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Dezembro de 2007
PROBLEM SOLVING METHODOLOGY – 8D
Base para o sucesso pessoal e profissional
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PROBLEM SOLVING METHODOLOGY – 8D
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4.5 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO ............................................................................ 40
4.5.1 Definição............................................................................................................................ 40
4.5.2 Finalidade .......................................................................................................................... 41
4.5.3 Como fazer ........................................................................................................................ 41
4.5.4 Notas Sobre os Diagramas de Causa-e-Efeito .............................................................. 44
4.6 5W1H ..................................................................................................................................... 47
4.6.1 Definição............................................................................................................................ 47
4.6.2 Finalidade .......................................................................................................................... 48
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1 OBJETIVO DO CURSO
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Outras vezes ainda, trata-se de problemas repetitivos – o que significa que ou nunca
foram verdadeiramente resolvidos ou então nunca se chegou verdadeiramente à causa
de raiz do problema.
Com o desenvolvimento da gestão moderna são desenvovidos utensílios de análise e
resolução em equipe – a chamada Resolução Participativa : o diagrama “causa-efeito”,
os “5 Porquês”, o Brainstorming...
O problema é que, quando utilizados, tendem a ser aplicados de forma avulsa e sem
ligação entre si, o que limita o âmbito e eficácia dos resultados. Os 8’D (do inglês, 8 DO’s
– isto é – 8 Ações), são uma metodologia complementar e simultaneamente integradora
de todos os métodos que se têm revelado mais eficazes; adicionalmente introduz duas
vertentes fundamentais em caso de problemas de fabrico– procuram meios de
assegurar o fluxo de produtos ao mesmo tempo que proporcionam acções de protecção
do cliente.
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Mesmo quando os problemas parecem difíceis, não quer dizer que são realmente insolúveis.
A diferença entre o sucesso e o fracasso pode ser de um passo.
Para dar este ultimo passo é preciso ter coragem, determinação, persistência, etc.
Se não houver organização e autodisciplina, as medidas para a solução dos problemas serão
ineficazes e as condições melhoradas reverterão ao seu estado original insatisfatório.
A questão do custo precisa sempre ser levada em consideração. Não há erro nenhum em
tentar sempre o maior efeito com o menor custo. Os melhores pla nos têm normalmente um
bom efeito com custos mínimos ou irracionais e isto se aplica a um número surpreendente de
problemas.
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Não deixar de ir ao local do problema com presteza para examinar objetos reais.
Imediatamente implementar a ação corretiva, no momento adequado, quando os problemas
ocorrem e forem detectados.
7. Acumular experiências
Uma pessoa não consegue, de imediato, dominar “toda a metodologia para solução de
problemas. Somente se iniciará o domínio da metodologia após duas ou mais experiências. O
significado da solução de problemas é mais bem compreendido quando praticado
repetidamente. E depois de cada exercício, mais estará apto para o próximo.
8. Raciocinar em grupo
O grupo aumenta sua capacidade para ponderar e refletir quando discute as idéias entre si.
Não será um simples somatório das capacidades das partes. A sinergia (1+1>2) usada
poderá mostrar muito mais.
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3.1 INTRODUÇÃO:
É importante observar que, mais do que apenas uma técnica, a metodologia 8D é uma
filosofia de trabalho. Com o seu uso ordenamos a nossa forma de agir, aumentando a
qualidade e a produtividade das nossas atividades.
1. Formação da equipe.
2. Descrição do problema.
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3. Implementação de ações de bloqueio (de contenção, interina ou disposição).
7. Prevenção da reincidência.
"Quando você acredita que não têm problemas, o progresso pára e inicia-se a
decadência"
Kaoru Ishikawa
Na solução de problemas deve-se estar sempre alerta
para:
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4. não confundir problema com causa de problema;
9. não tentar atacar todas simultaneamente. Dar preferência aos poucos vitais.
3.2 DEFINIÇÕES
3.2.1 PROBLEMA
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Planejado
}
Realizado
Desvio
Problema
3. É uma não-conformidade.
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3.3 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS
É recomendável, mas não obrigatório, que a metodologia seja utilizada com uma equipe
ou grupo de trabalho.
O método pode ser aplicado de forma individual, com muito bom resultado.
A equipe deve ser composta por pessoa representativas de todas as áreas afetadas pela
falha, e com competência necessária e requerida para trabalhar no problema em
questão.
As equipes devem ser limitadas, não é muito conveniente que tenham mais de 10
pessoas, o ideal é trabalhar com 3 até 6 pessoas, dependendo da gravidade e
abrangência do problema a ser resolvido. Colaboradores poderão ser convocados
esporadicamente para esclarecimentos.
