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A)
Apenas a assertiva I é verdadeira; (√)
B) Apenas a assertiva II é verdadeira;
C) Ambas as assertivas são verdadeiras;
D) Ambas as assertivas são falsas.
A) é nula;
B) é anulável; (√)
C) não está regulamentada no atual Código Civil;
D) independe da anuência dos demais descendentes.
A) é nula;
B) é anulável;
C) é lícita em relaçção a qualquer bem;
D) é lícita apenas em relação aos bens excluídos da comunhão. (√)
Adotou o direito brasileiro teoria segundo a qual um contrato de compra e venda se aperfeiçoa:
A) no ato do pagamento;
B) no ato da assinatura do contrato;
C) no ato da tradição; (√)
D) todas as situações acima podem ser consideradas como efetivação do contrato.
A) 90 dias;
B) 2 anos;
C) 3 anos; (√)
D) 4 anos.
A) 90 dias;
B) 2 anos; (√)
C) 3 anos;
D) 180 dias.
A)
Apenas a assertiva I é verdadeira;
B)
Apenas a assertiva II é verdadeira;
C) Ambas as assertivas são verdadeiras; (√)
D) Ambas as assertivas são falsas.
A) enquanto na retrovenda o negócio original se resolve, no pacto de preferência há uma aquisição feita pelo vendedor
primitivo ao primitivo comprador;
B) enquanto a retrovenda recai tão-só sobre bens imóveis, o pacto de preferência não sofre igual restrição;
C) enquanto que na retrovenda o vendedor conserva o direito de readquirir a coisa, desde que o queira e pelo preço que
vendeu, na preempção o pretendente só pode recomprar a coisa se o proprietário a quiser vender e pelo preço que for
alcançado no mercado;
D) todas as hipóteses acima mostram diferenças entre a retrovenda e a preempção. (√)
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DA TROCA
I.1- Conceito:
A troca ou permuta, é o contrato pelo qual as partes se obrigam a dar uma coisa por outra, que não seja dinheiro.
As prestações dos permutantes são em espécie e não em dinheiro como na compra e venda. Necessário a presença de dois
bens, sendo certo que se um dos contratantes prestar um serviço, não será troca.
Aliás, vale ressaltar que a compra e venda é espécie do contrato de troca uma vez que àquele é posterior a este, já que a
compra e venda somente surgiu após o aparecimento da moeda.
Da mesma forma que a compra e venda a troca é negócio jurídico bilateral, oneroso, comutativo, translativo de propriedade e
consensual (de regra, podendo ser solene se forem permutadas coisas móveis).
A matéria vem regulada pelo artigo 533 do CC.
I.2 – Regramento:
Aplicam-se para a troca, em geral, as mesmas disposições aplicáveis à compra e venda, vale dizer, evicção, vícios redibitórios,
etc. Duas, porém, são as particularidades:
a) Como ambas as partes são ao mesmo tempo adquirentes e alienantes, as despesas do contrato, salvo convenção em
contrário, serão repartidas entre os permutantes. - Observa-se que na compra e venda, as despesas de escritura ficam a cargo
do comprador e as da tradição correm por conta de vendedor (art. 490, CC).
b) Da permuta de valores desiguais:
Observa-se, a princípio, que nem sempre os valores permutados são equivalentes, razão pela qual para compensar a
diferença, necessário se faz a complementação em dinheiro da eventual diferença.
Ainda assim, com quantias em dinheiro envolvidas no negócio, estaríamos diante de troca ou passaríamos a contar com a
compra e venda?
A corrente defendida por Silvio Rodrigues sustenta que até a concorrência de valores há permuta, sendo que se transforma o
negócio em compra e venda se o desembolso em dinheiro é excessivo.
Ainda que a distinção seja em parte meramente teórica na medida em que aplicam-se para a troca as mesmas disposições
para a compra e venda.
Assim, se houver diversidade de valores, o negócio, no que concerne ao excesso, constitui uma liberalidade (se não houver
torna) ou, então, uma compra e venda no que diz respeito ao sobrepreço, se este for superior ao valor da permuta.
b.1) Entre descendentes:
Há necessidade de observação quando se tratar de negócio envolvendo ascendentes e descendentes, o artigo 496 do CC diz
ser anulável a troca com valores desiguais neste caso ser não houver a concordância dos demais descendentes e do cônjuge
do alienante.
Note-se que o parágrafo único do artigo 496 do CC, dispensa o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da
separação obrigatória.
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Se considera permuta:
B) a aquisição de um bem, sendo que o valor pago vira com um outro bem com valor referente a mais de 60% do contrato.
(√)
C) a aquisição de um bem, sendo pago com, 50% em dinheiro e 50% com um outro bem.
D) n.d.a.
A) quando a troca de de valores desiguais entre ascendente e descendente, sem consentimento do cônjuge do alienante.
B) quando a troca de de valores desiguais entre ascendente e descendente, sem consentimento do cônjuge do alienante.
(√)
C) quando a troca de de valores desiguais entre ascendente e descendente, sem consentimento dos outrso dscendentes.
D) n.d.a
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A) a doação verbal será válida, se versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinente a tradição (√)
B)
a doação verbal não será válida, se versando sobre bens móveis de pequeno valor, se lhe seguir incontinente a tradição
C)
a doação verbal não será válida, se versando sobre bens imóveis, se lhe seguir incontinente a tradição
D) n.d.a
C)
as que se fizerem em cumprimento de obrigação natural. (√)
D) se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicídio doloso contra ele.
