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Encanamentos Complexos. Condutos Equivalentes.

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6 ENCANAMENTOS COMPLEXOS. CONDUTOS EQUIVALENTES

6.1 Introdução

No capítulo anterior, vimos o problema de condutos forçados simples, nos quais o


diâmetro era constante e a vazão na extremidade de jusante era igual à da extremidade de
montante.
Na prática, no entanto, a maioria dos casos de condutos forçados não é tão simples.
As tubulações mudam de diâmetro, existem linhas paralelas, no percurso saem ou entram
vazões e os tubos interligam mais de dois pontos extremos. São os chamados Sistemas de
Tubulações ou de Tubulações Complexas.

6.2 Encanamentos Equivalentes

Diz-se que um sistema de tubulações é equivalente a outro sistema ou a uma


tubulação simples quando ele é capaz de conduzir a mesma vazão com a mesma perda de
carga (com a mesma energia).

6.2.1 Sistema de tubulações em série

Tubulação em série é a terminologia usada para indicar uma seqüência de tubos de


diferentes diâmetros acoplados entre si, conforme mostrada na Figura 6.1. A vazão em
todos os tubos é a mesma. As perdas de carga em cada trecho de tubo são diferentes, mas
a perda de carga total é igual à soma das perdas de carga de cada trecho.

Figura 6.1

Determinação do diâmetro equivalente de um sistema de duas tubulações em série,


com diâmetros e comprimentos diferentes.

Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
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a) Empregando a Fórmula universal:

8. f1 .L1 .Q 2
Para o 1º trecho: ∆H 1 = 2 (6.1)
π .g .D15

8. f 2 .L2 .Q 2
Para o 2º trecho: ∆H 2 = 2 (6.2)
π .g.D25

8. f e .Le .Q 2
Para a tubulação equivalente: ∆H = 2 (6.3)
π .g.De5

como ∆H = ∆H1 + ∆H2, pode-se escrever

f e .Le .Q 2 f1 .L1 .Q 2 f 2 .L2 .Q 2


K =K +K (6.4)
De5 D15 D25

Cancelando-se K e Q, tem-se:
f e .Le f .L f .L
5
= 1 51 + 2 5 2 (6.5)
De D1 D2

Generalizando para n trechos:

f e .Le f .L f .L f .L
5
= 1 51 + 2 5 2 + ⋅ ⋅ ⋅ + n 5 n (6.6)
De D1 D2 Dn

Considerando a mesma rugosidade: fe = f1 = f2 = ...= fn

Le L L L
5
= 15 + 25 + ⋅ ⋅ ⋅ + n5 (6.7)
De D1 D2 Dn

b) Empregando a fórmula de Hazen-Williams

A perda de carga unitária é dada por:

Q1,85
1º trecho: J 1 = 10,643 (6.8)
C11,85 D14,87

Como ∆H = J x L, a equação acima fica

Q1,85 L1
∆H 1 = 10,643 1,85 4,87 (6.9)
C1 D1

Q1,85 L2
2º trecho: ∆H 2 = 10,643 1,85 4,87 (6.10)
C 2 D2

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Q1,85 Le
Trecho equivalente: ∆H = 10,643 (6.11)
C e1,85 De4,87

∆H=∆H1 + ∆H2 , portanto pode-se escrever

Q1,85 Le Q1,85 L1 Q1,85 L2


10,643 = 10,643 + 10,643 (6.12)
Ce1,85 De4,87 C11,85 D14,87 C 21,85 D24,87

Cancelando 10,443 e Q1,85 que são comuns a todos os membros da equação

Le L L
1,85
4 ,87
= 1,85 1 4,87 + 1,85 2 4,87 (6.13)
C De
e C1 D1 C 2 D2
Generalizando para n trechos, tem-se:

Le L L L
1,85
4 ,87
= 1,85 1 4,87 + 1,85 2 4,87 + ⋅ ⋅ ⋅ + 1,85 n 4,87 (6.14)
C De
e C1 D1 C 2 D2 C n Dn

Admitindo que os coeficientes de rugosidade são iguais:

