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MODULFORM

MODULFORM

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador

COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ

Colecção MODULFORM - Formação Modular

Título Electrotecnia Industrial

Suporte Didáctico Guia do Formador

Coordenação Técnico-Pedagógica IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional


Departamento de Formação Profissional
Direcção de Serviços de Recursos Formativos

Apoio Técnico-Pedagógico ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade


Direcção de Formação

Coordenação do Projecto ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade


Direcção de Formação

Autor Carlos Moreira

Colaboração Rui Lemos

Capa SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA

Maquetagem e Fotocomposição ISQ / Alexandre Pinto de Almeida

Revisão OMNIBUS, LDA

Montagem BRITOGRÁFICA, LDA

Impressão e Acabamento BRITOGRÁFICA, LDA

Propriedade Instituto do Emprego e Formação Profissional


Av. José Malhoa, 11 1099 - 018 Lisboa

1.ª Edição Portugal, Lisboa, Março de 2002

Tiragem 100 Exemplares

Depósito Legal

ISBN

Copyright, 2002

Todos os direitos reservados


IEFP

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo.
sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP.
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Índice Geral

ÍNDICE GERAL

A - APRESENTAÇÃO GLOBAL DO MÓDULO

• Objectivos globais AGM.1


• Conhecimento prévios AGM.1
• Campo de aplicação AGM.1
• Perfil do formador AGM.2
• Plano do módulo AGM.3
• Metodologia recomendada AGM.6
• Recursos didáticos AGM.6
• Bibliografia AGM.8

B - EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA DAS UNIDADES


TEMÁTICAS

I. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ELECTRICIDADE

• Resumo do tema I.1


• Plano das sessões I.2
• Actividades / Avaliação I.4
• Apresentação das transparências propostas para
utilização I.8

II. TRANSFORMADORES

• Resumo do tema II.1


• Plano das sessões II.4
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial IG . 1
Guia do Formador
Índice Geral IEFP · ISQ

• Actividades / Avaliação II.6


• Apresentação das transparências propostas para
utilização II.9

III. GERADORES ELÉCTRICOS

• Resumo do tema III.1


• Plano das sessões III.2
• Actividades / Avaliação III.4
• Apresentação das transparências propostas para
utilização III.7

IV. MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

• Resumo do tema IV.1


• Plano das sessões IV.2
• Actividades / Avaliação IV.3
• Apresentação das transparências propostas para
utilização IV.4

V. MOTORES DE CORRENTE ALTERNA

• Resumo do tema V.1


• Plano das sessões V.2
• Actividades / Avaliação V.4
• Apresentação das transparências propostas para
utilização V.9

VI. ILUMINAÇÃO

• Resumo do tema VI.1


• Plano das sessões VI.2
Fr.T.01

IG . 2 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Índice Geral

• Actividades / Avaliação VI.3


• Apresentação das transparências propostas para
utilização VI.5

VII. CABOS ELÉCTRICOS

• Resumo do tema VII.1


• Plano das sessões VII.2
• Actividades / Avaliação VII.4
• Apresentação das transparências propostas para
utilização VII.6

VIII. INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

• Resumo do tema VIII.1


• Plano das sessões VIII.2
• Actividades / Avaliação VIII.4
• Apresentação das transparências propostas para
utilização VIII.7

C - AVALIAÇÃO

TESTES

RESOLUÇÃO DOS TESTES

ANEXO - Transparências A.1


Fr.T.01

Electrotecnia Industrial IG . 3
Guia do Formador
IEFP · ISQ A - Apresentação Global do Módulo

A - Apresentação Global
do Módulo
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

OBJECTIVOS GLOBAIS

No final deste módulo os formandos devem ser capazes de:

• Definir alguns conceitos básicos de electricidade;


• Descrever o funcionamento de transformadores, geradores e motores;
• Identificar os componentes de instalações eléctricas;
• Apontar formas de protecção e de manutenção em sistemas eléctricos.

CONHECIMENTOS PRÉVIOS

Este módulo poderá ser utilizado nos seguintes domínios:

• Qualidade Industrial
Módulo(s) Saberes Prévios Módulo(s) Saberes desejáveis
obrigatório(s) aconselhado(s)

• Planeamento e Controlo da Produção Mecânica Aplicada Interpretar capacidades operativas dos


• Manutenção Industrial sistemas mecanicos de forma a poder
actuar sobre eles com o objectivo de
• Gestão de Empresas maximizar a eficiência de sua
• Gestão de Aprovisionamento aplicação.
Desenho Técnico Efectuar e interpretar desenhos
técnicos de conjuntos de peças e de
peças individualizadas, incluindo
detalhes de construção e montagem,
cotagem e representação simbólica
apropriada.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Este módulo destina-se a desenvolver capacidades e conceitos operatórios de


modo a permitir ao formando uma melhor inserção no mundo do trabalho,
sobretudo no que concerne ao domínio e aquisição de destrezas específicas na
área da electrotecnia industrial.
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial AGM . 1


Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

PERFIL DO FORMADOR

Competência Técnica Aquisição

Conhecimentos sólidos científicos – Licenciaturas e/ou Bacharlato em


engenharia electrotecnica.
e técnicos na área de electro-
– Experiência de formação técnico
tecnia.
profissional na área de electro-
tecnia.

Competência Pedagógica Aquisição

Domínio de conhecimentos, – Curso de formação pedagógica de


técnicas e atitudes facilitadoras formadores (devidamente
de aquisição e intergração por certificado);
parte dos formandos de saberes
– Experiência de formação;
gerais e saberes técnicos
(práticos e teóricos) e de compor-
tamentos.

Fr.T.01

AGM . 2 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

PLANO DO MÓDULO

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

I. Conceitos • Identificar a lei de Ohm; 9:30 min T + 5 P


fundamentais
de electricidade • Aplicar a lei de Ohm a circuitos de corrente
alternada e corrente contínua;

• Definir grandezas alternadas, nomeadamente


amplitude, período, frequência;

• Ler e interpretar diagramas vectoriais;


• Identificar os vários tipos de potência;
• Diferenciar curvas de tensão e curvas de
corrente num circuito eléctrico.

II. Transformadores • Explicar o conceito de transformador; 8T+5P

• Descrever a constituição de um transformador;


• Definir relação de transformação de um
transformador;

• Indicar as características eléctricas de um


transformador;

• Descrever os tipos de ligações nos


transformadores trifásicos;

• Identificar os diversos tipos de protecção de


transformadores.

III. Geradores Eléctricos • Definir o conceito de gerador eléctrico; 8T+5P

• Identificar as partes constituintes de um


gerador;

• Descrever o princípio de funcionamento de um


gerador eléctrico;

• Explicar a forma de geração de uma força


electromotriz;
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial AGM . 3


Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

• Diferenciar um gerador de corrente contínua de


um gerador de corrente alterna;

• Caracterizar as formas de ligação dos


alternadores.

IV. Máquinas • Identificar as partes constituintes de uma 3T+1P


de corrente máquina rotativa de corrente contínua;
contínua
• Reconhecer circuitos de extinção dos
enrolamentos do indutor;

• Descrever as aplicações dos motores de


corrente contínua.

V. Motores de • Caracterizar motores monofásicos, trifásicos de 8:30min T + 3 P


corrente indução, síncronos e assíncronos;
alterna
• Explicar o fenómeno do campo magnético
giratório;

• Definir velocidade síncrona;


• Definir deslizamento;
• Referir algumas vantagens e desvantagens nos
motores de rotor em curto-circuito;

• Identificar as formas mais usuais de ligação de


motores;

• Indicar alguns dispositivos de protecção de


motores eléctricos;

• Referir alguns cuidados a ter na instalação e


manutenção dos motores eléctricos.

VI. Iluminação • Descrever alguns factores que contribuem para 6:30min T + 4 P


a redução dos índices de iluminação;

• Identificar os diversos sistemas de iluminação;


• Referir os principais tipos de fontes de luz;
• Calcular o valor da iluminação média;
• Indicar alguns factores que contribuem para o
custo da manutenção;
Fr.T.01

AGM . 4 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

• Apontar alguns benefícios de um bom programa fundametais


de manutenção.

VII. Cabos Eléctricos • Defenir os seguintes conceitos: 10 T + 5 P

• Condutor eléctrico;
• Cabo eléctrico;
• Secção nominal;
• Alma condutora;
• Isolamento.
• Identificar as cores dos condutores eléctricos;
(horas) • Descrever os tipos de revestimento dos
condutores;

• Utilizados na protecção dos cabos condutores:


• Referir algumas características que um
condutor ou cabo deve possuir;

• Indicar formas de manutenção requeridas


pelos cabos.

VIII. Instalações Eléctricas • Indicar as características duma rede eléctrica; 11:30 min T + 5 Pis

• Identificar os documentos que uma instalação


eléctrica deve conter;

• Referir os aparelhos eléctricos e suas funções;


• Descrever algumas funções de protecção da
rede eléctrica;

• Explicar a constituição e aplicação das baterias


de condensadores;

• Identificar o princípio de funcionamento e


aplicação das baterias de acumuladores UPS.

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 65 min T + 33 P


Fr.T.01

Electrotecnia Industrial AGM . 5


Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

METODOLOGIA RECOMENDADA

Os formadores deste módulo devem possuir sólidos conhecimentos pedagógicos


e técnicos na área da electrotecnia e um correcto domínio das abordagens a
nível prático de modo a contribuirem eficazmente para a aprendizagem dos
formandos conduzindo ao cumprimento dos objectivos previstos.

Embora este módulo apresente uma estrutura basicamente teórica, e como tal,
conduza as sessões predominantemente expositivas, deve no entanto o formador
socorrer-se de métodos activos onde funcione como centro de recursos e de
informação ou como dinamizador.

Deve, ainda, o formador , sempre que possível, complementar a exposição


teórica com os exemplos práticos mencionados no plano de sessões.

Entende-se de particular utilidade para os formandos as visitas a fábricas ou


outras instalações, pois que o contacto directo com os equipamentos referidos
no Manual permitir-lhes-á conhecer melhor a realidade industrial nos seus vários
aspectos - matérias primas, métodos de fabrico, componentes e montagem
dos mesmos até ao produto ou equipamento final, exploração e manutenção.

RECURSOS DIDÁCTICOS

Material Didáctico

• Transparências;

Equipamento

• Um quadro para apontamentos e respectivas canetas coloridas;


• Esquadros de 45º, 30º/60º, compasso e régua;
• Um retroprojector com acetato em rolo, uma lâmpada sobressalente e
écran;

• Marcadores para escrever em acetato, tipo superfino, em cores diversas;


• Um apontador;
• Um transformador de campainha ou similar;
• Um autotransformador;
• Um transformador trifásico;
Fr.T.01

AGM . 6 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

• Uma pilha de 4,5V;


• Um íman em ferradura;
• Aparelhos de medida: voltímetro, amperímetro, ohmímetro, wattímetro e
osciloscópio;

• Resistências de valores variados;


• Condensadores de valores variados;
• Bobinas de valores variados;
• Díodos de diversos tipos;
• Amostras de fios condutores de diversas secções, tipo e cores;
• Amostras de cabos eléctricos;
• Interruptores, mono, bi, tri e tetrapolares;
• Disjuntores, mono, bi, tri e tetrapolares;
• Contactores;
• Seccionadores;
• Fusíveis;
• Relés;
• Dínamo ou motor de arranque de automóvel, desmontado e limpo;
• Alternador de automóvel, desmontado e limpo;
• Tabelas e/ou catálogos de aparelhos de iluminação;
• Conjunto de fios condutores com garras tipo crocodilo, para ligações rápidas;
• Luminárias e lâmpadas diversas;
• Luxímetro.
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial AGM . 7


Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

BIBLIOGRAFIA

CEI 502 - Cabos de transporte de energia isolados por dieléctricos maciços


extrudidos, para tensões nominais de 1 kV a 30 kV.

COOPER, W. Fordham, "Electrical Safety Engineering", London, Butterworths


& Co. (Publishers) Ltd, 2ª edição 1986.

DAWES, Chester L., "A Course in Electrical Engineering", N. York, Mac Graw-
- Hill.

Folheto sobre Transformadores de Distribuição - EFACEC.

FOUILLÉ, A., "Electrotechnique a L'usage des ingenieurs", Paris, Dunod.

HD 21: - Cabos isolados a policloreto de vinilo com tensões nominais até 450/
750 V.

HD 22: - Cabos isolados a borracha com tensões nominais até 450/750 V.

HD 308 (NP-2359): - Identificação e utilização de cores de condutores de cabos


flexíveis.

HD 361 S2 (NP-2361): - Condutores isolados e cabos eléctricos: sistemas de


designação.

HD 383: - Almas condutoras de cabos isolados.

HIGGINS, L. R e MORROW L. C., “Maintenance Engineering Handbook”, N.


York, Mcgraw Hill.

"IEC Safety BooK", Bureau Central de la Comission Electrotechnique


Internationale - Geneve, Suisse - 1ª edição 1985.

IEE Regulations: Regulations for Electrical Installations (16th edition)

KASSATKIN, A.S., "Fundamentos da Electrotecnia", Moscovo, Editora Mir.

Manual de Instruções "Motores Assíncronos Trifásicos", da EFACEC.

Norma Francesa NFC 15.100: Installations électriques de basse tension.

NP 917: - Canalizações eléctricas: características gerais e ensaios dos


condutores e cabos isolados.

PINTO, L. M. Vilela - "MG Calc", Lisboa, Merlin Gerin de Portugal, 1ª edição


1993.

PINTO, L. M. Vilela - "Segurança Eléctrica - Técnicas para Baixa Tensão",


Porto, Reguladora, S.A., 1ª edição 1988.
Fr.T.01

AGM . 8 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

POOLE, C. Dennis - "Electrical Distribution in Buildings", London, BSP Profes-


sional Books, 2ª. edição 1987.

Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica.

RODRIGUES, José e MATIAS, José - "Máquinas Eléctricas -Transformadores",


Lisboa, Didática Editora.

RODRIGUES, Leão - "Prevenção de Riscos Eléctricos", Seminário sobre


Prevenção de Riscos Profissionais, Lisboa 1986.

SOLIGNAC, Gerard - "Guide de L'Ingénierie Eléctrique des Reseaux Internes


D'Usines", Paris, Technique et Documentation Lavoisier, 2ª edição.
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial AGM . 9


Guia do Formador
IEFP · ISQ B - Explor ação P
Exploração eda
Peda gógica das Unidades Temáticas
edagógica

B - Exploração Pedagógica das


Unidades Temáticas
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Conceitos Fundamentais de Electricidade

Conceitos Fundamentais de
Electricidade
Fr.T.01 UT.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Conceitos Fundamentais de Electricidade

RESUMO

Um circuito eléctrico é constituído, em geral, por um gerador, um receptor,


um interruptor e fios condutores.

A intensidade (I) da corrente mede-se em ampere utilizando amperímetros-


-instrumentos de medida de pequena resistência que são colocados em série
no circuito.

A diferença de potencial ou tensão (U) é a diferença de níveis de electrização.

A tensão mede-se em Volt, utilizando voltímetros-instrumentos de medida com


grande resistência, ligados entre os pontos cuja diferença de potencial se pretende
medir.

Potencial (V) corresponde ao nível de electrização (considera-se nulo o potencial


da terra).

A resistência (R) está relacionada com a menor ou maior dificuldade à passagem


dos electrões.

Corrente eléctrica é o movimento dos electrões.

A Lei de Ohm diz-nos que " a diferença de potencial ou tensão (U) entre dois
pontos A e B (fig. l.1) de um circuito eléctrico é proporcional à intensidade da
corrente (I) que passa nesse circuito ". À constante de proporcionalidade dá-se
o nome de resistência (R).

A Indutância traduz a inércia num circuito eléctrico.