E)
n.d.a.
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LOCAÇÃO
I – CONCEITO
Contrato pelo qual uma das partes, mediante a remuneração paga pela outra, se compromete fornecer-lhe durante certo lapso
de tempo, o uso e gozo de uma coisa infugível, a prestação de um serviço apreciável economicamente ou a execução de uma
obra determinada. ( Clovis de Bevilaqua)
II ) NATUREZA JURIDICA :
- Contrato bilateral oneroso,
- comutativo (cada parte desde o momento do ajuste,pode antever a prestação que lhe será fornecida, a qual subjetivamente
é equivalente a que se dispõem a dar),
- consensual (salvo exceções não depende para sua formação de forma especial).
III) Espécies
a) Locação de coisa: aquela atinente ao uso e gozo de bem infugível, pois se for fungível ter-se-á mutuo, dado que o mutuário
devera restituir ao mutuante outro bem da mesma espécie, quantidade ou qualidade.
b) Locação de serviço: relativa a uma prestação de serviço economicamente apreciável.
c) Locação de obra (empreitada): aquela que objetiva a execução de certa obra ou de determinado trabalho
IV) ELEMENTOS
A) TEMPO: A locação pode ser convencionada por tempo determinado ou indeterminado. Quando for por tempo determinado,
há que se distinguir entre a locação de coisas, que a lei não fixo limite de vigência, e a locação de serviço. Maximo de quatro
anos.
B) REMUNERAÇÃO: A remuneração, na locação de coisas, é desiguinada a alugueis, enquanto que na locação de serviço,
chama-se salário salário, e na empreitada, preço.
C) OBJETO DO NEGÓCIO: a locação pode ter por objeto uma coisa, serviço ou ainda o fornecimento de uma coisa acrescida
de serviço, como no caso da empreitada de trabalho e materiais.
A locação de coisa pode recair em bens moveis e imóveis; a locação de serviço pode ter por objeto um trabalho físico ou
intelectual.
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A) na locação de coisas, umas das partes se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa
não fungível, mediante certa retribuição (√)
B) na locação de coisas, umas das partes se obriga a ceder à outra, por tempo determinado, o uso e gozo de coisa não
fungível, mediante certa retribuição
C) na locação de coisas, umas das partes se obriga a ceder à outra, por tempo indeterminado, o uso e gozo de coisa não
fungível, mediante certa retribuição
D) na locação de coisas, umas das partes se obriga a ceder à outra, por tempo ideterminado ou não, o uso e gozo de coisa
fungível, mediante certa retribuição
E) N.D.A
A) não poderá o lacador reaver a coisa alugada, antes do vencimento do contrato, se não ressarcindo ao locatário as perdas
e danos resultantes. (√)
B) não poderá o lacador reaver a coisa alugada, antes do vencimento do contrato.
C) poderá o lacador reaver a coisa alugada, antes do vencimento do contrato.
D) poderá o lacador reaver a coisa alugada, antes do vencimento do contrato, não ressarcindo ao locatário as perdas e
danos resultantes.
E) n.d.a.
A) poderá o locatário devolver ao locador, antes do vencimento do contrato, sem pagar proporcionalmente, a multa prevista
no contrato.
B) não poderá o locatário devolver ao locador, antes do vencimento do contrato, salvo pagando proporcionalmente, a multa
prevista no contrato. (√)
C) não poderá o locatário devolver ao locador, antes do vencimento do contrato.
D) poderá o locatário devolver ao locador, antes do vencimento do contrato.
E) n.d.a.
A) rescindir o contrato.
B) exigir perdas e danos.
C) rescindir o contrato e exigir perdas e danos. (√)
D) n.d.a.
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Locação
Lei n. 8.245/91
(Dispõe sobre a locação de imóveis urbanos e os procedimentos a ela pertinentes)
Analisaremos os artigos mais importantes e significativos acerca da lei de locação:
Art. 1: Especifica casos em que a locação continuará regulada pelo Código Civil e leis especiais.
Art. 4: O prazo da locação deverá ser respeitado.
O locatário poderá devolver o imóvel mediante o pagamento de multa proporcional (art. 924, CC). Observar a exceção do
parágrafo único.
Art. 5: O término da locação, judicialmente, se dá com a ação de despejo.
Exceção: desapropriação – imissão de posse do expropriante
Art. 6: O Locatário poderá denunciar a locação por prazo indeterminado mediante aviso por escrito (30 dias) ou pagar um aluguel
mais os encargos.
Art. 8: Regula a alienação do imóvel locado.
Art. 9: Traz situações em que se autoriza seja a locação desfeita.
Art. 10 e 11: Regula as hipóteses de falecimento do locador (continua a locação frente os herdeiros) e do Locatário (sub-
rogação).
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Sublocação
Art. 13, caput: Diz o dispositivo que a sublocação depende do consentimento (prévio e escrito) do locador.
Art. 15: Depreende-se do dispositivo que rescindida a locação, resolve-se a sublocação.
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Aluguel
Art. 17, caput: Autoriza a livre convenção de valores (moeda nacional).
