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Geometria Analítica
1 O PLANO
Um plano é uma entidade geométrica formada por infinitas retas e infinitos pontos. Para
traçar um plano, três pontos não alinhados são necessários. O plano tem duas dimensões, ou
seja, tem altura e largura ou altura e comprimento ou largura e comprimento, por isso, é
chamado de bidimensional.
Representação de um plano
𝑜 𝑥
𝐴 𝐵
𝑦𝐴 = 𝑦𝐵
𝑥𝐴 𝑥𝐵 𝑥
1
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Aplicando Pitágoras
d2AB = d2AC + d2BC
d2AB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2
d AB x B - xA 2 yB y A 2
Exemplos:
a) A(1, 2) e B(4, 2)
Resolução:
dAB = xB - xA
dAB = 4 – 1
dAB = 3
b) A (1, 3) e B (1, 7)
Resolução:
dAB = yB – yA
dAB = 7 – 3
dAB = 4
c) A(1, 2) e B(4, 6)
Resolução:
y B - y A
2
dAB= (x - x )
B A
2
dAB= 4 1 (6 2)
2 2
dAB = 9 16 = 25 = 5
2
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
1.3.2 Vetor: É uma grandeza, uma n-upla ordenada que apresenta módulo, direção e
sentido.
Ex.: Deslocamento, velocidade, força, aceleração, etc.
P
v
0
Analiticamente representa-se um vetor por uma letra com uma seta em cima.
No 2 , um vetor v tem forma retangular v (a, b) ou v a i b j
Ainda v ( x, y ) ou v x i y j
v
a x
Ex.: v (3,2) ou v 3 i 2 j
2 v
3 i
3
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Considerando v x i y j , temos que o módulo de v é dado por:
v x 2 y 2 ou r x 2 y 2
a) v 2 i 2 j b) v 3 i 4 j
Considerando o vetor v ( x, y ) , temos que sua forma polar é dada por:
v r , onde r é o módulo do vetor v e é o ângulo (argumento) que o vetor forma
com o eixo dos x.
r x2 y2
x
cos
r y y
tag arctag
y x x
sen
r
a) u (1,1) b) v (1,1)
Seja v um vetor em coordenadas polares, por exemplo, v r . Em
coordenadas retangulares temos:
v r cos , r sen
4
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Veja o gráfico, sendo v ( x, y )
x
cos x r cos
r
y r x2 y2
y
sen y r sen
r
Substituindo em v ( x, y ) , temos:
v r cos , r sen
a) v 2450
b) v 5300
Dois vetores u e v são iguais se têm o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo
sentido, embora não tenham a mesma origem.
1.4.2 Vetor - v
Um vetor que tem o mesmo módulo e a mesma direção de um vetor v mas tem
sentido oposto, é representado por v .
v
v
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
A soma ou resultante dos vetores u e v é um vetor R obtido colocando-se a
origem de v na extremidade de u e unindo-se a origem de u à extremidade de v .
Algebricamente, sendo u e v na forma retangular u (a, b) e v (c, d ) , o vetor
resultante R é dado por: u v (a c, b d ) .
A diferença entre dois vetores u e v é um vetor obtido, colocando-se a origem de
v na origem de u e unindo-se a extremidade de v a extremidade de u .
Algebricamente, sendo u e v na forma retangular u (a, b) e v (c, d ) .O vetor
diferença D é dado por: u v (a c, b d )
Se u v , então u v é definido como vetor nulo( 0 ) ou 0, onde seu módulo é
zero e não tem direção especifica.
O produto de um vetor v por um escalar m é um vetor m v cujo módulo é m
vezes o módulo de v , cuja direção é a mesma de v e cujo sentido é o mesmo ou o contrário
ao de v , conforme m seja positivo ou negativo.
Obs: Se m 0 , m v é um vetor nulo.
Algebricamente, sendo m e v (a, b) 2 , temos:
m v m(a, b) (ma, mb)
6
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Sejam v 1 , v 2 , v 3 vetores quaisquer, no nosso caso em particular pertencentes
ao 2 ou 3 e , , então:
S1) v 1 v 2 v 3 v 1 v 2 v 3
S2) 0 0,0, v 1 0 0 v 1 v 1
S3) v 1 (a, b) , v 1 (a,b)
v 1 ( v 1 ) 0
S4) v 1 v 2 v 2 v 1
P1) ( . ). v 1 ( . v 1 )
P2) 1 , 1. v 1 v 1
D1) ( ) v 1 v 1 v 1
D2) ( v 1 v 2 ) v 1 v 2
A
a
A
1.6 Produto Escalar ou Interno de dois vetores A e B e ângulo entre vetores
Representa-se o produto escalar entre dois vetores A e B por A . B (lê-se A escalar B
), é o produto dos módulos de A e B pelo cosseno do ângulo que eles formam. Em
símbolo,
A . B A B cos 0
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Para obtermos o ângulo entre os vetores A e B , basta calcularmos:
⃗ ⃗⃗
=
| || |
Note que A . B é um escalar e não um vetor.
i . i j . j k .k 1
4)
i . j j .k k . i 0
A A1 i A2 j A3 k
5) Se
, então:
B B1 i B2 j B3 k
A . B A1 B1 A2 B2 A3 B3
A . A A 2 A12 A22 A32
B . B B 2 B12 B22 B32
6) Se A . B 0 e A e B são vetores não nulos, então A e B são perpendiculares.
