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Módulo 2: Sistemas de
Biomassa e biocombustíveis
Executado por:
Eva Kaná 6832
Fábio Oliveira 6844
Orientado por:
Mário Tomé
Entregue em:
25-11-2009
Cogeração e Trigeração em Centrais de biomasssa
1. Resumo
O presente trabalho tem como objectivo aprofundar os conceitos de cogeração e
trigeração, bem como o papel que a biomassa pode ocupar nessas tecnologias.
Iremos ao longo deste relatório fazer uma introdução à biomassa, explicitando os
vários tipos de biomassa que existem bem como a forma de aproveitar a energia nela
contida. Apresentaremos de seguida as vantagens desta fonte renovável de energia bem
como possíveis impactos negativos que dela poderão advir.
Explicaremos como é possível transformar a energia química da biomassa em
energia eléctrica e calorífica, explicitando cada tecnologia associada. Por fim
apresentaremos perspectivas do presente e do futuro bem como o enquadramento de
Portugal nesta área.
Índice
1. Resumo .............................................................................................................. 2
2. Objectivos .......................................................................................................... 5
3. Biomassa ............................................................................................................ 6
A Biomassa como uma energia renovável ............................................................... 6
O que é a biomassa?................................................................................................. 7
Como se processa o aproveitamento da energia proveniente da biomassa? ............ 8
Centrais térmicas utilizando a biomassa como combustível ............................... 9
Vantagens e desvantagens da biomassa ................................................................... 9
4. Cogeração e trigeração ..................................................................................... 11
O que é a cogeração? ............................................................................................. 11
Eficiência de uma central de cogeração: ................................................................ 12
Cogeração a partir da biomassa ............................................................................. 13
Tecnologias aplicadas às centrais de biomassa...................................................... 14
Como produzir biogás? ...................................................................................... 14
Turbina a gás ...................................................................................................... 16
Turbina de vapor ................................................................................................ 17
Ciclo combinado ................................................................................................ 18
Microturbinas ..................................................................................................... 19
Pilhas de combustível ........................................................................................ 20
Vantagens e desvantagens das centrais de cogeração utilizando a biomassa ........ 22
Aplicações .............................................................................................................. 23
O que é a trigeração? ............................................................................................. 24
Como produzir frio a partir de calor? ................................................................ 25
Chiller de compressão ou eléctrico .............................................................. 25
Chiller de absorção ....................................................................................... 25
Chillers de adsorção ..................................................................................... 26
Vantagens e desvantagens dos diferentes chillers ............................................. 27
5. Cogeração/trigeração em Portugal ................................................................... 29
Portucel Soporcel ................................................................................................... 29
Probiomass ............................................................................................................. 29
EXPO 98 ................................................................................................................ 30
6. Poder Calorífico ............................................................................................... 31
2. Objectivos
Os objectivos do presente trabalho são:
a) Breve estudo da biomassa;
b) Estudo da cogeração e trigeração em centrais de biomassa:
Energia;
Funcionamento;
Utilidade;
Gastos;
Vantagens vs desvantagens;
c) Análise do potencial das centrais de cogeração e trigeração:
Relação consumo/rendimento;
d) Conclusões sobre se são um bom investimento presente e para o futuro.
3. Biomassa
A Biomassa como uma energia renovável
Nos últimos tempos tem-se acentuado fortemente a discussão acerca das Energias
renováveis. De facto, torna-se urgente o uso de fontes energéticas de origem renovável,
seja pelo elevado e incerto preço do petróleo, fonte de energia da qual o planeta é
fortemente dependente, seja pela necessidade de proteger o meio ambiente.
