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Doença circulatória é a que mais

mata
Segundo dados do Ministério da Saúde, as principais causas
de morte estão ligadas a má alimentação e sedentarismo

O câncer está em segundo lugar, seguido de homicídio e


violência no trânsito; em 2005, 41,2% dos mortos tinham
menos de 60 anos

LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Doenças do aparelho circulatório associadas à má alimentação, ao


consumo excessivo de álcool, ao tabagismo e ao sedentarismo
estão no topo do ranking das causas de morte no Brasil. O câncer
aparece em segundo lugar, seguido de homicídio e violência no
trânsito, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados
ontem.

O retrato das principais causas de mortalidade mostra que


derrames e infartos são os principais vilões da saúde para homens
e mulheres. Em 2005, 10% do total dos óbitos no país ocorreram
por causa de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e 9,4% devido
a infartos.

As altas taxas de mortes por doenças crônicas e causas violentas


vêm sendo registradas desde a década de 1970. Antes, o que mais
matava no Brasil eram as doenças infecciosas e parasitárias, como
diarréia, tuberculose e malária. Na década de 1930, as doenças
cardiovasculares respondiam por 12% das mortes nas capitais,
contra 46% das doenças infecciosas.

Hoje, os problemas no aparelho circulatório são responsáveis por


32,2% do total de mortes.

De acordo com Otaliba Libânio, diretor do Departamento de


Análises de Situação da Saúde do ministério, esse índice está
ligado a hábitos pouco saudáveis, como consumo excessivo de
gorduras, açúcares e sal, além de uso abusivo de bebidas
alcoólicas e cigarro.

Os números, incluídos no levantamento Saúde Brasil 2007, com


base nas mortes ocorridas em 2005 e 2006, também mostram que
a taxa de mortes prematuras (antes da terceira idade) é alta: em
2005, 41,2% dos mortos não tinham 60 anos.

Segundo Libânio, o maior crescimento percentual em relação à


pesquisa anterior, divulgada em 2007, foi registrado nos casos de
câncer e de mortes violentas. "Observamos um aumento no peso
da violência no conjunto das mortes. No Brasil ela é a terceira
causa, mas em três regiões, a Centro-Oeste, a Norte e a Nordeste é
a segunda causa de morte", afirmou.

Embora as mulheres sejam maioria na população, os homens


morrem mais, de acordo com o levantamento -o risco de morte da
população masculina é 40% superior.

Doenças isquêmicas do coração são a principal causa de morte dos


homens, seguidas por doenças cerebrovasculares e homicídios. De
1980 a 2005, a proporção de mortes por câncer nos homens
aumentou 76%, por causas violentas, 41%, e por transtornos
mentais, 225% - neste caso, o alcoolismo é o principal responsável.
Entre as mulheres em idade fértil (10 a 49 anos), o câncer foi
responsável pela maior quantidade de mortes em 2005, alcançando
uma taxa de 23% (era 20,7% em 2000), superando as doenças
circulatórias.

No ranking das causas de morte para mulheres em geral, o câncer


de mama ocupa a nona posição. "Há alguns anos, o câncer de colo
de útero era a principal causa de morte. Isso indica que o ministério
deve insistir em políticas de rastreamento", afirmou Libânio.

Prevenção

Para Rui Ramos, cardiologista e diretor de promoção de saúde


vascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, um dos fatores
que ajudam a explicar por que as doenças circulatórias lideram as
causas de mortes no Brasil é o fato de a população estar
envelhecendo e se alimentando mal. Segundo ele, idade e
colesterol são fatores de risco importantes.
"Para diminuir o risco de eventos circulatórios, como infartos e
derrames, deve-se evitar o colesterol com uma dieta saudável,
tratar a pressão alta, deixar de lado o cigarro e fazer atividade
física", afirma. [e ter mais horas de sono – dormir mais!]

Segundo o médico, pessoas com doenças circulatórias acabam


tendo complicações porque só procuram tratamento depois que
algo grave acontece.
Colaborou MÁRCIO PINHO, da Reportagem local

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0711200801.htm

Frase
"Para diminuir o risco de eventos circulatórios, deve-se evitar o
colesterol com uma dieta saudável, tratar a pressão alta, deixar de
lado o cigarro e fazer atividade física"
RUI RAMOS
cardiologista
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Excesso de ferro pode prejudicar


organismo
Para pesquisadora da Universidade de Brasília, o mineral
presente na carne é o que causa mais danos

FLÁVIA MANTOVANI
DA REPORTAGEM LOCAL

Ter uma dieta rica em ferro é fundamental – ainda mais em um país


com grande índice de anemia, como o Brasil. Mas um estudo acaba
de mostrar que é preciso tomar cuidado com o exagero. Feito na
Universidade de Brasília, o trabalho, que será publicado na revista
"Nutrition", constatou que dietas com maior quantidade do nutriente
geram danos em moléculas do organismo, podendo levar a
problemas como câncer e doenças cardiovasculares.

