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Origem.......................................................................................................................2
Profeta Maomé...........................................................................................................2
Conversão..................................................................................................................2
Crenças......................................................................................................................3
Cinco pilares..............................................................................................................3
O Corão......................................................................................................................4
Sharia.........................................................................................................................4
Mesquitas...................................................................................................................5
Festas e datas............................................................................................................5
Grupos.......................................................................................................................5
Origem
O islamismo foi fundado no ano de 622, na região da Arábia, atual Arábia Saudita. Seu
fundador, o profeta Maomé, reuniu a base da fé islâmica num conjunto de versos
conhecido como Corão - segundo ele, as escrituras foram reveladas a ele por Deus por
intermédio do Anjo Gabriel.
Profeta Maomé
Maomé nasceu em Meca, no ano de 570. Órfão de pai e mãe, foi criado pelo tio,
membro da tribo dos coraixitas. De acordo com historiadores, tornou-se conhecido
pela sabedoria e compreensão, tanto que servia de mediador em disputas tribais.
Adepto da meditação, ele realizava um retiro quando afirmou ter recebido a primeira
revelação de Deus através do anjo Gabriel. Na época, ele tinha 40 anos. As revelações
prosseguiram pelos 23 anos restantes da vida do profeta.
Contrário à guerra entre tribos na Arábia, Maomé foi alvo de terroristas e escapou de
várias tentativas de assassinato. Enquanto conquistava fiéis, empregava as escrituras
na tentativa de pacificar sua terra - tarefa que cumpriu antes de morrer, aos 63 anos,
depois de retornar a Meca. Para os muçulmanos, Maomé é uma figura digna de
extrema admiração e respeito, mas não é o alvo de sua adoração. Ele foi o último dos
profetas a trazer a mensagem divina, mas só Deus é adorado.
Conversão
Não é preciso ter nascido muçulmano ou ser casado com um praticante da religião.
Também não é necessário estudar ou se preparar especialmente para a conversão.
Uma pessoa se torna muçulmana quando proferir, em árabe e diante de uma
testemunha, que "não há divindade além de Deus, e Mohammad é o Mensageiro de
Deus". O processo de conversão extremamente simples é apontado como um dos
motivos para a rápida expansão do islamismo pelo mundo. A jornada para a prática
completa da fé, contudo, é muito mais complexa. Nessa tarefa, outros muçulmanos
devem ajudar no ensinamento.
Crenças
A base da fé islâmica é o cumprimento dos desejos de Deus, que é único e
incomparável. A própria palavra Islã quer dizer "rendição", ou "submissão". Assim, o
seguidor da religião islâmica deve obedecer às escrituras, orar e glorificar apenas seu
Deus e ser fiel à mensagem que Maomé trouxe.
Cinco pilares
Os cinco pilares do islamismo formam a estrutura de vida do seguidor da religião.
São eles:
O Corão
O livro sagrado dos muçulmanos reúne todas as revelações de Deus feitas ao profeta
Maomé através do anjo Gabriel. No Corão estão instruções para a crença e a conduta
do seguidor da religião - não fala apenas de fé, mas também de aspectos sociais e
políticos. Dividido em 114 "suratas" (capítulos), com vários versículos cada (o
número varia de 3 a 286 versículos), o Corão foi escrito em árabe formal e, com o
tempo, tornou-se de difícil entendimento.
Sharia
É a lei religiosa do islamismo. Como o muçulmano não vê distinção entre o aspecto
religioso e o resto da sua conduta pessoal, a lei islâmica não trata só de rituais e
crenças, mas de todos os aspectos da vida cotidiana. Apesar de ter passado por um
detalhado processo de formatação, a lei islâmica ainda é aplicada de formas variadas
ao redor do mundo - os países adotam a sharia têm interpretações mais ou menos
rigorosas dela.
Na Arábia Saudita, por exemplo, vigora uma das mais conservadoras versões da lei
islâmica. O Afeganistão da época da milícia Talibã teve a mais dura e radical aplicação
da sharia nos tempos modernos - proibia música e outras expressões culturais e
esportivas, restringia gravemente todos os direitos das mulheres e ordenava punições
bárbaras. A sharia, porém, é adotada formalmente numa minoria de países com
grandes populações islâmicas.
Mesquitas
As construções reservadas para as orações dos muçulmanos são chamadas mesquitas,
ou "masjids". Os prédios, contudo, não precisam ser especialmente construídos com
esse fim - qualquer local onde a comunidade muçulmana se reúne para orar é uma
mesquita.
