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XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo

II COLÓQUIO IBERO-AMERICANO DE
ENSINO DE JORNALISMO DO FNPJ

Sérgio Luiz Gadini (UEPG e FNPJ)


O ensino de Jornalismo em seus
contextos sócio-econômicos
• Um convite à reflexão!
- Elementos para uma leitura social
- Variáveis de um mesmo dilema
- Desafios possíveis, sempre viáveis!
• Uma reflexão com base em três aspectos pontuais:

• - Elementos para uma leitura social: tempos de crise...


na ‘sombra’ de um grande mercado! ‘Fim’ do jornalismo
ou de alguns jornais impressos?
• - Variáveis de um mesmo dilema: e nossos professores,
no ensino do Jornalismo?
• - Desafios Possíveis, e ainda viáveis!

Sugestão: a fala não é uma crítica, mas um breve convite


à reflexão, conjunta e sem qualquer pretensão moralista.
O (pouco) envolvimento de (alguns)
professores nos problemas cotidianos do
Jornalismo tem reflexos imediatos no
processo de formação (abstrata),
projetando leituras e, pois, a elaboração
de informações que revelam versões
previsíveis e nem sempre plurais – na
compreensão das relações sociais do
País.
Como explicar que um número expressivo de
professores – que falam bem, se expressam
com facilidade e escrevem com a mesma
facilidade – não escreveu sequer um parágrafo
para publicar em jornais, sites, se manifestar em
programas de rádio e TV? Sim, os espaços são
limitados, mas não é uma situação fechada e
acabada! A leitura do ‘bloco’ cerrado, sem
brechas ou contradições, tende a enfraquecer,
quando não paralisar, e dar mais poder às
versões dominantes!
Em algumas escolas, os estudantes freqüentam
cursos tão escolares tão abstratos, que impera
um clima típico de um neo-platonismo tardio,
por vezes mais presente que numa escola de
filosofia. Em outros casos, o fascínio com
técnicas de produção (“temos muita técnica e
pouca teoria”, diz um amigo) leva os estudantes
a um ritmo supostamente profissionalista que se
esquece, inclusive, do elementar: dizer que não
temos teorias suficientes para sustentar uma
disciplina de quatro horas/ano é uma também
uma crença teórica... mesmo que sustentada no
senso comum e em rótulos de não-leitura!
(“pensar dói”, diria Mafalda).
• Cite o nome de três escritores latino-
americanos contemporâneos.
Confira... em março 2009. Dos 40 estudantes que
responderam...
27 = Não respostas (sem indicação correta ou
vazio) = 68%
11 = responderam (a maioria parcial, seis
indicaram apenas um nome: Pablo Neruda) =
27%
02 = listaram três nomes (Gabriel García Márquez,
Pablo Neruda e Eduardo Galeano) = 5%
Respostas da pergunta acima para uma mesma
turma, ao ingressar no Curso (março 05):
• Dos 33 que responderam...
• 24 = Não respostas (sem indicação
correta ou vazio) = 70%
• 06 = indicaram um escritor apenas = 20%
• 03 = indicaram dois nomes de escritores
latinos = 10%
• 00 = indicaram três nomes, conforme
apontado na questão.
Respostas da pergunta acima para uma mesma
turma, ao ingressar no Curso (nov 2008):
• Dos 35 que responderam...
• 17 = Não respostas (sem indicação
correta ou vazio) = 50%
• 07 = indicaram um escritor apenas = 20%
• 07 = indicaram dois nomes de escritores
latinos = 20%
• 04 = indicaram três nomes, conforme
apontado na questão = 10%
Ingressar no Curso (março 07):
• Dos 32 que responderam...
• 24 = Não respostas (sem indicação
correta ou vazio) = 75%
• 07 = indicaram um escritor apenas = 22%
• 01 = indicaram dois nomes de escritores
latinos = 3%
• 00 = indicaram três nomes, conforme
apontado na questão.
Ok! Constatado, é preciso encontrar meios para,
se não resolver, amenizar o problema! Como?
Por ações cotidianas no ensino de Jornalismo!
Pode não ser simples, e para encontrar
justificativa (superficial ou não) para tal situação
é o que há de mais fácil. Agora, resolver isso...
não parece tão difícil! Do contrário, pode-se
tentar responsabilizar, de novo, os estudantes
pelo ‘desastre’ da qualidade do ensino
brasileiro... como se nada tivéssemos a ver com
o problema!
Ingressantes no Curso (março 06):
• Dos 32 que responderam...
• 22 = Não respostas (sem indicação
correta ou vazio) = 70%
• 05 = indicaram um escritor apenas = 15%
• 02 = indicaram dois nomes de escritores
latinos = 6%
• 03 = indicaram três nomes, conforme
apontado na questão = 8%
E o que dizer do dilema – entre ser jornalista
ou professor – que deixa alguns (poucos)
colegas em dúvida, se deixam de participar
de qualquer atividade em defesa da profissão
por ser corporativa e, ao mesmo tempo, se
distanciam das mobilizações docentes por, aí
sim, se sentirem mais jornalistas que
professores, muitas vezes por ter dupla
atividade?
E o o Colóquio? Pensar o ensino de jornalismo em
seus contextos sócio-econômicos... Porque “Um
Outro Jornalismo é Possível”.

Ao refletir sobre a situação cotidiana que marca


algumas poucas situações da universidade
brasileira, pode-se pensar e apostar que o
Jornalismo é tão interdisciplinar em sua ações
que não temos problema algum em defender a
radicalização das especificidades conceituais,
metodológicas e temáticas do campo
(jornalístico).
Mas esta é apenas uma leitura, dentre
muitas outras, sobre alguns dramas
cotidianos do ensino de Jornalismo...
Como um convite à reflexão!

Obrigado pela atenção!

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