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DIETAS ENERGÉTICAS

Globo Repórter
05 de novembro de 2008

Comida viva
Reportagem: Ismar Madeira (Campos do Jordão, São Paulo)

Prato do dia: verduras, legumes, frutas e sementes germinadas. É a


comida viva!
"Eu tomava remédio para pressão e não tomo mais. Emagreci dez
quilos com uma alimentação natural que qualquer um pode fazer
em casa", conta o aposentado Orlando Asse dos Santos.
Não é milagre. É o resultado da orientação médica, que seu
Orlando recebeu em um posto de saúde de Campos do Jordão, em
São Paulo. Tudo de graça, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foi
com o médico Alberto Gonzalez, pesquisador da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp), que ele e muitos outros pacientes
começaram a aprender que comida é remédio.
"Há influências bastante claras na obesidade, na constipação, na
inflamação crônica, na dislipidemia – que é o desequilíbrio do
colesterol –, nas doenças gastrointestinais e respiratórias e no
diabetes", aponta Alberto Gonzalez.
Mas, afinal, o que é comida viva? A receita é simples: nada pode
ser cozido, frito ou assado. Os alimentos são de origem vegetal. E
para começar bem o dia, um suco poderoso.
Se uma pessoa que não tem uma doença diagnosticada nem se
sente mal resolver experimentar esse alimento vivo, que resultados
vai sentir?
"É muito importante que eu, me apresentando como médico, diga
que alimento vivo é bom para quem está doente, mas o alimento
vivo é uma alimentação para quem está sadio e quer se manter
sadio", esclarece Alberto Gonzalez.
Decidi experimentar. Em dez dias, que resultados eu veria?
"Em dez dias, vai haver uma grande liberação de água do seu
corpo. Muita água retida vai ser eliminada. Você também vai notar
mudanças no âmbito da digestão e da disposição, principalmente
após as refeições, Você vai se sentir muito bem disposto", adiantou
Alberto Gonzalez.
Doutor Alberto troca o jaleco pelo avental. Hora de arregaçar as
mangas e mostrar como se prepara o suco. "O grande equipamento
é um liquidificador. Depois de tudo lavado, você começa a fazer o
suco. Primeiro, picota o pepino. O pepino vai para perto da hélice,
porque ele é um grande gerador de água. Aí vem a maçã. Vamos
extrair a água do pepino, da maçã e das verduras orgânicas
disponíveis com uma cenoura. E, finalmente, as sementes de
girassol germinadas. Você pode usar só trigo, girassol, quinoa,
gergelim, amêndoa. O ideal é a semente germinada”, ensina Alberto
Gonzalez.
Este é o grande segredo da comida viva: grãos germinados. E se
você já está se perguntando como vai fazer para conseguir essas
sementes, não se preocupe.
"Em seguida, coamos. Fica uma massa consistente. É um coador
de voal, que qualquer um pode ter. As pessoas com mais recursos
usam uma centrífuga. É o café da manhã. É bom que seja um copo
grande. Tem pão, manteiga, café e leite, só que em forma natural,
viva e repleta de nutrientes vivos", ressalta Alberto Gonzalez.
Não é um suco ralinho, parece um leite ou algo muito cremoso. É
em um casarão que doutor Alberto Gonzalez ensina receitas de
alimentos vivos. Alguns pacientes são encaminhados para o local e
aprendem que, além do suco, podem fazer pratos coloridos e
saudáveis, como a caldeirada de frutos do mato.
Legumes ralados, picadinhos. Basta prensar os alimentos, uma
técnica feita com as mãos, para controlar a temperatura da panela.
Afinal, nos chamados alimentos vivos, legumes e verduras não
podem ser cozidos.
"Se começar a queimar as mãos, tem que desligar. Se não queimar
a mão, não vai queimar os alimentos também", explica uma
funcionária do hospital.
“A carne é uma questão de herança cultural. Eu não vou chegar em
uma aldeia de pescadores e dizer: parem de comer peixe. Comam
o peixe, mas incluam na sua vida os alimentos que vêm da mãe
terra. Porque eles vêm com a informação que você precisa", diz
Alberto Gonzalez.
"Não posso dizer que sou vegetariano. Uma vez por mês eu não
recuso um churrasquinho, mas também não sou escravo da
alimentação. Como tudo que eu gosto, com uma certa regra", conta
seu Orlando.
"Sempre digo que tudo que é verde faz bem para o que é vermelho.
Quem está com doença cardiovascular volte-se para o reino
vegetal. Alimente-se de tudo que é verde possível que a
recuperação cardiovascular vem a reboque", aconselha Alberto
Gonzalez.
Em casa, seu Orlando segue a orientação diariamente e faz
questão de plantar suas verduras: "Eu aproveito qualquer cantinho.
Uma jardineirinha da loja de R$ 1,99, um pouquinho de terra e brota
um trigo bonito".
A grama de trigo usada no suco nasce de sementes comuns
compradas no supermercado e simplesmente jogadas por seu
Orlando na terra. "Todos os espaços, o quintal do vizinho, por
exemplo, eu coloquei trigo há 15 dias e já está nascendo. Temos
couve e outras hortaliças espalhadas no meio da vegetação. Uso de
sete a oito qualidades para fazer o suco por dia", conta.
