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Ao longo de anos na América Latina e Caribe, nós, organizações sociais, sindicais e movimentos sociais
lutamos na resistência ao neoliberalismo, aos tratados de livre comércio, ao imperialismo e a
militarização, e defendemos um processo de integração da nossa região baseado nas reivindicações,
interesses e direitos dos povos. Integração essa que priorize a soberania alimentar e energética, defenda
os povos da região contra as pretensões imperialistas, contribua efetivamente para eliminar as
assimetrias nacionais e regionais, mas que também busque novas estratégias de desenvolvimento
econômica e ambientalmente sustentável. E ainda, que busque a eqüidade, combata a exclusão, elimine
as opressões de gênero e raça, reconheça a diversidade cultural e étnica, resolva os problemas históricos
da educação e da saúde na região, e contribua na luta dos povos pela construção de uma sociedade
democrática e participativa.
É importante lembrar que o cenário político tem registrado profundas alterações neste início de século, e
hoje existem governos da região que buscam levar adiante propostas de integração e estratégias
diferenciadas de desenvolvimento, tentando superar os anos de hegemonia liberal. Especialmente com o
fracasso da tentativa de fazer avançar a ALCA, vários novos governos estão tentando aprofundar
propostas alternativas de integração regional, investindo em propostas como a UNASUL e a ALBA
(Alternativa Bolivariana para as Américas), entre outras. Essas várias propostas envolvem muitas
possibilidades, com as quais devemos nos solidarizar, mas ao mesmo tempo estão longe de contemplar o
conjunto importante de demandas e expectativas dos povos e movimentos sociais da região.
Por tudo isto, convocamos os movimentos e organizações sociais de todos os países da América Latina e
Caribe, e em especial os do Nordeste brasileiro, para as atividades de mobilização e preparação da
Cúpula dos Povos, que será realizada em Salvador - Bahia, entre os dias 13 e 15 de dezembro, onde
buscaremos aprofundar o debate sobre o desenvolvimento e a integração que queremos. Iremos também
pressionar e dialogar com as reuniões oficiais que estarão acontecendo a seguir, entre os Presidentes e
Chefes de Estado na Bahia.
ASC – Aliança Social Continental, Assembléia Popular – Bahia, Assembléia Popular Nacional,
CEBRAPAZ, CECUP, CESE, CMB, Comitê Político da Articulação de Mulheres Brasileiras, CONAM,
CONTAG, COPROFAM, CPT, CSA, CTA Argentina, CTB, CUT, FAMEB, FASE, FENAFAR, FETAG
– BA, FETRAF, FDIM, FMBA, GAPA-BA, GAPA-SP, Instituto Eqüit , Instituto Paulo Freire, Jubileu
Sul – Brasil e Américas, MMM, MNLM – BA, MST- BA, REBRIP, SRQP-CNQ-CUT, UBM,
UNAMES, UNE, UNMP-UMP, Rede Brasil.