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A presença do orientador se torna dispensável quando a equipe já domina e tem
experiência no uso da metodologia.
As ações de bloqueio são aquelas que atuam os efeitos do problema (modo de falha) e
não sobre suas causas.
Portanto não resolvem o problema, porque não eliminam as causa do mesmo, mas
criam condições favoráveis à pesquisa e eliminação destas causas.
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É conveniente que as ações de bloqueio sejam testadas antes da sua implementação,
para assegurar a não ocorrência de efeitos colaterais indesejáveis.
Devem ser monitoradas durante todo o período de aplicação, para garantir a sua
eficácia.
A causa básica de uma falha ou problema é o seu fato gerador, e somente com sua total
eliminação o problema poderá ser resolvido.
A identificação das causas básicas das falhas e problemas é realizada com a utilização
das ferramentas da qualidade.
A elaboração e análise da árvore de falhas (FTA – Fault Tree Analysis) também é muito
útil na definição das possíveis causas das falhas, podendo substituir o Diagrama Causa e
Efeito.
As possíveis causas, levantadas no Diagrama de Causa e Efeito devem ser testadas para
confirmar a causa real (ou causas reais).
Se não for possível testar as possíveis causas, deve-se usar o consenso da equipe para
definir a causa, ou causas, que serão atacadas, levando-se em conta a gravidade e a
tendência de cada uma.
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Identificada a causa raiz (ou as causas raízes) da falha, o próximo passo consiste em
implementar uma ação corretiva que vai anular esta causa, resolvendo, desta maneira,
o problema.
Esta ação corretiva, que atua diretamente sobre a causa raiz, é denominada ação
corretiva permanente.
Se houver mais de uma solução possível, para eliminar uma mesma causa raiz, deve-se
usar o consenso da equipe para selecionar/priorizar as ações, levando-se em conta o
resultado esperado, a facilidade de implementação e o investimento necessário.
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Convém lembrar que o item Ações Corretivas e Preventivas (4.14) da ISO 9001 exige que
para todas as ações corretivas deve haver verificação da implementação e da eficácia.
Nesta etapa são adotadas ações com o objetivo de garantir a total e completa solução
do problema.
É nesta ocasião que deve ser realizada uma revisão do FMEA (de projeto e processo).
Deve-se fazer a pergunta: Por que não prevenimos esta falha?
Para cada ponto fraco identificado devem ser desenvolvidas ações necessárias para
evitar a reincidência do problema, estas ações devem se devidamente implementadas,
testadas e monitoradas.
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Com o objetivo de aperfeiçoar a metodologia utilizada e, também, garantir o registro de
todo o trabalho executado, é feita um revisão geral de todo o processo de solução do
problema.
Por fim o trabalho da equipe deve ser reconhecido, no seu conjunto e nas contribuições
individuais, deve-se reconhecer e agradecer o trabalho de cada membro, ressaltando a
importância deste trabalho para a empresa.
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4.1 INTRODUÇÃO
Cada uma das ferramentas da qualidade tem uma finalidade específica, como veremos
ao longo desta apostila.
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Habitue-se a discutir os problemas com base nos dados e respeite os fatos que eles
revelam.
4.2 BRAINSTORMING
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4.2.1 DEFINIÇÃO
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• não só a crítica como também a rotina do pensamento convencional cortam o
campo perceptivo. É conveniente, portanto romper os esquemas culturais;
• no grupo, as idéias de uns devem atuar como estimulante para os outros;
• a eliminação, mesmo que seja temporária, do juízo crítico em grupo cria um clima
de muita aceitação, de camaradagem, de espontaneidade, de liberação, de euforia e de
dinamismo criativo.
Em uma segunda etapa, o mesmo grupo classifica, critica e seleciona. A primeira etapa é
“quente”, e quanto mais melhor. Já a segunda é “fria”
4.2.2 FINALIDADE
• Definição do Tema
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que”. (“Quais são as maneiras possíveis de se informar e treinar supervisores e
empregados horistas em todos os três turnos?” “Como podemos obter todas as
informações que precisamos com a freqüência necessária para que possamos preencher
esses formulários em tempo?”).
• Fase Criativa
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Convide todos a apresentarem suas idéias.
• Seleção de idéias
• primeiro crie uma lista de itens e numere cada item.
• se dois ou mais itens são muito semelhantes, combine-os, mas somente se o grupo
concordar que eles são a mesma coisa. (consenso)
• se necessário, renumere todos os itens.
