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Exmo. Sr.

Excelentíssima Senhora Ministra da Educação

Com conhecimento

Presidente da Assembleia da República

Presidente da República

Ministério da Educação

Grupos Parlamentares

DREN

Conselho Geral Transitório

Conselho Executivo

O Conselho Pedagógico do Agrupamento Júlio Dinis, reunido no dia doze de


Novembro, após aturada discussão e ponderação sobre o processo de
avaliação de desempenho de docentes, de acordo com os procedimentos
estabelecidos no Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro,
aprovou por maioria com uma abstenção, a seguinte tomada de posição:
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a) Exigimos, pelos nossos alunos, ser avaliados com Dignidade;


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b) Considerando que esta pretensa Avaliação do Desempenho Docente,


imposta pelo Ministério da Educação é um injusto e emaranhado processo
burocrático que está a desviar os professores e as escolas daquilo que deve
ser a essência da profissão docente e da organização escolar – promover um
ensino e uma aprendizagem de qualidade a todos os alunos, no seu sentido
mais abrangente;
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c) Constatando que a aplicação da Legislação em vigor, está a perturbar o


âmago da profissão docente – o trabalho de sala de aula;
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d) Verificando que da parte da Administração Educativa, central e regional,


face à inexistência de todos os dispositivos necessários para o efeito, há
apenas a intenção de impor e violentar práticas, por meio de sugestões de
simplificações ilegítimas e atropelos à Lei e que – da parte dessa mesma
administração – não há qualquer apoio às dúvidas dos professores e das
escolas;
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e) Afirmando, com uma convicção alicerçada na experiência do terreno, que


esta Avaliação do Desempenho, tal como está configurada, mais não passa
de um absurdo desperdício de recursos de toda a espécie – humanos,
temporais, materiais, emocionais – desperdício esse que em nada contribui,
bem pelo contrário, para o desenvolvimento e valorização profissionais dos
professores deste País nem para a melhoria da Escola Pública;
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f) Defendendo que a profissão de professor deve continuar a pautar-se por valores de


colaboração e de solidariedade – a que a competição estéril e o individualismo são
alheios – e percebendo, entre as intenções deste modelo de avaliação (de forma directa
ou indirecta e articulada com o também imposto Estatuto da Carreira Docente), a de
impedir a progressão na carreira de grande maioria dos professores e a de obter um
sucesso escolar meramente estatístico sem correspondência no sucesso educativo real
dos nossos alunos; os professores e educadores deste Agrupamento de Escolas
entendem ser seu dever ético e deontológico: ---------------------------------------------------
- Solicitar ao Sr. Primeiro-Ministro e à Sr.ª Ministra da Educação, a criação de
condições de trabalho nas escolas, suspendendo de imediato o actual
diploma de Avaliação do Desempenho;

- Exigir ao Sr. Primeiro-Ministro e à Sr.ª Ministra da Educação, a abertura de


negociações de modo a criar um modelo de avaliação credível e válido no
sentido de incrementar um sucesso educativo efectivo da Escola Pública.
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- Suspender de imediato todas as iniciativas e actividades relacionadas com


o processo de avaliação de desempenho, criando desta forma, condições
para a continuidade do trabalho dos docentes, a melhoria das
aprendizagens dos alunos e o cumprimento dos objectivos definidos no
Projecto Educativo da Escola."
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Grijó, 12 de Novembro de 2008

Cumprimentos

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