Contudo, e apesar de existir um leque muito vasto de tecnologias de aproveitamento
e conversão de energias renováveis, a verdade é que a sua utilização no nosso dia-a-dia
ainda é muito reduzida. Factores como o preço e desempenho limitam muito a utilização
directa pelo consumidor final de energias renováveis. A realidade é que cada vez mais
os peritos aceitam que o clima mundial se está a modificar. No século passado as
temperaturas globais aumentaram em cerca de 0,7 ºC e de dez em dez anos continuam a
aumentar desde 1990. Os cientistas acreditam que este aquecimento é devido, pelo
menos em parte, ao nosso aumento do uso de combustíveis fósseis desde a revolução
industrial. Os combustíveis fósseis ardentes lançam gases de efeito de estufa, tais como
dióxido de carbono (CO2), para a atmosfera, o que contribui para a deterioração do
ozono (O3). Felizmente a sociedade está a tomar consciência que os combustíveis
convencionais são um recurso limitado e que a contaminação coloca em perigo o nosso
estilo de vida. A verdade é que em consequência desta preocupação crescente,
principalmente pelos órgãos oficiais, surgiu uma aposta acentuada na utilização das
energias renováveis. Desta forma, entende-se por energias renováveis todas as formas
de energia cuja taxa de utilização é inferior à sua taxa de renovação. Entre elas destaca-
se a biomassa.
A biomassa foi a fonte energética mais utilizada desde os primórdios da humanidade,
sendo alvo de uma prática antiga quando as pessoas queimavam lenha para obter calor e
luz. No entanto, a lenha, principal fonte energética da sociedade agrícola tradicional, vê
diminuído o seu consumo logo no século XVIII. Posteriormente, no século XIX com a
revolução industrial, o mundo foi à procura de recursos energéticos mais eficientes.
Sendo assim, a biomassa, muito utilizada até então, teve o seu declínio após a
descoberta do petróleo e do gás natural, dando mais tarde, em meados do século XX,
lugar à dominância do petróleo como fonte energética capaz de suprir as necessidades
da época de maneira mais eficaz.
O que é a biomassa?
assim, plantas, animais e excrementos dos animais fazem parte da biomassa, e podem
ser considerados armazéns de energia solar.
e) Fermentação – Etanol;
f) Gaseificação – Metanol;
Destes vários processos iremos focar o nosso relatório na queima directa em centrais
térmicas que têm como combustível base a biomassa, independentemente desta se
encontrar no estado sólido, líquido ou gasoso. Associado a este processo podemos
aplicar a cogeração e trigeração.
que a plantação excessiva pudesse prejudicar os solos levando à sua contaminação pela
utilização de fertilizantes para obtenção de culturas vegetais em grande massa. A
biomassa apesar de ser uma energia considerada limpa tem baixo poder energético
quando comparada com os combustíveis fósseis.
4. Cogeração e trigeração
O que é a cogeração?
Figura 4 Rendimento de uma central tradicional. Figura 5 Rendimento de uma central de cogeração.
Turbina a gás
Nas turbinas a gás, que derivado da biomassa será o biogás, o ar entra no compressor,
onde a pressão e a temperatura são aumentadas, e sendo misturado com um combustível
ocorre a combustão. Os gases quentes são expandidos na turbina até à pressão atmosférica
produzindo-se trabalho. Esse compressor funciona com 65% da energia da turbina,
enquanto os restantes 35% são energia mecânica disponível no eixo da turbina.
Seguidamente um alternador acoplado ao veio da turbina produz electricidade, sendo a
energia térmica dos gases de combustão recuperada em caldeiras de recuperação de calor.
Desta forma, uma turbina a gás é constituída por um sistema de admissão de gás, um
compressor (dispositivo de compressão do ar), uma câmara de combustão, uma turbina de
expansão e um sistema de exaustão.
O rendimento de uma turbina a gás ronda os 60% a 80%, sendo o período de instalação
de 9 a 14 meses podendo atingir os dois anos para grandes sistemas. O tempo de vida é de
15 a 20 anos.
Esta tecnologia, usando turbinas ou motores alternativos de combustão interna tem sido
aplicada adequadamente em instalações de Cogeração nas últimas décadas. Todas estas
máquinas e sistemas têm sido continuamente desenvolvidas e produzidas por empresas
Europeias durante muitas décadas.
Vantagens Desvantagens
Fácil manutenção; Limitado a nível de variedade de combustível
Não necessita de vigilância permanente; consumido;
Disponibiliza energia térmica a temperaturas Tempo de vida útil curto;
elevadas (500 ºC a 600º C); Ineficácia em processos com poucas
Arranque rápido; necessidades térmicas;
Baixo nível de vibrações. Necessidade de uso de dispositivos anti-
poeiras/sujidade, anti-corrosão (em especial em
casos de pausas de funcionamento prolongado).