Não pode o valor ser fixado em moeda estrangeira, variação cambial ou salário mínimo.
Parágrafo único: aduz que legislação específica regulará critérios de reajuste nas locações residenciais
Art. 20: Determina que o pagamento será sempre tomando por base mês vencido.
Exceção: Locação para temporada
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Obrigações:
Art. 22: Traz as obrigações do Locador: Destacam-se:
VI – fornecer recibo (consignação)
VIII – pagar impostos e taxas (salvo disposição contrária em contrato)
X – pagar despesas extraordinárias de condomínio
Parágrafo único define essas despesas.
Art. 23: Traz as obrigações do Locatário: Destacam-se:
VIII – deveres de pagamento do inquilino
XII – despesas ordinárias do condomínio
Art. 26: determina que para reparos urgentes no imóvel, há a obrigação do locatário consentir.
Parágrafo único: se o reparo for por tempo maior de 10 dias poderá haver o abatimento do preço.
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Direito de Preferência
Art. 27: Locatário tem prioridade em igualdade de condições e preço, quanto a aquisição do imóvel locado que for colocado a
venda.
Caso não seja exercido esse direito de preferência em 30 dias, o direito de preferência caducará.
Art. 33: traz a penalidade para a hipótese de não observância do direito de preferência.
Benfeitorias
Art. 35 e 36: Regulamenta a questão da indenização em casos de benfeitorias.
Garantias Locatícias
Art. 37: As espécies de garantias locatícias são: caução/fiança/seguro fiança locatícia
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Locação residencial
Art. 46: Locações superiores a 30 meses admitem a denúncia vazia (independentemente de notificação ou aviso).
Passados os 30 meses haverá a prorrogação automática, exigindo a denúncia com prazo de 30 dias para desocupação.
Art. 47: Locações com prazo inferiores a 30 meses admitem apenas a denúncia cheia (motivada)
Locação para temporada
Arts. 48 a 50 regulamentam a locação para temporada:
- pode receber o aluguel adiantado;
- lei define o que é locação para temporada;
- admite a liminar em ação de despejo (inciso III, art. 53).
Locação não residencial
Art. 51: Trata da ação renovatória. (direito a igual prazo para nova locação)
Requisitos:
- contrato escrito e com prazo determinado
- prazo mínimo ou soma de 5 anos
- locatário esteja explorando o mesmo ramo de comércio por 3 anos
Prazo para a interposição da ação renovatória: 1 ano a 6 meses antes do final do contrato (prazao decadencial)
Art. 52: traz as hipóteses de defesa do proprietário na ação renovatória.
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Procedimentos
Art. 58 traz regras gerais que serão válidas para todos os procedimentos da lei de locação. Observar, com atenção, os incisos I,
II, III e IV deste artigo.
AÇÃO DE DESPEJO
- será processada pelo rito ordinário
- admite liminar na hipótese do parágrafo 1, do art. 59.
- art. 61: traz regra segundo a qual a concordância na contestação com a desocupação dá ao réu o prazo de 6 meses para
desocupação.
FALTA DE PAGAMENTO
Art. 62, I – admite a cumulação do pedido de rescisão da locação com o pagamento dos valores em atraso. A inicial desta ação
deve trazer discriminativo de débito.
Inciso II – trata do pagamento (purgação da mora).
Execução provisória: exige a lei a prestação de caução, no importe de 12 a 18 vezes o valor do aluguel.
Havendo o abandono do imóvel, será determinada a imissão de posse.
CONSIGNAÇÃO DE ALUGUEL E ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO
- após a citação do réu, o autor terá 24hs para depósito.
- as parcelas que forem se vencendo durante o processo deverão ser depositadas nos mesmos autos.
Art. 67, V: traz as matérias específicas da contestação.
- cabível reconvenção requerendo o despejo – autor poderá complementar o depósito.
- o réu pode, a qualquer tempo na ação, levantar os valores depositados.
REVISIONAL
- atinge locações residenciais ou não residenciais
- será processada pelo rito sumário
- art. 68: na petição inicial o autor deverá indicar o valor do aluguel que pretende
- aluguel provisório poderá ser fixado em até 80% dos valores pretendidos.
art. 69, parágrafo segundo: admite a execução da diferença entre os alugueis provisórios e os definitivamente fixados nos
próprios autos
- Na audiência de instrução e julgamento a contestação será apresentada.
- art. 19: traz o prazo de 3 anos de contrato, como período mínimo para a apresentação da ação revisional.
RENOVATÓRIA
Admite-se essa ação somente para locações não residenciais
Requisitos para a propositura da ação:
- 5 anos de contrato
- 3 anos de mesmo ramo de comércio
- contrato escrito e com prazo determinado
art. 51, parágrafo 5: fala do prazo decadencial para o ajuizamento desta ação.
art. 52: traz as hipóteses de matérias que poderia ser alegadas na defesa do locador
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E) n.d.a.
Sobre a renovação do contrato de locação não residencial, assinale a alternativa
incorreta.
A) caução
B) fiança
C) seguro de fiança locatícia.
D) caução e fiança. (√)
E) n.d.a.
Durante o período estipulado para a duração do contrato poderá o locador reaver o imóvel
quando:
A) para uso próprio.
B) para uso próprio mediante indenização e danos causados.
C) para uso de ascendente ou descendente.
