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O cuidado de saúde tem cada vez mais enfocado a promoção da saúde, o bem-estar e
a prevenção da doença. O rápido aumento nos custos do cuidado de saúde motivou
as pessoas a procurar meios de diminuir a incidência e minimizar os resultados da
doença ou incapacidade.
Os conceitos de promoção da saúde, bem-estar e prevenção da doença estão
intimamente relacionados e, na prática, sobrepõem-se em parte. Todos estão voltados
para o futuro; as diferenças entre eles envolvem motivações e objetivos. As atividades
de promoção da saúde, como os exercícios regulares e a boa nu-trição, ajudam os
clientes a manter ou melhorar seu atual nívelde saúde. A educação de bem-estar
ensina as pessoas como cuidar de si próprias em um ambiente saudável e inclui
tópicos, como a consciência corporal, controle do estresse e auto-respon-sabilidade. O
bem-estar foi descrito como o processo contínuo e dinâmico de se empenhar para
alcançar a saúde ótima (Plawecki, 1997). As atividades de prevenção da doença,
como os programas de imunização, protegem os clientes contra ameaças reais ou
potenciais para a saúde.
As enfermeiras enfatizam a promoção da saúde, estratégias de estimulação do bem-
estar e as atividades de prevenção da doença como importantes formas de cuidados
de saúde, porque elas auxiliam os clientes na manutenção e melhoria da saúde. As
atividades de promoção da saúde motivam as pessoas a atuar positivamente, para
alcançar níveis mais estáveis de saúde. As estratégias de bem-estar são idealizadas
para ajudar as pessoas a alcançar nova compreensão e controle de sua vida. As
atividades de prevenção de doença motivam as pessoas a evitar o declínio na saúde
ou nos níveis funcionais.
O objetivo de um programa de saúde total consiste em melhorar o nível de bem-estar
de um cliente em todas as dimensões, e não apenas a saúde física. Os programas de
saúde total baseiam-se na crença de que muitos fatores podem afetar o nível de
saúde de uma pessoa. As seguintes categorias são identificadas como determinantes
importantes do estado de saúde (Edelman e Mandle, 1998):
• uso de tabaco;
• nutrição;
• uso de álcool;
• uso de droga que leva à dependência;
• dirigir veículos;
• exercício;
• sexualidade e uso de contraceptivo hormonal ou barreira;
• relacionamentos familiares;
• modificação de fator de risco;
• enfrentamento do estresse e adaptação.
A saúde pode ser influenciada por práticas individuais, como os maus hábitos
alimentares e pouco ou nenhum exercício. Ela também pode ser afetada por
estressores físicos, como um ambiente com condições de saneamento deficientes,
exposição a poluentes do ar e ambiente inseguro. Os estressores hereditários e
psicológicos, como os fatores emocionais, intelectuais, sociais, de desenvolvimento e
espirituais, também podem influenciar o nível de saúde de alguém. Os programas de
saúde total são direcionados às pessoas que estão modificando seu estilo de vida pelo
desenvolvimento de hábitos que podem melhorar seu nível de saúde. Outros
programas são voltados para problemas específicos de cuidado de saúde. Por
exemplo, existem grupos de apoio para ajudar pessoas com infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV). Programas de exercícios estimulam os participantes a
se exercitar regularmente, a fim de reduzir seu risco de doença cardíaca. Os
programas de redução do estresse ensinam os participantes a lidar com os
estressores e reduzir o risco de múltiplas doenças, como infecções, doença
gastrintestinal e doença cardíaca.
Alguns programas de promoção da saúde, educação de bem-estar e prevenção de
doença são implementados por agências de cuidado de saúde; outros são realizados
de forma independente. Muitas corporações desenvolvem atividades de promoção de
saúde no local de trabalho para os empregados. Da mesma forma, faculdades e
centros comunitários oferecem programas de promoção da saúde e prevenção da
doença. As enfermeiras podem estar ativamente envolvidas nesses programas ou ser
consultoras ou, ainda, dar encaminhamentos. O objetivo de tais atividades consiste em
melhorar o nível de saúde do cliente através de serviços de saúde preventivos,
proteção ambiental e educação em saúde.
A promoção da saúde é um campo emergente com as tentativas pró-ativas de evitar a
enfermidade ou doença. As atividades de promoção da saúde podem ser passivas ou
ativas. Com as estratégias passivas de promoção da saúde, os indivíduos ganham a
partir das atividades dos outros, sem eles mesmos atua-rem. A fluoretação da água
potável municipal e a fortificação do leite homogeneizado com vitamina D são
exemplos de estratégias de promoção da saúde passivas. Com as estratégias ativas
de promoção da saúde, os indivíduos são motivados a adotar programas de saúde
específicos. Os programas de redução de peso e cessação do tabagismo exigem que
os clientes estejam ativamen-te envolvidos nas medidas, para melhorar seu nível atual
e futuro de bem-estar, diminuindo o risco de doença.
