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UNATEC
CURSO DE LOGÍSTICA
Belo Horizonte – MG
2/2008
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
UNATEC
CURSO DE LOGÍSTICA
Belo Horizonte
2/2008
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................... 5
3. METODOLOGIA ............................................................................................................. 7
4. RESULTADOS ................................................................................................................. 9
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 26
6. REFERÊNCIAS............................................................................................................... 28
7. ANEXOS......................................................................................................................... 29
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1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho se propõe a identificar as razões pelas quais a implantação de sistemas
de informações nas companhias são acompanhadas de resistências por parte dos
colaboradores e seus impactos na cadeia de suprimentos.
Isto posto, constituirá finalidade deste, identificar, tratar e corrigir o inconsciente coletivo de
que as mudanças trazem benefícios corporativos e individuais, uma vez que no processo
ganha-ganha, ganha o empreendedor na eficácia dos resultados, ganha o profissional que será
treinado a familiarizar-se com ferramentas de tecnologia indispensáveis para o mercado em
que atua.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Extraído do site do governo do estado do Paraná, o texto abaixo mostra bem como a
tecnologia da informação mudou drasticamente o modus operandi1 de empresas que
resolveram transformar os antigos departamentos de compras em células estratégicas de
competitividade e eficiência.
O novo processo é diferente: quando o pedido é emitido ao fornecedor ele vai para
um banco de dados (BD) também. Quando a remessa chega, o recebedor consulta o
BD para saber se existe este pedido pendente. Se existir recebe-se e paga-se. Se não
existir, o próprio recebedor recusa a remessa e a devolve ao fornecedor.
O que outrora demandava inúmeros passos até que a mercadoria estivesse disponível para
agregar-se à cadeia de suprimentos, hoje é cúmplice da tecnologia que além de facilitar
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Maneira de agir. Extraído de http://www.direitonet.com.br/dicionario_latim/x/56/77/567/
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processos fornece subsídios capazes de compilar e tabular dados de alto valor agregado no
que tange ao auxílio na tomada de decisões.
Com esta introdução, o que se propõe é identificar as causas que retardam a implantação de
processos sistêmicos na relação Compras x Fornecedores, permeando razões de cunho
psicológicos por parte dos colaboradores, estratégicos de tomadas de decisão, tempo de
implantação e treinamento quebrando, assim, paradigmas há muito enraizados nas empresas e
pessoas.
Para compor e fundamentar este estudo, serão citados escritores renomados e com estrita base
cientifica, além de artigos e matérias disponíveis em sites na internet que complementarão o
escopo e as conclusões a serem extraídas deste fascinante tema.
O mundo está mudando a uma velocidade espantosa e nem o mais visionário dos historiadores
do século passado, Eric Hobsbawm (1914-1991) em seu livro Era dos Extremos (Companhia
das Letras, 2001), poderia prever este descomunal avanço do qual somos partícipes. Na
página 256, ele cita “A economia mundial, portanto, crescia a uma taxa explosiva. Na década
de 1960, era claro que jamais houvera algo assim. A produção mundial de manufaturas
quadruplicou entre o início da década de 1950 e o início da década de 1970, e, o que é ainda
mais impressionante, o comércio mundial de produtos manufaturados aumentou dez vezes.
Como vimos, a produção agrícola mundial também disparou, embora não espetacularmente. E
o fez não tanto (como muitas vezes no passado) com o cultivo de novas terras, mas elevando
sua produtividade.”
3. METODOLOGIA
Quanto aos fins, a metodologia é explicativa, uma vez que irá buscar explicações para o fato
de que as implementações tecnológicas trazem consigo resistências por parte da equipe de
colaboradores das companhias, mas também será metodológica uma vez que tentará buscar as
causas para este fenômeno e aplicá-la, visto que terá a tarefa de pesquisar a necessidade
prática destas implementações.
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WWW A World Wide Web (que em português significa "rede de alcance mundial"; também conhecida como
Web e WWW) é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet.