A potência (P) corresponde ao trabalho realizado por unidade de tempo.

Em circuitos de corrente contínua puramente resistivos, a corrente segue


exactamente a tensão. Se o circuito for indutivo, a corrente aumenta
progressivamente até um valor constante.

Em circuitos de corrente alternada puramente resistivos, a corrente também


segue exactamente a tensão.

No circuito indutivo puro, a corrente alternada estará desfasada de 90º da


forma de onda da tensão.

No caso do circuito apresentar uma resistência e uma indutância, a corrente


estará atrasada da onda da tensão de um valor inferior a 90º.
Fr.T.01 UT.01

Electrotecnia Industrial I . 1
Guia do Formador
Conceitos Fundamentais de Electricidade IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Meios Duração
Meios
Conteúdo Metodologia Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

I.1 Lei de Ohm • Rever Conceitos de: 2T + 1P

• Resistência;
• Indutância;
• Reactância;
• Impedância;
• Potência;
• Factor Potência;
• Demonstrar através de um circuito, com o
auxílio de aparelhos de medição, a veracidade
da Lei de Ohm, U=RI e U=IZ. demonstrar ainda
que P=UI Cosθ;

• Transparências I.1 a I.5.

I.2 Circuitos Série e • Rever conceitos de: 2:30min T +


Paralelo 1:30min P
• Resistência em série e em paralelo;
• Impedância em série e em paralelo;
• Resistência equivalente.
• Verificar através de um circuito, com o auxílio
de aparelhos de medição, a veracidade sobre
a resistência equivalente;

• Poderão ser utilizados os recursos da sessão


anterior;

• Transparências I.6. à I.9.

I.3 Grandezas • Rever conceitos de: 1:30 min T +


I.3 Alternadas 1:30min P
• Grandeza alternada;
• Onda sinusoidal pura;
Fr.T.01 UT.01

I . 2 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Conceitos Fundamentais de Electricidade

Metodologia Duração
Meios
Meios
Conteúdo de desenvolvimento indicativa
Didácticos
didácticos
(horas)

• Amplitude ou Pico;
• Frequência;
• Velocidade angular;
• Movimento harmónico simples;
• Corrente eficaz;

• Valor eficaz;
• Leituras de diagramas vectoriais;
• Estudar com o auxílio de um osciloscópio as
características da corrente alterna da sala de
aula e desenhar uma forma de onda que a
represente;

• Transparência I.10. a I.14.

I.4 Factor de • Rever conceitos de: 2T + 1P


I.4 Potência
• Potência real, activa ou útil (P);
• Potência reactiva (Pr);
• Potência aparente (Pa);
• Factor de potência (Cos θ);
• Fecho de circuitos mono e trifásicos;
• Demonstrar através de um circuito,com uma
lâmpada e com o auxílio de aparelhos de
medição, a veracidade do que teoricamente
foi estudado;

• Transparência I.15. a I.18.

I.5 Actividades / • Resolução dos exercícios propostos. 1:30 min T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 9:30 min T + 5 P


Fr.T.01 UT.01

Electrotecnia Industrial I . 3
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Conceitos Fundamentais de Electricidade IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Uma resistência de 60 Ω está ligada aos terminais de uma bateria de 12 V.

a) Calcule a intensidade de corrente que atravessa a resistência.


b) Enuncie a lei de Ohm.

a) Dados: R= 60 Ω U= 12 V

U 12
U=R.l I= I= = 0,2 A
R 60

I = 200 mA

b) A Lei de Ohm diz que “a diferença de potencial ou tensão (U) entre dois
pontos de um circuito eléctrico é proporcional à intensidade de corrente
(I) que passa nesse circuito”. À constante de proporcionalidade dá-se o
nome de resistência (R). U = RI

2. Determinar a resistência equivalente ao agrupamento em série


dasresistências de 60Ω, 30 Ω e 20 Ω.

Dados: R1 = 60W R2 = 30 W R3 = 20W em série

Req = R1 + R2 + ... + Rn Req = R1 + R2 + R3 = 60 + 30 +20

Req = 110 W

3. Calcule a reactância apresentada por um circuito indutivo a uma corrente


eléctrica, sabendo que a frequência da corrente é de 60 Hz e a indutância é
de 0,2 Henry.

Dados: f = 60 Hz L = 0,2 H XL = 2π . f . L XL = 2π . 60 . 0,2

XL = 75,4 Ω

4. Uma bobina, com 50 Ω de resistência e 0,2 de indutância, é ligada a uma


rede cuja tensão é de 220V e a frequência é de 50 Hz. Determinar:

a) A impedância da bobina;

b) A intensidade da corrente da bobina;

c) O factor de potência;

d) A potência.
Fr.T.01 UT.01

I . 4 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Conceitos Fundamentais de Electricidade

Dados: RL = 50 Ω L = 0,2 H U = 220 V f = 50 Hz

a) XL = 2 π . f . L XL = 2 π . 50 . 0,2 = 62,83 Ω

Z = R L2 + XL2 Z = 50 2 + 62,83 2 = 6447,61

Z = 80,3 Ω

U 220
b) U = Z . I I= I= I = 2,74 A
Z 80,3

R 50
c) cos ϕ = cosϕ = Cos ϕ = 0,62
Z 80,3

d) P = U . I . cos ϕ P = 220 x 2,74 x 0,62 P = 374 W

5 . Uma resistência de 120 Ω está ligada a uma tensão de 48 V.

a) Calcule a intensidade de corrente que atravessa a resistência.

b) Enuncie a lei em que se baseou para efectuar os cálculos.

Dados: U =48 V R = 120 Ω

U 48
a) U = R . I I= I= = 0,4 A
R 120

I = 400 mA

b) Lei de Ohm:a diferença de potencial ou tensão (U) entre dois pontos de


um circuito eléctrico é proporcional à intensidade de corrente (I) que passa
nesse circuito. U = R . I

6 . Um circuito eléctrico está a ser percorrido por uma corrente contínua de 0,5
A e encontra-se ligado a uma tensão de 50 V. Refira o valor da resistência no
circuito.

Dados: I = 0,5 A U = 50 V

U 50
U=R.I R= R=
I 0,5
R = 100 Ω
Fr.T.01 UT.01

Electrotecnia Industrial I . 5
Guia do Formador
Conceitos Fundamentais de Electricidade IEFP · ISQ

7.. Determinar a resistência equivalente ao agrupamento em paralelo das


resistências de 60 Ω, 30 Ω e 20 Ω.

Dados : R1 = 60 Ω R2 = 30 Ω R3 = 20 Ω em paralelo

1 1 1 1 1 1 1 1
= + + ... + = + +
R eq R1 R 2 Rn R eq R1 R 2 R3

1 1 1 1 1 6 1
= + + = =
R eq 60 30 20 R eq 60 10

Req = 10 Ω

8. Considere-se um circuito que tem em série uma resistência de 50 Ω,


uma indutância de 0,25 henry e uma capacitância de 25 mF, alimentado
por uma tensão alternada de 220 Volt, 50 Hertz.

Calcular:

a) A impedância do circuito;
b) A intensidade de corrente;
c) A tensão aos terminais da resistência;
d) A tensão aos terminais da indutância;
e) A tensão aos terminais da capacitância;
f) O factor de potência.

Dados: R = 50 Ω L = 0,25 H C = 25 µF U = 220 V f = 50


Hz

a) XL = 2π . f . L XL = 2π . 50 . 0,25 = 78,54 Ω

1 1
XC = XC = = 127,33 Ω
2π ⋅ f ⋅ C 2π ⋅ 50 ⋅ 25 × 10 −6

Z = R 2 + (X L − X C )
2

Z = 502 + (78,54 − 127,33) = 4880,46


2

Z = 69,86 Ω
Fr.T.01 UT.01

I . 6 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Conceitos Fundamentais de Electricidade

U 220
b) U = Z . I I= I=
Z 69,86

I = 3,15 A

c) UR = R . I UR = 50 x 3,15

UR = 157,5 V

d) UL = XL . I UL = 78,54 x 3,15

UL = 247,4 V

e) UC = XC . I UC = 127,33 x 3,15

UC = 401,1 V

R 50
f) cosϕ = cosϕ =
Z 69,86
cosϕ =0,716
Fr.T.01 UT.01

Electrotecnia Industrial I . 7
Guia do Formador
Valor Temporal do Dinheiro IEFP · ISQ

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Lei de Ohm Resistência e Indutância

Electrotecnia Industrial I.1 Electrotecnia Industrial I.2

Lei de Ohm aplicada a circuitos de Relacionamento das curvas de corrente


corrente e de corrente alterna e de tensão quando do fecho de circuito

Electrotecnia Industrial I.3 Electrotecnia Industrial I.4

Potência P = U.I Circuitos de série e paralelos

Electrotecnia Industrial I.5 Electrotecnia Industrial I.6


Fr.O.07 UT.03

III . 8 Análise de Investimentos


Guia do Formador
IEFP · ISQ Conceitos Fundamentais de Electricidade

Resistência em paralelo Impendâncias em série

Electrotecnia Industrial I.7 Electrotecnia Industrial I.8

Impendâncias em série Grandezas Alternadas

Electrotecnia Industrial I.9 Electrotecnia Industrial I.10

Grandezas Alternadas Diagrama Vectorial

Electrotecnia Industrial I.11 Electrotecnia Industrial I.12

Representação vectorial de Relação corrente / tensão para o


uma grandeza alternada caso geral

Electrotecnia Industrial I.13 Electrotecnia Industrial I.14


Fr.O.07 UT.03

Electrotecnia Industrial I . 9
Guia do Formador
Valor Temporal do Dinheiro IEFP · ISQ

Factor de Potência
Fecho de um circuito monofásico

Electrotecnia Industrial I.15 Electrotecnia Industrial I.16

Fecho de um circuito monofásico Fecho de um circuito trifásico

Electrotecnia Industrial I.17 Electrotecnia Industrial I.18

Fr.O.07 UT.03

III . 10 Análise de Investimentos


Guia do Formador
IEFP · ISQ T r ansf or mador es
ansfor

Transformadores
Fr.T.01 UT.02

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Transformadores

RESUMO

A indústria moderna é inteiramente dependente da energia eléctrica, assim


como toda a vida económica da sociedade.

Os transformadores desempenham um papel essencial no abastecimento de


energia, de forma continuada e fiável.

Os transformadores de potência e distribuição, com que deparamos na indústria,


são, na grande maioria, construídos de forma clássica, isto é, com os seus
enrolamentos contidos em cubas cheias de óleo isolante. No entanto, nos
últimos anos, tem-se vindo a verificar uma crescente utilização de
transformadores secos.

Os transformadores são aparelhos de corrente alternada formados, no mínimo,


por dois enrolamentos e um núcleo.

Quando se liga uma corrente alternada ao primário do transformador, o


enrolamento secundário fica submetido a uma variação de fluxo pelo que se
induz nele uma F.E.M.

O rendimento dos transformadores é próximo dos 100%.

Nos transformadores trifásicos, os seus três enrolamentos podem ser ligados


em estrela ou em triângulo. O ponto comum da ligação em estrela é denominado
neutro.

Desprezando as perdas no transformador, isto é, nos seus enrolamentos e


no núcleo ferro-magnético, e aplicando a lei da conservação da energia, conclui-
-se que:

I1 U2 N2
= =
I2 U1 N1

ou seja, as intensidades de corrente (I) nos enrolamentos primário e secundário


são inversamente proporcionais ao número de espiras (N) e à tensão (U).

Ao quociente (U1 / U2) entre as tensões no primário e no secundário, chama-se


relação de transformação.

Num transformador, a corrente que circula nos enrolamentos I1 e I2, provoca o


aquecimento dos mesmos; este calor representa uma perda de energia. Por
outro lado, para a magnetização do núcleo de um transformador é necessário
dispender energia; a essa energia dá-se o nome de perdas no ferro.

As correntes de Focault são correntes parasitas que circulam nos núcleos


ferro-magnéticos, originando o aquecimento do circuito magnético.

O voltímetro dá-nos a tensão entre os terminais do primário, o amperímetro


a corrente em vazio, e o wattímetro a potência absorvida pelo transformador.
Fr.T.01 UT.02

Electrotecnia Industrial II . 1
Guia do Formador
Transformadores IEFP · ISQ

É de evitar fazer trabalhar um transformador em sobretensão, pois poder-se-ão


originar sobreaquecimentos perigosos.

A tensão necessária para fazer circular a corrente nominal nos enrolamentos


de um transformador é entre 3% a 5% da tensão nominal. A esta tensão,
expressa normalmente em percentagem, dá-se o nome de tensão de curto-
-circuito, e representa a queda de tensão no transformador sob carga nominal.

A produção de energia eléctrica é geralmente feita por geradores ou alternadores


trifásicos e o seu transporte e distribuição é feito por linhas aéreas ou cabos
trifásicos.

Os transformadores de uso corrente em redes de distribuição são, por esta


razão, também trifásicos.

Do ponto de vista do circuito eléctrico, um transformador trifásico é equivalente


a três transformadores monofásicos.

Um transformador que tenha o primário ligado em triângulo e o secundário em


estrela designa-se abreviadamente por DY. Se o neutro for acessível, isto é,
utilizado no lado do secundário, a designação abreviada do transformador será
DYN. Este é o caso mais comum do transformador de distribuição. A tensão
em relação ao neutro é 13 da tensão entre fases.

Um regime de funcionamento em paralelo significa que se pode ligar


paralelamente o primário e o secundário de dois ou mais transformadores. Para
assegurar este funcionamento e uma correcta repartição de cargas é necessário
que sejam iguais:

1- As tensões nominais primárias e secundárias;

2- As impedâncias de curto-circuito ;

3- Os grupos de ligação.

Os órgãos ou aparelhos de protecção de transformadores mais usuais são


os seguintes:

Termómetros, Relés Bucholz, Secadores de ar de silicagel, Blocos de


protecção, Relés de sobreintensidade e de curto-circuito, Relés de
sobretensão, Fusíveis, etc.

Os transformadores requerem pouca manutenção, devendo esta ser limitada a


operações de limpeza, verificação do nível do óleo, substituição ou reactivação
do silicagel e ensaios periódicos dos sistemas de segurança.

Os transformadores de medida, de tensão ou de intensidade, conhecidos


por TT's ou TI's, são pequenos transformadores, de características especiais
de funcionamento, e de grande precisão, utilizados em contagem de energia.

Os transformadores de intensidade ou de corrente não têm, por vezes,


enrolamento primário, sendo este constituído pelo próprio circuito que se
pretende medir.
Fr.T.01 UT.02

II . 2 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Transformadores

Os terminais do secundário de um TT não deverão nunca ser curto-circuitados,


pois, se tal acontecer, uma forte corrente ocasionará danos ao enrolamento.

Pelo contrário, se os terminais do secundário de um TI forem deixados abertos,


há a possibilidade de elevadas e perigosas tensões se gerarem, ocasionando a
destruição do enrolamento.

Sendo os transformadores, regra geral, equipamentos dispendiosos e dado que


do seu bom funcionamento depende o fornecimento de energia ao equipamento
utilizador, os aspectos ligados à protecção e manutenção são da maior
importância.

Protecção e manutenção de transformadores. Poder-se-á dizer que, requerem,


por regra equipamentos dispendiosos, e dado que do seu bom funcionamento
depende o fornecimento de energia ao equipamento utilizador, os aspectos
ligados à protecção e manutenção de transformadores são da maior importância.

As elevadas tensões e correntes obrigam ao recurso a transformadores de


medida para contagem e controle da energia eléctrica. A ligação destes
equipamentos requer especiais cuidados.
Fr.T.01 UT.02

Electrotecnia Industrial II . 3
Guia do Formador
Transformadores IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Metodologia Meios Duração


Meios
Conteúdo de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

II.1 Introdução • As diversas formas de energia; 1:30 T +


:30 min P
• Produção, transformação, transporte e
distribuição de energia;

• Aspectos construtivos dos transformadores


de potência e distribuição;

• Relação de transformação;

• Mostrar alguns tipos de transformadores e


estudar a sua relação de transformação.
Exemplificar como através da movimentação
de um íman junto de uma bobina se induz
uma F.e.m;

• Transparências II.1 a II.5.

