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ESTATUTO SOCIAL DA AMAM – ASSOCIAÇÃO MATO-GROSSENSE DE

MAGISTRADOS

CAPITULO I
DA ASSOCIAÇÃO, SEUS FINS E PATRIMÔNIO

Art. 1.º A Associação Mato-Grossense de Magistrados – AMAM,


pessoa jurídica de direito privado, é uma associação civil, com sede e foro na
Capital do Estado de Mato Grosso, integrada exclusivamente pelos
magistrados ativos e inativos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso,
que tem por objetivos e finalidades:
a) representar e assistir os seus associados, judicial e
extrajudicialmente, na defesa de seus direitos e interesses profissionais,
institucionais e corporativos comuns, bem como os interesses difusos,
coletivos e individuais homogêneos, podendo, para tanto, ajuizar mandado
de segurança individual ou coletivo, mandado de injunção, ação direta de
inconstitucionalidade e outras medidas judiciais e extrajudiciais, desde que
compatíveis com este estatuto;
b) propor medidas ou ações judiciais e/ou extrajudiciais, que
visem à proteção e reparação do meio ambiente, do patrimônio público,
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
c) atuar como substituto processual, quando autorizada pela lei;
d) trabalhar pelo crescimento do prestígio e independência do
Poder Judiciário, com a preservação e reforço de suas prerrogativas
constitucionais, estimulando o debate e a busca de alternativas para as
questões institucionais e para os temas sociais e de cidadania;
e) defender o Estado Democrático de Direito, preservando os
direitos e garantias fundamentais, individuais e coletivos, e os princípios
constitucionais da Administração Pública;
f) estimular a cultura do Direito e da Justiça, promovendo o
aprimoramento e aperfeiçoamento científico, cultural, profissional dos seus
associados;
g) promover convênios e pesquisas com universidades, institutos
de pesquisa, fundações, associações, organizações não governamentais e
entidades congêneres, nacionais ou não, em matérias de interesse comum;
h) estreitar e fortalecer a união, a harmonia, a coesão e a
solidariedade dos magistrados mato-grossenses, entre si e com a própria
associação, pugnando pela observância das garantias constitucionais e pela
independência dos órgãos judiciários;
i) prestar, dentro de programas coletivos, auxílios e benefícios a
seus associados, podendo para tanto contratar serviços e estabelecer
convênios;
j) manter atividades de ordem cultural e recreativa e promover
reuniões de confraternização entre os seus associados;
k) produzir e distribuir material audiovisual, gráfico e literário,
bem como difundir projetos educativos, culturais, sociais e artísticos visando
à integração informativa, cultural, educativa, jurídica, econômica, social e
administrativa de assuntos de interesse da magistratura;
l) publicar a Revista da Magistratura Mato-grossense – AMAMJUS.
Art.2.º O patrimônio da AMAM será constituído de:
a) contribuições dos associados;
b) doações e legados;
c) subvenções e contribuições oficiais;
d) imóveis, móveis, semoventes e títulos;
e) receitas auferidas de qualquer atividade ou realizações;
f) outras receitas derivadas de fontes diversas.
Parágrafo único. Em caso de dissolução, o patrimônio da AMAM
reverter para instituição de caráter beneficente ou cultural, escolhida pela
Assembléia Geral.
CAPITULO II
DOS ASSOCIADOS

Art. 3.º Consideram-se associados efetivos os magistrados


integrantes do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, compreendendo os
que estão em atividade, os aposentados, os em disponibilidade e os que
vierem a exercer outro cargo na magistratura brasileira.
I – É defeso à AMAM criar distinções entre seus associados bem
como participar de quaisquer atividades que impliquem em tomada de
posição político – partidária ou religiosa.
II – A admissão do associado efetivo decorrerá de sua
manifestação expressa feita até trinta dias contadas da sua posse como
magistrado.
III – A admissão posterior ao prazo do inciso anterior (II) ou à
readmissão sujeitará o pretendente ao pagamento de uma jóia de valor
correspondente a cinqüenta por cento de uma anuidade.
IV – O associado readmitido somente terá direito de votar e ser
votado se requereu o reingresso até sessenta dias antes da eleição.
V – Os associados não respondem subsidiária nem solidariamente
pelas obrigações da AMAM.
VI – Ao cônjuge sobrevivente de associado, enquanto permanecer
sob esse estado, serão assegurados todos os direitos, exceto o de votar e ser
votado, remanescendo o dever de pagamento da contribuição mensal.
VII – Consideram-se dependentes do associado exclusivamente
para os fins de freqüência à sede social e suas dependências, bem como para
fruição dos benefícios por esta proporcionada, o cônjuge ou companheiro(a) e
seus ascendentes e descendentes.
Art. 4.º Mediante proposta fundamentada da Diretoria Executiva e
aprovação do Conselho Administrativo, poderão ser conferidos títulos de
benemérito a associado ou de honorário a terceiros que tiverem prestado
relevantes serviços à AMAM.
Parágrafo único. Ao agraciado não associado é conferido o direito de
participar das atividades sociais e culturais da entidade.

CAPITULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS

Art. 5.º São direitos dos Associados:


a) participar, pessoalmente das Assembléias Gerais, discutindo e
votando os assuntos nelas tratados;
b) eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Conselho
Administrativo;
c) votar e ser votado para os cargos eletivos;
d) requerer a convocação de Assembléia Geral extraordinária, na
forma do art.16;
e) ser beneficiário dos programas assistenciais, culturais, sociais,
financeiros e outros estabelecidos pela AMAM.
f) freqüentar as sedes e participar das atividades promovidas
pela AMAM;
g) propor medidas de interesse da AMAM, dos seus
associados e da magistratura estadual, à Assembléia, ao Conselho
Administrativo, à Diretoria Executiva e aos Departamentos.
Art. 6.º São deveres dos associados:
a) acatar as decisões da Assembléia Geral, do Conselho
Administrativo e da Diretoria Executiva;
b) atender às disposições deste Estatuto dos regimentos internos
e dos regulamentos da AMAM, e exigir de seus dependentes e convidados a
mesma observância;
c) colaborar para a consecução dos objetivos da AMAM;
d) identificar–se como associado, sempre que solicitado, quando
pretender usufruir os benefícios ou exercer direitos assegurados aos
associados;
e) pagar pontualmente as mensalidades e os demais encargos ou
débitos de sua responsabilidade com a AMAM;
f) apresentar por escrito, declaração dos dependentes;
g) indenizar os danos eventualmente causados à AMAM, ainda
que involuntários, inclusive pelos dependentes e convidados, no prazo fixado
pela Diretoria Executiva.

CAPITULO IV
DA DISCIPLINA

Art. 7.º São penas disciplinares aplicáveis aos associados e seus


dependentes:
a) advertência;
b) suspensão;
c) exclusão.
§ 1.º Todas as penas serão aplicadas por escrito.
§ 2.º O Regimento Interno disciplinará o processo para a apuração
das infrações, assegurando aos infratores os princípios da ampla defesa e da
suspensividade dos recursos.
§ 3.º As penas de advertência e de suspensão serão aplicadas
pela Diretoria Executiva, com recurso para o Conselho Administrativo, a de
exclusão, pelo Conselho Administrativo, com recurso para a Assembléia
Geral.
§ 4.º A pena de suspensão não poderá exceder 6(seis) meses.
§ 5.º A exclusão, sob qualquer título, não dará ao associado
direito à restituição de contribuição pagas à AMAM, nem indenização de
qualquer espécie.
Art. 8.º As penas de advertências e de suspensão até 30 (trinta)
dias serão aplicadas pela Diretoria Executiva a quem tenha descumprido
dispositivo deste Estatuto, do regimento interno e das decisões da Diretoria
Executiva e do Conselho Administrativo, se o ato não caracterizar pena mais
grave.
Art. 9.º A pena de suspensão superior a 30 (trinta) dias será
aplicada pela Diretoria Executiva:
I – Nos casos previstos no artigo anterior, conforme a gravidade
da falta ou em face da reincidência;
II – a quem houver atentado gravemente contra o conceito ou o
interesse da AMAM;
III – a quem se portar de modo reprovável em dependência da
AMAM ou de entidade congênere, praticando ato ofensivo aos bons
costumes, à pessoa ou à propriedade, salvo se a menor gravidade da falta
recomende a imposição de uma das penas previstas no artigo anterior.
Parágrafo único. A aplicação da pena não eximirá o associado do
pagamento das mensalidades ou de outras contribuições a que estiver
sujeito.
Art. 10. Caberá pena de suspensão de até 90 (noventa) dias e, na
reincidência, de até 180 (cento oitenta) dias associado que deixar de acatar
deliberação da Assembléia Geral tomada por maioria absoluta, salvo se o seu
ato caracterizar conduta passível de pena de exclusão.
Art. 11. A pena de exclusão será aplicada ao associado que:
I – for condenado, irrecorrivelmente, pela prática de infração
penal incompatível com a posição de associado;
II – incidir em falta que, por sua natureza e gravidade, o torne
indigno de continuar no quadro associativo.
Art. 12. A exclusão do quadro associativo, por solicitação
expressa do associado, passará a vigorar após despacho do Presidente da
Diretoria Executiva, exarado no prazo de 15 (quinze) dias após a
apresentação do pedido.
Art. 13. Será suspenso automaticamente, por prazo
indeterminado, o associado que atrasar o cumprimento de suas obrigações
pecuniárias.
Parágrafo único. Satisfeita a obrigação, cessará a suspensão.