Turbina de vapor
Vantagens Desvantagens
Tempo de vida útil elevado; Reduzido número de aplicações;
Não necessita de vigilância constante; Baixo rendimento eléctrico;
Equipamento seguro; Arranque lento;
Eficiência global elevada; Problemas de controlo de emissão de poluentes;
Capacidade de fornecer vapor a alta pressão Dependência de um tipo de combustível no
e/ou pressão atmosférica; dimensionamento, ou seja só pode usar o
Elevado tempo de trabalho entre manutenções; combustível idêntico aquele para que foi
projectado o sistema;
Reduzido número de aplicações;
Investimento inicial elevado;
Baixo rendimento eléctrico;
Ciclo combinado
por unidade de calor. Portanto, o ciclo combinado tem uma eficiência maior quando
comparada com a dos ciclos com turbina a gás e a vapor separadamente.
Vantagens Desvantagens
Elevada eficiência; Sistema global sujeito a um somatório das
Grande flexibilidade na quantidade de energia desvantagens dos dois sistemas em separado
térmica produzida; (Cogeração com Turbina a Gás e a Vapor);
Redução custos globais de operação. Maior complexidade do sistema global.
Microturbinas
Vantagens Desvantagens
Pilhas de combustível
os electrões fluem por um circuito externo (produzindo uma corrente eléctrica na rede
externa) indo para o cátodo da célula de combustível. No cátodo, os electrões, os
protões e o oxigénio reagem formando água.
É uma tecnologia que começa a aparecer cada vez mais, que relativamente com
outras tecnologias tradicionais de produção proporciona altos rendimentos (mesmo para
potências baixas) e reduzidas emissões acústicas. As pilhas de células de combustível
são amigas do ambiente, pois mesmo com o uso de um combustível fóssil, não se geram
gases prejudiciais que contribuem para o aparecimento das chuvas ácidas, nem libertam
partículas poluentes que coloquem em risco a qualidade do ar, nenhum hidrocarboneto é
libertado durante operação normal, e confrontando com o dióxido de carbono libertado
com as outras tecnologias que usam este tipo de combustível, mesmo com as mais
eficientes, o valor é bastante menor. Permitem regular a potência de operação,
respondendo rapidamente à carga, são simples de instalar, têm versatilidade de fontes na
alimentação desde os combustíveis fósseis (petróleo, óleo, gás natural), até hidrogénio
puro produzido por electrólise (energia vinda de fontes renováveis como sol, o vento, a
água, a biomassa).
Para além destas vantagens, é de realçar que esta é uma tecnologia
revolucionária por oferecer elevados índices de qualidade de energia, bem como
possibilitar uma operação contínua durante um número de horas bastante superior ao
das tecnologias tradicionais.
Por outro lado, pode ser utilizado o calor originado pela produção de energia,
para efeitos de cogeração ou trigeração, amplificando o rendimento desta tecnologia.
Vantagens Desvantagens
Pode ser realizada através de uma fonte de
energia renovável;
Menor emissão de poluentes gerando menor
impacto ambiental;
Menor custo de energia (eléctrica e térmica);
Maior eficiência energética e consequente Necessidade de efectuar estudos de viabilidade
redução dos desperdícios de energia; económica;
Melhor qualidade da energia eléctrica; Investimento inicial elevado;
Permite um sistema de maior repartição da Problemas com poluição sonora e poluição
energia em relação às grandes centrais local;
produtoras de electricidade; Lucros dependentes do preço da electricidade e
Melhor qualidade da energia eléctrica no caso de do combustível.
ser mantida a ligação à rede;
Evita custos de transmissão e de distribuição de
electricidade e perdas;
Maior eficiência energética;
Aplicações
O que é a trigeração?
Chiller de absorção
Chillers de adsorção
adsorção e absorção reside no facto de que, neste ultimo processo, o fluído misturar-se
com o absorvente para formar uma solução.
Os chillers de adsorção utilizam apenas água como refrigerante e um gel de sílica
como adsorvente. Também se utiliza carvão activo ou resina sintética como absorvente
nos processos industriais, para purificar a água ou para secar (com a adsorção da água).