D) N.D.A (√)
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DO EMPRÉSTIMO
I – Conceito:
Empréstimo é o contrato pelo qual uma pessoa entrega a outra, gratuitamente, uma coisa, para que dela se sirva, com a
obrigação de a restituir.
II – Espécies:
Duas são as espécies de empréstimo: o Comodato e o Mútuo.
III – Do Comodato:
Comodato é o contrato unilateral, a título gratuito, pelo qual alguém entrega a outrem coisa infungível, para ser usada
temporariamente e depois restituída. (art. 579 do CC).
IV - Características:
- unilateral: coloca só uma das partes na posição de devedor, ou seja, o comodatário.
- gratuito: é um contrato gratuito, observando-se, porém, que o comodatário poderá assumir a obrigação de pagar impostos ou
taxas que recaiam sobre o bem, sem que com isso se descaracterize o contrato.
- real: é um contrato que só se complementa com a tradição da coisa. Recorde-se que a posse indireta ficará com o
proprietário.
- intuito personae: o objeto do contrato de comodato não poderá ser cedido pelo comodatário a terceiro. O contrato é feito
tendo em vista características do próprio contratante, daí o seu caráter personalíssimo.
- infungibilidade e não consumibilidade do bem: o bem objeto do contrato de comodato deve ser infungível e não poderá ser
consumido, tendo em vista que, ao final do contrato, deverá haver a restituição do mesmo ao proprietário.
- temporariedade: Diz o art. 581 do CC que “se o comodato não tiver prazo convencional, presumir-se-lhe á o necessário para
o uso concedido; não podendo o comodante, salvo necessidade imprevista e urgente, reconhecida pelo juiz, suspender o uso e
gozo da coisa emprestada, antes de findo o prazo convencional, ou o que se determine pelo uso outorgado”.
- obrigação de restituir a coisa emprestada: caso não haja a devolução pacífica do bem objeto , poderemos dizer que está
havendo esbulho, sendo cabível reintegração de posse.
V - Requisitos:
1) Subjetivo: Exige-se dos contratantes a capacidade genérica para praticar os atos da vida civil. Observar que o art. 580 do
CC traz restrições a algumas figuras de representação no ato de praticar o comodato.
2) Objetivo: só podem ser dados em comodato bens infungíveis e inconsumíveis, móveis ou imóveis.
3) Formal: a forma do contrato de comodato é livre, não exigindo qualquer solenidade. Admite-se que seja feito, também, sob a
forma oral, observando-se que a jurisprudência tem decidido que, na dúvida, entre este e a locação, presume-se a última.
VI - Obrigações do Comodatário:
São obrigações do comodatário:
1o.) guardar e conservar a coisa emprestada como se fosse sua (art. 582 do CC);
2o.) limitar o uso da coisa ao estipulado no contrato;
3o.) restituir a coisa empregada in natura
4o.) responder pela mora derivada da não devolução do bem no prazo estipulado;
5o.) responder pelos riscos da coisa no caso do art. 583 do CC;
6o.) responsabilizar-se, solidariamente, se houver mais comodatários.
VII - Obrigações do Comodante:
1o) não pedir a restituição do bem dada em comodato antes do prazo ajustado, salvo as hipóteses previstas no art. 581 do CC.
Se o prazo for indeterminado, o bem poderá ser retomado a qualquer tempo sem qualquer justificativa.
2o.) pagar as despesas extraordinárias e necessárias feitas pelo comodatária na conservação da coisa.
3o.) responsabilizar-se pela posse útil e pacífica da coisa por parte do comodatário. Não terá, porém, o comodante,
responsabilidade pela evicção ou pelos vícios redibitórios, que se presumem comutativos (art. 441 do CC) e onerosos (art. 447
do CC).
VIII – Extinção do comodato:
1o.) advento do prazo.
2o.) resolução por inexecução contratual: O comodante poderá requerer a resolução antes do final do contrato, pleiteando
perdas e danos, se o comodatário utilizar o bem de maneira diversa da estipulada.
3o.) resilição unilateral:
a) O comodante, devido a gratuidade do contrato, poderá resolve-lo, se provar a superveniência de necessidade urgente e
imprevista à época do negócio;
b) o comodatário poderá, a qualquer tempo, resilir tal negócio porque, se foi contratado em seu interesse, não está obrigado a
conservar objeto de cujo uso se desinteressou.
4o.) distrato.
5o.) morte do comodatário se fora convencionado que o uso da coisa era estritamente pessoal.
6o.) a alienação da coisa emprestada (exceto quando o adquirente assumir a obrigação de manter o comodato).
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Quanto as proposições abaixo:
I - Mútuo e Comodato são as espécies do contrato de empréstimo.
II - Comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis.
III - Descaracteriza o comodato de um imóvel o fato do comodatário se responsabilizar pelo pagamento das despesas
condominiais.
IV - Admite-se tanto o comodato de coisas móveis como imóveis.