CAPITULO V
DOS ÓRGÃOS DA ASSOCIAÇÃO

Art. 14. São órgãos de direção e administração da AMAM:


I – a Assembléia Geral;
II – o Conselho Administrativo;
III – a Diretoria Executiva.
§ 1.º As Coordenadorias Regionais e os Departamentos são
órgãos de colaboração da Diretoria Executiva.
§ 2.º Os associados não perceberão remuneração pelo exercício
de cargos da administração da AMAM.

SEÇÃO I
DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 15. A Assembléia Geral, como órgão soberano, será


constituída de associados efetivos quites com a Tesouraria e no gozo de seus
direitos sociais, tendo poderes para decidir sobre todos os assuntos relativos
à AMAM.
Art. 16. A Assembléia reunir-se-á, em caráter ordinário, n o
último sábado do mês de junho e no dia 8 (oito) do mês de dezembro de
cada ano, salvo relevante motivo de força maior, e, extraordinariamente,
quando convocada pela Diretoria Executiva, pelo Conselho Administrativo ou,
no mínimo, por 1/6 (um sexto) dos associados efetivos, no gozo de seus
direitos sociais, para os fins previamente especificados em edital.
§ 1.º Em caso de impedimento ou de ausência do Secretário, o
Presidente da Assembléia Geral indicará, dentre os associados presentes,
quem deva secretariar a reunião.
§ 2.º As reuniões extraordinárias da Assembléia Geral serão
presididas por qualquer associado efetivo, à escolha do plenário, quando a
convocação se der pelos associados e, respectivamente, pelos presidentes da
Diretoria Executiva e do Conselho Administrativo, quando a convocação
partir destes órgãos.
§ 3.º A convocação da Assembléia Geral far-se-á por meio de
oficio circular, e-mail, fax, ou de aviso pela imprensa, com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias , devendo constar da ordem do dia,
obrigatoriamente, a matéria objeto da deliberação.
Art. 17. A Assembléia Geral somente poderá constituir–se em
primeira convocação, com a presença mínima de 1/3 (um terço) dos
associados, e em segunda convocação, meia hora depois, com qualquer
número de associados.
§ 1.º As deliberações serão tomadas por maioria de votos na
forma direta e secreta dos associados presentes, podendo ser colhidos os
votos de forma direta e aberta a critério da Assembléia Geral.
§ 2º. As deliberações que se referirem à destituição da Diretoria
Executiva ou de algum de seus membros, do Conselho Administrativo ou de
algum dos seus membros, ou à dissolução da AMAM, serão realizadas sempre
por meio de votação direta e secreta, exigindo-se o quórum de 2/3 (dois
terços) dos associados.
§ 3.º No recinto da Assembléia será permitida apenas a presença
somente de associados, ressalvada a presença de convidados especiais,
quando autorizados pela Assembléia Geral.
§ 4.º A presença dos associados será verificada pelas assinaturas
apostas em livro próprio, não se admitindo voto por procuração.
§ 5.º Considerar-se-á como tendo votado com a maioria o
associado que houver assinado o livro de presença e se ausentar antes da
votação.
Art. 18. À Assembléia Geral compete:
a) eleger, empossar e destituir a Diretoria Executiva e o Conselho
Administrativo;
b) apreciar, ratificando ou invalidando, qualquer ato da Diretoria
Executiva ou de seus diretores, individualmente, bem como do Conselho
Administrativo;
c) fixar as contribuições devidas pelos associados, propostas pela
Diretoria Executiva;
d) conhecer dos recursos das decisões do Conselho
Administrativo;
e) reformar o Estatuto, os regimentos e os regulamentos da
AMAM;
f) deliberar sobre a extinção da AMAM e a destinação de seus
bens;
g) deliberar, por maioria de votos dos presentes, sobre recurso
interposto contra decisão do Conselho Administrativo que excluir sócio por
falta grave;