Os chillers de adsorção com gel de sílica podem funcionar a temperaturas inferiores a
80º C, o que os torna mais interessante do que os chillers de absorção em aplicações
onde a fonte de calor é de baixa temperatura, como por exemplo, integrados com
sistemas solares térmicos. Os chillers de adsorção utilizam apenas energia térmica.
Vantagens Desvantagens
Os chillers de absorção de
queima indirecta apresentam
também a vantagem de
funcionar com uma ampla gama
de fontes quentes.
5. Cogeração/trigeração em Portugal
Portucel Soporcel
EXPO 98
(embora o combustível utilizado não derive da biomassa, optamos por divulgar este projecto megalómano pela
sua visão futurista e por constituir uns dos maiores avanços no nosso país em termos de cogeração, trigeração e redes
de distribuição de calor e frio)
6. Poder Calorífico
O Poder Calorífico é a quantidade de energia por unidade de massa (ou de
volume no caso dos gases) libertada na oxidação de um determinado combustível,
frequentemente corresponde à quantidade de energia que é libertada quando se realiza a
combustão de um combustível. Existem combustíveis com mais P.C. do que outros,
tornando esta medida importante para o dimensionamento de uma central
termoeléctrica.
Através da análise da tabela, verifica-se que a espécie de
mato que tem um poder calorífico mais elevado é a Urze, isto
significa que, quando se realiza a combustão da dita, esta liberta
23 850 J. Como consequência deste facto, para obter a mesma
quantidade de energia queimando apenas erva fina, teriamos que
queimar uma maior quantidade, de forma a libertar a mesma
energia.
Nota: Como o poder calorífico está em unidade de energia por volume, multiplica-se pelo caudal.
E se agora invés de erva-fina se queimar a mesma massa por segundo de gás
8. Conclusão/Análise crítica
Embora o mundo possua uma grande inércia face à mudança, já se estão a dar os
primeiros passos para tornar a biomassa uma energia renovável fiável e presente.
Existem, porém, muitos obstáculos, dos quais se destacam o elevado preço e tamanho
do equipamento, o desconhecimento por parte da população destes tipos de tecnologias,
especialmente dos vários tipos de combustíveis que existem bem como os diferentes
ciclos de aproveitamento de energia, entre outros.
Além das inúmeras vantagens a nível ambiental que a biomassa possui, é
também um estímulo à economia, visto fomentar a criação de emprego bem como
prevenir o aparecimento de fogos devido à constante limpeza das matas.
As principais centrais de produção de energia eléctrica não tinham como
princípio aproveitar o calor que resulta da combustão do combustível. Este facto
tornava, e ainda torna algumas centrais, pouco rentáveis a nível energético, visto que a
maior parte da energia é desperdiçada através de transferências de calor. Através da
implementação da cogeração e posteriormente, a trigeração, é possível aumentar esta
eficiência até aos 80 %, no que se traduz num menor impacto ambiental e numa maior
gestão energética da central, possibilitando, por exemplo, que o calor aproveitado seja
utilizado no aquecimento de água para consumo industrial ou então, através da
trigeração, produzir frio e consequentemente diminuir a procura de electricidade devido
a aparelhos de ar condicionado.
Visto que existem muitas florestas, a aplicação de tecnologias ligadas à
biomassa permite que ocorra uma descentralização na produção de energia eléctrica, o
que acarreta ganhos por não ocorrem perdas devido ao transporte, e também porque
ajuda a dinamizar áreas que a economia esqueceu.
A nosso ver, ainda há um longo caminho a percorrer deforma a tornar a
biomassa uma energia renovável disponível para todos, mas é preciso que a iniciativa
parta das entidades governamentais de forma a incentivar o uso deste tipo de energia
pelos cidadãos e também porque levaria a uma redução nos preços dos equipamentos
(visto que existiria uma maior procura), o que faria com que ainda mais pessoas
pudessem aceder a esta tão importante e tão primordial fonte de energia.
9. Bibliografia
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http://www.revistaeurotransporte.com/singleReports.do?id=217
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http://www.vozdodao.net/index.php?option=com_content&view=article&id=620&catid
=38:regional&Itemid=80
http://www.youtube.com/watch?v=BcF05beW5eE