II.2 Características • Determinação das perdas no cobre e no ferro; 1:30 T +


eléctricas de :30 min P
transformadores
• Descrição dos ensaios em vazio e em curto-
-circuito;

• Verificar que o transformador, ligado no íni-


cio da aula, aqueceu (perdas no cobre).
Procurar fazer as ligações dos ensaios em
vazio e em curto-circuito e verificar as leituras
dos aparelhos;

• Transparências II.6. e II.7.

II.3 Transformadores • Aspectos Construtivos; 1T+1P


trifásicos
• Ligação em estrela e em triângulo;
• Grupos de ligação e funcionamento em
paralelo;
Fr.T.01 UT.02

II . 4 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Transformadores

Metodologia Meios Duração


Meios
Conteúdo de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

• Ensaiar ligações em estrela e em triângulo e


verificar as tensões e as intensidades em
cada bobina comentando os resultados;

• Transparência I.8.

II.4 Protecção e • Importância da protecção de transforma- 2T+1P


I.4 Manutenção de dores;
I.4 Transformadores • Os transformadores de medida como órgãos
de protecção;
• Mostrar alguns dos órgãos de protecção dis-
poníveis e exemplificar o seu funcionamento.
Revisão da matéria do tema como recurso às
questões do manual;
• Transparência I.9.

II.5 Visita de estudo • Visita a uma fábrica de transformadores ou 2P


subestação de transformação.

II.6 Actividades / • Resolução dos exercícios propostos. 2T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 8 T + 5 P


Fr.T.01 UT.02

Electrotecnia Industrial II . 5
Guia do Formador
Transformadores IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Por que razão o transporte de energia é feito a tensões elevadas?

Para que a energia eléctrica possa ser transportada a grandes distâncias


do ponto de produção com perdas reduzidas e com condutores de menor
secção.

2. Quais são as partes constituintes de um transformador?

Um transformador é construído por, pelo menos, dois enrolamentos e um


núcleo.

3. Em que fenómeno electromagnético se baseia o funcionamento de um trans-


formador?

Baseia-se no princípio da Indução Magnética. O Fluxo Magnético criado no


núcleo pela passagem da corrente no enrolamento primário, induz no
enrolamento secundário uma F.E.M. alternada.

4. A tensão medida entre a fase e o neutro de um transformador trifásico é


230V ; qual é a tensão entre fases?
1
Como a tensão simples é igual a da tensão entre fases, então:
3

5. Indique uma ou mais vantagens de transformadores secos em relação


aos transformadores isolados a óleo.

Os transformadores secos apresentam como vantagens uma maior


segurança, menores dimensões, dispensam as medidas construtivas de
protecção e serviço para transformadores isolados a óleo, são mais leves e
não exigem os cuidados especiais de manutenção inerentes aos
tranformadores isolados a óleo.

6. O que entende por relação de transformação?


U1
Chama-se relação de transformação ao quociente U entre as tensões no
2

primário e no secundário de um transformador.


Fr.T.01 UT.02

II . 6 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Transformadores

7. Quais são as relações entre as tensões e correntes num transformador?

1 I1 U2
U1 ⋅ I1 = U2 ⋅ I2 =
3 I2 U1

8. Como se podem determinar as perdas no ferro e no cobre de um transfor-


mador?

A medição das perdas no cobre e no ferro de um transformador é conseguida


através de ensaios. Pelo ensaio em vazio determinam -se as perdas no
núcleo ferro-magnético, e pelo ensaio em curto-circuito determinam-se as
perdas de cobre.

9. Que efeitos têm as correntes de Focault num transformador?

As correntes de Focault são correntes parasitas que circulam nos núcle-


os ferro-magnéticos, originando o aquecimento do circuito magnético

10. Como se relacionam as perdas no núcleo e a tensão?

Verifica-se que as perdas no núcleo são aproximadamente proporcionais


ao quadrado de tensão.

11. Por que razão não devem os transformadores trabalhar em sobretensão?

Não se deve fazer trabalhar um transformador em sobretensão que poder-


-se-ão originar sobreaquecimentos perigosos.

12. Que condições são necessárias para o funcionamento dos transformadores


em paralelo?

Para assegurar a este regime de funcionamento uma correcta repartição de


cargas é necessário que sejam iguais:

As tensões nominais primárias e secundárias;

As impedâncias de curto-circuito;

Os grupos de ligação.

13. A um transformador 5000/220 V, de 20 kVA é feito um ensaio de curto-


-circuito. A corrente nominal do primário, 4A, foi atingida com uma tensão
U1=200V. Determine:

a) A tensão de curto-circuito.

b) A corrente no secundário.
Fr.T.01 UT.02

Electrotecnia Industrial II . 7
Guia do Formador
Transformadores IEFP · ISQ

c) A relação de transformação do transformador.

200
a) UCC = = 0,04 Ucc= 4%
5000

U1 ⋅ I1 5000 × 4
b) U1 ⋅ I1 = U2 ⋅ I2 I2 = = I2= 90,9 A
U2 220

U 5000 U1
c) Relação de transformação = U = 220 = 22,73
1

2 U2

14. De que forma podem ser ligados os enrolamentos dos transformadores


trifásicos?

Os enrolamentos dos transformadores trifásicos podem ser ligados em


triângulo (ou delta - D) ou em estrela (ou Y).

15. Indique três dos órgãos de protecção de transformadores mais usuais.

Três dos mais usuais órgãos de protecção de transformadores são:


termómetro, relé Bucholz, relés de sobretensão.

16. Que tipos de transformadores de medida conheçe? Qual é a sua finalida-


de?

Transformadores de intensidade (TI) e de tensão (TT). Quando as tensões


e/ou correntes nos sistemas elécticos são demasiado elevadas para permi-
tir a ligação directa de aparelhos de medida ou relés de protecção, faz-se
uso de transformadores de medida, a cujos secundários são ligados os
aparelhos que se pretende.
Fr.T.01 UT.02

II . 8 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Transformadores

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Diversas formas de energia Producção de Energia Eléctrica

Electrotecnia Industrial II.1 Electrotecnia Industrial II.2

Esquema de uma central térmica Esquema de uma central hidroeléctrica


Incorporada na barragem

Electrotecnia Industrial II.3 Electrotecnia Industrial II.4

Esquema geral de abastecimento de Ensaio em vazio


energia eléctrica

Electrotecnia Industrial II.5 Electrotecnia Industrial II.6


Fr.T.01 UT.02

Electrotecnia Industrial II . 9
Guia do Formador
Transformadores IEFP · ISQ

Ensaio em curto-circuito Corte parcial de um transformador


Trifásico com arrefecimento a óleo

Electrotecnia Industrial II.7 Electrotecnia Industrial II.8

Transformadores de Intensidade de
tipo anel

Electrotecnia Industrial II.9

Fr.T.01 UT.02

II . 10 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Geradores Eléctricos

Geradores Eléctricos
Fr.T.01 UT.03

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Geradores Eléctricos

RESUMO

Os geradores eléctricos são máquinas rotativas ,constituídas por um estator


e um rotor, destinadas a transformar a energia mecânica em eléctrica. Esta
transformação consegue-se por acção de um campo magnético sobre condutores
dispostos sobre uma armadura. Se mecanicamente se produzir um movimento
relativo dos condutores e do campo, gerar-se-á naqueles uma força
electromotriz.

Os geradores podem fornecer energia sob a forma de corrente contínua ou


alterna; no primeiro caso, designam-se dínamos e, no segundo, alternadores.

Os princípios teóricos do funcionamento dos dínamos e dos alternadores são


os mesmos pois que, em ambos os casos, estamos em presença de um campo
magnético indutor, e de um condutor que se move nesse campo, onde é induzida
a força electromotriz (f.e.m).

Os geradores industriais de corrente contínua foram, na generalidade,


substituídos por alternadores; os motores de corrente contínua continuam a ter
aplicação, embora na indústria a predominância seja dos motores de corrente
alterna.

A regra da mão direita de Fleming define a relação entre a direcção do fluxo


magnético, do movimento do condutor e da força electromotriz induzida.

Nos alternadores, a corrente é conduzida ao exterior através de anéis e escovas,


enquanto nos dínamos é através de um colector (comutador) e escovas.

Num alternador, a velocidade é inversamente proporcional ao número de pólos.

Os alternadores trifásicos dispõem de três enrolamentos dispostos de forma


que as f.e.m neles induzidas estejam deslocadas em fase, em relação umas
às outras, de 120º.

Os enrolamentos dos alternadores trifásicos podem ligar-se em triângulo ou em


estrela. Ao ponto comum da ligação em estrela chamamos neutro.

O rendimento dos geradores eléctricos varia entre 80% - 90% nos geradores de
corrente contínua, 75% - 90% nos motores de corrente contínua e
aproximadamente 95% nos alternadores e motores de corrente alterna.
Fr.T.01 UT.03

Electrotecnia Industrial III . 1


Guia do Formador
Geradores Eléctricos IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Metodologia Meios Duração


Meios
Conteúdo de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

III.1 Geradores • Geradores industriais de c.c. e c.a; 4T+2P

• Força electromotriz gerada por uma espira;


• Direcção de f.m.induzida;
• Anéis colectores e comutador;
• Mover junto de uma bobina um íman e verifi-
car o aparecimento de uma F.e.m. Observar
as partes constituintes de geradores
eléctricos desmontados e identificá-las;

• Rever conceitos de:


• Queda de tensão;
• Redimento de um máquina;
• Manutenção de geradores;
• Resolução das questões 7 e 8. Verificação
prática do rendimento de um gerador
eléctrico, utilizando um motor eléctrico, do
qual saibamos a potência, um gerador e uma
resistência variável;

• Transparências III.1 a III.4.

III.2 Alternadores • Relação entre velocidade, frequência e número 2T+1P


de pólos;

• F.e.m. induzida;
• Excitação sem escova;
• Alternadores trifásicos;
• Ligações em estrela e em triângulo;
• Funcionamento em paralelo;
Fr.T.01 UT.03

III . 2 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Geradores Eléctricos

Metodologia Meios Duração


Meios
Conteúdo de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

• Ligar um alternador em triângulo e depois em


estrela e verificar o resultado;

• Transparências III.5 a III.10.


vermelhos com
III.3 Visita de estudo • Visita a uma Central de Produção de Energia. 2P

III.4 Actividades / • Resolução dos exercícios Propostos. 2T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 8 T + 5 P


Fr.T.01 UT.03

Electrotecnia Industrial III . 3


Guia do Formador
Geradores Eléctricos IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Como se designam as máquinas geradoras de corrente alterna? E de


corrente contínua?

As máquinas geradoras de corrente alterna designam-se por alternadores.


As máquinas geradoras de corrente contínua designam-se por dínamos.

2. Quais as razões que levam á crescente utilização dos alternadores em


detrimento dos dínamos?

As principais razões são o melhor rendimento e a facilidade de


constucção e manutenção.

3. Um alternador de 50 Hz tem 48 pólos. A que velocidade funciona?

f = 50 Hz nº.pólos = 48 ⇔ p = 24

n⋅p 60 ⋅ f 60 × 50
f= n= =
60 p 24

n= 125 r.p.m.

4. Qual o rendimento de um alternador que debita uma potência útil de 30Kw


e tem perdas totais de 3 500 W?

Pu= 30kW= 30 000W Pp= 3 500 W

Pu 30.000
η= η= = 0,896
Pu + Pp 30.000 + 3.500

η ≈ 90 %

5. Que dispositivos se utilizam na condução das correntes induzidas a um


circuito exterior, no caso de um gerador de corrente alterna e de um de
corrente contínua?

Num gerador de corrente alterna a corrente é conduzida ao exterior através


de anéis e escovas, enquanto num gerador de corrente contínua é através
de um colector (comutador) e escovas.
Fr.T.01 UT.03

III . 4 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Geradores Eléctricos

6. Qual é a frequência industrial, em Portugal? E nos EUA?

A frequência industrial em Portugal é de 50 Hz; nos EUA é de 60 Hz.

7. Sob que ângulo estão dispostos os eixos dos enrolamentos de fase do


estador de um alternador trifásico?

Ângulo de 120º.

8. Em que condições é possível fazer trabalhar dois alternadores em paralelo?

As condições necessárias para o funcionamento de alternadores em paralelo


são: a mesma tensão, a mesma frequência e o sincronismo de fase.

9. Como se regula a frequência de um alternador?

A frequência de um alternador regula-se fazendo variar a velocidade da


máquina motriz.

10. Um gerador trifásico de 60kVA, 380V, alimenta uma instalação a 4 fios,


com factor de potência 0,8. Condsiderando que as correntes são equilibradas,
calcule:

a) A tensão entre fase e neutro;


b) A corrente por fase;
c) A potência activa debitada;
d) A potência reactiva.

a) S= 60kVA UFF= 380V cos ϕ = 0,8


Fr.T.01 UT.03

Electrotecnia Industrial III . 5


Guia do Formador
Geradores Eléctricos IEFP · ISQ

11. O induzido de um alternador de 60 kVA a 220 V tem uma resistência de


0,016 ohm e uma reactância de 0,070 ohm. Determinar a f.e.m. induzida o
alternador fornece a corrente de regime a um receptor de factor da potência
1, e o valor da queda de tensão interna.

S= 60kVA U= 220V r = 0,016 Ω x L = 0,070 Ω

S = U ⋅I

E = (U + r ⋅ I)2 + (x ⋅ I)2

E= 225,2 V
(220 + 0,016 × 272,73) 2 + (0,07 × 272,727) 2

z = 0,016 2 + 0,07 2 = 0,005156 z = r2 + x2

z = 0,0718 Ω

∆U = z ⋅ I

12. Qual é a potência útil de um alternador que tem um rendimento de 80% e


perdas totais de 2 800 W?

Pu
η = 80%= 0,8 Pp= 2 800 W η=
Pu + Pp

0,8
Pu = 2.800 × Pu= 11,200 W
1 − 0,8 Fr.T.01 UT.03

III . 6 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Geradores Eléctricos

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Regra da mão direita de Fleming F.E.M Induzido numa espiral

Electrotecnia Industrial III.1 Electrotecnia Industrial III.2

Tomada de Corrente por anéis Efeitos de rectificação do colector


colectores

Electrotecnia Industrial III.3 Electrotecnia Industrial III.4

Esquema de um gerador de corrente Esquema de princípio de um gerador


alterna sem escovas

Electrotecnia Industrial III.5 Electrotecnia Industrial III.6


Fr.T.01 UT.03

Electrotecnia Industrial III . 7


Guia do Formador
Geradores Eléctricos IEFP · ISQ

Gerador Trifásico bipolar A, B e C - Sistema trifásico simétrico


enrolamentos desfazados 120º

Electrotecnia Industrial III.7 Electrotecnia Industrial III.8

Sistema trifásico simétrico Ligação em Triângulo

Electrotecnia Industrial III.9 Electrotecnia Industrial III.10

Fr.T.01 UT.03

III . 8 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Máquinas de Cor r ente Contín ua
Contínua

Máquinas de Corrente Contínua


Fr.T.01 UT.04

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Máquinas de Corrente Contínua

RESUMO

Os componentes básicos que constituem as máquinas de corrente contínua


são: a parte móvel ou rotor e a parte fixa ou estator.