A) Todas são falsas
B) Apenas as proposições I e II são verdadeiras
C) Apenas as proposições I, II e III são verdadeiras
D) Apenas as proposições I, II e IV são verdadeiras (√)
E) Todas são verdadeiras
A) O comodato somente se perfaz com a tradição do objeto, daí porque ser considerado
espécie de contrato real
B) O comodato é contrato unilateral
C) O comodatário deve conservar a coisa como se sua fosse, razão pela qual não pode
alugá-la nem emprestá-la
D) O comodatário que não devolve a coisa no prazo ajustado, constituído em mora,
pagará, até a restituição, aluguel arbitrado pelo comodante
E) O comodatário que não restitui o imóvel emprestado pratica esbulho e deverá sofrer
ação de despejo que o retirará do imóvel ainda que de forma coercitiva (√)
Assinale a alternativa correta quanto o contrato de comodato:
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Mútuo:
I – Conceito:
Mútuo é o contrato pelo qual um dos contratantes transfere a propriedade de bem fungível ao outro, que se obriga a lhe restituir
coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade (art. 586 do CC).
II - Características:
- unilateral: uma vez entregue o bem emprestado, apenas o mutuário contrairá obrigações.
- gratuito: de regra o mutuante nada recebe do mutuário em troca do favor que lhe faz. Pode, porém, vir a se tornar oneroso se
houver a estipulação de juros.
- real: o contrato de mútuo só se perfaz com a tradição da coisa.
- translatividade do domínio do bem emprestado: por ser fungível, e em regra, consumível, se possibilita a transferência de sua
propriedade para terceiros. Assim, o mutuário pode consumi-lo, abandoná-lo, aliená-lo, sem autorização do mutuante.
- Fungibilidade da coisa emprestada: o bem objeto do contrato de mútuo deve ser fungível.
- temporariedade: O art. 592 do CC, traz hipóteses de prazos do contrato de mútuo:
I – até a próxima colheita, se o mútuo for de produtos agrícolas;
II – de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro;
III – do espaço de tempo que declarar o mutuante, se for de qualquer outra coisa fungível.
- obrigação de restituição de outra coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade. Não há que se falar em devolução in
natura, ou seja a própria coisa emprestada. O mutuário, conforme o art. 590 do CC, poderá exigir garantia dessa restituição,
se, antes do vencimento do prazo, o mutuário vier a sofrer notória mudanças na sua situação econômica.
Requisitos:
1) Subjetivo: Necessária a capacidade dos contratantes.
Pelo art. 558 do CC, o mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não poderá ser
reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores. Referida norma deixa de ser aplicada:
a) 589, I, do CC: se houver ratificação posterior da pessoa responsável pelo menor;
b) 589, II, do CC: se o empréstimo contraído for para alimentos (abrangendo estudos, vestuário, etc.);
c) 589, III, do CC: se o menor tenha adquirido bens com seu trabalho, situação em que a execução não poderá ultrapassar o
patrimônio do menor;
d) 588, IV do CC: se o empréstimo se reverteu em benefício do menor;
e) 180 do CC: se o menor obteve o empréstimo maliciosamente, por exemplo, ocultando a sua idade. (ninguém pode invocar a
sua própria malícia – art. 589, V, do CC).
2) Objetivo: o objeto do contrato de mútuo deve ser fungível, por se tratar de empréstimo de consumo.
3) Formal: o contrato de mútuo não requer forma especial, exceto se oneroso, situação em que se exigirá seja convencionado
expressamente.
Efeitos Jurídicos:
1o) gera obrigações ao mutuário: a) restituir o que recebeu em coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade, dentro do
prazo estipulado e; b) pagar juros, se oneroso.
2o.) confere direitos ao mutuante: a) exigir garantia da restituição nos termos do art. 590 do CC; b) reclamar a restituição de
coisa equivalente, uma vez vencido o prazo ajustado. No silêncio, pode haver o reclamo em qualquer tempo; c) demandar a
resolução do contrato se o mutuário deixar de pagar os juros.
Extinção:
1o.) vencimento do prazo convencionado para a sua duração.
2o.) resolução por inadimplemento das obrigações contratuais: ex: não-pagamento dos juros convencionados no tempo e forma
devidos.
3o.) resilição unilateral por parte do devedor: presume-se que se o prazo foi concedido em seu favor, poderá pôr fim ao negócio
a qualquer momento.(art. 133 do CC)
4o.) distrato.
5o.) ocorrência das hipóteses do art. 592 do CC (prazos).
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A) A prestação de serviço não poderá ser convencionada por mais de 4 (quatro) anos.
B) Para os contratos celebrados sem prazo determinado, a resilição unilateral se dará com 30 (trinta) dias de antecedência. (√)
C) O contrato de prestação de serviço é personalíssimo, não comportando transmissão causa mortis.
D) Se o serviço for prestado por alguém sem habilitação para tanto, não poderá ser exigido o pagamento normalmente devido para o tipo
de trabalho executado, sendo certo, porém, que se deste ofício resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou
uma compensação razoável, desde que tenha agido de boa-fé.
E) A alienação do prédio agrícola onde o serviço se opera não importa, de regra, a rescisão do contrato
Quanto às diferenças da empreitada para o contrato de prestação de serviço, apontadas nas frases
abaixo, podemos dizer que:
I - Na prestação de serviço o objeto do contrato é apenas a atividade do prestador, sendo a
remuneração proporcional ao tempo dedicado ao trabalho, enquanto na empreitada o objeto da
prestação não é essa atividade, mas a obra em si.
II - Na prestação de serviço a execução do serviço é dirigida e fiscalizada por quem contratou o
prestador, a quem este fica diretamente subordinado, na empreitada a direção compete ao próprio
empreiteiro.