Será que é mesmo tão fácil assim? Nos dez dias em que testamos
o suco também experimentamos a preparação dele, até em
cozinhas de hotel. Se eu consegui, qualquer um consegue.
Mas, antes, é bom lembrar: estávamos no restaurante de um hotel
na cidade turística de Campos do Jordão, e as tentações estavam
servidas. Eram 9h. Eu jantei no dia anterior, às 20h30. Ou seja,
havia mais de 12 horas. O estômago já estava reclamando. A mesa
do café da manhã era farta. Em vez de optar por tudo o que eu
normalmente comeria, fiquei só com as frutas e o suco verde.
Logo pegamos a estrada. Acompanhamos doutor Alberto Gonzalez
até a casa de um paciente. A viola dá o tom. O lavrador Benedito
Vicente da Rosa leva uma vida simples. Mora com a mulher no alto
de uma colina, em um lugar onde não tem luz elétrica. Mas sobram
ar puro e produtos tirados da terra sem agrotóxicos. Faltava saber
como aproveitar todos os seus nutrientes. Foi o que seu Benedito
aprendeu nas consultas pelo SUS. Visitas periódicas fazem parte
do Programa de Saúde da Família.
Há um ano, o lavrador mal conseguia ir ao posto de saúde, por
causa de uma trombose na perna esquerda, uma ferida enorme não
cicatrizava.
"Estava muito machucado, era uma ferida só. Tinha um roxo que
parecia uma lesão só. Tomei o suco e fechou tudinho, foi uma
beleza. Eu já estava até desenganado", comemora o lavrador.
Doutor Alberto Gonzalez explica: "Os vasos da perna dele não
chegavam até a intimidade do tecido, por conta do problema
vascular. O suco promoveu o fenômeno denominado
neovascularização, de crescer novos capilares onde não tinha".
Mas o médico alerta: "Se você está usando remédios e quer mudar
para o suco, consulte um profissional médico. A pessoa que tem um
problema grave de pressão arterial ou problema grave de perfusão
sanguínea do próprio coração não pode parar de tomar o remédio.
Eu trabalho usando remédios e o suco. Os remédios vão sendo
tirados à medida que os resultados com o suco vão aparecendo. E
isso depende da adesão do paciente".
Seu Benedito se empenhou de verdade para ver o resultado. Afinal,
o que já seria difícil na cidade grande poderia até ser impossível
para quem vive sem energia elétrica – sem um liquidificador.
"Tentei socar no pilão, mas espirrou muito. Tive que inventar outro
modo. Daí, foi no ralador. Achei que foi importante", diz seu
Benedito, que colhe os ingredientes, rala e espreme tudo com as
mãos. "É um verdadeiro remédio. A perna sarou que é uma beleza!
Não tem mais nada, está forte. Já estou imaginando até jogar bola.
Eu gostava muito de jogar bola. Fazer isso todo dia é difícil, mas
sem esforço ninguém consegue nada".
A germinação dos grãos é que dá força ao alimento, potencializa os
nutrientes. É o que garante a mais antiga pesquisadora da comida
viva no Brasil, a designer e professora Ana Branco, da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A primeira
semente foi ela que plantou. Há 15 anos, Ana Branco reúne
conhecimentos que ela passa adiante.
Preste atenção: é o passo-a-passo para você também aprender a
germinar as sementes na sua casa.
"Colocamos a semente de girassol de molho na água. Vamos
dormir e a semente vai acordar. São oito horas de molho na água. É
o tempo de dormirmos e ela acordar. Na manhã do dia seguinte,
jogamos a água fora e deixamos escorrendo em algum apoio por
mais oito horas. Depois de oito horas de molho na água e oito horas
no ar, é só darmos uma lavadinha antes de consumirmos. Podemos
olhar o que aconteceu com a semente germinada. Dá para ver o
narizinho que está nascendo. Nesse ponto, podemos consumir.
Assim, comemos a energia vital contida nela. E ficamos forte que
nem ela", diz Ana Branco.
Para ela, uma filosofia de vida que germinou e deu frutos. Muitos já
aprenderam os segredos da alimentação viva em cursos e em uma
feira na PUC-RJ.
"Nós começamos com o suco quando eu estava grávida da minha
terceira filha. Meu marido faz o suco, fazemos para a família toda.
Isso já acontece há três anos", conta a professora Rosana Cunha
Pinto. "O grande barato é chamar as crianças para fazerem junto
com você. Pede para uma pegar uma maçã, pede para outra
segurar uma hortelã. E assim a gente vai cortando e preparando o
alimento junto".
Eu bebi suco durante dez dias. E não foi difícil, mesmo fora de
casa, dormindo em hotéis, comendo em restaurantes. Logo no
primeiro dia, eu fiz exames de sangue que mostraram que a minha
saúde vai muito bem. Taxas como colesterol e glicose, por exemplo,
estão ótimas. E, por causa disso, eu resolvi não mudar mais nada
na minha alimentação. No almoço e no jantar, continuei comendo o
que estou acostumado e gosto: arroz, feijão, carne.
Mesmo assim, substituindo só café da manhã, o suco fez efeito.
Perdi 2,1 quilos. Eu também senti outras mudanças que não podem
ser medidas. A primeira: comecei a sentir menos fome nos últimos
dias. E a segunda: mudança no apetite. Já não tenho tido mais
tanta vontade de comidas pesadas. Pode ser resultado do suco.

