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Perspectivas de Implementação

da Televisão Digital em Portugal

Representações e Expectativas em
Relação à Televisão Digital
e ao

Dezembro 2008
Perspectivas de Implementação da
Televisão Digital em Portugal
Representações e Expectativas em Relação à Televisão Digital

A população portuguesa ainda não tem uma opinião formada em relação à


televisão digital: quando questionados sobre se a televisão digital é melhor do que a
analógica, 52,8% dos inquiridos optou pela categoria de resposta “não sabe/não
responde”.
_____________________________________________________________________

TDT – a promessa da televisão do futuro


Apesar das novas ofertas de televisão digital existentes no mercado e do início das
transmissões da televisão digital terrestre (TDT) agendado para 2009, verifica-se que
a população portuguesa ainda não tem uma opinião consolidada em relação a este
novo sistema televisivo. De acordo com os dados do inquérito A Televisão Digital
Terrestre em Portugal 2008 (OberCom, 2008a), mesmo após uma breve explicação
aos inquiridos sobre do que é a televisão digital e a TDT, o facto que primeiro se
destaca quando analisamos os resultados é a elevada proporção da categoria de
resposta “não sabe/ não responde”. Tal permite-nos inferir que a população
portuguesa ainda não tem uma opinião formada em relação a estas temáticas. Por
exemplo, 45,1% dos inquiridos respondeu “não sabe/não responde” à questão: “a TDT
vai ser cara”, assim como 42,8% à questão “a utilização dos serviços digitais é
complicada”.
Gráfico 1. Representações em relação à
televisão digital e à TDT (%)

a TDT vai ser cara 49,2 5,7 45,1

a utilização dos serviços digitais é complicada 34,8 22,4 42,8

a televisão digital é melhor que a analógica 41,5 5,7 52,8

a mudança para a TDT mostra que Portugal


59,3 5 35,7
acompanha as principais mudanças tecnológicas

a TDT é inevitável 41,4 12,7 45,9

para mim a TDT não tem vantagens 22,2 35,8 42

Concorda Não concorda Ns/Nr

Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom (n=1036)

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Não obstante, verifica-se que 35,8% dos inquiridos não concorda com a afirmação
“para mim a TDT não tem vantagens” (mesmo se 42% dos respondentes optaram pela
não resposta, não deixa de ser significativo mais de um terço dos indivíduos estar
consciente de que a TDT tem benefícios associados e representa uma evolução da
televisão).

Tal como observado anteriormente em relação ao grau de awareness relativamente à


televisão digital (OberCom, 2008b), o tipo actual de acesso TV constitui uma variável
importante no seio das atitudes em relação à televisão digital e à TDT. De facto, a
população cabo tende a ter uma atitude globalmente mais positiva e de maior
aceitação em relação a este novo meio de recepção do sinal televisivo. Assim, 52,4%
concorda com a afirmação “a televisão digital é melhor do que a analógica” (contra
apenas 32,1% dos inquiridos com antena) e apenas 18,6% acha que a TDT não
apresenta vantagens (contra 23,8% do total dos respondentes com antena).

Quadro 1. Representações em relação à televisão digital e à TDT, por tipo acesso TV (%)
Das seguintes afirmações sobre a Tipo de acesso TV (% da resposta “concordo”,
televisão digital, indique com quais em cada categoria)
concorda... Antena (n=583) Cabo (n=397)
... ainda não consegui perceber o que é 79,1 64,0
... para mim a TDT não tem vantagens 23,8 18,6
... a mudança para a TDT mostra que 52,0 69,3
Portugal acompanha as principais
mudanças tecnológicas
... a televisão digital é melhor que a 32,1 52,4
analógica
... a utilização dos serviços digitais é 36,7 29,5
complicada
Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom

Por outro lado, os inquiridos que acedem através do cabo demonstram possuir um
maior grau de literacia em relação à utilização da televisão digital, sendo que apenas
29,5% concorda com a afirmação “a utilização dos serviços digitais é complicada”
(contra 36,7% no caso dos inquiridos com antena), e 64% concorda com a “ainda não
consegui perceber o que é a televisão digital”, contra 79,1% dos respondentes que
têm acesso através de antena.