SEÇÃO II
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 19. O Conselho Administrativo será constituído de 7(sete)


conselheiros titulares e 5 (cinco) suplentes, eleitos pela Assembléia Geral,
para um mandato de 2(dois) anos, permitida a reeleição.
Art. 20. O Conselho Administrativo poderá ser convocado pelo
seu Presidente, pela Diretoria Executiva ou por (1/3) um terço de seus
membros no mínimo.
§ 1º O Conselho Administrativo reunir-se-á com a presença
mínima de 5(cinco) de seus membros e deliberará por maioria de votos dos
presentes, prevalecendo, no caso de empate, o voto de seu Presidente.
§ 2.º O Secretário registrará em ata o que ocorrer na reunião.
Art. 21. Compete ao Conselho Administrativo, além de outras
atribuições fixadas neste Estatuto:
a) eleger seu Presidente e seu Secretário;
b) emitir parecer sobre a estimativa orçamentária anual (art.24,
alínea “g”);
c) pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido
pela Diretoria Executiva;
d) decidir, em grau de recurso, sobre atos da Diretoria Executiva
e examinar a exclusão de associados por falta grave;
e) julgar os recursos das decisões da Comissão Eleitoral sobre
registro de candidatos;
f) representar à Assembléia Geral sobre irregularidades
verificadas ao funcionamento contábil-financeiro da AMAM;
g) deliberar sobre a aquisição, alienação ou gravação de bens
imóveis da AMAM;
h) decidir sobre assuntos omissos neste estatuto, bem como os
que excedem as atribuições da Diretoria Executiva e não se incluem na
competência da Assembléia Geral;
i) sugerir à Diretoria Executiva medidas que interessem ao Poder
Judiciário;
j) dar parecer sobre emendas ou modificações estatutárias;
l) participar de reuniões conjuntas com a Diretoria Executiva,
quando convocado;
m) deliberar sobre regimento interno e regulamentos elaborados
pela Diretoria Executiva;
n) examinar e visar os balancetes da AMAM e as contas
apresentadas emitindo parecer;
o) examinar quando lhe aprouver, a contabilidade da AMAM e os
documentos respectivos;
p) sugerir à Diretoria Executiva as medidas que julgar necessárias
ou úteis ao aperfeiçoamento da gestão financeira e contábil da entidade.
SEÇÃO III
DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 22. Integram a Diretoria Executiva o Presidente, o 1.º Vice-


Presidente, o 2.º Vice-Presidente, os 1.º e 2.º Secretários e os 1.º e 2.º
Tesoureiros, eleitos em Assembléia Geral.
§ 1.º Não é permitida a reeleição para o cargo de Presidente.
§ 2.º Os membros da Diretoria só responderão pessoalmente
pelas obrigações que contraírem em nome da AMAM, quando resultantes da
inobservância de normas legais ou estatutárias.
Art. 23. Na ausência, impedimento ou licença do Presidente, será
este substituído pelo 1.º Vice-Presidente e, na impossibilidade deste, pelo 2.º
Vice-Presidente.
§ 1.º Na vacância da Presidência, assumirão o Vice-Presidente,
observada a ordem estabelecida no caput deste artigo.
§ 2.º Se o mandato a completar for igual ou superior a um ano,
deverá ser convocada nova eleição, a ser realizada no prazo de 60 (sessenta)
dias, contados da vacância.
§ 3.º Caso nenhum dos Vice-Presidentes, por qualquer
circunstância, assumir a Presidência no prazo de 15 (quinze) dias, assumirá o
cargo o Presidente do Conselho Administrativo.
§ 4.º Nos impedimentos ou ausência dos demais membros da
Diretoria o Presidente designará um dos Diretores para assumir,
cumulativamente, as funções do impedido ou do ausente.
§ 5.º As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas por
maioria absoluta.