Bom, barato e saudável


Quem vê o motorista particular Clóvis Evaristo pechinchando o
preço da abobrinha e do pimentão e escolhendo salsinha e cenoura
na feira nem imagina que até outro dia ele nem passava perto de
comida leve. Cozinhar, então...
Dependendo da localidade da feira, em cada cidade, os preços
podem ter variações. Clóvis pesquisa bem na hora que está
começando a xepa. Então, dá para negociar os preços e, assim,
escolher o cardápio.
Dependendo das ofertas, ele decide o que fazer para o almoço.
Clóvis aprendeu a cozinhar com o chefe, o médico e nutrólogo João
Curvo, que orienta: "Já que temos a ciência de que as frituras, as
gorduras e os açúcares nos causam tanto mal, podemos diminuir a
freqüência, não necessariamente bani-los".
E foi assim que o motorista Clóvis virou professor de culinária. O
curso é para empregadas domésticas que precisam aprender a
cozinhar para patrões que precisam emagrecer. Dependendo do
caso e da casa, além da obesidade, colesterol alto, hipertensão e
diabetes são os problemas mais comuns. Veja a dica de Clóvis:
"Cozinhar na tampa da panela. É muito fácil, prático e rápido".
Para cozinhar no vapor, basta enrolar um pano de prato envolvendo
os legumes comprados na feira e virar a tampa em uma panela com
água fervente. São necessários sete minutos.
"Se você cozinha na água, quando joga a água fora, todos os
nutrientes vão embora. No vapor, não acontece isso. Você mantém
todos os nutrientes nos legumes", explica Clóvis.
Não precisa de nenhuma panela especial. O músculo é a carne
mais barata e muito nutritiva. Alguns temperinhos depois, surge um
prato bonito. A batata fica uma delícia. A carne fica macia, fácil de
cortar.
No total, dá para fazer cinco pratos com R$ 21. Cada prato sai por
R$ 4,20 e ainda sobra muita coisa. É barato, saboroso e saudável.
A renda mensal de Clóvis aumentou 20 % com as aulas de
culinária. "É um bom negócio saber cozinhar hoje em dia", afirma.
Ele garante: vale a pena mudar o cardápio e aprender novas
receitas.
"A Sandra rejeitava, não gostava. Ela era muito atenciosa porque
queria aprender. Mas, a princípio, a intenção dela era só fazer para
a patroa", conta Clóvis.
O que a empregada doméstica Sandra da Conceição Oliveira
aprendeu no trabalho, ela acabou levando para a casa dela.
"Hoje vai sair uma lasanha de abobrinha, arroz integral e uma
salada", anuncia para o almoço. Que tal? É bem diferente das
antigas receitas dela.
"Antes, a minha lasanha era de massa, queijo, muito presunto e
massa de tomate. Eu achava que estava fazendo bem a mim e a
minha família. Fazendo o curso, eu aprendi que nada daquilo
estava fazendo para mim nem para as outras pessoas. Mudou
muito a minha vida. Eu mesma não imaginaria que chegaria lá. Eu
pesava 95 quilos. Agora, estou pesando 71 quilos. Me sinto melhor,
mais leve. Me sinto de bem com tudo – com a vida, com o corpo.
Me sinto muito mais saudável. Eu tinha muita azia e cansaço. Hoje
em dia, não tenho mais. Nunca tomei nenhum medicamento. Então,
para mim, cansaço e azia foram acabando naturalmente. Depois
que fiz o curso, fui ver que era gordura", conta Sandra.
E se as novas receitas de Sandra agradaram à família dela, parece
que no trabalho, os pratos foram um sucesso.
Sandra acredita que, na prática, o mercado de trabalho está
valorizando quem tem a qualificação de saber cozinhar de forma
mais saudável.
"Eu, por exemplo, ganhei um aumento de salário. Tive contato com
duas outras alunas que também foram gratificadas. Nós fomos
reconhecidas pelos patrões. Isso abre as portas de trabalho, porque
sabemos fazer pratos", diz Sandra.
E que pratos!
"Antes comíamos muita massa, carne frita, gordura e muita batata",
lembra Bianca Oliveira, filha de Sandra.
"No início, eu não gostava, mas tive que me acostumar", diz Raquel
Oliveira, filha de Sandra.
"Eu fui convencendo aos poucos. Fui fazendo e comendo. Então,
elas me viam comer e experimentavam. Foram gostando, até que
agora todas nós comemos. Foi o exemplo da mãe", acredita
Sandra.
E é bom lembrar: a lasanha é de abobrinha.
"Você come de forma saudável e, ao mesmo tempo, sensibiliza a
sua família e a empregada, que sensibiliza a família dela. Então,
quando você aprende que determinados sucos e alimentos fazem
bem, passe à frente isso, porque isso melhora em um todo. Vai ser
bom para todo mundo", aconselha João Curvo.