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/World_Wide_Web com acesso feito as 14h52 de 26/10/2008
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Estudo de caso Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Case com acesso feito as 15h07 de 26/10/2008
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Por fim, o leitor deste trabalho terá analises comparativas entre a usabilidade ou não da
tecnologia da informação nas praticas diárias de compra e vendas através de um portal de
compras.
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4. RESULTADOS
Na atual conjuntura em que as empresas estão cada vez mais buscando competitividade
através de métodos assertivos que visem otimizar processos, estar em sintonia com o que de
mais moderno possa existir em termos tecnológicos faz com que os resultados objetivados
pelas organizações sejam mais eficazes.
Em seu livro Introdução à Teoria Geral da Administração, Idalberto Chiavenato nos oferece
um cenário da administração científica de Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915). À época,
Taylor identificou através de observação e mensuração que havia perdas e desperdícios nos
processos industriais, e sugeriu “aplicar métodos científicos de pesquisa para formular
princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações
fabris”. Tais iniciativas caracterizaram o primeiro período dos estudos de Taylor.
Taylor teve como aliado Frank B. Gilbreth (1868 – 1924) e através do “estudo de tempos e
movimentos, conclui que todo trabalho manual pode ser reduzido a movimentos
elementares”. Como princípios de administração científica, Taylor elencou:
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Homem movido por recompensas salariais, econômicas e materiais.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_economicus
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método planejado. Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e
disposição racional.
Princípio do controle: controlar o trabalho para confirmar que está sendo executado
de acordo com métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve
garantir que a execução seja a melhor possível.
Trazendo as idéias de Taylor para os dias atuais, fica claro que muitas empresas ainda adotam
modelos parecidos. De modo geral, metas compõem a missão das organizações que objetivam
tornar seus empreendimentos rentáveis com o menor custo e para que seja viável, é
praticamente impossível ter longe de seus processos administrativos a tecnologia da
informação.
Como os processos vigentes nas companhias são por demais arcaicos, sempre que se fala em
inovação tecnológica paira sobre os colaboradores o receio de que tais investidas por parte do
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nível estratégico da organização poderão trazer colaterais que passam pela percepção e
sensação de que as mudanças irão alterar seu modus operandi5 e, com isto, estarão sujeitos a
um processo desgastante.
A sensação refere-se ao estímulo físico dos sentidos: visão, audição, olfato, paladar
e tato. Embora o conhecimento dessas diversas sensações ajude a explicar alguns
dos como e porquês do comportamento, também precisamos compreender como um
indivíduo reage a essas sensações e como as organiza. Esse processo é denominado
percepção e se refere ao modo como interpretamos as mensagens de nossos órgãos
dos sentidos para dar alguma ordem e significado em nosso meio ambiente. A chave
para essa definição é a palavra interpretar.
Max Gehringer, 2002, em seu livro Big Max, diz à página 146 que “quebrar paradigmas
significa que a empresa que vinha atuando como verbo regular, reproduzindo antigos
modelos, passa a atuar como verbo irregular criando suas próprias regras”. E acrescenta que
“isto tanto pode ser muito saudável como pode criar uma confusão monumental, porque nem
todo paradigma é ruim, e nem toda revolução é boa”.
Aplicada à organização, tais definições se encaixam naquilo em que a companhia deve atuar
com vistas a minimizar os colaterais advindos das inovações a que se propõe realizar.
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Maneira de agir. Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario_latim/x/56/77/567/
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Outrossim, aplicadas ao colaborador nos dá a real dimensão de como este deverá se preparar
para o que está por acontecer, e este acontecer deve nortear o comportamento que deverá ter
para assimilar tais mudanças e se adequar aos novos tempos.
De fato, é natural que os colaboradores tenham receio em aceitar as mudanças pois, afinal, o
medo é, segundo o Aurélio um “sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo
real ou imaginário, de uma ameaça; susto, pavor, temor, terror”, antecedido pela ansiedade.