III - Na prestação de serviço, o patrão assume os riscos do negócio, mas na empreitada é o
empreiteiro quem os assume.
A) Salvo estipulação em contrário, o empreiteiro que se incumbir de executar uma obra, segundo
plano aceito por quem o encomenda, terá direito de exigir acréscimo no preço da obra quando
forem introduzidas modificações no projeto, ainda que tais modificações não resultem de instruções
escritas do dono da obra.
B) Ainda que não tenha havido autorização escrita,o dono da obra é obrigado a pagar ao empreiteiro
os aumentos e acréscimos, segundo o que for arbitrado, se, presente a obra, não podia ignorar o
que estava se passando. (√)
C) Iniciados os serviços da obra pelo empreiteiro, o dono não pode mais suspendê-la.
D) Concluída a obra, o dono é obrigado a recebê-la ainda que o empreiteiro tenha se afastado das
instruções.
E) Todas as afirmativas acima são falsas.
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DO DEPÓSITO
I – Conceito:
O depósito é o contrato pelo qual uma pessoa – depositário – recebe, para guardar, um objeto móvel alheio, com a obrigação
de restituí-lo quando o depositante o reclamar (art. 627 do CC).
A “guarda da coisa alheia” é a finalidade precípua do contrato de depósito. Daí ser, em regra, vedada a utilização da coisa
emprestada pelo depositário. Essa, aliás, a principal diferença para o contrato de comodato.
Uma das diferenças entre esses dois institutos reside no fato de que o comodatário goza do benefício de preservar a coisa até
o final do contrato (art. 581 do CC), ao passo que o depositário é obrigado a devolver a coisa pedida de imediato (art. 627 do
CC).
II – Natureza Jurídica:
a) unilateral: (excepcionalmente o contrato pode ser bilateral)
b) gratuito: (excepcionalmente o contrato pode ser oneroso)
c) real: (para se aperfeiçoar, depende da entrega de coisa móvel corpórea pelo depositante ao depositário)
d) intuito personae: (o contrato é personalíssimo)
III – Requisitos:
a) Subjetivo: Capacidade genérica para praticar atos da vida civil.
b) Objetivo: o bem deve ser móvel, corpóreo e infungível. Exceção: em algumas situações admite-se, excepcionalmente, bens
imóveis e fungíveis.
Ao estipular a regra do bem móvel, quis o legislador observar que quando se trata de bens móveis há atos de administração, o
que faz com que o instituto se situe mais no campo da locação de serviços.
c) Formais: o contrato de depósito tem forma livre. Exceção: instrumento escrito para a prova de depósito voluntário (art. 646
do CC)
IV - Espécies:
a) Depósito Voluntário ou Convencional (arts. 627 à 646 do CC)
É aquele livremente ajustado pelas partes, visto que o depositante escolhe livremente o depositário sem pressão das
circunstâncias externas.
b) Do Depósito Necessário (arts. 647 à 652 do CC)
É aquele em que o depositante, não podendo escolher livremente a pessoa do depositário, é forçado pelas circunstâncias a
efetuar o depósito com pessoas cujas virtudes desconhece.
Subdivide-se, nos termos do art. 647 do CC em:
1) Depósito Legal: Se realizado em desempenho de obrigação legal. Ex: arts. 647, I, 1.233, 345, 1.435, V e 648 do CC.
2) Depósito Miserável: Se efetuado por ocasião de alguma calamidade, que, deixando a pessoa ao desabrigo, impõe-lhe a
necessidade de se socorrer da primeira pessoa que aceite, para com ela depositar os bens que porventura salvou (arts. 647, II,
648, parágrafo único do CC). No mais das vezes é oneroso (art. 651 do CC).
3) Depósito do Hospedeiro: arts. 649, parágrafo único, 650 e 651 do CC.
O hospedeiro responde por culpa presumida. A própria lei prevê casos de exoneração de responsabilidade.
I - se provar que os fatos prejudiciais aos hóspedes, viajantes ou fregueses não poderiam ser evitados;
II – se ocorrer força maior, como nas hipóteses de escalada, invasão da casa, roubo a mão armada, ou violência semelhante.
c) Do Depósito Judicial:
Aquele depósito determinado por mandado do juiz, que entrega a terceiro a coisa litigiosa, móvel ou imóvel, com o intuito de
preservar a sua incolumidade, até que se decida a causa principal, para que não haja prejuízo aos direitos dos interessados.
(art. 635 do CC)
Ex: art. 822, 998, 1016, parág. 1o. do CPC.
Quanto à coisa depositada:
a) Depósito Regular: Se atinente a coisa individuada, infungível e inconsumível, que deve ser restituída in natura.
b) Depósito Irregular: Se recai sobre bem fungível ou consumível, que deverá ser restituído por outro do mesmo gênero,
qualidade e quantidade. Pela sua semelhança rege-se de acordo com as regras do mútuo (a principal diferença refere-se ao
fato do depositário poder requerer a devolução do bem a qualquer tempo).
Ex: depósito bancário nas hipóteses em que este se compromete a restituir a importância depositada a qualquer tempo,
depósito de mercadorias nos armazéns gerais.