Dieta de campeão olímpico

Reportagem: Renato Biazzi (Ibiúna, São Paulo)

Que apetite! O nadador Michael Phelps é um devorador de


medalhas. De onde vem tanta energia? O Globo Repórter foi saber
o que um campeão precisa comer. No Ambulatório de Medicina
Esportiva do Hospital das Clínicas de São Paulo, conhecemos
Guilherme Campello e Bruce Hanson Almeida: dois meninos de 10
anos com fome de vitória. Um precisa ganhar altura e o outro,
perder peso. Pediatra e nutricionista entram em ação.
Verdade ou mentira? Insaciável dentro e fora da piscina. A dieta
energética de Michael Phelps bate recorde de excessos. São
12.000 calorias por dia; 9.500 a mais do que a Organização Mundial
da Saúde (OMS) recomenda.
Só no café da manhã, são duas xícaras de café; três sanduíches de
ovos fritos, queijo, alface, tomate, cebola frita e maionese; um
omelete com cinco ovos; uma tigela de cereais; três torradas de pão
frito com ovo e açúcar, uma espécie de rabanada; e três panquecas
de chocolate.
No almoço, um pacote de macarrão; dois sanduíches de pão
branco, presunto, queijo e maionese; e, para acompanhar, bebidas
energéticas, que somam 1.000 calorias.
Tem ainda o jantar peso-pesado: mais um pacote de macarrão e
uma pizza inteira, também acompanhados de mil calorias de
bebidas energéticas.
"Todo mundo está querendo seguir a dieta do Phelps para ter o
desempenho dele. Não é uma dieta convencional. Acho até que o
gasto de 12 mil calorias para um atleta do nível dele não é
espantoso. Mas a distribuição dos nutrientes, a variedade da dieta é
muito ruim. Então, não é uma dieta que pode ser aplicada a
nenhum outro tipo de atleta”, adverte a nutricionista Suzana
Bonumá, do Hospital das Clínicas de São Paulo. "As pessoas que
não praticam exercícios não conseguiriam comer tanto quanto ele,
teriam uma indigestão muito grande, ficariam sonolentas o dia
inteiro, porque a gordura fica muito tempo no estômago e, assim,
retarda bastante a digestão", explica.
E, subindo na balança, lá vai Bruce.
"Está com 39 quilos. Muito bom! Ele perdeu 1,5 quilo e cresceu
mais de três centímetros", avalia Suzana Bonumá.
Quantas mudanças na cozinha de Miriam Almeida, mãe de Bruce.
"O prato é bem colorido. Ele está aprendendo a comer agora.
Antes, não comia verdura, salada, cenoura, beterraba", conta dona
Miriam.
"Antigamente, eu pedia farofa, ovo, bife, lingüiça, salsicha. Nada de
verdura e legume", lembra Bruce.
"Acho que se ele não fosse um atleta talvez nem percebêssemos,
como muitos pais não percebem que o filho está engordando", diz
dona Miriam.
E no caso de Guilherme, o que será que está acontecendo? A
refeição é provavelmente a atividade mais exaustiva do dia para
Guilherme e para a família dele. Pelo jeito, mais cansativa do que
qualquer prova de natação. Fazer com que Guilherme coma tudo o
que está no prato é quase uma maratona, que exige fôlego e
paciência.
"É uma batalha diária. Todo mundo termina e ele continua. No
horário do jantar, o sono chega antes. Ele já caiu de cara no prato
dormindo. Um aliado fica do ladinho dele faz ele esvaziar o prato
mais rápido do que deveria. A comida vai sendo desviada", conta
Clélia Campello, mãe de Guilherme.
"Quando estou sem vontade de comer, ele me ajuda", conta
Guilherme, sobre o cachorro de estimação da família.
Ajuda mesmo, a família de Guilherme foi buscar com a equipe do
Hospital das Clínicas. Parece que a falta de apetite está
atrapalhando o crescimento dele.
"Realmente ele está bem abaixo da média", constata a nutricionista.
"Incluir alimentos mais energéticos principalmente antes, durante e
depois do treino".
No lanche, bolo. Mas o técnico Fernando Possenti já levou
Guilherme a vitórias na mesa, como convencer o garoto a comer
brócolis.
"Comentei com ele que atleta tem que comer salada e comer
brócolis, que é muito bom" diz o técnico.
"Minha batalha é na alimentação e na piscina", diz Guilherme, que
garante comer brócolis bem. Se o médico falar para ele comer
ainda mais coisas... "Vou tentar. Se não for possível...".
Força! Sobretudo força de vontade para resistir às tentações às
vésperas de uma Olimpíada.
"Eu tentei dar uma maneirada, evitei refrigerante e chocolate", conta
Maureen Maggi, medalha de ouro em Pequim.
"É uma reeducação alimentar. Essa é a diferença", pondera a
ginasta Daiane dos Santos.
"Eu reeduquei minha alimentação. Eu como um pedaço de pizza,
tudo aquilo que eu tenho vontade. Mas não como em quantidade e
sim em qualidade", diz Natália Falavinha, bronze em Pequim.
"As atletas que comem muito pouco têm um problema mais sério
porque durante o desenvolvimento elas já atingiram uma massa
óssea mais baixa que deveriam. Elas ficam com metabolismo muito
baixo, então, ficam ex-atletas com muita facilidade de engordar
porque passam a ter um gasto energético muito reduzido, uma vez
que o corpo passou por muito estresse durante a fase de treino,
quando tinham uma demanda enorme e eram obrigadas a
sobreviver com um custo muito baixo", explica Suzana Bonumá.
"O exercício intenso faz com que eles gastem muitas coisas. Então,
ferro, proteína e carboidrato são consumidos. Por isso precisamos
trabalhar junto com uma nutricionista, para ela fazer dar o aporte
calórico ideal para essa criança não adoecer", diz a pediatra Ana
Lúcia de Sá Pinto, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
"E caprichar em casa, quando você está assistindo o filho e pode
educá-lo", completa a nutricionista.
"O acompanhamento médico vai adequar a alimentação ao que
realmente está faltando", diz a ma~e de Guilherme.
Bruce já entendeu. Em dois meses de tratamento, ele a família
mudaram bastante.
"Nós já temos tendência a engordar. Todo mundo está tentando
comendo melhor e ele mais ainda", diz a mãe de Bruce.
O nadador do Corinthians chegou em segundo na competição.
Medalha de prata para Bruce. Pelo visto, Guilherme também está a
caminho do pódio.
Depois de praticamente limpar o prato, ele diz: "É porque vocês
estão aqui e porque eu preciso comer mais. Já estou sentindo que é
necessário melhorar minha alimentação".