Do site de empresa que atua no setor siderúrgico, têm-se como competências da célula de
compras a capacidade de negociar, diligenciar, avaliar e desenvolver fornecedores de
materiais e serviços, considerando as especificações e condições da requisição de compra, e
como resultados a serem alcançados, a agregação de materiais e serviços, a redução de custo
da aquisição, a redução do lead time6, a agilidade da compra e a rastreabilidade de
informações do processo de compra.
Todas essas atribuições devem ser sintetizadas no nível de serviço a que a empresa se propõe
e, amparadas nas modernas tecnologias, o recurso que se adequa e mais se aproxima da
excelência nas relações com compradores e fornecedores é o portal de compras.
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Tempo de ressuprimento. É o tempo de compra mais o tempo de transporte. Fonte:
http://www.tecnologistica.com.br/site/5,1,54.asp
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Figura 2: Organograma com portal de compras em destaque
Mas para que haja confiança pelas partes de que o recurso disponibilizado atende aos anseios
de ambos, faz-se necessária a construção de um portal robusto e portável, edificado a partir de
uma arquitetura que contemple os objetivos inerentes à tecnologia empregada, lembrando que
quanto mais cognitiva for a navegação, melhor será a aceitação por parte de todos os
envolvidos.
Diz-se de um site robusto aquele que tenha constituição resistente e que suporte stress nos
acessos à ele realizados; e afirma-se que deve ser portável no sentido de que deve ter
capacidade de se adequar aos novos recursos tecnológicos incipientes em uma sociedade
científica altamente dinâmica.
Dentro desta premissa, o portal da empresa em questão deve ter esta estrutura, apresentada na
figura 3:
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Figura 3: Estrutura do portal de compras Superbuy
Nesta figura, nota-se a perfeita sinergia entre a central de compras e as duas pontas que
envolvem a cadeia de suprimentos da organização. As nuvens de internet presentes nas
estruturas apontam para os acessos inerentes a cada função, sendo que no caso dos
compradores da empresa, o acesso ao legado mostra-se necessário para que se tenha acesso
aos demais recursos residentes na companhia e que balizarão as decisões de compras. Por
outro lado, o acesso pelos fornecedores se dá apenas ao portal, protegendo os dados
estratégicos de acesso indevido por parte dos parceiros.
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Figura 4: Razões para usar o portal de compras
Além das vantagens colocadas acima, deve-se eleger o aumento de produtividade, a não
necessidade de se utilizar recursos como fax e telefone (que devem ser utilizados apenas
como contingência ao processo modernizado) e a redução de estoque (uma vez que a compra
pode ser feita visando sempre estoque mínimo, p.e.) como conseqüência da assertividade
adquirida com a decisão de mudança dos meios pela empresa, no que tange à utilização de
recursos tecnológicos.
Neste ponto, vale trazer de volta a questão da quebra de paradigmas, seja por parte dos
colaboradores, seja por parte do próprio núcleo de tomada de decisões em investimentos da
empresa, e por investimentos deve-se considerar todo o fluxo que envolve o SIM para que o
processo seja iniciado.
Por fluxo entende-se a contratação de consultor habilitado que irá definir as reais necessidades
da companhia, seus objetivos a curto, médio e longo prazo, os recursos que deseja
disponibilizar para as duas pontas (compras e fornecedores), os custos com mudança de
plataforma, treinamento, homologação e implantação, os ganhos que obterá com o sistema
implantado e verdadeira necessidade de se partir para uma solução como a que está sendo
proposta.
Pelo lado dos colaboradores, estes devem entender que a decisão sem retorno, depois de
passado o impacto de o novo rumo a ser seguido, poderá agregar valor ao seu curriculum,
uma vez que passará a ter competências que farão a diferença no mercado de trabalho.