Festas e datas
As duas principais festividades do islamismo são o Eid-Al-Adha, que coincide com a
peregrinação anual a Meca, e o Eid-al-Fith, quando se quebra o jejum do mês do
Ramadã. O mês sagrado, aliás, é o principal período do calendário islâmico.
Grupos
Os muçulmanos estão divididos entre sunitas, o grupo majoritário, e xiitas, a minoria
dentro da religião. Os sunitas formam o tronco principal da religião, ligado à
interpretação mais aceita da história islâmica, e reúnem cerca de 90% dos
muçulmanos no mundo. A diferença em relação ao Islã xiita é a aceitação à seqüência
de califas da história islâmica. Sem características comuns entre si, os muçulmanos
sunitas incluem praticantes da religião em todas as partes do mundo e de todas as
tendências, dos mais conservadores até os moderados e seculares.
Os xiitas, que reúnem cerca de 10% dos muçulmanos, surgiram como movimento
político de apoio a Ali e acabaram formando uma ramificação da religião islâmica. A
dissidência surgiu quando os xiitas se uniram para apoiar Ali, primo de Maomé, como o
herdeiro legítimo do poder no Islã após a morte do profeta, com base na suposta
declaração de que ele era seu sucessor ideal.
A evolução para uma fórmula religiosa diferente teria começado com o martírio de
Husain, o filho mais novo de ali, no ano de 680, em Karbala (no atual Iraque). Os
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Ali, primo de Maomé
clérigos xiitas são os mulás e mujtahids, mas o clero não tem uma hierarquia formal.
Os xiitas foram os responsáveis pela revolução islâmica do Irã, em 1979, e têm graves
divergências com setores do islamismo sunita.
Oriente Médio
Arábia Saudita
95% de muçulmanos sunitas, 5% de muçulmanos xiitas
Berço do Islã, abriga as cidades sagradas de Meca e Medina e adota uma interpretação
conservadora da lei islâmica. País natal de Osama bin Laden e de quinze dos 19
seqüestradores dos aviões de 11 de setembro de 2001. Em função de sua boa relação
com os EUA, a família real sofre a oposição de vários grupos radicais, incluindo a rede
Al Qaeda. Sabe-se, porém, que muitas figuras importantes ajudam a financiar os
terroristas muçulmanos.
Irã
89% de muçulmanos xiitas, 10% de muçulmanos sunitas
O país se tornou uma República Islâmica depois da revolução de 1979. Desde então,
os aiatolás são a autoridade política máxima, cujo poder se sobrepõe ao do presidente
e do parlamento, eleitos em votação popular. Desde o fim da década de 90, o Irã vive
uma luta entre os clérigos conservadores e os reformistas, que defendem a
flexibilização do regime islâmico.
Iraque
60% de muçulmanos xiitas, 32% de muçulmanos sunitas
Egito
94% de muçulmanos sunitas
O governo e o sistema judicial são seculares, mas as leis familiares são baseadas na
religião e a atuação de grupos radicais ainda é grande. O Egito é o local de origem da
primeira facção radical do Islã, a Irmandade Muçulmana, e deu origem também ao
grupo Jihad Islâmica. Depois da execução do presidente Anuar Sadat pelos radicais,
em 1981, o governo prendeu e matou milhares de pessoas na repressão ao
extremismo religioso.
Territórios palestinos
90% de muçulmanos
Líbano
41% de muçulmanos xiitas e 27% de muçulmanos sunitas
Jordânia
92% de muçulmanos sunitas
Ásia
Indonésia
88% de muçulmanos
Afeganistão
84% de muçulmanos sunitas, 15% de muçulmanos xiitas
País onde surgiu a mais radical forma de interpretação do islamismo, através da milícia
Talibã, que governo o país do fim da década de 90 até depois do 11 de setembro de
2001. Serviu de campo de treinamento para terroristas islâmicos do mundo todo, até
que a ação militar americana atacou essas instalações e colocou no poder um líder
muçulmano moderado.
Paquistão
77% de muçulmanos sunitas, 20% de muçulmanos xiitas
Malásia
53% de muçulmanos
O governo diz ser tolerante com todas as religiões, mas o islamismo é a fé oficial do
país. Não-muçulmanos dizem ser vítimas de discriminação das autoridades. Os radicais
muçulmanos dizem que não é o bastante: querem oficializar a adoção da lei islâmica
tradicional em toda a Malásia.