O poder do vinagre

Reportagem: Renato Biazzi (Adamantina, São Paulo)

Vinho acre: o vinho que azeda. Na Antiguidade, sem boas


condições de armazenamento, azedava mesmo. Assim, surgiu o
vinagre.
"Vinagre acompanha muito a história do vinho. Desde que se
produziu o vinho, provavelmente se tem o vinagre", conta Wilma
Spinosa, coordenadora do curso de engenharia de alimentos das
Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI).
Um dos temperos mais antigos da Humanidade, ele continua cheio
de mistérios. Alguns deles começam a ser desvendados em um
laboratório em Adamantina. São descobertas que têm tudo para
agradar ao paladar, fazer bem à saúde de muita gente. Tratado
quase sempre como coadjuvante na mesa e no prato dos
brasileiros, o vinagre ganhou, no laboratório, o papel principal.
Destaque merecido. Pesquisas no mundo inteiro revelam que o
vinagre têm os chamados compostos fenólicos, que protegem o
nosso organismo.
"O vinagre ajuda a reduzir o teor de glicemia, controla a pressão
arterial, pode ser um produto importante para a osteoporose e
aterosclerose. O vinagre também tem a característica da
termogenia, que é o aceleramento do metabolismo", explica Wilma
Spinosa.
Os pesquisadores das FAI, no interior de São Paulo, já
constataram: os produtos mais comuns são feitos a partir do álcool
da cana e pouca fruta. As frutas acrescentam ao vinagre nutrientes
antioxidantes, que retardam o envelhecimento. Mas, para usufruir
desses benefícios, o vinagre, assim como o vinho, deve ser
consumido diariamente, em pequenas quantidades.
"Você não vai tomar uma taça ou um copo de vinagre, mas vai usá-
lo para preparar salada ou no tempero de uma carne ou de outra
coisa", diz Wilma Spinosa.
Muita gente faz cara feia ao consumir vinagre. Mas que tal saber
que ele tem zero caloria? Os pesquisadores criam receitas para
aumentar a aceitação desse tempero "magro".
"É um molho que a gente usa para saladas, feito com uma maçã-
verde descascada, sem semente, três colheres de vinagre. No
caso, eu estou usando vinagre de maçã, que é para todo o molho
ficar na mesma base. São três colheres de vinagre, uma colher de
azeite e um dente de alho. Usamos bem pouco sol, justamente
porque o vinagre tem a característica de realçar sabor. Para os
hipertensos, é um belo molho", ensina o biólogo Vitório dos Santos
Júnior.
Melhor ainda como energético natural. "Uma colher rasa de mel e
uma colher de vinagre. No caso, eu estou usando mel de laranja e
vinagre de laranja para os sabores combinarem. Uma colher de
vinagre é suficiente para dissolver o mel", acrescenta Vitório dos
Santos Júnior.
Com o mel dissolvido, é só adicionar água gasosa, sem mexer, para
não perder o gás.
"Está pronto. É muito rápido, muito simples. Assim, as propriedades
do vinagre e do mel vão sendo incorporadas à alimentação", diz o
biólogo Vitório dos Santos Júnior.
Como alternativa à água com gás, pode-se usar água de coco ou
chá verde e acrescentar pedaços de frutas.
"Esse é um energético natural, por conta dos minerais que existem
no vinagre e que ficam diluídos na bebida. É barato e sem calorias.
É muito interessante tomar após atividade física ou em dias de
calor. Substitui bem o refrigerante. Sempre recomendamos um
pouco para a pessoa que estiver meio indisposta na parte gástrica",
comenta Wilma Spinosa.
Seja qual for o vinagre, até mesmo o mais barato, ele pode ser
melhorado com um simples truque: é só guardar o líquido em uma
garrafa com pedacinhos de madeira para acelerar o
envelhecimento.
"Você pode fazer com carvalho ou cabriúva. Corte os pedacinhos,
deixe umas duas horinhas a 150ºC ou 160ºC no forno para secar e
coloque", ensina o biólogo Estêvão Zilioli.
Aí, é só deixar o tempo que quiser. Quanto mais tempo melhor. E é
possível fazer vinagre de fruta até em casa. Estêvão Zilioli
desenvolveu uma receita que você confere aqui.