• solicite que cada membro do grupo selecione na lista
resultante os itens que gostaria de discutir ou abordar.
• depois que todos os membros completarem suas
opções, em silêncio, apure os votos. Você pode fazer
uma votação por contagem de mãos a cada número de
item que é chamado.
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• repita esta seleção com a nova lista restante. Continue até restarem apenas alguns
itens. Se neste ponto não destacar um item favorito nítido, o grupo deve discutir sobre
que item deve receber prioridade máxima.
4.2.4 REGRAS
• Não é permitido discutir, questionar ou criticar idéias alheias, sendo lícito apenas
perguntar para esclarecer o sentido.
• Incentive todos a se sentirem livres, não rejeite quaisquer idéias, mesmo que no
momento elas pareçam tolas; quanto mais idéias, melhor.
• Não deve haver discussões durante a sessão de brainstorming. Isto virá mais tarde.
• Não se devem fazer julgamentos. Ninguém tem direito de criticar as idéias dos
outros, nem mesmo com um resmungo ou careta!
• Escreva TODAS as idéias em um flip chart, de modo que o grupo todo possa
examiná-las facilmente.
A meta de qualquer grupo, deveria ser chegar a decisões que melhor reflitam o
pensamento de todos os membros do grupo. Chamamos a isto “chegar a um consenso”.
É fácil confundir-se sobre o que é ou não é consenso, portanto eis algumas diretrizes:
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• Consenso é...
Encontrar uma proposta bastante aceitável de modo que todos os membros do grupo
possam apoiá-la; nenhum membro se opõe a ela.
• Não é...
• Uma votação unânime - um consenso pode não representar a prioridade máxima de
todas as pessoas.
• Um voto majoritário - em um voto majoritário, apenas a maioria obtém algo que a
satisfaz, e as pessoas em minoria podem obter algo que absolutamente não querem, o
que nada tem a ver com consenso.
• Todo mundo completamente satisfeito.
• Exige...
• Tempo.
• Participação ativa de todos os membros do grupo.
• Técnicas de comunicação: ouvir, resolver conflitos, facilitar as discussões.
• Pensamento criativo e mente aberta.
Procurar consenso em uma reunião exige uma estratégia muito diferente do que apenas
continuar discutindo até conseguir um voto unânime (ou mesmo um voto majoritário).
Para chegar ao consenso, a equipe deve permitir que cada membro participe
plenamente da decisão. Isto provavelmente implicará o exame repetido do processo
esboçado. Como saber se conseguimos consenso? Provavelmente ninguém ficará
completamente satisfeito com a decisão, mas todos podem aceitá-la e apoiá-la.
1. na identificação de problemas.
2. na identificação de possíveis causas de um problema.
3. na geração de idéias para desenvolver uma solução efetiva de um problema.
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4.3 ESTRATIFICAÇÃO
4.3.1 DEFINIÇÃO
As principais causas de variação que atuam nos processos constituem possíveis fatores
de estratificação de um conjunto de dados.
4.3.2 FINALIDADE
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b) local - os resultados são diferentes em partes diferentes de uma peça (defeitos no
topo, na base, na periferia)? Em locais diferentes (acidentes em esquinas, no meio da
rua, calçadas ), etc.?
c) tipo - os resultados são diferentes dependendo do produto, matéria-prima, do
material usado. Se é caixa eletrônico ou caixa convencional?
d) sintoma - os resultados são diferentes se os defeitos são cavidades ou porosidade, se
o absenteísmo é por falta ou licença médica, se a parada é por queima de um motor ou
falha mecânica, etc.?
e) indivíduo - Que turma? Que operador? Que caixa?
poderá também ser necessário investigar alguns aspectos específicos, como por
exemplo: umidade relativa do ar ou temperatura ambiente, condições dos instrumentos
de medição, confiabilidade dos padrões, treinamento, quais as condições climáticas,
etc.
4.3.4 EXEMPLO
Indique de quais maneiras podemos estratificar as peças refugadas produzidas por uma
máquina?
4.4.1 DEFINIÇÃO
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O Princípio de Pareto foi inicialmente estabelecido por J.M. Juran, que adaptou a teoria
aos problemas da qualidade para modelar a distribuição de renda desenvolvida pelo
sociólogo e economista italiano Vilfredo Pareto (1843-1923).
Pareto mostrou, em 1897, que a distribuição de renda é muito desigual, com a maior
parte riqueza pertencendo a muito poucas pessoas.