África
Nigéria
50% de muçulmanos
Argélia
99% de muçulmanos
Em 1991, a vitória de um partido islâmico nas eleições gerais foi impedida por um
golpe político. Desde então, governo e exército combatem os extremistas muçulmanos
numa disputa que já provocou dezenas de milhares de mortes.
Sudão
70% de muçulmanos
Governado por um partido islâmico desde 1989, quando um golpe militar teve apoio
dos extremistas, o país foi devastado por uma guerra de duas décadas entre rebeldes
muçulmanos do norte e cristãos do sul. Osama bin Laden permaneceu no país por
alguns anos antes de ir para o Afeganistão.
Somália
100% de muçulmanos
Europa
Turquia
99,8% de muçulmanos
Kosovo
92% de muçulmanos
Palco de uma violenta campanha de perseguição pelos sérvios, o território foi ocupado
pela Otan e teve seu controle assumido pela ONU em 1999. Isso não impediu a morte
de 10.000 pessoas e a fuga de cerca de 1,5 milhão para a Albânia ou para a região da
fronteira.
Albânia
70% de muçulmanos
Chechênia
maioria de muçulmanos
Desde o fim da União Soviética, a república russa vem sendo palco de violentos
confrontos entre o governo de Moscou e as forças separatistas formadas pelos radicais
islâmicos. No período em que a Rússia retirou suas forças do território, o islamismo
tornou-se religião oficial.
Usbequistão
88% de muçulmanos
Estado secular, viu o islamismo ganhar força nos anos 90. Junto com esse crescimento,
surgiram os grupos radicais contrários ao governo. Depois de uma série de atentados,
as forças do governo reprimiram os radicais. Os grupos, porém, continuam em
atividade.
Índia
Cerca de 12% dos indianos são muçulmanos, formando uma população total de 120
milhões de pessoas. A constituição do país garante a liberdade religiosa. Na prática,
contudo, os muçulmanos da Índia são alvos freqüentes de atos de violência - e as
facções radicais revidam as agressões. Na última onda de conflitos entre muçulmanos
e os hindus radicais, cerca de 2.000 pessoas morreram.
China
O país mais populoso do mundo tem cerca de 20 milhões de muçulmanos, cerca de
1,5% da população. A religião está no país desde o século VII. É oficialmente
reconhecida e tolerada no país, que tem mais de 30.000 mesquitas, e os chineses
muçulmanos estão concentrados no extremo oeste do país. Há facções extremistas -
uma delas listada como grupo terrorista pela ONU e pelos EUA.
Brasil
Um dos maiores países católicos do mundo tem uma comunidade islâmica
relativamente grande - e seus números vêm crescendo. Há quarenta anos a
comunidade árabe brasileira tinha uma única mesquita. Atualmente são mais de 50
templos, espalhados por todo o país e freqüentados por entre 1,5 e 2 milhões de fiéis.
Não há atuação de grupos extremistas armados no território brasileiro.
Perguntas e respostas
Guia
Cronologia
Origens (570-632)
Links
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ligadas a movimentos extremistas ou interpretações radicais do Islã não foram
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Sites estrangeiros
Muslim Heritage
Window on Islam
Masud.co.uk
Islamia
IslamiCity
Islam World
Islaam.com
Sites brasileiros
Liga Islâmica
Al-Ikhlas
Islã e Islamismo
Portal do Islã
Tenda Árabe
Imagens do Islã
Islam BR
A mulher muçulmana
AFP
SEM A BURCA: mulher afegã nos CHICOTEADAS: iranianas punidas por ferir lei islâmica
MODA: modelo malaia exibe
exames da Universidade de
vestido de costureira saudita
Cabul
A fé e as tradições
RAMADÃ: orações na mesquita de Meca NO OCIDENTE: muçulmanos em mesquita de Chicago, nos EUA
A: fiéis chegam a mesquita para orações de sexta-feira JACARTA: dançarinos se apresentam em festa no Ramadã
COMPRAS: paquistanês escolhe chapéu usado durante orações DESPERTAR NO RAMADÃ: iraquiano acorda os fiéis para oração
SOB O VÉU: iraquianas compram tecidos em mercado de Bagdá SOBREMESA: mulher egípcia espera nova fornada de kunafeh
BANGLADESH: vendedor seca porções de shemai, doce típico NA PALESTINA: primeiro-ministro Qorei no desjejum no Ramada
CORÃO FEITO DE CHOCOLATE: chef indonésio apresenta criação AFEGÃOS EM NOVA YORK: muçulmanos dividem arroz com carneiro