As características de trabalho de uma máquina de corrente contínua dependem


do método de excitação do campo magnético.
Fr.T.01 UT.04

Electrotecnia Industrial IV . 1
Guia do Formador
Máquinas de Corrente Contínua IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Metodologia Meios Duração


Meios
Conteúdo de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

IV.1 Máquinas de • Componentes básicos; 2T+1P


corrente contínua
• Enrolamento do induzido;
• Enrolamento do indutor;
• Circuitos de excitação;
• Aplicação dos motores de corrente
contínua;

• Observações dos componentes de um dínamo


e / ou motor de corrente contínua, previamente
desmontado(s);

• Transparências IV.1 a IV.3.

IV.2 Actividades / • Resolução dos exercícios Propostos. 1T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 3 T + 1 P

Fr.T.01 UT.04

IV . 2 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Máquinas de Corrente Contínua

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Quais são os componentes básicos de uma máquina de corrente


contínua?

Os componentes básicos de uma máquina corrente contínua são: o estator,


constituído pela carcaça e bobinas indutoras; e o rotor, formado por um
núcleo onde se encontram as bobinas do induzido e o colector.

2. Que forma de excitação conhece nos motores de corrente contínua?

Na generalidade dos motores, os tipos de excitação utilizados são:


independente, paralelo, série e série-paralelo (ou compound).

3. Em que caso se utiliza o enrolamento imbricado simples?

O enrolamento imbricado simples utiliza-se nos casos de motores de dois


pólos de pequena potência (até 1 kW) e em máquinas de potência superior
a 500 kW.

4. De que dependem as características de trabalho das máquinas de


corrente contínua?

As características de trabalho das máquinas de corrente contínua dependem


do método de excitação do campo magnético.

5. Dê exemplos de aplicação dos diferentes tipos de motores de corrente


contínua.

Os motores de excitação em paralelo, caracterizados pela sua velocidade


quase constante, são utilizados em ventiladores, máquinas-ferramentas,
bombas, etc. Os motores de excitação em série e de excitação compound,
caracterizados por um elevado momento de arranque e velocidade variável,
utilizam-se em tracção eléctrica, gruas, transportadores. Os motores de
enrolamento compound acumulativo aplicam-se sobretudo em máquinas-
ferramentas, prensas e aparelhos de elevação.

6. De que forma é que, na maioria dos casos, esão ligados o circuito do


enrolamento de excitação em relação ao circuito do induzido?

Na maioria dos casos , o circuito do enrolamento de excitação está ligado


em série, em paralelo, em série-paralelo (ou compound) ou independente do
circuito do induzido.
Fr.T.01 UT.04

Electrotecnia Industrial IV . 3
Guia do Formador
Máquinas de Corrente Contínua IEFP · ISQ

APRESENTAÇÃO DAS TANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Estrutura e componentes de máquinas Enrolamento do Induzido


de corrente contínua

Electrotecnia Industrial IV.1 Electrotecnia Industrial IV.2

Circuitos de excitação

Electrotecnia Industrial IV.3

Fr.T.01 UT.04

IV . 4 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Motor es de Cor r ente Alter na
Motores

Motores de Corrente Alterna


Fr.T.01 UT.05

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Motores de Corrente Alterna

RESUMO

O campo giratório, resultado da sobreposição de dois ou mais campos


magnéticos alternos, é o responsável pelo funcionamento dos motores de
corrente alterna.

Nos motores monofásicos, também conhecidos por motores condensadores, o


campo rotativo ou giratório obtém-se pelo uso de dois enrolamentos separados
de 90º.

Os motores trifásicos de indução são os motores de mais vasta aplicação na


indústria, devido ao baixo custo comparativamente com outros tipos de motores
e à robustez construtiva do rotor em gaiola de esquilo.

À diferença entre a velocidade do campo giratório e a velocidade do rotor chama-


-se deslizamento.

Velocidade síncrona é a velocidade do campo giratório.

A velocidade de rotação (n) de um motor trifásico varia na razão directa da


frequência (f) e na inversa do número par de pólos (p)

60 . f
n=
p

Algumas desvantagens dos motores de indução de rotor em curto-circuito são


o seu elevado consumo de corrente no momento de arranque , que é cerca de
sete vezes a corrente nominal; o seu baixo factor de potência e o fraco momento
desenvolvido.

Na ligação em estrela, a tensão de alimentação é 3 da tensão da rede.

Os motores trifásicos podem ser ligados em estrela ou em triângulo, sendo a


inversão do sentido de rotação conseguida por alteração da sequência da ligação
de duas das três fases.

Os motores síncronos podem funcionar como alternadores e são, assim,


designados por a sua velocidade ser a mesma do campo giratório.Os motores
eléctricos devem ser protegidos contra cargas excessivas, variações de tensão,
etc.

Antes da instalação e ligação dos motores deverá ser verificada a resistência


de isolamento dos enrolamentos, a livre rotação sem ruídos anormais do rotor,
o seu correcto posicionamento, ligação e alinhamento.

A manutenção dos motores deverá ser periódica e deverá ter em conta


verificações de ausência de choques; vibrações; lubrificação das chumaceiras
e rolamentos; reposição do nível de óleo; substituição das escovas e condições
de ventilação, etc.
Fr.T.01 UT.05

Electrotecnia Industrial V . 1
Guia do Formador
Motores de Corrente Alterna IEFP · ISQ

Conteúdo Metodologia Meios Duração


Meios
de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

V.1 Motores de • Campo giratório; 2T+1P


indução
• Motores monofásicos;
• Motores trifásicos;
• Momento de rotação e deslizamento;
• Observar e identificar alguns orgãos de
motores da indução monofásicos e
trifasicos;

• Transparências V.1 a V.4.

V.2 Motores de • Ligação dos motores de indução; 2T+1P


V.2 indução e
V.2 motores • Sentido de rotação;
V.2 síncronos
• Motores síncronos;
• Observar e identificar alguns orgãos de
moto-res síncronos;

• Transparências V.5 e V.6.

V.3 Protecção • Protecção de motores; 2T+1P


instalação e
manutenção • Instalação e manutenção de motores;
• Importância de uma correcta instalação e
verificações iniciais;

• Manutenção corrente e bianual;

• Identificação e estudo do funcionamento


dos órgãos constituintes dos réles, fusíveis
e disjuntores.
Fr.T.01 UT.05

V . 2 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Motores de Corrente Alterna

Conteúdo Metodologia Meios indicativa


didácticos
de desenvolvimento Didácticos (horas)

V.4 Actividades / • Resolução dos exercícios Propostos. 2:30min T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 8:30min T + 3 P


Fr.T.01 UT.05

Electrotecnia Industrial V . 3
Guia do Formador
IEFP · ISQ Motores de Corrente Alterna

6. Que tipo de motores são mais usuais na indústria?

Os motores mais usuais na indústria são os chamados motores


assíncronos trifásicos ou de indução.

7. Como é constituído o rotor destes motores? O que os caracteriza?

O rotor destes motores é constituído por chapas de aço magnético


laminado, na periferia do qual são inseridas barras de cobre ou alumínio,
curto-circuitadas em ambas as extremidades por anéis metálicos do
mesmo material. As barras e anéis formam como que uma gaiola, daí a
designação de motores com rotor em gaiola de esquilo ou em curto-
ciruito.
Estes motores são caracterizados pelos seu baixo custo e pela sua
robustez.

8. Que nome se dá à diferença entre a velocidade síncrona e a velocidade


de funcionamento dos motores assíncronos e como se expressa?

À diferença entre a velocidade síncrona (n) e a velocidade de


funcionamento (nf) dá-se o nome de deslizamento e expressa-se em
percentagem da velocidade síncrona:
n − nf
d(%) = × 100
n

9. Um motor bipolar, de 50 Hz, tem um deslizamento de 1,8%. Qual é a sua


velocidade de funcionamento?

f= 50 Hz d= 1.8% = 0.018
n= 3000 r.p.m.
nf = 3000x (1-0.018) n = 2946 r.p.m.

10.Um motor de 4 pólos, ligado a uma corrente de 50 Hz. ,sabendo que o


deslizamento a plena carga é de 1,7%, calcule:

a) A sua velocidade síncrona.

b) A sua velocidade a plena carga.


Fr.T.01 UT.05

Electrotecnia Industrial V . 5
Guia do Formador
Motores de Corrente Alterna IEFP · ISQ

11. Que outro tipo de motores de indução conhece, para além dos de rotor em
curto-circuito?

Um outro tipo de motor de indução é o motor de rotor bobinado.

12.Que consequências podem advir do funcionamento de um motor em so-


brecarga prolongada?

Os enrolamentos do estator e do rotor estarão sujeitos a um


sobreaquecimento, o que, consequentemente, originará defeitos nos
mesmos.

13.Que dispositivo se utiliza para limitar a corrente de arranque de um motor


de indução?

Utiliza-se o arrancador estrela-triângulo para limitar a corrente de arranque


de um motor de indução

14.Faça o esquema das ligações de dois contactores para inversão de


marcha de um motor trifásico.

Fr.T.01 UT.05

V . 6 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Motores de Corrente Alterna

15. Por que razão podem os motores síncronos ser utilizados para correcção
do factor de potência de uma instalação?

Num motor síncrono, quando a corrente contínua de excitação é superior à


nominal, a f.e.m. (E) é superior à tensão da rede (U) e o motor diz-se
sobreexcitado. Neta condição, o motor fornece corrente reactiva à rede,
com fase adiantada em relação à tensão da rede, tal como a corrente de um
condensador. Portanto, os motores síncronos quando sobeexcitados podem
melhorar o factor de potência de uma instalação.

16. Que outros dispositivos são utilizados para melhoria do factor de potência?

Utilizam-se baterias de condensadores para a melhoraria do factor de


potência.

17. Um motor de 22 CV é alimentado a 380 V, e funciona em triângulo; para o


arranque, é utilizado um arrancador estrela triângulo; calcule a corrente de
arranque (em estrela), considerando que a corrente nominal de arranque em
triângulo é sete vezes a corrente nominal, 1 CV = 735 W, e o factor de
potência do motor é 0,8.

18.Por que razão se devem utilizar aparelhos de protecção de motores? Qual é


o dispositivo mais comum na protecção de motores?

Porque os motores eléctricos devem ser protegidos contra os efeitos externos


como: carga excessiva, curto-circuito, variações de tensão, etc., e ao
proteger-se um motor, está também a proteger-se a restante instalação
eléctrica, isto é, proteger-se o equipamento a jusante e a montante, de
forma a que um curto-circuito, ou outro defeito, não afecte partes da instalação
em perfeitas condições de funcionamento.
O dispositivo mais comum na protecção de motores é o relé térmico

19.Que tipo de protecções conferem os relés electrónicos?

Os relés electrónicos conferem uma protecção total dos motores contra


sobrecargas, curto-circuito, sequência de fases, falta de tensão numa ou
mais fases, fuga à terra, tempo de arranque excessivo e paragem.

20.Que dispositivos são utilizados na ligação destes relés?

Estes relés são ligados através de transformadores de intensidade.


Fr.T.01 UT.05

Electrotecnia Industrial V . 7
Guia do Formador
Motores de Corrente Alterna IEFP · ISQ

21. Que verificações se devem fazer aquando da instalação de motores?

Deve verificar-se:
- a resistência de isolamento;
- o correcto posicionamento;
- se o motor roda livremente à mão sem provocar ruídos anormais;
- se a ligação dos cabos de alimentação e dos orgãos de protecção está
correcta;
- se o maciço de fundação e o alinhamento do motor com o orgão a accio-
nar é o mais correcto;
- no caso de se utilizarem correias de transmissão do movimento, se estas
não foram montadas com tensão excessiva.

22. Que órgãos devem ser inspeccionados durante a manutenção bienal?

Os orgãos que devem ser inspeccionados durante a manutenção bienal são


as chumaceiras de rolamento, as chumaceiras de deslizamento, as
bobinagens, os terminais e o colector.

Fr.T.01 UT.05

V . 8 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Motores de Corrente Alterna

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Campo giratório trifásico Motor de indução - rotor

Electrotecnia Industrial V.1 Electrotecnia Industrial V.2

Regra da mão esquerda de Fleming Relação entre momento e o


deslizamento

Electrotecnia Industrial V.3 Electrotecnia Industrial V.4

Arranque estrela - triângulo Comutação para mudança de direcção

Electrotecnia Industrial V.5 Electrotecnia Industrial V.6


Fr.T.01 UT.05

Electrotecnia Industrial V . 9
Guia do Formador
IEFP · ISQ Iluminação

Iluminação
Fr.T.01 UT.06

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Iluminação

RESUMO

Uma manutenção periódica do sistema de iluminação permite uma melhoria


bastante acentuada dos índices de iluminação.

Os sistemas de iluminação são normalmente classificados como: directo,


indirecto, semi-directo, semi-indirecto e geral.

As principais fontes de luz são: a incandescente, a fluorescente e a de


intensidade de descarga elevada.

A escolha do sistema de iluminação depende: da intensidade pretendida, do


número de luminárias; do espaçamento entre elas, da cor da luz produzida; do
tipo de manutenção; da vida média da luminária, etc.

O factor de manutenção traduz a diferença, em percentagem, entre o valor do


índice de iluminação inicial (ou projectado) e o índice real (que pode ser medido
num dado momento).

A iluminação média (IM) é a relação entre o índice de luz (I) pretendida e a


superfície do local a iluminar (S), multiplicada pelo factor total de perda (FTP).

I
IM = x FTP
S

A finalidade da manutenção consiste em minimizar as perdas de luz e


maximizar a iluminação da forma mais económica.
Fr.T.01 UT.06

Electrotecnia Industrial VI . 1
Guia do Formador
Iluminação IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Conteúdo Metodologia Meios Duração


Meios
de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

VI.1 Necessidade • Objectivos de manutenção de sistemas de 1T+1P


de manutenção iluminação, índices de iluminação, perdas de
luz e príncipios fundamentais de conservação
de energia eléctrica em sistemas de
iluminação;

• Demonstrar uma luminária e estudar os


elementos que a constituem e sua finalidade.
Estudar o funcionamento de alguns tipos de
lâmpadas;

• Transparências VI.1 à VI.3.

VI.2 Projecto de • Elementos básicos para o cálculo de um 2T+1P


iluminação sistema de iluminação adequado à utilização
prevista e ao local;

• Com um Luxímetro fazer algumas medições


de intencidade luminosa em diversos pontos
da sala e tirar conclusões das mesmas;

• Transparências VI.4 a VI.11.

VI.3 Programa • Elaboração de um programa de manutenção, 2T


manutenção factores a ter em conta, escolha de
equipamentos e custos básicos de
implementação;

• Transparências VI.12 a VI.17

VI.4 Visita de estudo • Visita de estudo a uma fábrica de aparelhos 2P


de iluminação;

VI.5 Actividades / • Resolução dos exercícios propostos. 1:30 min T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 6:30 min T + 4 P


Fr.T.01 UT.06

VI . 2 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Iluminação

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Refira os princípios fundamentais de conservação de energia em sistema de


iluminação.

Não usar índices de iluminação superiores nem inferiores ao necessário


pois, além de desperdiçar energia, implica riscos de higiene, segurança e
saúde.

2. Indique alguns dos factores de que depende a escolha de um sistema de


iluminação.

Os factores são: a intensidade uniforme de luz pretendida, o número de


luminárias necessárias, o espaçamento entre luminárias, a cor de luz
pretendida, a actividade a desenvolver, o tipo de manutenção a implementar
e a vida média das luminárias.

3. Indique os principais objectivos da manutenção de um sistema de iluminação.

Os principais objectivos são minimizar as perdas de luz e maximizar a


iluminação disponível, tão economicamente quanto possível, não só para
aumentar a vida útil do equipamento como também para aumentar a sua
eficácia e reduzir os consumos de energia a eles associados.

4. Referencie três factores que contribuam para a redução dos índices de


iluminação.

Três dos principais factores são: a acumulação de poeiras e sujidades;


envelhecimento ou defeito de luminárias; tensão de serviço inferior ao valor
nominal.