Juran foi o primeiro a notar que esta mesma idéia se aplicava aos problemas da
qualidade - a distribuição dos problemas e de suas causas é desigual e portanto as
melhorias mais significativas poderão ser obtidas se nossa atenção for concentrada,
primeiramente, na direção dos poucos problemas vitais e logo a seguir na direção das
poucas causas vitais destes problemas.
Já os muito triviais são uma extensa lista de problemas, mas que apesar de seu grande
número, convertem-se em perdas pouco significativas.
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Logo, se forem identificadas as poucas causas vitais dos poucos problemas vitais
enfrentados pela empresa, será possível eliminar quase todas
Coletar dados
as perdas por meio de um pequeno número de ações.
(Folha de Verificação)
1º 1º
2º 3º 2º 3º
Dito de outra forma, o gráfico de Pareto agrupa os dados coletados por uma folha de
verificação e mostra as prioridades de ataque ao problema: as poucas ações que trazem
o maior volume de melhorias.
Esse ranking dos fatores de um problema pela importância relativa dos “primeiros
colocados” é muito importante. Cada problema tem tantos ângulos que a própria
decisão de por onde começar a resolvê-lo já acaba se transformando num outro
problema.
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Essa objetividade de análise e priorização dos fatores de um problema faz do gráfico de
Pareto um das ferramentas preferidas de controle de qualidade do pessoal da linha de
frente.
4.4.2 FINALIDADE
Quando não dispara, ele próprio, o esforço de melhoria, o Pareto é uma importante
ferramenta gráfica de transição entre a coleta de dados e a identificação da causa
fundamental do problema.
Nesse caso, o gráfico faz um eficiente trabalho de triagem: identifica os poucos fatores
vitais, que têm preferência de ataque por serem em menor quantidade mas com efeito
maior na reversão do problema.
A solução do problema pode até não custar caro, mas não está pronta. O Pareto
racionaliza o uso do tempo e do esforço das pessoas. “Ao dirigir a atenção de todos para
apenas um ou dois dos principais componentes de um problema, fica mais fácil
desobstruir as agendas de cada um, individualmente, e realmente fazer algum
progresso.”
Como esses recursos nunca estão sobrando, a indicação das soluções mais eficientes (
melhor resultado com o menor custo) é da maior conveniência.
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Coletar Dados
(Nº Passos: 1)
Preencher Tabela
(Nº Passos: 1)
Montar Gráfico
(Nº Passos: 6)
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Ao planejar a coleta de dados, defina a natureza dos dados que você precisa reunir.
Classifique os itens (erros, fatores de qualidade, problemas, etc.) que você vai coletar
em categorias como:
• Qualidade: tipos de defeitos/erros/falhas/reclamações.
• Entrega: faltas de funcionários; atrasos.
• Segurança: ocorrência de acidentes, roubo.
• Custo: perdas financeiras com retrabalho e defeitos.
• Causas: estratificação do problema por local, turma, grau, série, turno, funcionário,
máquina, método utilizado, mês, dia da semana, etc.
Essa. definição do tipo de dados que você vai coletar é muito importante na construção
do gráfico. Se seus dados não estiverem classificados ou itemizados, você simplesmente
não conseguirá construir um Pareto.
Decida qual o período de tempo que precisa ser coberto pela coleta de dados. Defina
esse período, por exemplo, em x dias; uma ou duas semanas; um; dois ou três meses;
em certos casos, algumas poucas horas.
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primeiro. A comparação do efeito “antes-depois” só poderá ser conseguida se todas as
coletas relacionadas entre si se processarem num idêntico período de tempo.
Para ilustrar esta seção, basearemos a construção do gráfico de Pareto nos dados
constantes da folha de verificação a seguir:
CASOS DE ENFERMARIA
Colégio Padre Miguel Período: Fev./Mar./Abr.95 (60 dias)
Torções | | 2
Fraturas | 1
TOTAL 38 22 16 76
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Comentários:
1. O problema “Casos de Enfermaria”, cujos dados foram coletados nessa folha de
verificação, foi classificado nos seguintes fatores ( = casos):
• Arranhões
• Cortes
• Torções
• Mordidas
• Hematomas
• Fraturas
2. O tempo de coleta foi de 60 dias letivos, correspondentes aos meses de fevereiro,
março e abril de 95.
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TOTAL 76 - 99.9 -
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dados (número de erros, defeitos, etc.)
coletados.
∗ Identifique o eixo: “Número de
erros”; “Número de defeitos”, etc.
2. Eixo direito:
∗ uma escala de 0 a 100%.
∗ Identifique o eixo como
“Distribuição Percentual”.
Observações:
• Não é preciso escrever todos os números no eixo esquerdo.
