Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Em nossa vida cotidiana usamos a palavra razo em muitos sentidos. Dizemos, por exemplo, eu estou com a razo, ou ele no tem razo, para significar que nos sentimos seguros de alguma coisa ou que sabemos com certeza alguma coisa. Tambm dizemos que, num momento de fria ou de desespero, algum perde a razo, como se a razo fosse alguma coisa que se pode ter ou no ter, possuir e perder, ou recuperar, como na frase: Agora ela est lcida, recuperou a razo.Assim, usamos razo para nos referirmos a motivos de algum, e tambm para nos referirmos a causas de alguma coisa, de modo que tanto ns quanto as coisas parecemos dotados de razo, mas em sentido diferente. Esses poucos exemplos j nos mostram quantos sentidos diferentes a palavra razo possui: certeza, lucidez, motivo, causa. E todos esses sentidos encontram-se presentes na Filosofia. Para muitos filsofos, porm, a razo no apenas a capacidade moral e intelectual dos seres humanos, mas tambm uma propriedade ou qualidade primordial das prprias coisas, existindo na prpria realidade. Para esses filsofos, nossa razo pode conhecer a realidade (Natureza, sociedade, Histria) porque ela racional em si mesma. Fala-se, portanto, em razo objetiva (a realidade racional em si mesma) e em razo subjetiva (a razo uma capacidade intelectual e moral dos seres humanos). A razo objetiva a afirmao de que o objeto do conhecimento ou a realidade racional; a razo subjetiva a afirmao de que o sujeito do conhecimento e da ao racional. Para muitos filsofos, a Filosofia o momento do encontro, do acordo e da harmonia entre as duas razes ou racionalidades.