A pesquisadora, Juliana Frossard Mendes, avaliou o consumo de


ferro na dieta e a quantidade de ferritina (proteína que armazena o
ferro) de 134 adultos. Depois, ao medir o nível de dano em lipídios e
proteínas corporais, viu que era "significativamente" maior nos 25%
que ingeriam mais ferro.

Isso ocorre porque o ferro acelera as reações dos radicais livres,


que acabam deixando um dano em outra molécula – um lipídio,
uma proteína ou o DNA da célula. "Como não conseguimos dosar
os radicais livres, medimos os danos nas proteínas e nos lipídios.
Esses danos podem prejudicar a função celular: se for o DNA da
célula, pode ter início o desenvolvimento de um câncer. Se for um
lipídio, ele pode se acumular e gerar um atacar cardíaco."

Ela diz que não se sabe a partir de qual quantidade o ferro passa a
ser prejudicial. Na pesquisa, os 25% que consumiam mais ingeriam,
em média, 22,76 mg do mineral por dia.

O ferro da carne (hêmico) foi o que gerou mais danos. Mas Mendes
diz que outros estudos mostram que o ferro não-hêmico também
pode ser prejudicial em excesso. "Meu estudo foi feito com
população de baixa renda, que tinha dieta mais pobre, mas o ferro
não-hêmico pode se tornar mais biodisponível quando a pessoa tem
uma alimentação rica em frutas."

O ferro adicionado a farinhas, por exemplo, é não-hêmico. Segundo


Mendes, o fato de a adição ser obrigatória no Brasil contribui para
que mesmo quem não precisa possa receber excesso desse
mineral. Ela diz que deveria haver um limite de adição – alguns
produtos contêm até dez vezes mais o nível de ferro natural do
alimento. "As ações deveriam visar grupos com deficiência e de
risco, como gestantes e crianças, e não todo mundo", defende.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0711200804.htm

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Nota
"Para diminuir o risco de eventos circulatórios, deve-se evitar o
colesterol com uma dieta saudável, tratar a pressão alta, deixar de
lado o cigarro e fazer atividade física”.
O descrito acima é importante, mas não é tudo!
O excesso de colesterol na alimentação deve mesmo ser evitado,
mas, não é o “colesterol” o vilão das doenças cardíacas. Nem
mesmo a “gordura” pode ser apontada como a grande vilã das
doenças cardíacas”. Existem outros fatores que devem ser
observados, dentre eles a compulsão pelos “carboidratos”. E, para
controlar a “compulsão pelos carboidratos”, deve dar uma atenção
especial ao “sono-reparador”. Este é o grande segredo! Dormindo
mais, consegue-se controlar a compulsão pelos carboidratos, e com
isto, tem um melhor controle sobre a obesidade, e todos os males
decorrentes dela, quais sejam a hipertensão, o diabetes, os
distúrbios do humor, a ansiedade, as paranóias em geral, a
esquizofrenia, as doenças cardíacas. As toxinas dos alimentos
industrializados, bem como dos medicamentos sintéticos devem ser
eliminadas ao máximo. São fatores altamente prejudiciais para se
ter uma boa saúde.

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* sono-reparador: devemos dar uma atenção especial ao sono-


reparador. Escureceu, ir pra cama! Ou seja, fugir da luz artificial, o
máximo possível. O ideal é dormir 9 horas e meia – no mínimo –
todas as noites (segundo a pesquisadora T S Wiley). O quarto deve
estar bem escuro, nada de abajur, ou pequenas luzes acesas
durante a noite. Também devemos evitar líquidos algumas horas
antes de ir dormir, para evitar acordar durante a noite, porque, ao
acendermos a luz, interrompemos a fabricação de “melatonina”,
fundamental para reparar o equilíbrio de nosso organismo, durante
o período de sono.
É interesssante a leitura do livro “Apague a Luz!”, durma
melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o
estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. – Editora Campus, 2000.

EDITORA CAMPUS
Ligue grátis: 0800-265340
e-mail: info@campus.com.br
www.campus.com.br

http://www.livrariasaraiva.com.br/

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