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Figura 6: Visão geral de Processos e Interfaces – Compras
Da mesma maneira, pelo lado dos fornecedores a preocupação deve ser a mesma, atentando
apenas para o fato de que a informação do legado deve ser pertinente apenas para a parte de
Compras. Assim, temos a estrutura indicada na figura 7:
Todo o processo deve ser monitorado por processos que visem dar fidelidade e integridade
aos recursos utilizados. Desta forma, a geração de gráficos e relatórios deve compor o rol de
suporte gerencial para os níveis táticos e estratégicos, mas também o nível operacional não
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deve ser esquecido, uma vez que em caso de problemas no uso dos recursos, relatórios de
auditoria e registro de informações devem ser disponibilizados para checagem da cadeia.
A seguir, nas figuras 8 a 20, exemplos de construção de um portal capacitado a atender seus
propósitos.
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Figura 8: Acesso ao portal
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Figura 10: Escolhendo o melhor catálogo para compra
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Figura 12: Ordem de compra gerada
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Figura 14: Comprando através de um leilão de Comprador
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Figura 16: Comprando através de um leilão de Comprador
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Figura 18: Comprando através de um leilão de Comprador
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Figura 20: Concretizando um lance
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5. CONCLUSÃO
Novas tecnologias sempre trarão consigo o receio de que movimentos de discordâncias parte
de todos os envolvidos, seja quanto ao como fazer, seja a quanto gastar, ou seja quanto a se
valerá ou não a pena o investimento. Mas há algo de certo neste contexto. Ainda que os
processos relacionados à implantação de novas tecnologias possam causar reações diversas,
após os períodos de tensão ocorrerão momentos em que se saberá que a decisão escolhida foi
a melhor que se poderia ter tomado.
Obviamente que para que isto ocorra, todos os requisitos citados no escopo deste trabalho
terão de ter sidos respeitados. A eles, aliam-se outros itens que como aqueles, promovem a
segurança da informação.
Quanto ao negócio, para que o investimento seja viável deve haver a mensuração de um fluxo
mínimo mensal de compras, além de remunerar o profissional que consiga com sua
competência, ampliar a carteira de parceiros e clientes.
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Visa atender ao cliente interno ou externo no momento exato de sua necessidade, com as quantidades
necessárias para a operação/produção. Fonte: http://www.tecnologistica.com.br/site/5,1,54.asp
8
Processo de distribuição onde a mercadoria recebida é redireccionada sem uma armazenagem prévia. Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cross-docking
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Estação de trabalho. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Workstation
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Firewall é o nome dado ao dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política
de segurança a um determinado ponto de controle da rede. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Firewall
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Como consideração final, ressalta-se a máxima de que quem sai na frente estabelece regras,
aumenta sua carteira de clientes/fornecedores, agrega valor em volume de transações e reduz
substancialmente os custos de toda a cadeia além de claro, quebrar paradigmas.
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6. REFERÊNCIAS
CAPPULETO X MONTECCHIO
http://www.pr.gov.br/batebyte/edicoes/1994/bb32/cappuleto.htm
Acesso feito em 11/10/2008 as 21h50
BALLOU, Ronald. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 4º ed. Porto Alegre. Bookman. 2001
FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati (Orgs.). Logística e
gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São
Paulo: Atlas, 2003. 483p. (Coleção Coppead de administração). São Paulo: Atlas, 2003
GEHRINGER, Max. Big Max, Vocabulário Corporativo. São Paulo: Negocio Editora, 2002
Homo economicus
Disponível em
http://www.labin.unilasalle.edu.br/publico/Prof.RosanaRoth/a_administracao_cientifica_de_frederick_
taylor.doc
Acesso feito em 06/11/2008 as 01h42
PDCA
Disponível em:
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.legiaocapapreta.com.br/imagens/imgnot/PDC
A.jpg&imgrefurl=http://www.branconet.com.br/noticias/headline.php%3Fn_id%3D274%26u%3D1%
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BR
Acesso feito em 04/11/2008 as 01h50
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2007.
SUPERBUY
Disponível em http://www.superbuy.com.br/
Acesso feito em 06/11/2008 as 13h25
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7. ANEXOS
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