Horta no telhado
Reportagem: Ismar Madeira (São Paulo)

Quem acha que é difícil ter uma horta na cidade é porque ainda não
conhece a turminha de Lucas Zema, de 3 anos.
"A gente molha em todos os lados para a sementinha acordar e ir
nascendo. Depois é só lavar e comer", comenta o menino.
"Muitas dessas crianças não comiam saladas em casa e algumas
hoje até trazem cenoura picadinha com sal, tomate picadinho no
lugar de salgadinhos para o lanche", aponta a coordenadora
pedagógica Cristiane Salvagnini.
Para essa mudança acontecer, bastou aproximar as hortaliças das
crianças. E elas crescem bem ali, pertinho da mesa: na laje de um
pequeno terraço da escola.
"Projetamos essa horta em cima de uma garagem, vendo que aqui
tem uma boa disponibilidade de sol", diz o técnico agrícola Marcos
Victorino, que há 25 anos pesquisa o uso de técnicas agrícolas em
grandes centros urbanos. Entre o "mar de edifícios" de São Paulo,
no meio dos telhados acinzentados, lá está uma outra horta, que ele
plantou em uma faculdade. E os resultados são surpreendentes.
Não é sempre que se vê um pé de alface grande, que cresceu
assim exatamente por causa do lugar onde foi plantado. Um dos
principais alimentos das hortaliças é algo que existe de sobra no ar
nas grandes cidades: o gás carbônico.
"A planta tem ficado de um tamanho maior do que no campo. Ajuda
bastante, inclusive, na resistência da planta, porque ela tem uma
concentração maior de fibras por esse alto teor de carbono no
grande centro. E o alimento fica saudável. Nós não temos
problemas nenhum", assegura Marcos.
A horta brota no telhado. Isso mesmo! Telhas de fibra de cimento
são usadas como base. Nelas, cabe uma grande quantidade de
terra. Mas se a intenção é plantar ervas ou temperos, serve até um
cestinho de prendedor de roupa.
"Se eu tenho um muro onde bate bastante sol, posso fazer uma
horta nele. Eu também posso utilizar um lavador de arroz. Eu
plantei manjericão em um cestinho de lixo. Tudo isso encontramos
com facilidade, são materiais baratos, encontrados nas lojas de R$
1. Paguei R$ 1 em cada um e fiz a horta", conta Marcos.
Se você acha que já viu tudo, já pensou em uma horta móvel? A
versão plantada em um caixote com rodinhas pode ser levada para
onde quiser.
"A idéia é fazer uma horta que eu possa guardar na garagem. Na
hora que eu saio de casa para trabalhar, levo a minha horta e deixo
tomando sol", explica.
Fácil e prazeroso. Uma lição de saúde que nunca é tarde ou cedo
demais para se aprender.
"A horta do futuro é essa: perto de casa, perto de onde as pessoas
vivem. Porque ela se integra não só à alimentação mas também à
mudança da qualidade de vida", define Marcos.

Making of

Receita de saúde
Confira os bastidores da reportagem nos depoimentos dos
repórteres Ismar Madeira e Renato Biazzi.

Comida viva? Horta no telhado?

Por Ismar Madeira


A competência do Globo Repórter para pesquisar e revelar o que há
de novo na ciência, nas universidades, no dia-a-dia do brasileiro já
é bem conhecida dos telespectadores assíduos, como eu. Mas
quando a diretora do programa, Sílvia Sayão, me convidou para
investigar os mistérios da chamada "comida viva" e a criatividade da
"horta no telhado", ela com certeza alimentou uma das principais
características de um repórter: a curiosidade. Afinal, o que você
acha de uma alimentação baseada em vegetais crus, sementes
germinadas, grama de trigo? Achei estranho, até duvidei dos
supostos bons resultados de uma dieta assim. Coisa de jornalista: a
gente não consegue simplesmente engolir uma história. Era preciso
colocá-la à prova.
As produtoras Beatriz Sanson e Francesca Terranova apontaram os
endereços e os personagens de nossa reportagem. Neste
programa, você também pôde viajar com a gente para Campos do
Jordão, São Paulo. Lá, vimos que a comida viva chegou à roça e
está ao alcance de qualquer pessoa pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). Na PUC do Rio de Janeiro, a mais antiga pesquisadora
desse tipo de alimentação no Brasil, a designer e professora Ana
Branco, nos ensinou os segredos da germinação de sementes. Não
resisti ao desafio.
Eu não só fui ver como também experimentei e me surpreendi. Até
o cinegrafista Júlio Aguiar e o técnico de TV Alex Monteiro –
carnívoros convictos – se deleitaram com um cardápio "vivo"
servido pelo médico que em vez do consultório leva seus pacientes
para a cozinha. Uma das receitas, a de um suco poderoso, nós
acompanhamos passo a passo.
Conhecemos seu Orlando, o aposentado que germina grãos em
jardineiras de R$ 1,99. Ele diz que emagreceu dez quilos e que não
precisa mais dos remédios para pressão alta. Outro paciente, seu
Benedito, afirma que se curou de uma trombose na perna. Ele faz o
suco manualmente em um ralador, em seu sítio onde não há luz
elétrica e, portanto, nenhum eletrodoméstico.
Se o seu Benedito consegue, eu também tinha que tentar. A
proposta da editora do programa, Cláudia Guimarães, foi tentadora:
tomar o suco e registrar seus efeitos no meu corpo, durante dez
dias. Aceitei na hora. Cumpri o combinado e vi o resultado. Quer
saber como foi? Então, navegue pelo site.
Para quem acha difícil ter uma alimentação saudável morando nas
grandes cidades, nós apresentamos pelo menos três receitas: a
mini-horta, a horta móvel e a horta no telhado. Veja como o ar de
São Paulo faz com que verduras e legumes cresçam mais do que
no campo.
E ainda: o segredo de uma cozinheira para perder peso e ganhar
dinheiro. Ficou curioso? Então faça como eu: tire à prova.
O programa ficou delicioso!!!