A análise das representações em relação à televisão digital e à TDT revela-se


essencial para a compreensão do processo de eventual adopção destas tecnologias.
De acordo com o Digital Television Project (2004), existem três níveis de actuação que
interferem na decisão da adopção ou da não adopção da televisão digital e da TDT.
Num primeiro nível, o do simbolismo da plataforma, é necessário agir directamente
nas representações que os indivíduos têm da nova tecnologia, apresentando as

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vantagens do novo sistema, e permitindo que seja integrada no sistema de valores de
cada indivíduo. Num segundo nível, o da atractividade dos conteúdos, é necessário
que o consumidor veja vantagens nas novas ofertas disponíveis, em termos de
conteúdos, mas também de serviços oferecidos e de custos associados. Ou seja, o
consumidor tem que perceber este novo sistema de TV como uma forma de melhorar
a sua experiência televisiva. Num terceiro nível, mais factual, relaciona-se com as
acções práticas necessárias para se poder ter a TDT em casa. Isto é, se o custo (não
só em termos económicos, mas também de tempo e facilidade de instalação e
utilização) for percepcionado como superior aos benefícios associados à televisão
digtial, o mais provável é que o consumidor opte por não aderir à nova tecnologia.

Figura 1. Adopção da TDT - Níveis de Decisão

Fonte: Digital television Project (2004)

Estes três níveis deverão ser encarados de forma integrada e sucessiva, sendo que é
antes de mais necessário que a TDT penetre no sistema de valores de cada um, para
depois se apresentarem as suas vantagens, e para finalmente se proceder à
conversão na prática. No caso Português, este modelo apresenta contudo algumas
adaptações. De facto, quando questionadas acerca dos assuntos que consideram
mais relevantes ver esclarecidos numa eventual campanha de sensibilização
relativamente à TDT, os indivíduos referiram em primeiro lugar factores ligados ao
simbolismo da plataforma (tais como o que é a TDT e o switchover), mas em segundo
lugar manifestaram maior interesse em perceber as condições práticas de utilização
desta tecnologia (ou seja, informação acerca do preço e de como utilizar), sendo os
novos serviços e os conteúdos da TDT relegados para um terceiro plano.

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Gráfico 2. "Que tipo de assuntos gostaria de ver tratados numa
eventual campanha de sensibilização em relação à TDT?" (%)

o que é a TDT e a Simbolismo


64,5
televisão digital da
Plataforma
o que é o switchover 57,5

opções de tarifários e
56,5
preço da TDT

Usability do
como usar a TDT 44,8
Equipamento

processo de conversão
42,9
da TDT

serviços da TDT 37,5


Atractividade
dos
conteúdos da TDT 35,4
Conteúdos

Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom (n=1036)

Valorização das potencialidades da televisão digitial


De acordo com o modelo apresentado, é antes de mais essencial que o consumidor
desenvolva uma representação em relação à televisão digital, no seio do simbolismo
associado a essa plataforma. Após essa fase inicial, outros factores começam a pesar
no ambito do processo de adopção da televisão digital, nomeadamente as
potencialidades oferecidas em termos de usability e novas funcionalidades.
Similarmente ao que acontece em Espanha (Impulsa TDT, 2008), a melhor qualidade
de som e imagem são dos atributos mais valorizados da televisão digital: 85,5% dos
portugueses considera “muito útil” ou “útil” a melhoria de imagem proporcionada pela
recepção digital, e 83,4% a melhoria em termos de qualidade de som.
Apesar de ser frequentemente apontado como um dos pontos fortes da televisão
digital, apenas 13,8% dos inquiridos considerou o video-on-demand (VOD) um serviço
“muito útil”. Tal deve-se possivelmente à falta de conhecimento em relação a esta
potencialidade por parte da população, e devido aos custos associados. De facto, para
a população que recebe televisão através de antena de forma gratuita, passar a ter de
pagar para aceder a conteúdos audiovisuais, mesmo ganhando em termos de
flexibilidade, pode ser percepcionado como pouco proveitoso.