5. Refira três tipos de iluminação estudados.

Directo; Indirecto; Semi-directo.

6. Enumere os principais tipos de fonte de luz estudados.

Os principais tipos de fonte de luz são: incandescente, fluorescente e de


intensidade de descarga elevada.

7. Descreva os factores a ter em conta no cálculo da iluminação média e


apresente a fórmula utilizada no seu cálculo.

Os factores a ter em conta no cálculo da Iluminação média (IM) são: o nível


de Iluminação pretendido (I), o Coeficiente de Utilização (CU) que reflecte as
perdas de luz recuperáveis e irrecuperáveis, o Factor de Manutenção (FM) e
a superfície do local a iluminar.
Fr.T.01 UT.06

Electrotecnia Industrial VI . 3
Guia do Formador
Iluminação IEFP · ISQ

A fórmula utilizada no seu cálculo é:

8. Referencie alguns dos benefícios de um bom programa de manutenção.

Alguns dos benefícios de um bom programa de manutenção são: mais luz;


melhor aparência das instalações; melhores condições de trabalho; aumento
da produtividade; redução dos custos de energia; maior segurança.

Fr.T.01 UT.06

VI . 4 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Iluminação

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Níveis de Iluminação requeridos por Sistemas de Iluminação


diversas actividades industriais

Electrotecnia Industrial VI.1 Electrotecnia Industrial VI.2

Aplicação dos sistemas de Iluminação Fundamentos de um projecto de


iluminação

Electrotecnia Industrial VI.3 Electrotecnia Industrial VI.4

Fundamentos de um projecto de Fundamentos de um projecto de


iluminação iluminação

Electrotecnia Industrial VI.5 Electrotecnia Industrial VI.6


Fr.T.01 UT.06

Electrotecnia Industrial VI . 5
Guia do Formador
Iluminação IEFP · ISQ

Fundamentos de um projecto de Fundamentos de um projecto de


iluminação iluminação

IL

Electrotecnia Industrial VI.7 Electrotecnia Industrial VI.8

Fundamentos de um projecto de Necessidade de manutenção de


iluminação sistemas de iluminação

Electrotecnia Industrial VI.9 Electrotecnia Industrial VI.10

Necessidade de manutenção de Programa de manutenção de um


sistemas de iluminação sistema de Iluminação

Electrotecnia Industrial VI.11 Electrotecnia Industrial VI.12

Programa de manutenção de um Programa de manutenção de um


sistema de Iluminação sistema de Iluminação

Electrotecnia Industrial VI.13 Electrotecnia Industrial VI.14


Fr.T.01 UT.06

VI . 6 Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Iluminação

Programa de manutenção de um Aparelhos de iluminação


sistema de Iluminação

Electrotecnia Industrial VI.15 Electrotecnia Industrial VI.16

Aparelhos de medida

Electrotecnia Industrial VI.17


Fr.T.01 UT.06

Electrotecnia Industrial VI . 7
Guia do Formador
IEFP · ISQ Cabos Eléctricos

Cabos Eléctricos
Fr.T.01 UT.07

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Cabos Eléctricos

RESUMO

Os elementos constituintes de um cabo eléctrico são:

A alma condutora, o isolamento, o enchimento e os elementos de protecção.

A secção nominal de um condutor multifilar corresponde ao valor aproximado


da soma das secções rectas dos fios que o constituem.

No dimensionamento de cabos eléctricos, deve ter-se em consideração os


factores de correcção e a queda de tensão admissível.

O isolamento de um cabo consiste na camada ou conjunto de camadas de


material não condutor que envolve a alma condutora.

A blindagem, bainha, trança e armadura são revestimentos de condutores


isolados ou cabos que asseguram a sua protecção ou características eléctricas.

A tensão nominal de um condutor isolado é aquela pela qual este é designado


e em relação à qual é dimensionado o seu isolamento.

Os condutores devem possuir um conjunto de características que lhes permita


resistir às agressões mecânicas, químicas e térmicas a que estão sujeitos
numa utilização normal.

Os cabos eléctricos requerem poucas acções de manutenção pois as falhas e


defeitos acontecem, normalmente, nos terminais, ligadores e junções.
Fr.T.01 UT.07

Electrotecnia Industrial VII . 1


Guia do Formador
Cabos Eléctricos IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Conteúdo Metodologia Meios Duração


Meios
de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

VII.1 Elementos • Elementos constituintes de um cabo eléctrico: 2T+1P


constituintes alma condutora, isolamento, enchimento e
elementos de protecção;

• Observação de diversos tipos de cabos e fios


condutores e identificação dos seus
elementos constituintes;

• Transparências VII.1 a VII.6.

VII.2 Alternadores • Rever conceitos de: 4T

• Descrição das principais características


eléctricas, mecânicas e outras que os cabos
eléctricos devem apresentar;

• Tensão nominal;
• Corrente máxima admissível;
• Resistência eléctrica - da alma, do Isolamen-
to, da blindagem;

• Resistência mecânica: da baínha dos


condutores a acções mecânicas, à flexão
e à dobragem;

• Resistência química (corrosão) e térmica;


• Observação de diversos tipos de cabos e
fios condutores e identificação das sua
características eléctricas;

• Fazer algumas dobragens, à mão, em fios


condutores e cabos, até à sua rotura;

• Consultar tabelas de resistência de materi-


ais, a NP 917 e tirar conclusões;

• Transparências VII.7 a VII.13.


Fr.T.01 UT.07

VII . 2 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Cabos Eléctricos

Conteúdo Metodologia Meios Duração


Meios
de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

VII.3 Marcação • Marcas e símbolos apostos nos condutores, 2T+1P


VII.3 Dimensionamento factores de correcção.Manutenção de cabos
VII.3 Manutenção eléctricos;

• Observação das marcas existentes nos


cabos eléctricos e fios condutores, consultar
as NP 665, NP 2361 e descodificar as marcas;
• Ver Normas NP 665 e 2361.

VII.4 Visita de estudo • Visita de estudo a uma fábrica de cabos 3P


eléctricos e a um laboratório de Ensaio de
Cabos.

VII.5 Actividades / • Resolução dos exercícios propostos. 2T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 10 T + 5 P


Fr.T.01 UT.07

Electrotecnia Industrial VII . 3


Guia do Formador
Cabos Eléctricos IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Diga o que entende por secção nominal de um condutor.

A secção nominal (S) de um condutor eléctrico, corresponde à área do perfil


da alma condutora. Calcula-se multiplicando o raio da alma condutora ao
quadrado (r2) por p, ou seja:

2. Indique como localizar, na prática, defeitos em cabos.

Seccionando circuitos até o defeito ter sido isolado.

3. Defina:

a) Alma condutora

b) Condutor eléctrico

c) Cabo eléctrico

d) Isolamento eléctrico

a) Entende-se por alma condutora o elemento metálico destinado à condução


da corrente eléctrica, podendo ser constituído por um fio, conjunto de
fios devidamente reunidos ou por perfis adequados.

b) Define-se condutor eléctrico como sendo o conjunto de alma revestida


por uma ou mais camadas de material isolante que asseguram o seu
isolamento eléctrico.

c) Por cabo eléctrico entende-se o conjunto de condutores isolados


devidamente agrupados, providos de bainha, trança ou envolvente comum.

d) Isolamento eléctrico é a camada, ou conjunto de camadas, de material


não condutor que, envolvendo a alma condutora, assegura o seu
isolamento eléctrico

4. Indique que cor (cores) é ( são) atribuída(s) a um condutor de protecção.

A um condutor de protecção são atribuídas as cores verde e amarelo.

5. Diga o que entende, relativamente a um cabo ou condutor, por:

a) Isolamento.

b) Blindagem.

c) Bainha.

d) Armadura.
Fr.T.01 UT.07

VII . 4 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Cabos Eléctricos

a) O isolamento consiste na camada, ou conjunto de camadas, de material


não condutor que envolve a alma condutora.

b) Blindagem é um revestimento metálico que envolve cada um dos con-


dutores isolados ou o seu conjunto a fim de assegurar determinadas
características eléctricas. É constituído por fitas metálicas ou
metalizadas, por fios ou por bainhas metálicas.

c) Bainha é um revestimento contínuo que, envolvendo completamente o


condutor isolado ou o conjunto cableado de condutores isolados, contribui
para a protecção mecânica dos cabos, podendo ainda ter a função de
enchimento, ou, se metálica, de blindagem.

d) Armadura é um revestimento metálico que tem como principal finalidade


proteger o cabo contra acções mecânicas exteriores, podendo ter também
funções de natureza eléctrica

6. Explique o que significa :

a) Tensão nominal.

b) Temperatura ambiente de referência.

c) Corrente máxima admissível.

d) Queda de tensão.

a) Tensão nominal é a tensão pela qual um condutor isolado ou cabo é


designado e em relação à qual é dimensionado o seu isolamento.

b) Temperatura ambiente de referência é, em regra, 20°C sendo a


emperatura para a qual os fabricantes apresentam os valores
característicos (intensidades de corrente máximas admissíveis, etc.) dos
condutores ou cabos. Para temperaturas de funcionamento diferentes
daquela, deve usar-se factores de correcção.

c) Corrente máxima admissível num condutor ou cabo é o valor da intensida-


de de corrente tal que a temperatura junto da alma condutora não exceda
os valores especificados nas normas para esse tipo de cabo, em regime
permanente de funcionamento.

d) Queda de tensão é uma consequência da resistência (R)dos


condutoresquando percorridos por corrente (I) e é directamente
proporcional a ambas (DU=R.I).

7. Numa instalação eléctrica, o valor da tensão nominal é de 220 V. Diga qual


é o valor da queda de tensão admissível.

O valor máximo para a queda de tensão (DU) admissível numa instalação


eléctrica é de 5% da tensão nominal. Portanto, no caso desta instalação,
como U = 220 V, a queda de tensão admissível é: DU = 0,05 ´ 220 =
11 V
Fr.T.01 UT.07

Electrotecnia Industrial VII . 5


Guia do Formador
Cabos Eléctricos IEFP · ISQ

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Introdução Elementos constituintes

Electrotecnia Industrial VII.1 Electrotecnia Industrial VII.2

Elementos constituintes Elementos constituintes

Electrotecnia Industrial VII.3 Electrotecnia Industrial VII.4

Condutores unifilar (a) e multifilar (b) Cabo eléctrico

Electrotecnia Industrial VII.5 Electrotecnia Industrial VII.6


Fr.T.01 UT.07

VII . 6 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Cabos Eléctricos

Características eléctricas Características eléctricas

Electrotecnia Industrial VII.7 Electrotecnia Industrial VII.8

Características eléctricas Características mecânicas e outras

Electrotecnia Industrial VII.9 Electrotecnia Industrial VII.10

Marcação Dimensionamento

Electrotecnia Industrial VII.11 Electrotecnia Industrial VII.12

Manutenção

Electrotecnia Industrial VII.13


Fr.T.01 UT.07

Electrotecnia Industrial VII . 7


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações Eléctricas

Instalações Eléctricas
Fr.T.01 UT.08

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações Electricas

RESUMO

As instalações eléctricas constituem um sistema complexo, pelo que a garantia


de um adequado funcionamento, em condições de segurança, implica o
cumprimento da regulamentação, normas e técnicas aplicáveis.

A necessidade de qualquer instalação dispor de um projecto, tão detalhado


quanto possível, é uma exigência fundamental.

O conhecimento das principais características tecnológicas dos equipamentos


utilizados nas instalações eléctricas e também dos aspectos ligados ao seu
funcionamento, nomeadamente os fenómenos relacionados com o
estabelecimento e corte da corrente eléctrica, é um auxiliar importante para a
sua adequada exploração e manutenção.

Os riscos, para pessoas e bens, ligados à utilização da energia eléctrica, devem


estar sempre presentes ao projectar, construir e explorar, pelo que, a
operacionalidade dos órgãos e dispositivos, necessários para a obtenção das
condições de segurança, devem ser periodicamente vigiados e mantidos ao
longo do tempo.
Fr.T.01 UT.08

Electrotecnia Industrial VIII.1


Guia do Formador
Instalações Electricas IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Conteúdo Metodologia Meios Duração


Meios
de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

VIII.1 Projecto • Rever conceitos de: 1T

As noções básicas do projecto;

• Amostragem e leitura de algumas normas e


regulamentos referentes a projectos;

• Transparência VIII.1.

VIII.2 Circuitos • Rever conceitos de: 2T+1P


VIII.2 Eléctricos
As características principais dos aparelhos
eléctricos e funções a eles associados;

• Mostrar alguns aparelhos eléctricos e


observar o seu funcionamento;

• Transparências VIII.2 a VIII.5.

VIII.3 Cortes de • Rever conceitos de: 1 1T


VIII.3 corrente
O corte da corrente eléctrica; o arco eléctrico;
VIII.3 eléctrica tensão de restabelecimento; critérios de
funcionamento; fecho e corte;

• Mostrar alguns aparelhos de corte;


• Transparência VIII.6 a VIII.10.

VIII.4 Especificações • Rever conceitos de: 1 1T


VIII.4 de aparelhos
O tipo de aparelhos eléctricos e sua
VIII.4 eléctricos especificação;

• Mostrar alguns aparelhos eléctricos e identi-


ficar as especificações neles inseridas;

• Transparências VIII.11 a VIII.13.


VIII.5 Relés • Rever conceitos de: 1T
VIII.5 Protecção e
VIII.5 Vigilância • Características dos relés de protecção e
de vigilância;
Fr.T.01 UT.08

VIII.2 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações Electricas

Conteúdo Metodologia Meios Duração


Meios
de desenvolvimento Didácticos indicativa
didácticos
(horas)

• Critérios de escolha;
• Mostrar alguns relés de protecção e identificar
as características neles inscritas;
• Transparências VIII.14 à VIII.17.

VIII.6 Energia • Rever conceitos de: 2T+2P


Reactiva Compensação de energia reactiva;
Harmónicas
Baterias de condensadores;
Compensadores estáticos;
Filtragem de harmónicas.
• Mostrar alguns tipos de condensa-dores e se
possível proceder à sua carga, fazendo antes
e depois a verificação da tensão existente nos
seus terminais;
• Transparências VIII.18 à VIII.24.
VIII.7 Subestações • Rever conceito sober: 1T
VIII.7 postos de
Subestação e postos de transformação.
VIII.7 transformação.
VIII.7 Baterias e Análise sobre: Projecto, construção,
VIII.7 acumuladores exploração e sistemas de segurança.
VIII.7 e UPS
• Transparências VIII.25 à VIII.27.
VIII.8 Redes de terra • Rever conceitos de: 1T
VIII.8 Inspecções das
• Sistemas de terra, formas de ligação e sig-
VIII.8 instalações
nificado das designações utilizadas;
VIII.8 eléctricas
• Tipos de inspecções às instalações eléctri-
cas. Âmbito das inspecções;
• Transparências VIII.28 à VIII.38.

VIII.9 Visita de estudo • Visita a uma instalação industrial, onde se 2P


poderão analisar, “in loco”, os equipamentos
descritos nesta Unidade Formativa.

VIII.10 Actividades / • Resolução dos Exercícios Propostos. 1:30 min T


Avaliação

Total de horas , teóricas (T) e práticas (P): 11:30 min T + 5 P


Fr.T.01 UT.08

Electrotecnia Industrial VIII.3


Guia do Formador
Instalações Electricas IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Refira o que deve garantir um projecto de uma rede.

Deve garantir continuidade de funcionamento, facilidade de manutenção,


segurança de pessoas e meio ambiente e ainda a possibilidade de evolução.

2. Indique alguns dos aparelhos eléctricos que estudou e quais as suas


funções.