Ismar Madeira
Repórter

Para melhorar a dieta de Phelps, vinagre

Por Renato Biazzi

Experimente fazer uma busca na internet com a frase “foi para o


vinagre”. Verá que o termo está geralmente associado a uma
infinidade de fatos negativos. Virou metáfora para um produto
estragado, um deputado cassado, uma empresa falida, um clube de
futebol eliminado do campeonato, só para ficar nos exemplos
publicáveis.
Durante a reportagem que mostrou os benefícios do vinagre à
saúde, nossa equipe se surpreendeu com a quantidade de virtudes
desse condimento. Incorporado aos hábitos alimentares, ele se
torna um importante aliado na prevenção de diversas doenças – do
diabetes à osteoporose, passando pela hipertensão.
É gratificante poder dar boas notícias e, de quebra, ajudar a redimir
a imagem desse tempero tão antigo e, percebo agora, subestimado
e injustiçado por muitos, inclusive por este repórter, que tinha o
vinagre como ingrediente menos importante – desprezível, até – à
mesa. Com as receitas simples mostradas no programa, os
pesquisadores das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI),
em São Paulo, que há 15 anos estudam o assunto, contribuíram
para ampliar a aceitação de um sabor nem sempre unânime. Para
conquistar o paladar do brasileiro, a coordenadora do curso de
Engenharia de Alimentos, Wilma Spinosa, e sua equipe
desenvolvem ainda vinagres feitos com frutas tropicais como
manga, banana, maracujá e jabuticaba. Eles são tão ricos em
aroma e nutrientes como o conhecido vinagre de maçã e bem
melhores que os produtos industrializados.
O que será que diria Michael Phelps se tivesse assistido à
reportagem? Passaria ele a incluir o vinagre no cardápio? Talvez
seja difícil encontrar lugar para um tempero tão saudável em uma
dieta recordista em calorias.
Vamos torcer, então, para que os nossos jovens atletas sigam pela
trilha da boa alimentação. Não faltam motivos para otimismo e um
deles está no Ambulatório de Medicina Esportiva do Hospital das
Clínicas, em São Paulo, onde pediatras e nutricionistas
acompanham o desempenho dos esportistas fora da piscina, da
pista e da quadra.
Nossa equipe passou uma tarde no ambulatório e testemunhou o
grande movimento nos corredores e na bem aparelhada academia
montada no local, freqüentada por jogadores de vôlei, corredores,
maratonistas e jovens promessas como os nadadores Bruce
Hanson Almeida e Guilherme Campello, os dois com apenas 10
anos. Bem orientados, esses garotos podem até não virar
campeões olímpicos, mas garantiram desde já lugar no pódio da
saúde.

Renato Biazzi
Repórter

Informações
Nome: SUCO DE LUZ DO SOL (SUCO VIVO)

Informações:
Cortar uma maçã em pedaços pequenos e tirar as sementes
grandes. Colocar no liquidificador. Usar um pepino como socador
para auxiliar a extrair o líqüido que mora dentro das hortaliças.
Acrescentar os grãos germinados*, as folhas verdes comestíveis, o
legume e a raiz escolhida na proporção indicada, variando as
hortaliças sempre que possível e privilegiando as de produção
orgânica. Coar em um pano e beber logo em seguida.
Legumes e raízes: cenoura, abóbora, maxixe, batata-doce, inhame,
quiabo, couve-flor, abobrinha, nabo, beterraba.

*Como germinar grãos

1 – Colocar de uma a três colheres de sopa de grãos em um vidro e


cobrir com água limpa.
2 – Deixar de molho por uma noite (8 horas).
3 – Cobrir o vidro com filó e prender com elástico. Despejar a água
e enxaguar bem sob a torneira.
4 – Colocar o vidro inclinado em um escorredor em um lugar
sombreado e fresco.
5 – Enxaguar pela manhã e à noite. Nos dias quentes, é preciso
lavar mais vezes. Os grãos iniciam sua germinação em períodos
variáveis. Em geral, estão com sua potência máxima logo que
sinalizam, o processo do nascimento, quando ficam prontos para
serem consumidos.