Le L L L
4 ,87
= 41,87 + 42,87 + ⋅ ⋅ ⋅ + 4n,87 (6.15)
De D1 D2 Dn

Sistema equivalente mais econômico

Em geral, quando se determina o diâmetro equivalente a partir de um sistema de n


tubulações (n > 2) de diâmetros diferentes acoplados em série, resulta uma medida
teórica, que não existe comercialmente. Neste caso, pode-se transformar a tubulação
equivalente de diâmetro teórico em sistema de duas tubulações com diâmetros
comerciais.
O sistema equivalente mais econômico é aquele que possui maior comprimento de
tubulação de diâmetro comercial imediatamente inferior ao diâmetro teórico,
complementado por tubulação de diâmetro comercial imediatamente superior.

6.2.2 Sistema de tubulações em paralelo

Duas ou mais tubulações são ditas em paralelo quando unem dois pontos
conhecidos, conforme mostra a figura abaixo.

L1, D1, C1

L2, D2, C2
Figura 6.2
L3, D3, C3
A vazão em cada um dos tubos em paralelo é função do diâmetro, do comprimento,
do coeficiente de rugosidade e da diferença de pressão das extremidades. A perda de
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carga entre as duas extremidades é igual para todos os tubos de um sistema em paralelo.
Quanto à vazão, vale a equação da continuidade, ou seja, a soma das vazões de cada tubo
é igual à vazão total afluente (ou à efluente) ao sistema.
Pode-se, então, escrever um sistema de equações de perda de carga, sendo uma
equação para cada tubo:

a) Utilizando a fórmula universal

8 ⋅ f 1 ⋅ L1 ⋅ Q12 f 1 ⋅ L1 ⋅ Q12 ∆H ⋅ D15


Para a 1ª tubulação: ∆H = = K ∴ Q1 = (6.16)
π 2 ⋅ g ⋅ D15 D15 K ⋅ f1 ⋅ L1

8 ⋅ f 2 ⋅ L2 ⋅ Q22 f 2 ⋅ L2 ⋅ Q22 ∆H ⋅ D25


Para a 2ª tubulação: ∆H = = K ∴ Q2 = (6.17)
π 2 ⋅ g ⋅ D25 D25 K ⋅ f 2 ⋅ L2

8 ⋅ f n ⋅ Ln ⋅ Qn2 f n ⋅ Ln ⋅ Qn2 ∆H ⋅ Dn5


Para a nª tubulação: ∆H = = K ∴ Qn = (6.18)
π 2 ⋅ g ⋅ Dn5 Dn5 K ⋅ f n ⋅ Ln

∆H ⋅ De5
Para a tubulação equivalente: Q = (6.19)
K ⋅ f e ⋅ Le

Equação da continuidade:
Q = Q1 + Q2 + ... + Qn (6.20)

Substituindo as equações 6.16, 6.17, 6.18 e 6.17 em 6.20, tem-se:

∆H ⋅ De5 ∆H ⋅ D15 ∆H ⋅ D25 ∆H ⋅ Dn5


= + + ⋅⋅⋅ + (6.21)
K ⋅ f e ⋅ Le K ⋅ f1 ⋅ L1 K ⋅ f 2 ⋅ L2 K ⋅ f n ⋅ Ln

De5 D15 D25 Dn5


= + + ⋅⋅⋅ + (6.22)
f e ⋅ Le f1 ⋅ L1 f 2 ⋅ L2 f n ⋅ Ln

Admitindo a mesma rugosidade, tem-se:

De5 D15 D25 Dn5


= + + ⋅⋅⋅ + (6.23)
Le L1 L2 Ln

b) Utilizando a fórmula de Hazen-Williams

∆H 0,54
Q = 0,279 ⋅ C ⋅ D 2,63 ⋅ J 0,54 ou Q = 0,279 ⋅ C ⋅ D 2,63 ⋅ (6.24)
L0,54
Escrevendo a fórmula de Hazen-Williams para cada tubulação:

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∆H 0,54
1ª tubulação: Q1 = 0,279 ⋅ C1 ⋅ D12,63 ⋅ (6.25)
L01,54