V – Obrigações do Depositário:
a) guardar a coisa como se fosse sua (sobrevindo boa razão para romper o contrato, tal como a ocorrência de fato que obrigue
o depositário a viajar ou que, de qualquer maneira, torne impossível ou penosa a guarda da coisa, pode ele devolvê-lo ao
depositante, ou requerer o depósito judicial, caso esbarre com a recusa no recebimento);
b) restituir a coisa quando reclamada;
c) não se utilizar do bem depositado sem autorização expressa do depositante sob pena de responder por perdas e danos (art.
640 e par;agrafo único do CC).
VI – Obrigações do Depositante:
- pagar a remuneração do depositário, se convencionada.
- dar caução idônea no caso do art. 644, parágrafo único do CC.
VIII – Da extinção do depósito
a) vencimento do prazo;
b) manifestação unilateral do depositante;
c) iniciativa do depositário (art. 635 do CC);
d) perecimento da coisa depositada;
e) morte do depositário (quando o contrato for intuito personae).
f) decurso de prazo de 25 anos (Lei 2.313/54 regulamentado pelo Dec. 40.395/56).
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Quanto às proposições abaixo:
I - O depósito distingue-se do comodato pois enquanto neste último o comodatário recebe a coisa para seu uso, no depósito o
depositário não poderá se servir da coisa depositada sem licença expressa do depositante;
II - Há depósito e não contrato de transporte quando a coisa é entregue para ser transportada, com cuidado, de um Estado para
outro;
III - Se a coisa é entregue para ser administrada, há contrato de mandato e não contrato de depósito.
A) gratuito;
B) unilateral;
C) solene; (√)
D) consensual.
E) N.D.A
Quanto às afirmativas abaixo:
I - os menores nunca poderão outorgar procuração;
II - não se admite procuração para venda de imóvel;
III - a capacidade para outorgar procuração é aferida na data da celebração do contrato, de forma que, se essa faltar, não terão
validade os atos dele decorrente, não se convalidando o vício com a superveniente aquisição da capacidade por parte do
mandante;
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Seguro
No contrato de seguro, uma pessoa – segurador – se compromete, mediante o pagamento de parcelas periódicas – prêmio –, a
indenizar uma outra – segurado – de prejuízos ou danos futuros – sinistro.
O instrumento do contrato de seguro é a apólice ou o bilhete do seguro, que deverá conter, segundo a lei: os riscos assumidos,
o início e o fim de sua validade, o limite da garantia e o prêmio devido, e, quando for o caso, o nome do segurado e o do
beneficiário.
Como alerta Maria Helena Diniz, existem três espécies de apólice e bilhete de seguro no tocante à sua titularidade:
a) nominativos, que mencionam o nome do segurador, do segurado e de seu representante, se for o caso, ou de terceiro
beneficiário;
b) à ordem, quando forem transmissíveis por endosso em preto; ou
c) ao portador, quando transmissíveis por simples tradição, espécie inadmissível nos seguros de vida ou de pessoas, casos em
que é relevante a identidade do beneficiário.
Trata-se de contrato aleatório, posto que a obrigação da seguradora de indenizar se concretizará apenas com o acontecimento
de um evento futuro e incerto, que é a ocorrência do sinistro.
É claro que os riscos pelo qual se obriga a seguradora serão previamente estabelecidos na apólice, podendo estar relacionado
com pessoas ou coisas.
Ademais, salientamos que para que a seguradora esteja efetivamente vinculada ao cumprimento da sua obrigação, qual seja a
de pagar a indenização em caso de ocorrência de sinistro, deve o segurado cumprir a sua parte do contrato, pagando, no
tempo, forma e modo devidos, o valor do prêmio. Nesse sentido, caso ocorra o sinistro, estando o segurado em mora, não
haverá o pagamento da indenização.
Estando o contrato com regular cumprimento dado pelas partes, ocorrendo o sinistro, deverá a seguradora apresentar o
pagamento da indenização em dinheiro, salvo disposição expressa em contrário de reposição da coisa.
Veja-se, nessa passagem, o art. 776, do Código Civil sobre o pagamento da indenização; e, uma vez pago o devido ao
segurado, a seguradora terá direito de regresso em face do causador do dano, segundo a Súmula 188, do Supremo Tribunal
Federal: “O segurador tem ação regressiva contra o causador do dano, pelo que efetivamente pagou, até ao limite previsto no
contrato de seguro”
Importante destacar outras figuras do contrato de seguro, como leciona Silvio Luís Ferreira da Rocha: “Como espécies de
seguros, mas com finalidades diversas, temos o resseguro e o co-seguro. Ambos visam a repartir os riscos. Com o resseguro o
segurador transfere para outros seguradores parte dos riscos que ele assumiu, mediante a celebração de outro contrato de
seguro ou mediante a cessão do contrato de seguro. Já no co-seguro, o segurador propõe ao segurado que escolha, para a
cobertura global do risco, diversos seguradores, de modo que cada um deles assume uma parte do risco. A diferença entre um
e outro está que, no primeiro, o segurado é alheio ao contrato, pois a operação de resseguro diz respeito com exclusividade ao
segurador e ressegurados, enquanto no segundo, o co-seguro, o segurado é parte, pois concordou em escolher vários
seguradores.”