• Alterne os quadrados do papel milimetrado e vá escrevendo os valores 2, 4, 6, 8 (ou
20, 40, 60, 80).
• Se preferir, pode alternar os quadrados com intervalos maiores: 5, 10, 15 (ou 50, 100,
150).
• O eixo direito pode ser marcado em grandes intervalos: 0%, 25%, 50%, 75%, 100%.
60
3. A categoria “Outros”,
independentemente de sua freqüência,
ocupa sempre o último lugar à direita.
4.
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Passo 8 - Desenhe as barras
a) Comece à esquerda, com o item mais
freqüente. 100
Distribuição Percentual
70
Número de Casos
60 80
20
0 0
justapostas. ran
hõe
s
rdid
as
ma
tom
as
Co
rte
s
Ou
tros
Ar Mo He
.
Distribuição Percentual
itens ou checar a adequação da classificação dos 70
Número de Casos
60 80
dados. 50
60
40
30 40
20
20
10
Passo 9 - Trace uma linha indicando o total 0 0
s as
acumulado dos valores. (Curva de Pareto). hõe as tom rte
s tro
s
ran rdid ma Co Ou
Ar Mo He
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• Registre outras informações importantes sobre o gráfico
. . 01 0
70
.
Distribuição Percentual
Número de Casos
60 08
50
06
40
30 04
20
02
10
0 0
s as
hõe das tom rtes tro
s
ran ordi ma Co Ou
Ar M He
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4.5 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
4.5.1 DEFINIÇÃO
É difícil resolver problemas complicados sem considerar esta estrutura, a qual consiste
em uma cadeia de causas e efeitos, e um diagrama de causa-e-efeito é um método
simples e fácil de representá-la.
Antes disso, os auxiliares do Prof. Ishikawa haviam empregado este método para
organizar os fatores nas suas atividades de pesquisa. Quando o diagrama foi usado na
prática, ele provou ser muito útil, e logo passou a ser amplamente utilizado entre as
empresas de todo o Japão.
Diagrama de causa-e-efeito :
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O diagrama é usado atualmente não apenas para lidar com as características da
qualidade de produtos, mas também em outros campos, e tem encontrado aplicações
no mundo inteiro.
4.5.2 FINALIDADE
Pode-se afirmar, com segurança, que as pessoas que têm sucesso na solução de
problemas de controle de qualidade são aquelas bem sucedidas na construção de
diagramas de causa-e-efeito úteis.
Há muitas maneiras de construir o diagrama, das quais dois métodos típicos serão
descritos aqui.
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• Estrutura dos Diagramas de Causa-e-Efeito
EFEITO
CAUSAS
EFEITO
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c) Relacione, como espinhas médias, as causas secundárias que afetam as causas
primárias.
CAUSAS
EFEITO
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CAUSAS
EFEITO
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Se um fator for omitido no estágio inicial da discussão, antes que o diagrama seja
construído, ele não aparecerá num estágio posterior. Portanto, a discussão com todas
as pessoas envolvidas é indispensável para a preparação de um diagrama completo que
não tenha omissões.
Uma característica expressa em termos abstratos irá apenas resultar num diagrama de
causa-e-efeito baseado em generalidades.
Mas ainda que tal diagrama não contenha erros básicos sob o ponto de vista das
relações de causa e efeito, ele não será útil para resolver problemas reais.
c) Elabore tantos diagramas de causa-e-efeito quantas forem as características.
A tentativa de incluir tudo num único diagrama irá resultar num diagrama impossível de
lidar por ser grande e complicado, tornando a solução do problema muito difícil.
d) Escolha característica e fatores mensuráveis.
Para isso, tanto a característica como os fatores causais devem ser mensuráveis.
Quando for impossível medi-los , deve-se tentar torná-los mensuráveis ou encontrar
características alternativas.
e) Descubra fatores que possam ser atacados.
Se a causa que foi identificada não puder ser atacada, o problema não será resolvido.
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Para que melhorias sejam alcançadas, as causas precisam ser detalhadas até o nível em
que possam ser atacadas, caso contrário, a sua identificação terá sido um exercício sem
sentido.
A maioria dos problemas passíveis de solução dessa forma já poderiam ter sido sanados
e, conseqüentemente, o restante dos problemas que permanecem sem solução não
poderá se assim atacado.
Este será útil para a resolução de problemas e, ao mesmo tempo, ajudará a melhorar a
sua própria habilidade e a ampliar seu conhecimento tecnológico.
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4.6 5W1H
4.6.1 DEFINIÇÃO
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(Assunto) Qual a operação?
What O que Qual o Assunto?
4.6.2 FINALIDADE
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