SEÇÃO IV
DA COMPETÊNCIA DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 24. Compete à Diretoria Executiva:
a) executar e promover as deliberações da Assembléia Geral e do
Conselho Administrativo, bem como todos os trabalhos necessários ao
cumprimento dos objetivos da AMAM;
b) administrar a AMAM, defendendo os seus interesses e a
dignidade dos seus associados;
c) convocar extraordinariamente a Assembléia Geral ou o
Conselho Administrativo, para reforma do Estatuto ou para solução de
assuntos de relevância;
d) elaborar o regimento interno e os regulamentos, submetendo-
os à apreciação e aprovação do Conselho Administrativo;
e) cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o regimento interno e os
regulamentos;
f) propor ao Conselho Administrativo a aquisição de bens imóveis
e patrimoniais, bem como a instituição de ônus;
g) organizar anualmente, até o dia 15 de novembro, o orçamento
da AMAM, com previsão da receita e fixação da despesa, submetendo-o à
aprovação do Conselho Administrativo;
h) apresentar ao Conselho Administrativo os balancetes
trimestrais, remetendo cópia aos associados;
i) apresentar à Assembléia Geral Ordinária o relatório anual,
acompanhado do balanço geral, prestando conta dos resultados obtidos e
relativos ao exercício findo, com parecer do Conselho Administrativo;
j) homologar convênio, contratos e ajustes com pessoas físicas ou
jurídicas;
l) sugerir modificações estatutárias e regimentais;
m) criar coordenadorias regionais e departamentos para atuação
em áreas específicas, destinados à realização dos fins da AMAM,
regulamentando-lhes o funcionamento e provendo sua administração, ou
extingui-los , quando não se fizerem necessários;
n) aplicar as penalidades da sua competência, previstas neste
Estatuto;
o) reunir-se periodicamente em dia e hora previamente fixados
pela Presidência.
Parágrafo único. A Diretoria Executiva poderá formar comissões
especiais ou grupos de trabalho com associados para examinar propostas ou
providências relacionadas com interesses dos magistrados ou atividades
jurídicas.
Art. 25. Compete ao Presidente:
a) representar a AMAM ativa e passivamente, bem como nas suas
relações com os poderes públicos, autoridades e associações culturais do
País e do Exterior;
b) presidir as reuniões da Diretoria Executiva, inclusive as
conjuntas com o Conselho Administrativo;
c) convocar e presidir as Assembléias Gerais, ressalvado o
disposto no §2.º do art.16;
d) superintender as Coordenadorias Regionais e os
Departamentos, coordenando-lhes as atividades;
e) designar os Coordenadores Regionais e os Diretores dos
Departamentos;
f) indicar os associados que representarão a AMAM junto à AMB e
aos conselhos e diretorias das escolas de aperfeiçoamento e demais
entidades que mantiver ;
g) supervisionar as atividades administrativas da AMAM;
h) constituir procurador judicial, quando necessário;
i) admitir e dispensar, ad referendum da Diretoria Executiva, os
empregados da AMAM;
j) assinar, juntamente com o Tesoureiro, cheques e outros
documentos que envolvam obrigações financeiras;
l) delegar atribuições aos demais membros da Diretoria
Executiva;
m) convocar o Conselho Administrativo;
n) praticar todas as demais atribuições que lhe conferem,
expressa ou tacitamente, este Estatuto, os regimentos internos e os
regulamentos.
Parágrafo único. O Presidente poderá delegar aos Vice-
Presidentes, ou a um só deles, o controle administrativo da AMAM.
Art. 26. Compete aos Vice-Presidentes substituir o Presidente, na
forma prevista neste Estatuto, e cumprir as atribuições delegadas pelo
Presidente.
Art. 27. Compete ao Secretário:
a) superintender os serviços da Secretaria;
b) assessorar o presidente no desempenho de suas funções;
c) coordenar o serviço de relações públicas da Presidência;
d) praticar outras atribuições que lhe forem conferidas por este
Estatuto, por regimento interno ou pelo Presidente da Diretoria Executiva;
e) lavrar ou mandar lavrar e assinar as atas das sessões da
Diretoria Executiva, das Assembléias e das reuniões conjuntas;
f) manter em dia a correspondência e em ordem o arquivo dos
documentos da AMAM;
g) manter atualizado o cadastro dos associados.
Art. 28. Compete ao Tesoureiro:
a) orientar e dirigir a administração financeira e contábil da
AMAM;
b) ter sob sua guarda os valores da AMAM, bem como os
documentos que os representam;
c) submeter à Diretoria Executiva o relatório financeiro do
exercício, os balancetes mensais e o balanço anual, assim como a conta de
resultados;
d) acompanhar a execução orçamentária;
e) elaborar a proposta do orçamento, para discussão pela
Diretoria Executiva;
f) assinar, juntamente com o Presidente, contratos, ajustes,
convênios e acordos, bem como emitir e endossar cheques, aceitar
duplicatas ou praticar atos equivalentes.
Art. 29. As Coordenadorias Regionais e os Departamentos serão
criados pela Diretoria Executiva, com as atribuições que lhe forem conferidas.
Parágrafo único. Nas reuniões da Diretoria Executiva poderão ser
ouvidos os Coordenadores Regionais e os Diretores dos Departamentos sobre
assuntos relacionados com sua área de atuação.