Os aparelhos e as funções estão descritas na tabela seguinte:

FUNÇÕES
Aparelhos
Isolamento Comando Eliminação Vigilância
de defeito

Seleccionadores X

Interruptores X

Contactores X

Disjuntores X X

Fusíveis X X

Relés (por memória) X

3. Qual é a documentação que deverá estar presente para uma boa manutenção
e um bom estudo da rede

A documentação que deverá estar sempre presente é a seguinte:

- Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia


Eléctrica.
- Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de
Transformação e Seccionamento.
- Projecto de Norma Portuguesa: Instalações Eléctricas de Baixa
Tensão.
- Norma Portuguesa NP 999: Aparelhos para Instalações Eléctricas –
Tipos de protecção assegurada pelos invólucros
- Normas Portuguesas da série NP EN 29000 e NP EN 45000
- Decretos Lei nºs. 234/93 e 272/92
- Directiva Comunitária 73/23/CEE
- Normas CEI da série IEC-364: Electrical Instalations in Buildings
- Normas CEI da série IEC-479: Effects of the electrical current
passing through the human body
Fr.T.01 UT.08

VIII.4 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações Electricas

4. Defina as funções, comando, isolamento, eliminação de defeito e vigilância.

Função “comando”: consiste numa operação voluntária, manual ou


automática que permite abrir ou fechar um circuito nas suas condições
normais de funcionamento.

Função “isolamento”: é uma função de segurança que tem como finalidade


separar ou isolar da rede uma parte da instalação onde se poderá trabalhar
sem risco.

Função “eliminação de defeito”: consiste em separar, da alimentação, uma


parte do circuito em situação anormal, cujas consequências podem ser
perigosas para as pessoas e/ou equipamento. Esta função é muitas vezes,
impropriamente, chamada de “protecção”. Com efeito o aparelho não pode
prever o aparecimento dum defeito, mas pode limitar as suas repercussões
sobre as restantes secções da rede.

Função “vigilância”: consiste na vigilância dos parâmetros de exploração da


rede (tensão, corrente, temperatura, etc.) provocando um alarme ou uma
abertura do circuito.

5. Descreva alguns dos aparelhos eléctricos que estudou.

Seccionadores: o seccionador é fundamentalmente um orgão de segurança


que cumpre a função activa de “isolamento”.

Interruptores: o interruptor é um aparelho que serve para cortar ou estabelecer


um circuito percorrido por uma corrente de carga normal. Executa a função
activa de “comando”.

Disjuntores: o disjuntor é um aparelho que serve para estabelecer ou


interromper qualquer corrente que possa aparecer num circuito. Deve ser
capaz de cortar ou estabelecer as correntes de cargas normais, as correntes
de sobrecargas normais ou anormais e as correntes de defeito. O disjuntor
executa assim as funções activas “comando” e “eliminação de defeito”.

Contactores: o contactor é um aparelho que executa a função activa de


“comando”. O contactor é capaz de estabelecer, interromper e de suportar
qualquer corrente de carga normal do circuito e também as correntes de
sobrecarga em serviço.

6. O que é um condensador eléctrico e como é constituído?

Um condensador é um componente eléctrico cujo princípio de funcionamento


se baseia no fenómeno de polarização de um dieléctrico e que, funcionando
como elemento capacitivo, é capaz de produzir energia reactiva. É constituído
por, pelo menos duas armaduras de material condutor (p.ex.: folhas finas de
metal – Al, Zn) separadas por um dieléctrico (p.ex.: vários filmes de papel ou
polipropileno).
Fr.T.01 UT.08

Electrotecnia Industrial VIII.5


Guia do Formador
Instalações Electricas IEFP · ISQ

7. Descreva como é constituída uma bateria de acumuladores e para que serve.

Uma bateria de acumuladores é constituída por um conjunto de acumuladores


unitários, ou seja, elementos geradores de origem electroquímica, ligados
em série. Servem para quando é necessário dispor de fontes de energia
autónomas, aptas a fornecer energia em condições rentáveis e sem
interrupção. Entre as diversas aplicações das baterias de acumuladores,
encontram-se a iluminação de emergência e de socorro, equipamento de
comunicação portátil, unidades de alimentação ininterrupta (U.P.S.), etc.

8. O que é uma subestação ou posto de transformação?

As subestações e os postos de transformação são pontos de trânsito de


energia que, recebendo, transformando, repartindo e entregando a energia,
permitem alimentar, a partir duma rede de alta ou média tensão, quer outras
redes de distribuição, quer directamente as instalações eléctricas de
utilização.

9. Indique algumas das acções a efectuar durante as inspecções às


instalações eléctricas.

As inspecções devem compreender, entre outras, as seguintes acções:


análise da protecção contra contactos directos de partes em tensão; análise
das protecções contra contactos indirectos; análise das protecções contra
os riscos de incêndio, explosão e queimaduras; verificação da continuidade
dos circuitos; verificação da continuidade dos condutores de protecção e
ligação equipotencial; medição da resistência do eléctrodo de terra; ensaio
da resistência de isolamento; medição da impedância do circuito de defeito
à terra; verificação das protecções de correntes residuais de defeito; etc.

Fr.T.01 UT.08

VIII.6 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações Electricas

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Projecto Instalações eléctricas

Electrotecnia Industrial VIII.1 Electrotecnia Industrial VIII.2

Instalações eléctricas Instalações eléctricas

Electrotecnia Industrial VIII.3 Electrotecnia Industrial VIII.4

Instalações eléctricas Corte da corrente eléctrica

Electrotecnia Industrial VIII.5 Electrotecnia Industrial VIII.6


Fr.T.01 UT.08

Electrotecnia Industrial VIII.7


Guia do Formador
Instalações Electricas IEFP · ISQ

Corte de corrente eléctrica Carga Fundamentalmente activa

Electrotecnia Industrial VIII.7 Electrotecnia Industrial VIII.8

Corte da corrente eléctrica Corte de corrente eléctrica

Electrotecnia Industrial VIII.9 Electrotecnia Industrial VIII.10

Corte de corrente eléctrica Tipos de aparelhos eléctricos

Electrotecnia Industrial VIII.11 Electrotecnia Industrial VIII.12

Corte do Circuito Regra de especificação

Electrotecnia Industrial VIII.13 Electrotecnia Industrial VIII.14


Fr.T.01 UT.08

VIII.8 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações Electricas

Relés de protecção e de vigilância Relés de protecção e de vigilância

Electrotecnia Industrial VIII.15 Electrotecnia Industrial VIII.16

Relés de protecção e de vigilância Relés de protecção e de vigilância

Electrotecnia Industrial VIII.17 Electrotecnia Industrial VIII.18

Compensação de energia reactiva Compensação de energia reactiva

Electrotecnia Industrial VIII.19 Electrotecnia Industrial VIII.20

Compensação de energia reactiva Compensação de energia reactiva

Electrotecnia Industrial VIII.21 Electrotecnia Industrial VIII.22


Fr.T.01 UT.08

Electrotecnia Industrial VIII.9


Guia do Formador
Instalações Electricas IEFP · ISQ

Filtragem anti-harmónicas Filtragem anti-harmónicas

Electrotecnia Industrial VIII.23 Electrotecnia Industrial VIII.24

Filtragem anti-harmónicas Subestações e postos de transformação

Electrotecnia Industrial VIII.25 Electrotecnia Industrial VIII.26

Baterias de acumuladores e U.P.S. Baterias de acumuladores e U.P.S.

Electrotecnia Industrial VIII.27 Electrotecnia Industrial VIII.28

Redes de terra Redes de terra

Electrotecnia Industrial VIII.29 Electrotecnia Industrial VIII.30


Fr.T.01 UT.08

VIII.10 Electrotecnia Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações Electricas

Sistemas de ligação á terra Sistemas de ligação á terra

Electrotecnia Industrial VIII.31 Electrotecnia Industrial VIII.32

Sistemas de ligação á terra Sistemas de ligação á terra

Electrotecnia Industrial VIII.33 Electrotecnia Industrial VIII.34

Sistemas de ligação á terra Inspecção das instalações eléctricas

Electrotecnia Industrial VIII.35 Electrotecnia Industrial VIII.36

Inspecção das instalações eléctricas Inspecção das instalações eléctricas

Electrotecnia Industrial VIII.37 Electrotecnia Industrial VIII.38


Fr.T.01 UT.08

Electrotecnia Industrial VIII.11


Guia do Formador
IEFP · ISQ C - Avaliação

C - Avaliação
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Testes

Testes
Fr.T.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Pré-Teste

Formador: Local:

Classificação: Data:

Rubrica:

Electrotecnia Industrial - Pré-teste

Nome:
(Maiúsculas)

Assinale com um X o quadrado (apenas um) que melhor corresponder à resposta considerada correcta

1. Qual é a resistência equivalente a duas resistências de 60 Ω e de 30 Ω respectivamente, agrupadas em parale-


lo?

45 Ω

20 Ω

90 Ω

2Ω

2. Se um motor com 880 W ligado a uma fonte alternada de 220 V, consome 5A, qual é o factor de potência?

0,8

176

44

II

1) Um transformador ligado à corrente alternada de 220 V possui no secundário uma tensão de 6 V. Se o número
de espiras do primário for de 330, qual será o núnero de espiras do secundário?

11 espiras

36,66 espiras
Fr.T.01

Pré-T este Electr


Pré-Teste otecnia Industrial
Electrotecnia 1/4
Guia do Formador
Pré-Teste IEFP · ISQ

55 espiras

9 espiras

2) A um transformador 5000/220 V de 20 KVA é feito um ensaio de curto-circuito. A corrente nominal do primário,


4 A, foi atingida com uma tensão U1 = 200 V. Determine a corrente no secundário.

10 A

100 A

90,9 A

50 A

III

1. Um gerador trifásico de 60 KVA, 380 V, alimenta uma instalação a 4 fios, com factor de potência 0,8. Considerando
que as correntes são equilibradas, calcule a tensão entre fase e neutro.

48 V

157,8 V

95 V

219,7 V

2. Qual a potência útil de um alternador que tem um rendimento de 80% e perdas totais de 2 800 W?

11,2 KW

3,5 KW

6,3 KW

14 KW

IV

1. De que dependem as características de trabalho das máquinas de corrente contínua?

Do número de escovas

Da indutância dos enrolamentos

Do método de excitação

Da impedância do induzido
Fr.T.01

2/4 Pré-T este Electr


Pré-Teste otecnia Industrial
Electrotecnia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Pré-Teste

1. Um motor bipolar, de 50 Hz, tem um deslizamento de 1,8%. Qual a sua velocidade de funcionamento?

90 r.p.m.

2946 r.p.m.

1500 r.p.m.

180 r.p.m.

2. Um motor de 22 CV é alimentado a 380 V e funciona em triângulo. Para o arranque, é utilizado um arrancador


estrela triângulo.Qual será a corrente de arranque (em estrela), sabendo que a corrente de arranque em triângulo
é 7 vezes a corrente nominal e o factor de potência do motor é 0,8 (1 CV = 735 W).

71,6 A

214,9 A

30,7 A

17,3 A

VI

1. Referencie três factores que contribuam para a redução dos índices de iluminação.

Aumento de produtividade, maior segurança e mais luz

Acumulação de poeiras, envelhecimento e perda de rendimento

Aparência das instalações, Maior segurança e perda de rendimento

Redução de custos de energia, menos luz e perda de rendimento

2. Referencie alguns dos benefícios de um bom programa de manutenção

Aumento de produtividade, maior segurança e mais luz

Acumulação de poeiras, envelhecimento e perda de rendimento

Aparência das instalações, maior segurança e perda de rendimento

Redução de custos de energia, menos luz e perda de rendimento


Fr.T.01

Pré-T este Electr


Pré-Teste otecnia Industrial
Electrotecnia 3/4
Guia do Formador
Pré-Teste IEFP · ISQ

VII

1. O que é o isolamento, num cabo ou condutor eléctrico?

Revestimento metálico que envolve cada um dos condutores

Conjunto de alma condutora e revestimento isolante

Elemento metálico destinado à condução da corrente eléctrica

Camada de material não condutor que envolve a alma condutora

2. Numa instalação eléctrica o valor da tensão nominal é de 220 V. Diga qual é o valor da queda tensão admissível.

11 V

10 V

5V

22 V

VIII

1. Uma instalação eléctrica é constituida por:

Conjunto de condutores eléctricos, lâmpadas e interruptores

Conjunto de condutores, aparelhos de manobra e protecção e receptores

Conjunto de gerador, condutores eléctricos, lâmpadas e interruptores

Baixada, conjunto de condutores eléctricos, lâmpadas e interruptores

2. Num circuito eléctrico um interruptor cumpre a função activa de:

Eliminação de defeito

Vigilância

Isolamento

Comando
Fr.T.01

4/4 Pré-T este Electr


Pré-Teste otecnia Industrial
Electrotecnia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Teste

Formador: Local:
Classificação: Data:

Rubrica:

Electrotecnia Industrial - Teste

Nome:
(Maiúsculas)

Curso:___________________________________________________________ Módulo: Electrotecnia Industrial

Nome:___________________________________________________________ Número: _____

Data: ___/___/___ Classificação: ___________________________

O Formador: ________________

Assinale com um X o quadrado (apenas um) que melhor corresponder à resposta considerada correcta

1. Dois receptores de 45 Ω e 90 Ω, ligados em paralelo foram submetidos a uma diferença de potencial de 120 V.
Qual será a corrente que circula no circuito?

0,25 A

2,6 A

1,125 A

4,0 A

2. Um motor ligado a uma fonte alternada de 220 V, consome 5A. Se o factor de potência for 0,8. Qual será a
potência do motor.?

880 W

550 W

1100 W

1375 W
Fr.T.01

Teste Electr otecnia Industrial


Electrotecnia 1/3
Guia do Formador
Teste IEFP · ISQ

3. Um transformador com 330 espiras no enrolamento primário e 300 VA, quando ligado a 220 V debita 12 V. Qual
será o número de espiras do secundário?

12,100

18

50

4. A tensão entre a fase o e neutro num gerador trifásico de 60 KVA, 380 V é:

48 V

157,8 V

95 V

219,7 V

5. Os componentes básicos de uma máquina de corrente contínua são:

Induzido, escovas e colector

Indutor, rotor e induzido

Rotor, indutor, escovas e colector

Estator e rotor

6. Um motor tetrapolar, de 50 Hz, tem um deslizamento de 1,8%. Qual a sua velocidade de funcionamento?

90 r.p.m.

2946 r.p.m.

1500 r.p.m.

1473 r.p.m.

7. Numa instalação eléctrica o valor da tensão nominal é de 220 V. Qual é o valor da queda tensão admissível?

11 V

10 V

5V

22 V
Fr.T.01

2/3 Teste Electr otecnia Industrial


Electrotecnia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Teste

8. Um projecto de rede deve garantir:

Que os cabos suportam a potência necessária a um bom funcionamento

A continuidade de funcionamento, facilidade de manutenção e segurança

A ausência de humidade e continuidade de funcionamento

A segurança dos cabos e aparelhos e o seu correcto dimensionamento

9. Um interruptor cumpre a função activa de:

Eliminação de defeito

Vigilância

Isolamento

Comando

10. Um acumulador é um:

Gerador capaz de transformar energia química em energia eléctrica

Condensador capaz de armazenar energia para depois fornecer

Depósito de energia eléctrica

Gerador eléctrico que fornece energia a um circuito


Fr.T.01

Teste Electr otecnia Industrial


Electrotecnia 3/3
Guia do Formador
IEFP · ISQ R esolução dos Testes

Resolução dos Testes


Fr.T.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Pré-Teste

Resolução do Pré-Teste

Este teste está dividido em 8 grupos que correspondem às unidades a avaliar.

A cotação total é de 200 pontos e encontra-se distribuída pelas respostas, entre parênteses.

• Se o formando preencheu mais que um quadrado numa questão, a mesma deverá ser anulada.