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Gráfico 3. O que pensa em relação aos novos serviços possibilitados
pela TV digital? (%)

alta definição 29,4 36,3 5,8 28,5

mais opções de
21 38,1 13,1 27,7
participação

canais em mosaico 14,8 24,9 20,2 40,2

video-on-demand 13,8 23,6 12,9 49,7

emissões múltiplas 19,9 33,9 15 31,3

ouvir rádio 19,6 37,7 24,8 17,9

mais interactividade 25,1 34 13,2 27,7

melhor qualidade de som 42,4 41 3,7 12,9

melhor qualidade de
44,4 41,1 2,4 12,1
imagem

maior oferta de canais 32,2 45,8 9,4 12,5

Muito útil Útil Nada Útil Ns/Nr


Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom (n=1036)

Uma vez mais, o tipo de acesso televisivo actual revela-se uma variável importante no
seio da percepção das vantagens da televisão digital. De facto, a população cabo
mostra-se mais consciente da utilidade dos serviços oferecidos pela televisão digital (o
que revela também uma maior exigencia por parte dos consumidores), quando
comparada com a população que recebe o sinal através de antena. Assim, 53,1% dos
inquiridos com recepção através do cabo considera a melhor qualidade de imagem
proporcionada pela televisão digital “muito útil” (50,9% para o caso da melhor
qualidade de som), contra apenas 37,2% dos individuos que dispõem de acesso
através de antena (contra 35,2% no caso do som).

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Quadro 2. Valorização dos novos serviços oferecidos pela televisão digital,
por tipo de acesso ao serviço de televisão (%)
O que pensa em relação aos novos Tipo de acesso ao serviço de TV (% da resposta
serviços possibilitados pela televisão “muito útil”, em cada categoria)
digital? Antena (n=583) Cabo (n=397)
... maior oferta de canais 29,0 34,8
... melhor qualidade de imagem 37,2 53,1
... melhor qualidade de som 35,2 50,9
... mais interactividade 20,2 30,5
... ouvir rádio 16,5 22,4
... múltiplas emissões 15,4 23,9
... video-on-demand 9,3 17,6
... ver canais em mosaico 11,0 17,9
... compatibilidade com o PC 10,5 21,4
... maior portabilidade 11,1 20,7
... facilidade de utilização para pessoas 37,4 47,1
com necessidades especiais
... mais opções de participação 18,0 23,9
... alta definição 22,8 37,0
Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom

Similarmente, e do ponto de vista das opções de desenvolvimento de serviços


inovadores por parte dos operadores (e das eventuais estratégias diferenciadas a
adoptar para o caso dos lares com TV por cabo), verifica-se que 20,7% da população
cabo considera “muito útil” as potencialidades da televisão digital em termos de
portabilidade, e 17,6% valoriza a possibilidade de ter acesso ao serviço de video-on-
demand (contra apenas 11,1% e 9,3% no caso dos indivíduos com antena,
respectivamente).

Representações em Relação ao Switchover Digital


Em termos de representações em relação ao processo de switchover propriamente
dito, verifica-se, à semelhança do que foi anteriormente destacado, que a
percentagem da resposta “ não sabe/ não responde” é muito elevada, o que permite
uma vez mais aferir a falta de opinião formada por parte dos indivíduos relativamente
esta temática.
Verifica-se ainda um elevado descontentamento com o facto do custo de aquisição
dos equipamentos necessários para a conversão ficarem exclusivamente a cargo do
consumidor: 82,5% dos respondentes concorda com a afirmação “não devia ser o
consumidor a pagar o equipamento necessário para a conversão”.
Destaque-se ainda dois resultados. Por um lado, existe um certo cepticismo em
relação à migração para o digital, sendo que 17,4% dos inquiridos afirmou duvidar que
o switchover venha a acontecer (e 57,3% optou pela categoria de resposta “não sabe/
não responde”). Por outro lado, verifica-se os indivíduos se sentem incomodados com
este processo, e com o facto de não poderem permanecer com o sistema analógico