A saúde é adquirida e mantida, engajando-se em atividades que promovem e mantêm
o bem-estar (Plawecki, 1997). O indivíduo assume a responsabilidade pela saúde e
bem-estar, ao fazer as opções adequadas de estilo de vida. Tais opções são im-
portantes pelo fato de que afetam a qualidade de vida de uma pessoa. As opções
positivas do estilo de vida e a prevenção das opções negativas do estilo de vida
também podem desempenhar um papel na prevenção da doença. Northam (1996)
acrescenta que a prevenção da doença serve a fins humanitários bem como
económicos. A prevenção da doença pode reduzir a ansiedade, estresse, dor e
sofrimento. Ao mesmo tempo, a prevenção da doença possibilita o contínuo alcance
dos objetivos de vida, tais como trabalho, família e educação (Northam, 1996). A
prevenção da doença tem um impacto económico, já que diminui os custos dos
cuidados de saúde.
Uma compreensão sobre os fatores de risco, comportamento, modificação do fator de
risco e modificação do comportamento integra as atividades de promoção da saúde,
bem-estar e prevenção da doença. As enfermeiras, em todas as áreas de prática, fre-
quentemente têm oportunidade de auxiliar os clientes na adoção de atividades para
promover a saúde e diminuir os riscos de doença.
Fatores de Risco
IDADE
O ambiente físico em que uma pessoa trabalha ou vive pode aumentar a probabilidade
de que certas doenças ocorram. Por exemplo, alguns tipos de câncer e outras
doenças são mais prováveis de se desenvolver, quando os trabalhadores da indústria
são expostos a determinadas substâncias químicas ou quando as pessoas vivem
próximo a depósitos de descarga de resíduos tóxicos. Os rastreamentos para estes
fatores de risco, com base no ambiente, são dirigidos para os efeitos de curto prazo da
exposição e para o potencial de efeitos de longo prazo (Edelman e Mandle, 1998).
Blackburn (1994) relata que os pesquisadores demonstraram de que modo o baixo
rendimento atua como um importante risco de saúde, aumentando a exposição aos
riscos de saúde, como más condições de moradia, poluição (ar, água, ruído), falta de
áreas seguras de lazer e redes de suporte social deficientes. Por exemplo, em casa, o
ambiente pode incluir condições que geram riscos para o indivíduo ou família, como
moradias sujas, mal-aquecidas ou ventiladas, ou, ainda, com muita aglomeração. Es-
tas condições podem aumentar a probabilidade de que as infecções e outras doenças
sejam contraídas e disseminadas.
ESTILO DE VIDA
Mal-estar
As doenças agudas e crónicas têm o potencial para gerar risco de vida. Uma doença
aguda geralmente possui uma curta duração e é grave. Os sintomas aparecem de
maneira repentina, são intensos e, com frequência, diminuem depois de período
relativamente curto. Uma doença aguda pode afetar o desempenho em qualquer
dimensão. Uma doença crônica persiste, em geral, por mais de seis meses, e pode
afetar o desempenho em qualquer dimensão. O cliente pode variar entre o
desempenho máximo e as graves recidivas de saúde que podem constituir ameaça à
vida. Uma pessoa com doença crónica é similar a uma pessoa com uma incapacidade,
já que ambas apresentam limitações (de graus variados) na função, resultando de
processo patológico ou de lesão. Mechanic (1995) observa que "uma doença
incapacitante crónica interfere nas contínuas adaptações de vida, ao tornar o
desempenho de tarefas rotineiras mais desafiador". Além disso, as cercanias sociais e
o ambiente físico em que o indivíduo vive podem ter impacto sobre as capacidades,
motivação e manutenção psicológica da pessoa incapacitada.
As doenças crónicas e as incapacidades permanecem como um importante problema
de saúde na América do Norte para idosos e crianças. As questões do enfrentamento
do estresse e da convivência com uma doença crónica podem ser complexas e
insuportáveis. Um importante papel da enfermeira consiste na educação em saúde
voltada para ajudar os clientes a controlar suas doenças ou incapacidades. O objetivo
do controle de uma doença crónica é diminuir a ocorrência dos sintomas ou melhorar a
tolerância a eles. Em um estudo recente, McWilliam e colaboradores (1996)
demonstraram que as pessoas idosas com doenças crónicas tenderam a focalizar não
suas doenças crónicas, mas as próprias atividades e atitudes em relação à doença. Ao
focalizar a vida e a saúde do cliente, as enfermeiras podem auxiliar os clientes na
criação de alternativas e soluções para responder positivamente aos desafios no
ambiente (McWilliam e colaboradores, 1996). Estimulando o bem-estar, as enfermeiras
podem ajudar a melhorar a qualidade de vida para os clientes que vivem com doenças
crónicas ou incapacidades.
COMPORTAMENTO DE DOENÇA