“apropriado” que fosse “semelhante”. As duas
“adequações” ou “conveniências” se
encontram: ser “semelhante” (2:10) e ser
“diferente” (7:26-28).
Separado dos pecadores
12. Tinha a glória de Deus. Jo. 1:14 12. Destituída da glória de Deus. Rom. 3:23
NÃO COMETE ATOS COMETE ATOS
PECAMINOSOS PECAMINOSOS
15. Não reconheceu pecado em si. 15. Não pode negar a ação e
Jo. 8:46 condição em pecado I Jo. 1:8, 10
17. O príncipe deste mundo nada 17. Governada pelo príncipe do mal.
tinha nele. Jo. 14:30 Ef. 2:1-3
SUA SEMELHANÇA COM O A SEMELHANÇA DO
PECADOR EXCLUI O PECADOR COM
PECADO EM TODOS OS JESUS NÃO INCLUI A
NÍVEIS CONDIÇÃO SEM PECADO DE
CRISTO
18. Era semelhante em tudo, mas 18. Igual a Jesus em tudo exceto
sem a condição e sem atos na condição e atos pecaminosos
pecaminosos. Heb 2:17; I Jo. 3:5; I Ecl 7:20; Prov. 20:9; I Jo. 1:8, 10
Ped. 2:22
19. Foi tentado em tudo, mas 19. Não há um justo que faça o
nunca pecou. Heb. 4:15 bem e nunca peque. Ecles. 7:20;
Prov. 20:9