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caso o desejem: 72,1% dos inquiridos concorda com a frase “não devia ser forçado a
migrar para o digital”, e 62,6% com a afirmação “a opinião das pessoas não foi
considerada quando se decidiu o switchover”.

Gráfico 4. Atitudes em relação ao switchover (%)

faltam acções de sensibilização e esclarecimento


68,7 2,3 29
público sobre o sw itchover

o sw itchover vai permitir a evolução da televisão 45,5 4,4 50,1

o sw itchover é injusto 32,4 11,2 56,4

duvido que o sw itchover venha a acontecer 17,4 25,3 57,3

o sw itchover serve interesses próprios e não a


47,8 5,4 46,8
vontade do público em geral
a opinião das pessoas não foi considerada quando se
62,6 4,1 33,3
decidiu o sw itchover

não devia ser forçado a migrar para o digital 72,1 6,8 21,1

não devia ser o consumidor a pagar o equipamento


82,5 3,3 14,2
necessário para a conversão

concorda discorda ns/nr

Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom (n=1036)

A maioria dos portugueses (68,7%) é também da opinião de que faltam acções de


sensibilização e esclarecimento público sobre o switchover e a televisão digital.

Intensões de Conversão
Provavelmente devido ao desconhecimento em relação ao switchover, a população
portuguesa ainda não começou a planear o processo de conversão para o digital,
numa altura em que a maioria dos países europeus conta já com uma elevada
percentagem de lares equipados para receber a TDT. De facto, a proporção de
inquiridos que ainda não refletiu acerca de quando planeia aderir à televisão digital é
muito elevada (66,1%), existindo também um grande número de respondentes que
referiu não ter intensões de vir a aderir a esta tecnologia (17,8%). Uma vez mais,
existem diferenças entre a população cabo e a que acede através de antena, sendo
que a primeira se mostra mais interessada em aderir à TDT no curto prazo.

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Gráfico 5. Quando planeia aderir à TDT? (%)

cabo 7,6 8,8 8,8 73,5


1,5

antena 8,1 6,2 24 61,4


0,3

em breve só na altura do sw itchover


só quando os preços baixarem nunca
não sei/ ainda não pensei nisso
Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom
(n=960 – indivíduos com serviço analógico de televisão)

De entre as principais razões encontradas para justificar a não adesão à DTV,


destaca-se a percepção de que esta é cara (38,6%), e o facto de existir ainda um
grande desconhecimento sobre esta nova forma de recepção (30,3%).

Gráfico 6. Razões para a não adesão à televisão digital

é caro 38,6

ainda não consegui perceber bem o que é 30,3

estou contente com o serviço actual 17,6

a televisão não é suficientemente importante


16,5
para mim para justificar a adesão

sinto-me baralhado com as opções e tarifários


8,6
disponíveis

não saberei tirar partido da televisão digital 5,3

os serviços oferecidos não me interessam 4,2

não tem vantagens em relação à televisão


analógica 2,6

a televisão digital não tem programas de


0,1
qualidade

Fonte: Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom


(n=806 - indivíduos que não pretendem aderir à televisão digital ou que ainda não pensaram nisso)

Por outro lado, existe uma fatia considerável da população que afirmou estar contente
com o serviço actual (17,6%), não vendo por isso razões para mudar para a televisão
digital.