Por fim, o seguro mútuo (mutual corporations) é aquele que se constitui “de um grupo de pessoas que se dispõem a proteger
determinado prejuízo, a fim de que sua repercussão se atenue pela dispersão dos valores vertidos em favor da coletividade
restrita. Forma-se uma entidade de auxílio mútuo para a qual contribuem todos os integrantes em benefício dos sócios
atingidos pelo infortúnio.”
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Após analisar as afirmações abaixo, é correto dizer que:
I – tem o contrato de seguro a natureza jurídica de um contrato aleatório;
II – não se admite seja feito um contrato de seguro de pessoa sem que seja expressamente indicado um beneficiário para receber a
indenização na hipótese de sinistro, uma vez que, por definição, o contrato de seguro objetiva amparar alguém;
III – admite-se apólice de seguro ao portador, hipótese em que será o beneficiário aquele que estiver portando o referido documento.
A) todas as afirmativas são verdadeiras;
B) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras;
C) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras; (√)
II – Espécies:
Convencional: resultante de contrato
Judicial: determinada pelo juiz
Legal: imposta pela lei (ex: tutor)
III – Natureza Jurídica:
Contrato acessório
- segue sempre o principal (art. 824 do CC);
- não pode ser de valor superior ao principal. Se for maior, reduz-se o seu montante até o valor da obrigação afiançada (art.
823 do CC);
unilateral;
- admite-se, mesmo contra a vontade do devedor (art. 820 do CC)
- não é obrigado o credor aceitar se não for pessoa idônea (art. 825 do CC)
- se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, pode o credor exigir que seja substituído (art. 826 do CC)
solene –
- depende de forma escrita, prevista em lei (art. 819 do CC)
gratuito (de regra)
- inspirado no propósito de ajudar;
- nada impede que o fiador exija remuneração (ex: fiança bancária)
IV – Exceção da lei de bem de família.:
Lei 8.009/90 – art. 3o.
V – Dos Efeitos da Fiança:
a) benefício de ordem: consiste na prerrogativa, conferida ao fiador, de exigir que os bens do devedor principal sejam excutidos
antes dos seus. Tal idéia funda-se no postulado de que a fiança é obrigação subsidiária (salvo disposição em contrário – art.
828, II do CC) .
Observe-se que admite a lei a renuncia a esse direito. (art. 828, I, do CC)
Para ser exercito, exige-se os requisitos do art. 827, caput e parágrafo único do CC.
b) solidariedade dos co-fiadores: Se a fiança for prestada por dois ou mais fiadores, sem se especificar a parte da dívida que
cada qual garante, determina a lei a sua solidariedade. (art. 829 do CC)
VI – Obrigações Impostas e direitos deferidos ao fiador:
A obrigação básica do fiador é pagar a dívida, a qual é transferida a seus herdeiros. (não pode ultrapassar as forças da
herança) – art. 836 do CC.
- sendo compelido a pagar a dívida, fica o fiador com direito de regresso contra o afiançado (art. 831 do CC), para dele
reclamar não apenas a importância que desembolsou, como também todas as perdas e danos que houver pago e ainda os
prejuízos que sofrer em razão da garantia prestada. (arts. 832 e 833 do CC)
- vencida a dívida, pode o fiador exigir que o devedor satisfaça a obrigação para com o credor, ou de qualquer modo o exonere
de sua responsabilidade.
- confere a lei possibilidade ao fiador de promover o andamento da ação executiva iniciada contra o devedor, quando o credor,
sem justa causa, suster tal andamento ou demorar em sua promoção (art. 834 do CC)
- tem direito o fiador de exonerar-se da fiança assinada sem limitação de tempo. Observar que o art. 835 aduz a
responsabilidade por mais 60 dias após notificação.
VII – Da extinção da fiança:
- extingue-se com o término do contrato principal;
- moratória concedida ao devedor, sem o consentimento do fiador; (observar que moratória é a concessão expressa de prazo
ao devedor e não a mera tolerância) – art. 838, I, do CC
- ato do credor que torne impossível a sub-rogação do fiador em seus direitos e preferências; (ex: crédito garantido por penhor
e fiança e o credor abre mão do penhor); - art. 838, II, do CC.
- dação em pagamento, consentida pelo credor; (aceita a dação pelo credor, extingue a obrigação da fiança, ainda que haja
evicção). – art. 838, III, do CC.
- retardamento do credor na execução. (ex: fiador mostra bens do devedor que, com a demora da execução, acabam sendo
alienados) – art. 839 do CC.
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Falecido o fiador:
A) a obrigação não se transmite aos herdeiros do mesmo;
B) a obrigação se transmite aos herdeiros do mesmo que deverão pagar a fiança ainda que se valendo de recursos próprios;
C) o código civil é omisso quanto às conseqüências do falecimento do fiador, razão pela qual deverá ser observado o que
estiver disposto no contrato;
D) extingue-se a fiança uma vez que a obrigação era personalíssima;
E) todas as frases acima são falsas
Após analisar as afirmações abaixo, é correto dizer que:
I – não se admite fiança sem o consentimento do credor;
II – a fiança é contrato acessório, razão pela qual a sua nulidade não afeta ao contrato principal;
III – a fiança exige, sempre, interpretação restritiva.
A) todas as afirmativas são verdadeiras;
B) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras;
C) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras;
D) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras;
E) todas as afirmativas são falsas