∆H 0,54
2ª tubulação: Q2 = 0,279 ⋅ C 2 ⋅ D22,63 ⋅ (6.26)
L02,54

∆H 0,54
nª tubulação: Qn = 0,279 ⋅ Cn ⋅ Dn2,63 ⋅ (6.27)
L0n,54

∆H 0,54
Para a tubulação equivalente: Qe = 0,279 ⋅ C e ⋅ De2,63 ⋅ (6.28)
L0e,54

Substituindo as equações 6.25, 6.26, 6.27 e 6.28 em 6.20, tem-se:

∆H 0,54 2 , 63 ∆H
0 ,54
2 , 63 ∆H
0 ,54
0,279 ⋅ C e ⋅ De2,63 ⋅ = 0, 279 ⋅ C1 ⋅ D1 ⋅ + 0,279 ⋅ C 2 ⋅ D2 ⋅ +
L0e,54 L01,54 L02,54
∆H 0,54
+ .... + 0,279 ⋅ C n ⋅ Dn2,63 ⋅ (6.29)
L0n,54

Cancelando 0,279 e ∆H 0,54 que são comuns a todos os termos, vem:


C e De2, 63 C1 D12, 63 C 2 D22, 63 C n Dn2, 63
= + + ⋅ ⋅ ⋅ + (6.30)
L0e,54 L10,54 L02,54 L0n,54
Considerando a mesma rugosidade:
De2, 63 D12, 63 D22, 63 Dn2, 63
= + + ⋅ ⋅ ⋅ + (6.30)
L0e,54 L10,54 L02,54 L0n,54

Cálculo de vazão para cada trecho, conhecidos o D, L, rugosidade e a vazão total

a) Utilizando a fórmula universal

Em todos os trechos em paralelo a perda de carga é a mesma. Portanto, pode-se


escrever:
8 ⋅ f1 ⋅ L1 ⋅ Q12 π 2 ⋅ D15 ⋅ g
∆H = ⇒ Q1 = ⋅ ∆H = K1 ⋅ ∆H (6.31)
π 2 ⋅ D15 ⋅ g 8 ⋅ f1 ⋅ L1

8 ⋅ f 2 ⋅ L2 ⋅ Q22 π 2 ⋅ D25 ⋅ g
∆H = ⇒ Q2 = ⋅ ∆H = K 2 ⋅ ∆H (6.32)
π 2 ⋅ D25 ⋅ g 8 ⋅ f 2 ⋅ L2

8 ⋅ f n ⋅ Ln ⋅ Qn2 π 2 ⋅ Dn5 ⋅ g
∆H = ⇒ Qn = ⋅ ∆H = K n ⋅ ∆H (6.33)
π 2 ⋅ Dn5 ⋅ g 8 ⋅ f n ⋅ Ln

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Pela equação da continuidade, Q = Q1 + Q2 + ... + Qn ou,

Q = ( K1 + K 2 + ... + K n ) × ∆H (6.34)

Como Q, K1, K2, ..., Kn são conhecidos, pode-se determinar, a partir da equação
acima, o valor de ∆H .
Conhecido o valor de ∆H , pelas equações 6.31, 6.32 e 6.33 obtêm-se,
respectivamente, as vazões Q1, Q2, Qn.

b) Utilizando a fórmula de Hazen-Williams (em termo de Q)

Conforme a equação 6.24, as vazões Q1, Q2, ..., Qn podem ser escritas da seguinte
forma:
∆H 0,54
Q1 = 0,2785.C1 .D12,63 0, 54
= K1' ⋅ ∆H 0,54 (6.35)
L1

∆H 0,54
Q2 = 0,2785.C2 .D22, 63 0 ,54
= K 2' ⋅ ∆H 0,54 (6.36)
L2

2 , 63 ∆H 0,54
Qn = 0,2785.C n .D n 0 ,54
= K n' ⋅ ∆H 0,54 (6.37)
Ln
Substituindo as equações 6.35, 6.36 e 6.37 na equação da continuidade, tem-se:

Q = ( K1' + K 2' + ... + K 3' ) × ∆H 0,54 (6.38)

onde a única incógnita é a perda de carga ∆H.

Calculada a perda de carga ∆H, obtêm-se, respectivamente, os valores de Q1 , Q2, ...,


Qn a partir das equações 6.35, 6.36 e 6.37.

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