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Televisão Digital: Ausência de uma identidade defininida
Em suma, verifica-se uma ausência de representações relativamente à televisão digital
e à TDT, verificando-se por um lado uma grande proporção da categoria de resposta
“não sabe/não responde”, e por outro lado, uma dualidade entre a representação da
TDT como sinónimo de progresso e a TDT como imposição e obrigatoriedade: apesar
de 59,3% dos inquiridos concordar com a afirmação “a mudança para a TDT mostra
que Portugal acompanha as principais mudanças tecnológicas” (gráfico 1), 72,1%
considera que não deveria ser “forçado” a migrar para o digital (gráfico 4).
Tal leva-nos a considerar que existe uma ausência de envolvimento emocional no
processo de migração para o digital, observando-se uma escassa percepção dos
benefícios que por si só justificariam a adesão a este novo sistema de transmissão
televisiva. Assim, as condições de desenvolvimento de uma procura sustentável para
o mercado da televisão digital em geral, e da TDT em específico ficam em risco. Para
evitar tal cenário, será essencial considerar a esfera do acesso (conhecimento, custo e
usability) assim como compreender os factores humanos subjacentes à adopção ou
rejeição de uma dada tecnologia (nomeadamente, identificar as reais necessidades
dos utilizadores, fomentar o aumento do grau de awareness em relação à plataforma,
e oferecer benefícios que sejam percepcionados como uma verdadeira melhoria da
experiência televisiva).

Bibliografia

DIGITAL TELEVISION PROJECT (2004), Atitudes to Digital Television, The Generics Groups, UK,
disponível em
http://www.digitaltelevision.gov.uk/pdf_documents/publications/Attitudes_to_Digital_Television.pdf

IMPULSA TDT (2008), Estudio Cualitativo sobre valoración y aptitud a la TDT, disponível em
http://www.impulsatdt.es/pdf/CUALITATIVO-PRESENTACION.pdf

OBERCOM (2008a), Inquérito A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, OberCom.

OBERCOM (2008b), Flash report TDT: Conhecimento e Compreensão, disponível em www.obercom.pt

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Ficha Técnica

O presente relatório é o quarto de um conjunto de Flash Reports que foram publicados


pelo OberCom relativamente ao panorama televisivo actual em Portugal no contexto
da implementação da televisão digital:

Perspectivas de Implementação da Televisão Digital em Portugal


Flash Report 1 - Televisão Digital e TDT: Conhecimento e Compreensão
Flash Report 2 - Caracterização do Acesso TV 2008
Flash Report 3 - A Experiência Televisiva em Portugal: novas tecnologias, novos
consumos?
Flash Report 4 - Representações e Expectativas em relação à televisão digital e à TDT

Título Perspectivas de Implementação da Televisão Digital em


Portugal
Conhecimento e Compreensão

Investigadores Vera Araújo

Coordenação Científica Gustavo Cardoso e Rita Espanha

Coordenação Editorial Rita Espanha

Questionário “A Televisão Digital Gustavo Cardoso, Rita Espanha, Rita Cheta e Vera
Terrestre em Portugal 2008” Araújo

Ficha técnica questionário “A Inquérito extensivo por questionário, através de uma


Televisão Digital Terrestre em entrevista directa, a uma amostra representativa da
Portugal 2008” população portuguesa residente em Portugal
continental, de idade igual ou superior a 15 anos de
idade. A amostra teve como universo de referência a
população portuguesa e os resultados do
Recenseamento Geral da População –Censos de 2001.
Os indivíduos foram seleccionados através da definição
de quotas a partir do cruzamento das variáveis sexo,
idade, escolaridade, região (5 regiões INE – NUT’s II) e
habitat/dimensão dos agregados populacionais. A partir
de uma matriz inicial de região e habitat, foi
seleccionado aleatoriamente um número significativo de
pontos de amostragem, onde foram realizadas as
entrevistas, através da aplicação de quotas acima
referidas. Em cada localidade, existiam instruções que
obrigaram o entrevistador a distribuir as entrevistas por
toda a localidade. A amostra final foi constituída por
1041 entrevistas. O trabalho de campo foi realizado em
Fevereiro de 2008 e aplicado pela Metris GfK.

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