Sugestões de sementes:

Todas as sementes comestíveis, tanto pelo homem como pelos


pássaros: girassol, painço, niger, colza, aveia, trigo, linhaça, arroz,
soja, centeio, gergelim, grão-de-bico, amendoim, lentilha, nozes,
castanha-do-pará, amêndoas, ervilha, feno-grego etc.
Um dos ingredientes mais importantes é a "grama" do trigo. Muito
rica em clorofila, é encontrada em mercados e muito fácil de ser
plantada em casa. É só comprar sementes de trigo e colocar em
bandejas de isopor ou copos plásticos. Basta regar que ela brota,
nem precisa de terra. O ideal é comer enquanto está verdinha, até a
altura de cerca de um palmo.
Receita: Ana Branco, designer e professora da PUC-RJ

Nome: ENERGIZANTE NATURAL DE VINAGRE


Informações:

Ingredientes:
1 colher rasa de mel
1 colher de vinagre
água com gás

Modo de Fazer:
Dissolver o mel no vinagre. Em seguida, adicionar a água gasosa,
sem mexer, para não perder o gás.
Como alternativa à água com gás, pode-se usar água de coco ou
chá verde.
Receita: Vitório dos Santos Júnior, biólogo

Nome: MOLHO DE VINAGRE PARA SALADA


Informações:
Ingredientes:
1 maçã-verde sem casca e sem semente
3 colheres de vinagre de maçã
1 colher (sopa) de azeite
1 dente de alho pequeno
sal a gosto

Modo de Fazer:
Misturar todos os ingredientes e usar para temperar saladas verdes.
Receita: Vitório dos Santos Júnior, biólogo

Nome: LASANHA DE ABOBRINHA


Informações:

Ingredientes:
4 abobrinhas cortadas ao comprido
1 queijo minas padrão ralado
1 tomate
1 cebola
1 pimentão
alho a gosto (para quem gosta)
1 pacote de soja em grão (no lugar da carne moída)
cheiro-verde
molho de soja (para dar cor à carne)
3 copos de água quente
½ colher de açúcar
um pouco de óleo

Modo de Fazer:
Soja à Bolonhesa:
Colocar a soja em grão em uma vasilha com a água quente e um
pouco de molho de soja. Deixar por 5 minutos e escorrer. Refogar a
cebola, o tomate, o pimentão e o alho picados com um pouco de
óleo. Depois, despejar a soja, misturar, acrescentar mais um copo
de água e um pouco de molho de soja. Quando ferver, apagar o
fogo e reservar. Acrescentar o cheiro-verde picado.

Montagem da Lasanha:
Em uma tigela refratária, colocar uma camada da soja à bolonhesa,
uma camada da abobrinha cortada e uma camada do queijo ralado.
Repetir as camadas até terminar. A última camada deve ser de
queijo. Colocar no forno pré-aquecido entre 15 a 20 minutos.
Receita: Sandra da Conceição Oliveira, empregada doméstica

Nome: MÚSCULO COZIDO COM ESPECIARIAS


Informações:

Ingredientes:
1kg de músculo cortado em cubos pequenos
400g de cebola picadinha
5 dentes de alho
1 colher de chá de páprica doce
1 colher de chá de páprica
sal a gosto
3 colheres de sopa de óleo vegetal
água para cobrir o músculo na panela

Modo de Fazer:
Em uma panela de pressão pré-aquecida, acrescentar o óleo e
dourar bem as cebolas. Acrescentar o alho e, em seguida, o
músculo. Acrescentar as pápricas e o sal. Tampar a panela e
esperar apitar. Após o apito, baixar o fogo e deixar cozinhar por 20
minutos.
Receita: Clóvis Evaristo, motorista e professor de culinária

Nome: CALDEIRADA DE FRUTOS DO MATO


Informações:

Ingredientes:
Hortis:
1 maço de couve-flor
1 maço de brócolis
1 berinjela
½ repolho branco ou roxo
½ maço de cebolinha
3 unidades de shiitake grande
outros produtos de horta a gosto
Sementes:
100g de trigo
100g de cevadinha
100g de gergelim branco
Temperos:
Miso, cúrcuma, louro, pimenta dedo-de-moça, almeirão, chicória,
salsa ou coentro e azeite extravirgem.

Modo de Fazer:
Picotar o brócolis, o repolho e a berinjela. Prensá-los com miso até
brotar o néctar. Picotar os outros hortis e colocá-los na panela de
barro em fogo baixíssimo, prensando levemente com os temperos
até atingir o amornamento. Adicionar shiitake fatiado junto aos
prensados. Servir com aziete extravirgem.
Receita: Oficina da Semente

Nome: ALBERTO GONZALEZ, médico e pesquisador da Universidade Federal


de São Paulo (Unifesp)
Informações:
Site: www.oficinadasemente.com.br

Nome: ESTÊVÃO ZILIOLI, biólogo


Informações:
E-mail: estevaoz@fai.com.br

Nome: MARCOS VICTORINO, técnico agrícola que idealizou o Projeto Horta


nas Alturas em São Paulo
Informações:
E-mail: plantandonacidade@cantareira.br

Nome: VITÓRIO DOS SANTOS JÚNIOR, biólogo


Informações:
E-mail: vitoriojunior@gmail.com

Nome: WILMA SPINOZA, coordenadora do curso de engenharia de alimentos


das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI)
Informações:
E-mail: wilma.spinoza@gmail.com

Fonte:
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-
20159-3-328478,00.html
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Quer se ver livre de depressão: adote um estílo de vida saudável,


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