SEÇÃO V
DAS COORDENADORIAS REGIONAIS

Art. 30. A Diretoria Executiva, visando dar melhor consecução às


finalidades da AMAM, poderá criar Coordenadorias Regionais.
§ 1.º As sedes das Coordenadorias Regionais serão designadas
pelo Presidente da Diretoria Executiva.
§ 2.º O Coordenador Regional será da livre escolha e nomeação
do Presidente.

CAPÍTULO VI
DAS ELEIÇÕES

Art. 31. Os membros eletivos do Conselho Administrativo e da


Diretoria Executiva, para um mandato de 2 (dois) anos, coincidentes entre si,
serão escolhidos por voto direto e secreto, em Assembléia Geral, que será
realizada no dia 8 (oito) do mês de dezembro, em horário designado pelo
Conselho Administrativo, salvo mas hipóteses do § 2.º do art. 23, ou de
renúncia coletiva do Conselho Administrativo, caso em que a eleição se
realizará a qualquer tempo para o restante do biênio.
Parágrafo único. Os membros do órgão renunciante continuarão o
exercício até a escolha dos substitutos, convocando-se a Assembléia Geral
para a eleição, com o prazo máximo de 60 (sessenta) dias.
Art. 32. Somente poderão concorrer, compondo chapas
completas, os associados no gozo de seus direitos estatutários, em dia com
as mensalidades (art. 6º, alínea “e”).
Parágrafo único. O associado somente poderá concorrer a um
cargo eletivo e em uma única chapa.
Art. 33. Exclusivamente para a eleição dos membros da Diretoria
Executiva, será vinculado o voto.
§ 1.º Serão considerados membros efetivos do Conselho
Administrativo os 7 (sete) candidatos que obtiverem o maior número de
votos e, como suplentes, os 5 (cinco) subseqüentes.
§ 2.º Havendo empate na votação, será considerado eleito o
candidato com maior tempo de filiação na AMAM e, se persistir, o mais idoso.
Art. 34. O associado que não comparecer pessoalmente à eleição
poderá remeter seu voto, por correspondência, em tempo hábil, em
sobrecarta lacrada endereçada ao Presidente da comissão Eleitoral,
utilizando cédula oficial a ser remetida a todos os magistrados após o
registro das candidaturas.
Parágrafo único. Os votos serão recebidos até o encerramento da
votação.
Art. 35. Até o dia 15 de outubro do ano da eleição, o Conselho
Administrativo nomeará a Comissão Eleitoral, composta de 3 (três)
associados efetivos e 2 (dois) suplentes, todos no pleno gozo de seus direitos
estatutários, vedada a participação daqueles que exerçam ou postulem
qualquer cargo eletivo na AMAM.
§ 1.º A nomeação da Comissão Eleitoral será divulgada em 24
(vinte e quatro) horas, por edital fixado na sede da Diretoria Executiva e
publicado em seu site na Internet, por e-mail ou por fax, podendo, em igual
prazo, ser impugnada perante o próprio Conselho Administrativo, que
decidirá em 24 (vinte e quatro) horas.
§ 2.º Decorrido o prazo para impugnação, a Comissão Eleitoral
estará constituída e dissolver-se-á com a proclamação dos resultados do
pleito.
Art. 36. Compete a Comissão Eleitoral:
a) escolher, dentre seus membros, 1 (um) presidente e 1 (um)
secretário;
b) decidir as impugnações às candidaturas e deferir-lhes os
registros;
c) divulgar as chapas concorrentes às eleições;
d) expedir instruções para as eleições e para a apuração dos
votos;
e) dirigir e fiscalizar a votação;
f) escolher, dentre os associados, 2 (dois) ou mais escrutinadores;
g) apurar publicamente os votos, inclusive os recebidos por carta,
assegurando o sigilo da votação;
h) lavrar atas de suas reuniões.
Art. 37. Até as 22 (vinte e duas) horas do dia 08 de novembro do
ano da eleição, as chapas deverão ser registradas na Comissão Eleitoral, que
funcionará na Secretaria da AMAM.
Parágrafo único. O pedido de registro a qualquer dos cargos
deverá estar subscrito pelos respectivos candidatos.
Art. 38. O prazo para a impugnação das chapas, será de 24 (vinte
e quatro) horas, contado do termo final para o registro.
Parágrafo único. Da decisão da Comissão Eleitoral caberá recurso
ao Conselho Administrativo e ambas as instâncias decidirão em 24 (vinte e
quatro) horas.
Art. 39. Durante a escrutinação somente os candidatos, ou
representantes por eles indicados até 24 (vinte e quatro) horas antes do
pleito, poderão apresentar impugnações, à medida que os votos forem sendo
apurados, sob pena de preclusão, que serão decididas de pleno, pela maioria
de votos e em única instância pela Comissão Eleitoral.
Art. 40. Os trabalhos relativos à apuração dos votos serão
iniciados logo após o encerramento da votação.
Parágrafo único. Tanto a votação como a apuração poderão ser
feitas através de sistema eletrônico nos moldes utilizados pela Justiça
Eleitoral.
Art. 41. O resultado das apurações será encaminhado pela
Comissão Eleitoral ao Presidente da Assembléia Geral, que no ato fará a
proclamação dos eleitos.
§ 1.º Os eleitos serão empossados no dia 1º de fevereiro do ano
subseqüente ao da eleição, em sessão solene.
§ 2.º No período entre a eleição e a posse à Diretoria Executiva e
ao Conselho Administrativo eleitos, serão assegurados o acesso e o exame
de tudo quanto possa interessar à administração da entidade.
Art. 42. Nos 60 (sessenta) dias que antecederem a eleição é
vedado à Diretoria Executiva assumir novos débitos e obrigações, com
projetos que impliquem comprometer o orçamento da entidade para o
próximo exercício, salvo casos urgentes e essenciais aprovados pelo
Conselho Administrativo.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 43. Este Estatuto poderá ser reformado em Assembléia Geral