• Se o formando obtiver mais que 95 pontos poderá ser dispensado da frequência das unidades formativas às
quais respondeu correctamente a todas as questões apresentadas.

• Se o formando obtiver mais que 150 pontos poderá ser dispensado do módulo desde que tenha respondido
correctamente, pelo menos, a uma questão de cada unidade formativa.

1. Qual é a resistência equivalente a duas resistências de 60 Ω e de 30 Ω respectivamente, agrupadas em parale-


lo?

45 Ω

X 20 Ω (15 pontos)

90 Ω

2Ω

2. Se um motor com 880 W ligado a uma fonte alternada de 220 V, consome 5A, qual é o factor de potência?

X 0,8 (15 pontos)

176

44

II

1. Um transformador ligado à corrente alternada de 220 V possui no secundário uma tensão de 6 V. Se o número
de espiras do primário for de 330, qual será o núnero de espiras do secundário?

11 espiras
Fr.T.01

Pré-T este Electr


Pré-Teste otecnia Industrial
Electrotecnia 1/4
Guia do Formador
Pré-Teste IEFP · ISQ

36,66 espiras

55 espiras
X 9 espiras (15 pontos)

2. A um transformador 5000/220 V de 20 KVA é feito um ensaio de curto - circuito. A corrente nominal do primário,
4 A, foi atingida com uma tensão U1 = 200 V. Determine a corrente no secundário.

10 A

100 A

X 90,9 A (15 pontos)

50 A

III

1. Um gerador trifásico de 60 KVA, 380 V, alimenta uma instalação a 4 fios, com factor de potência 0,8. Considerando
que as correntes são equilibradas, calcule a tensão entre fase e neutro.

48 V

157,8 V

95 V

X 219,7 V (15 pontos)

2. Qual a potência útil de um alternador que tem um rendimento de 80% e perdas totais de 2 800 W?

X 11,2 KW (15 pontos)

3,5 KW

6,3 KW

14 KW

IV

1. De que dependem as características de trabalho das máquinas de corrente contínua?

Do número de escovas

Da indutância dos enrolamentos

X Do método de excitação (10 pontos)

Da impedância do induzido
Fr.T.01

2/4 Pré-T esteElectr


Pré-TesteElectr otecnia Industrial
esteElectrotecnia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Pré-Teste

1. Um motor bipolar, de 50 Hz, tem um deslizamento de 1,8%. Qual a sua velocidade de funcionamento?

90 r.p.m.

X 2946 r.p.m. (15 pontos)

1500 r.p.m.

180 r.p.m.

2. Um motor de 22 CV é alimentado a 380 V e funciona em triângulo. Para o arranque, é utilizado um arrancador


estrela triângulo.Qual será a corrente de arranque (em estrela), sabendo que a corrente de arranque em triângulo
é 7 vezes a corrente nominal e o factor de potência do motor é 0,8 (1 CV = 735 W).

X 71,6 A (20 pontos)

214,9 A

30,7 A

17,3 A

VI

1. Referencie três factores que contribuam para a redução dos índices de iluminação.

Aumento de produtividade, maior segurança e mais luz

X Acumulação de poeiras, envelhecimento e perda de rendimento (10 pontos)

Aparência das instalações, Maior segurança e perda de rendimento

Redução de custos de energia, menos luz e perda de rendimento

2. Referencie alguns dos benefícios de um bom programa de manutenção

X Aumento de produtividade, maior segurança e mais luz (10 pontos)

Acumulação de poeiras, envelhecimento e perda de rendimento

Aparência das instalações, maior segurança e perda de rendimento

Redução de custos de energia, menos luz e perda de rendimento


Fr.T.01

Pré-T este Electr


Pré-Teste otecnia Industrial
Electrotecnia 3/4
Guia do Formador
Pré-Teste IEFP · ISQ

VII

1. O que é o isolamento, num cabo ou condutor eléctrico?

Revestimento metálico que envolve cada um dos condutores

Conjunto de alma condutora e revestimento isolante

Elemento metálico destinado à condução da corrente eléctrica

X Camada de material não condutor que envolve a alma condutora (10 pontos)

2. Numa instalação eléctrica o valor da tensão nominal é de 220 V. Diga qual é o valor da queda tensão admissível.

X 11 V (15 pontos)

10 V

5V

22 V

VIII

1. Uma instalação eléctrica é:

Conjunto de condutores eléctricos, lâmpadas e interruptores

X Conjunto de condutores, aparelhos de manobra e protecção e receptores (10 pontos)

Conjunto de gerador, condutores eléctricos, lâmpadas e interruptores

Baixada, conjunto de condutores eléctricos, lâmpadas e interruptores

2. Num circuito eléctrico um interruptor cumpre a função activa de:

Eliminação de defeito

Vigilância

Isolamento

X Comando (10 pontos)


Fr.T.01

4/4 Pré-T esteElectr


Pré-TesteElectr otecnia Industrial
esteElectrotecnia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Teste

Resolução do Teste

• A cotação total é de 100 pontos e encontra-se distribuída pelas respostas, entre parênteses.
• Se o formando preencheu mais que um quadrado numa questão, a mesma deverá ser anulada.
• O formando considera-se aprovado no módulo se obtiver uma cotação igual ou superior a 50 pontos.

Assinale com um X o quadrado (apenas um) que melhor corresponder à resposta correcta

1. Dois receptores de 45 Ω e 90 Ω, ligados em paralelo foram submetidos a uma diferença de potencial de 120 V.
Qual será a corrente que circula no circuito?

0,25 A

2,6 A

1,125 A

X 4,0 A (15 pontos)

2. Um motor ligado a uma fonte alternada de 220 V, consome 5A. Se o factor de potência for 0,8. Qual será a
potência do motor.?

X 880 W (15 pontos)

550 W

1100 W

1375 W

3. Um transformador com 330 espiras no enrolamento primário e 300 VA, quando ligado a 220 V debita 12 V. Qual
será o número de espiras do secundário?

12,100

X 18 (15 pontos)

50
Fr.T.01

Teste Electr otecnia Industrial


Electrotecnia 1/3
Guia do Formador
Teste IEFP · ISQ

4. A tensão entre a fase o e neutro num gerador trifásico de 60 KVA, 380 V é:

48 V

157,8 V

95 V

X 219,7 V (15 pontos)

5. Os componentes básicos de uma máquina de corrente contínua são:

Induzido, escovas e colector

Indutor, rotor e induzido

Rotor, indutor, escovas e colector

X Estator e rotor. (15 pontos)

6. Um motor tetrapolar, de 50 Hz, tem um deslizamento de 1,8%. Qual a sua velocidade de funcionamento?

90 r.p.m.

2946 r.p.m.

1500 r.p.m.

X 1473 r.p.m. (15 pontos)

7. Numa instalação eléctrica o valor da tensão nominal é de 220 V. Qual é o valor da queda tensão admissível?

X 11 V (15 pontos)

10 V

5V

22 V

8. Um projecto de rede deve garantir:

Que os cabos suportam a potência necessária a um bom funcionamento

X Continuidade de funcionamento, facilidade de manutenção e segurança (15 pontos)

Ausência de humidade e continuidade de funcionamento

A segurança dos cabos e aparelhos e o seu correcto dimensionamento


Fr.T.01

2/3 Teste Electr otecnia Industrial


Electrotecnia
Guia do Formador
IEFP · ISQ Teste

9. Um interruptor cumpre a função activa:

Eliminação de defeito

Vigilância

Isolamento

X Comando (15 pontos)

10. Um acumulador é um:

X Gerador capaz de transformar energia química em energia eléctrica (15 pontos)

Condensador capaz de armazenar energia para depois fornecer

Depósito de energia eléctrica

Gerador eléctrico que fornece energia a um circuito


Fr.T.01

Teste Electr otecnia Industrial


Electrotecnia 3/3
Guia do Formador
IEFP · ISQ Ane
Anexx o - Tr ansparências

Anexo - transparências
Fr.T.01 An.01

Electrotecnia Industrial
Guia do Formador
Lei de Ohm

Gerador

G U R

Interruptor

Electrotecnia Industrial I.1


Resistência e indutância

Electrotecnia Industrial I.2


Circuito de corrente contínua

R
R

U U

R X

U
U

Electrotecnia Industrial I.3


Relacionamento das curvas de corrente
e de tensão quando do fecho do circuito
U

Electrotecnia Industrial I.4


Potência P = U.I
Representação da curva da potência para Representação da curva da potência para carga
carga resistiva indutiva

U
U

U.I

U.I
Valor Médio

= zero watt

Electrotecnia Industrial I.5


Circuitos série e paralelo

I I
I I

I1
U

U
R

U
R
R.I.2

R2

R1
R.I.1

R1

1 1 1
R = R1 + R2 = +
R R1 R 2
(a)
(b)

Electrotecnia Industrial I.6


Resistência em paralelo

U U U 1 1
I= e I = =U. ( + )
1 R1 2 R R R1 R2
2

U U 1 1 1 1 1
I =I +I = + =U.( + )
1 2 R
= +
R R R R R1 R2
1 2 1 2

U = R .I

Electrotecnia Industrial I.7


Impedâncias em série

I I

U
U

Z
R.I
X.I

Electrotecnia Industrial I.8


Impedâncias em série

Impedâncias equivalentes Impedâncias em paralelo

U = R.I + X.I ou U = (R + X ).I 1


=
1
+
1
Z R X
r
U = Z.I
1 1 1
r r r = ( 2
+ 2
)
Z =R + X Z R X

Z2 = R2+X2

Electrotecnia Industrial I.9


Grandezas alternadas

Electrotecnia Industrial I.10


Grandezas alternadas

θ
(rad / s)
t

P
Amplitude = OP=A
N
A
θ (rad)

0
t=0

1.π.t
Período = T =
θ

Electrotecnia Industrial I.11


Diagrama vectorial

Electrotecnia Industrial I.12


Representação vectorial de uma
grandeza alternada

X
Ângulo de desfasamento tag ϕ =
R

Electrotecnia Industrial I.13


Relação corrente / tensão para o
caso geral

Electrotecnia Industrial I.14


Factor de potência

Electrotecnia Industrial I.15


Fecho de um circuito monofásico

Indutivo puro

Electrotecnia Industrial I.16


Fecho de um circuito monofásico

Parcialmente indutivo

Electrotecnia Industrial I.17


Fecho de um circuito trifásico

Electrotecnia Industrial I.18


Diversas formas de energia

Electrotecnia Industrial II.1


Produção de Energia Eléctrica

Energia Solar Energia Energia Solar


(Térmica) Hidráulica Fotovoltaica

Célula
Heliostato Queda de
Fotovoltaica
Solar Água

Energia Reactor Gerador de Gerador Energia


Nuclear Turbina
Nuclear Vapor Eléctrico Eléctrica

Água de Máquina
Combustíveis
Marés Eólica

Energia Energia Energia


Térmica Maremotriz Eólica

Electrotecnia Industrial II.2


Esquema de uma central térmica

Linha aérea de transporte Vapor superaquecido Chaminé


De energia de alta tensão
Produto de condensação

Fornecimento do
combustível
Gerador
Vapor saturado
Turbina
Economizador

Transformador
elevador

Conduta
De fumaça
Ventilador
Água de arrefecimento Condensador Porão de cinzas
Bomba de fumaça

Electrotecnia Industrial II.3


Esquema de uma central hidroeléctrica
incorporada na barragem

Nível Máx

Nível min

Electrotecnia Industrial II.4


Esquema geral de abastecimento de
energia eléctrica

Electrotecnia Industrial II.5


Ensaio em vazio

Electrotecnia Industrial II.6


Ensaio em curto-circuito

Electrotecnia Industrial II.7


Corte parcial de um transformador
trifásico com arrefecimento a óleo

Electrotecnia Industrial II.8


Transformadores de intensidade de
tipo de anel

Electrotecnia Industrial II.9


Regra da mão direita de Fleming

Movimento

N
F.e.m.

Electrotecnia Industrial III.1


F.E.M. induzida numa espira

8
2

S 3
7 N

1 2 3 4 5 6 7 8 9
4
6
5

(a) (b)

Electrotecnia Industrial III.2


Tomada de corrente por anéis
colectores

S N

Electrotecnia Industrial III.3


Efeitos de rectificação do colector

S N

-
0 0 0
+ (a)

(b)

Electrotecnia Industrial III.4


Esquema de um gerador de corrente
alterna

Estator

Rotor

S Excitador

Electrotecnia Industrial III.5


Esquema de princípio de um gerador
sem escovas

Induzido de
excitação
Diodos Estrator do alternador
Veio
excitativos
comum

Enrolamento
de extrator Corrente

Rotativo alterna

Enrolamento
de excitação fixo

Electrotecnia Industrial III.6


Gerador Trifásico bipolar A, B e C -
enrolamentos desfasados 120º

Electrotecnia Industrial III.7


Sistema trifásico simétrico

Electrotecnia Industrial III.8


Sistema trifásico simétrico

Uao
a
0
a

a’ b’ S Uab
N c’
c b

b
c

Electrotecnia Industrial III.9


Ligação em triângulo

Icc’
c
c’
C Ibc
Uca
Ubc Iaa’
a’
O Ica
a Ibb’
Iab Uab
O b’
O a

a) b)

Electrotecnia Industrial III.10


Estrutura e componentes de máquinas
de corrente contínua

Electrotecnia Industrial IV.1


Enrolamento do induzido

A) Secções do enrolamento A) Ligações dos condutores


do induzido: no caso de:
1- Imbricado 1- Enrolamento Imbricado
2- Ondulatório 2- Enrolamento Ondulatório

Electrotecnia Industrial IV.2


Circuitos de excitação

A) Independente b) Paralelo c) Série d) Série / Paralelo

Electrotecnia Industrial IV.3


Campo giratório trifásico

Electrotecnia Industrial V.1


Motor de indução - rotor

Electrotecnia Industrial V.2


Regra da mão esquerda de Fleming

Electrotecnia Industrial V.3


Relação entre o momento e o
deslizamento

Mrot

Sobrecarga
% momento a plena carga

Insta
bilid
ade

Mrot. max

Regime de

Marr
trabalho
S

Sk S=1

% de deslizamento

(a) (b)

Electrotecnia Industrial V.4


Arranque estrela - triângulo

L1 L1

L2 L2

L3 L3

Arranque Plena marcha

Electrotecnia Industrial V.5


Comutação para mudança de direcção

Enrolamento
Do estrator

Rotor curto.circuito

Electrotecnia Industrial V.6


Níveis de iluminação requeridos por
diversas actividades industriais
f
LEGENDA:
a - Armazenamentos; 5375
Embalamentos;
Expedições.
b - Tratamento de matérias-primas
(operações grosseiras).
c - Montagens; e

Produção;
2150
Escritórios.
d - Trabalhos c/ máquinas;
Montagens de precisão;
d
Desenho.
e - Montagens e verificações de 1075
c
precisão.
f - Trabalhos de precisão. b 540
a
107.5 115

Electrotecnia Industrial VI.1


Sistema de iluminação

Electrotecnia Industrial VI.2


Aplicação dos sistemas de iluminação

Electrotecnia Industrial VI.3


Fundamentos de um projecto de
iluminação

• Generalidades:

• Classificação dos sistemas de iluminação quanto às


características de distribuição de luz das luminárias.

• Tipos principais de fontes de luz.

• Factores a ter em consideração na escolha do sistema de


iluminação

• Factores de manutenção:

• Perdas de luz recuperáveis

• Perdas de luz irrecuperáveis

Electrotecnia Industrial VI.4


Fundamentos de um projecto de
iluminação

• Projectos de um sistema de iluminação

• Objectivos e especificações

• Nível de iluminação

• Qualidade exigida para os factores de iluminação

• Qualidade de luminárias

• Condições ambientais

• Descrição do local

• Selecção da luminária

Electrotecnia Industrial VI.5


Fundamentos de um projecto de
iluminação

• Perdas de luz irrecuperáveis

• Perdas de luz recuperáveis

• Cálculos

• Métodos de cálculo

• Método de cálculo de fluxo luminoso, mais simples e mais


adequado à preparação de um programa de manutenção.

Electrotecnia Industrial VI.6


Fundamentos de um projecto de
iluminação

• Métodos de cálculo (cont.)

• Método de cálculo de fluxo luminoso, mais simples e mais


adequado à preparação de um programa de manutenção.

• Identificação a partir de tabelas de fabricantes e da análise


das condições ambientais e construtivas da instalação, de:

• Coeficiente de utilização (CU)

• Factor de manutenção (FM)

Electrotecnia Industrial VI.7


Fundamentos de um projecto de
iluminação

• Métodos de cálculo (cont.)

• Iluminação média no plano de trabalho :

I x CU x FM Ii x CU x FM IL x CU x FM
IM = = =
S Si SL

Sendo:

I - A iluminação pretendida

- A iluminação inicial da luminária

Electrotecnia Industrial VI.8


Fundamentos de um projecto de
iluminação

• Iluminação média no plano de trabalho :

S- A iluminação inicial da luminária

- A área por lâmpada

- A área por luminária

Electrotecnia Industrial VI.9


Necessidade de manutenção de
sistemas de iluminação

• Adequação ao local do projecto de um sistema de iluminação

• Necessidade de se manterem os níveis de iluminação

• Exemplo de evolução de índices de iluminação numa unidade


industrial durante a implantação de 5 acções básicas de ma-
nutenção

Electrotecnia Industrial VI.10


Necessidade de manutenção de
sistemas de iluminação

• Exemplo de evolução de índices de iluminação numa unidade


industrial durante a implantação de 5 acções básicas de
manutenção
• Índice encontrado na instalação: 33% do projecto
• Índice após limpeza das luminárias: 41%
• Índice após substituição de luminárias defeituosas: 56%
• Índice após susbtituição da pintura com cores claras do
tecto e paredes: 68%
• Índice após substituição de luminárias por outras de rendi-
mento mais elevado: 75%

Electrotecnia Industrial VI.11


Programa de manutenção de um
sistema de iluminação

• Elaboração de um programa de manutenção


• Necessidades de existência de um arquivo com todas as
características do sistema de iluminação.

• Realização de testes para determinação dos níveis de


iluminação existentes

• Cálculo da estimativa de custos de manutenção

• Equipamento de manutenção
• Necessidades de escolha adequada do equipamento de
manutenção

Electrotecnia Industrial VI.12


Programa de manutenção de um
sistema de iluminação

• Listagem do equipamento necessário à implementação do


programa de manutenção

• Meios de acesso às luminárias

• Equipamento de lavagem

• Instrumentos de medida e ensaio

• Ferramentas

Electrotecnia Industrial VI.13


Programa de manutenção de um
sistema de iluminação

• Custos de substituição de lâmpada


• Substituição individual:

C=L+M

• C = Custo unitário da substituição de uma lâmpada

• L = Custo de uma lâmpada

• M = Custo da mão de obra por lâmpada

Electrotecnia Industrial VI.14


Programa de manutenção de um
sistema de iluminação

• Substituição em grupo:

L+G
C=
I

• G = Custo de mão de obra por lâmpada

• I = Intervalo de substituição em percentagem da vida


média da lâmpada

• Correcta escolha do intervalo de substituição

Electrotecnia Industrial VI.15


Aparelhos de iluminação

Precisão 4
1/2 dígitos Display
Panorâmico
CAPACÍMETRO Medição
INCORPORADO
HEF
AJ ZERO

20 A
Data
Hold

LUXÍMETRO MULTÍMETRO

Electrotecnia Industrial VI.16


Aparelhos de medida

Luminómetro

Electrotecnia Industrial VI.17


Introdução

Até meados do século, o tipo de cabos mais utilizados em instalações


de média tensão até 11kV, consistia em condutores isolados em papel
Impregnado a óleo com blindagens e armaduras metálicas revestidas
de material betominoso.

Atendendo a diversas desvantagens os cabos evoluiram e passaram a


ser de cobre ou alumínio isolados em PVC ou outro material mais
adequado e menos vulnerável à deterioração.

Electrotecnia Industrial VII.1


Elementos constituintes dos condutores

• Alma condutora

• Definição

• Materiais

• Condutor isolado e cabo

• Secção nominal

• Análise dimensional

Electrotecnia Industrial VII.2


Elementos constituintes dos condutores

• Isolamento

• Definição

• Espessuras

• Cores de identificação

• Enchimento

• Definição

Electrotecnia Industrial VII.3


Elementos constituintes dos condutores

• Elementos de protecção

• Blindagem

• Bainha

• Trança

• Armadura

Electrotecnia Industrial VII.4


Condutores unifilar (a) e multifilar (b)

Isolamento Cobre
Isolamento

Bainha Isolamento Grupo de fios de


cobre

Cobre

Electrotecnia Industrial VII.5


Cabo eléctrico

Isolamento
Bainha Armadura Enchimento
Blindagem Condutores
Trança

Electrotecnia Industrial VII.6


Características eléctricas dos
condutores

• Tensão nominal

• Definição de tensão nominal

• Designação da tensão nominal

• Valores normalizados para U0 U

Electrotecnia Industrial VII.7


Características eléctricas dos
condutores

• Intensidades de corrente máxima admissível

• Valores máximos admissíveis

• Influência da temperatura ambiente

• Factores de correcção da interferência térmica entre


condutores e entre condutores e a instalação

Electrotecnia Industrial VII.8


Características eléctricas dos
condutores

• Resistências

• Resistência da alma condutora

• Resistência de isolamento

• Resistência de blindagens

Electrotecnia Industrial VII.9


Características mecânicas dos
condutores e outras

• Características mecânicas

Conjunto de características mecânicas que devem ser definidas para os


componentes de um condutor isolado ou cabo

• Outras características

Conjunto de características químicas que devem ser definidas para os


componentes de um condutor isolado ou cabo

Electrotecnia Industrial VII.10


Marcação dos condutores

• Marca de origem que identifique o fabricante

• Marca de identifique o tipo de condutor

• Processo de aposição de símbolos

Electrotecnia Industrial VII.11


Dimensionamento dos condutores

• Factores de correcção a ter em consideração

• Temperatura ambiente

• Factor de agrupamento

• Isolamento térmico

• Queda de tensão admissível numa instalação

Electrotecnia Industrial VII.12


Manutenção dos condutores

• Os defeitos acontecem geralmente nos terminais, ligadores e


acessórios

• Necessidade de inspecção periódica a condutas, galerias e


caminhos de cabos

• Detecção de defeitos em cabos enterrados

• Estabelecimento de uma rotina de inspecção e ensaio:

• Resistência de isolamento

• Verificação de continuidade de circuitos

• Análise da condição dos acessórios

Electrotecnia Industrial VII.13


Projecto de rede eléctrica

• O projecto duma rede eléctrica deve garantir:

• Uma continuidade de alimentação compatível com a necessidades


de produção

• A segurança dos trabalhadores e do ambiente onde se insere

• O projecto deve ainda:

• Prever a possibilidade de dar resposta às evoluções do processo


produtivo
• Respeitar os regulamentos de segurança, normas e regras da arte,
aplicáveis

Electrotecnia Industrial VIII.1


Instalações eléctricas

• Aparelhos eléctricos
• Os aparelhos eléctricos destinam-se a estabelecer ou interromper
um circuito eléctrico

Electrotecnia Industrial VIII.2


Instalações eléctricas

• Associação de funções

• Funções activas:

• Função “Isolamento”

• Função “Comando”

• Função “Eliminação de defeito”

• Função “Vigilância”

Electrotecnia Industrial VIII.3


Instalações eléctricas

• Associação de funções (cont.)

• Funções Passivas:

• Parâmetros de tensão

• Tensão máxima admissível

• Tensão de rigidez admissível à frequência industrial

• Tensão de rigidez admissível às ondas de choque

Electrotecnia Industrial VIII.4


Instalações eléctricas

• Funções Passivas (Cont.):

• Parâmetros de corrente

• Corrente nominal

• Corrente admissível, de curta duração

• Corrente admissível de crista de onda

Electrotecnia Industrial VIII.5


Corte da corrente eléctrica

• Príncípios do fenómeno - Arco eléctrico

Interruptor Ideal

Electrotecnia Industrial VIII.6


Corte da corrente eléctrica

• Príncípios do fenómeno - Arco eléctrico

Tensão de Restabelecimento

Electrotecnia Industrial VIII.7


Carga fundamentalmente activa

A corrente e a força electromotriz de rede estão, neste caso, pouco


desfasadas e passam quase simultaneamente pelo zero. Os valores da
corrente são moderados (corrente nominal) e os fenómenos de
sobretensão transitória são pouco importantes. Neste caso, o corte não
apresenta, em geral nenhuma dificuldade.

Electrotecnia Industrial VIII.8


Corte da corrente eléctrica

• Carga fundamentalmente activa


• Circuitos indutivos
• Funcionamento sobre um
curto - circuito

LEGENDA
I0 - Corrente esmagada
Ua - Tensão de arco
Uc - Valor de crista da T.
restabelecimento
E - Força electromotriz da rede

Electrotecnia Industrial VIII.9


Corte da corrente eléctrica

• Carga fundamentalmente activa

• Circuitos indutivos

• Corte de corrente indutiva fraca

LEGENDA
Ua - Tensão da rede
Ub - Tensão nos terminais do transformador

Electrotecnia Industrial VIII.10


Corte do circuito

O circuito capasitivo, após a interrupção da corrente, mantém-se


carregado com uma tensão Us, que é igual ao valor máximo da tensão de
alimentação.

Três situações (corte simples,corte com reacendimento,corte com


restabelecimento) podem, então, produzir-se conforme o comportamento
do aparelho, face às características dieléctricas, neste tipo de corte.

Electrotecnia Industrial VIII.11


Tipos de aparelhos eléctricos

• Tipos de aparehos eléctricos

• Seccionadores

• Interruptores (a)

• Disjuntores (c)

• Contactores (c)

• Corta-circuitos fusíveis (b)

Electrotecnia Industrial VIII.12


Regra de especificações

• Regras para especificação

• Definição

• Funções activas
• Funções passivas

• Local e ambiente

• Especificações

• Norma de referência
• Local da instalação

Electrotecnia Industrial VIII.13


Réles de protecção e de vigilância

• Os réles de protecção são aparelhos que comparam em


permanência as grandezas eléctricas das redes
• Corrente

• Tensão
• Frequência

• Potência

• Impedância

• Etc.

com valores pré-determinados e que dão ordens lógicas quando


o valor vigiado atinge o valor de funcionamento.

Electrotecnia Industrial VIII.14


Corte da corrente eléctrica

• Circuitos capacitivos
LEGENDA
Ua - Tensão da rede
Ub - Tensão nos terminais de capacidade
u - Tensão de restabelecimento

Electrotecnia Industrial VIII.15


Réles de protecção e de vigilância

Electrotecnia Industrial VIII.16


Réles de protecção e de vigilância

• Acções

• Réles de protecção contra os defeitos:

• Máximo de intensidade
• Máximo de corrente homopolar

• Direccional de corrente

• Diferencial de corrente

• Frequência

• Réles de exploração ou de vigilância

• Sobrecarga

Electrotecnia Industrial VIII.17


Réles de protecção e de vigilância

• Réles de exploração ou de vigilância (cont.)

• Tensão

• Desequilíbrio

• Retorno de potência activa

• Controlo de isolamento

• Energia reactiva

• Factor de potência (cos ϕ)

• Baterias de condensadores

Electrotecnia Industrial VIII.18


Compensação de energia reactiva

Disposições típicas

Electrotecnia Industrial VIII.19


Compensação de energia reactiva

• Compensadores estáticos

• Com indutância saturável

Electrotecnia Industrial VIII.20


Compensação de energia reactiva

• Compensadores estáticos

• Com indutância controlada por tirístores

Electrotecnia Industrial VIII.21


Compensação de energia reactiva

• Compensadores estáticos

• Com condensadores comutados por tirístores

Electrotecnia Industrial VIII.22


Filtragem anti-harmónicas

• Forma de onda deformada

Electrotecnia Industrial VIII.23


Filtragem anti-harmónicas

• Curva de impedância de um filtro

Electrotecnia Industrial VIII.24


Filtragem anti-harmónicas

• Esquema unifilar e esquema equivalente da ligação de um filtro

Electrotecnia Industrial VIII.25


Subestações e postos de transformação

• Regulamento de segurança de subestações e postos de


transformação e de seccionamento

Análise das prescrições relativas a:

• Projecto
• Construção
• Exploração
• Sistemas de segurança

Electrotecnia Industrial VIII.26


Baterias de acumuladores e U.P.S.

• Baterias de acumuladores:

• Serviços auxiliares

• Iluminação de emergência

• Iluminação de socorro

• Unidade de alimentação ininterrupta

• Continuidade de alimentação
• Cortes
• Micro cortes

Electrotecnia Industrial VIII.27


Baterias de acumuladores e U.P.S.

• Unidade de alimentação ininterrupta (cont.)

• Qualidade da alimentação
• Variações de tensão
• Variações de frequência
• Harmónicas

Electrotecnia Industrial VIII.28


Redes de terra

• Sistemas de ligação à terra:

• - TN-C
• - TN-S
• - TT
• - IT
• - TN-C-S

Significado da primeira letra:


• T - Ligação directa a um ou mais pontos da terra
• I - Todas as partes activas isoladas da terra ou um ponto
ligado à terra através de uma impedância

Electrotecnia Industrial VIII.29


Redes de terra

Significado da segunda letra:

• T - Ligação eléctrica das partes condutoras acessíveis à terra,


independentemente da ligação à terra de algum ponto da
fonte de energia

• N - Ligação eléctrica das partes condutoras acessíveis ao ponto


de ligação à terra da fonte de energia que para corrente
alternada é normalmente o ponto neutro da instalação

Significado das letras adicionais do sistema TN:

• S - As funções de neutro e de protecção asseguradas por


condutores separados

• C - As funções de neutro e de protecção combinadas num


condutor único
Electrotecnia Industrial VIII.30
Sistemas de ligação à terra

Sistema TN-C

Electrotecnia Industrial VIII.31


Sistemas de ligação à terra

Sistema TN-S

Electrotecnia Industrial VIII.32


Sistemas de ligação à terra

Sistema TN-C-S

Electrotecnia Industrial VIII.33


Sistemas de ligação à terra

Sistema TT

Electrotecnia Industrial VIII.34


Sistemas de ligação à terra

Sistema IT

Electrotecnia Industrial VIII.35


Inspecções das instalações eléctricas

• Tipos de inspecção

• Inspecção inicial
• Inspecção após uma alternação
• Inspecção periódica

• Âmbito das inspecções

• Análise das condições gerais de funcionamento


• Análise da protecção contra contactos directos de partes em tensão

Electrotecnia Industrial VIII.36


Inspecções das instalações eléctricas

• Âmbito das inspecções (cont.)

• Análise das protecções contra contactos indirectos


• Análise das protecções contra os riscos de incêndio, explosão e
queimaduras
• Medições e ensaios

• Métodos de mediação e ensaio das instalações

• Continuidade dos circuitos


• Resistência dos condutores de protecção

Electrotecnia Industrial VIII.37


Inspecções das instalações eléctricas

• Métodos de mediação e ensaio das instalações (cont.)

• Resistência dos eléctrodos de terra


• Impedância dos circuitos de terra de protecção

• Resistência de isolamento

• Resistência de pavimentos e paredes, de materiais não condutores

• Polaridade e sequência de fases

• Ensaio de funcionamento dos órgãos de protecção

Electrotecnia Industrial VIII.38

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