por proposta:
a) do Conselho Administrativo;
b) da Diretoria Executiva;
c) no mínimo 1/5 (um quinto) dos associados efetivos.
§ 1.º Em qualquer dos casos, o edital de convocação deverá
mencionar os dispositivos pretendidos a alterar ou a suprimir. A proposta de
reforma deverá ser divulgada com a respectiva motivação por circular a
todos os associados com direito a voto, com antecedência mínima de 15
(quinze) dias.
§ 2.º Convocada a Assembléia para a reforma do Estatuto
poderão ser apresentadas emendas ou substitutivos até 5 (cinco) dias antes
da data da Assembléia Geral, desde que subscritas por, pelo menos, 10 (dez)
associados.
Art. 44. Considera-se renunciante ao cargo, sendo imediatamente
substituído nos termos deste Estatuto, o Diretor ou o Conselheiro que sem
motivo justificado:
a) deixar de comparecer a 3 (três) reuniões ordinárias
consecutivas ou, no período de 1 (um) ano, a 5 (cinco) alternadas;
b) abandonar suas funções na AMAM por mais de 30(trinta) dias.
Parágrafo único. O Diretor ou o Conselheiro que houver
renunciado ou incidir nas hipóteses deste artigo não poderá se candidatar a
qualquer cargo na eleição seguinte imediata.
Art. 45. O exercício financeiro da AMAM coincidirá com o ano civil.
Art. 46. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo
Conselho Administrativo.
Art. 47. Este Estatuto entra em vigor 45 (quarenta e cinco) dias
após sua publicação.
Art. 48. Revoga-se o Estatuto anterior.
Cuiabá, 28 de Junho de 2008.

ANTONIO HORÁCIO DA SILVA NETO


PRESIDENTE DA AMAM

SALVADOR POMPEU DE BARROS FILHO


OAB/MT 196

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