Exercícios
1) Verifique quais das seguintes grandezas são escalares e quais são vetoriais.
a) Peso g) Energia
b) Calor específico h) Caloria
c) Quantidade de movimento i) Volume
d) Campo magnético j) Distância
e) Velocidade(valor absoluto) k) Densidade
2) Represente graficamente:
a) Uma força de 10kgf numa direção de 30 0 com o leste apontando para o NE.
b) Uma força de 15kgf numa direção de 30 0 com o norte apontando para o NE.
3) Um automóvel percorre 3km para o norte e depois 5km para o nordeste. Represente
graficamente esses deslocamentos e determine o deslocamento resultante.
a) Graficamente.
b) Analiticamente.
4) Achar o ângulo entre A 2 i 2 j e B 6 i 3 j .
8
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
5) Determinar um vetor unitário perpendicular ao plano de A 2 i6 j e
B 4 i3 j
Consideremos a reta “r” que passa pelo ponto A( x 0 , y 0 ) e tem a direção do vetor não
nulo v (a, b) .
Y r
X
0
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Estes elementos são suficientes para determinar a reta “r” e, portanto, também são
suficientes para equacioná-la como veremos a seguir.
Y r
P
P X
0
Por construção qualquer vetor AP é paralelo ao vetor v . Assim, para cada ponto P o
vetor AP é proporcional ao vetor v , onde o coeficiente de proporcionalidade é a variável
real t chamada parâmetro. Assim,
AP t v , t IR
Ou
P A t v , t IR
Ou
x, y x 0 , y0 t a, b , t IR
ou
x, y x 0 a t , y 0 b t , t
Daí,
x x0 a t
, t IR
y y0 b t
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Exemplo: A reta “r” que passa pelo ponto A(1, 2) e tem a direção do vetor v (2, 2)
tem equação vetorial
( )=( )
t 0 P A (1, 2) r
t 1 P B (1, 0) r
t 2 P C (3, 2) r
t 1 P D (3, 4) r
1
t P E (0, 1) r
2
1.9 Ângulo entre duas Retas
1º Caso:
+ 2 + 180 - 1 = 180
= 2 - 1
tg = tg(2- 1)
tg 2 tg1
tg =
1 tg1.tg 2
M2 M1
tg =
1 M1M2
= ângulo agudo entre as duas retas
2º caso:
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
+ 1 + 90 = 180
= 90 - 1
tg = tg (90 - 1 )
tg = cotg 1
1
tg =
tg1
1
tg =
M1
=0
Exercício: Determine o ângulo formado pelas retas {
=0
Dado um ponto P(x0, y0) e uma reta r de equação ax + by + c = 0, a distância entre P e a reta r é
dada por:
ax 0 by 0 C
d=
a2 b2
3x 2 - 4(-3) 2
d=
9 16
6 12 2
d=
5
d=4
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
2 CÔNICAS
Uma cônica é definida por uma equação do 2º grau em duas variáveis, cuja equação geral
é dada por:
= 0 onde
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
2.2 Circunferência
x 2 y 2 Dx Ey F 0 (Equação geral)
Exemplos:
2.3 Elipse
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Obs.: Se os focos estiverem sobre o eixo y e centro na origem, o eixo maior estará sobre o
eixo y, o denominador de y 2 será maior que o denominador de x 2 . Logo, a equação da elipse
será:
x2 y2
1
b2 a2
Exemplos:
1) Determine as coordenadas dos quatro vértices e dos dois focos da elipse de equação
4 x 9 y 2 36 e esboce o gráfico.
2
Veremos agora a equação da elipse, quando os focos não são pontos dos eixos
coordenados.
1º caso: O eixo maior da elipse é paralelo ao eixo x.
Consideremos uma elipse de centro O’(h, k) cujo eixo maior é paralelo ao eixo x.
Y’
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
F1 ( x0 c, y0 ) , F2 ( x0 c, y0 ) , V1 ( x0 a, y0 ),V2 ( x0 a, y0 ),V3 ( x0 , y0 b) e
V4 ( x0 , y0 b).
x '2 y '2
(*) 2 2 1, a b .
a b
( x x0 ) 2 ( y y0 ) 2
1, a b (forma reduzida ou canônica)
a2 b2
( y y0 ) 2 ( x x0 ) 2
Então a equação é 1, a b .
a2 b2
Exemplos:
2.4 Parábola
16
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Equação da Parábola:
1º caso: Com o foco no eixo y.
d FP d PQ x 2 4 py
d FP d PQ y 2 4 px
Obs.: Para o 1º caso, se p 0 , temos que a concavidade da parábola é voltada para cima e se
p 0 concavidade voltada para baixo. Para o 2º caso, se p 0 , temos que a concavidade da
parábola é voltada para direita e se p 0 concavidade voltada para esquerda.
Exemplos:
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Existem dois casos de equações de parábolas, cujos vértices não estão sobre nenhum dos
eixos coordenados, quando isso ocorre dizemos que a parábola sofreu uma translação de
coordenadas.
1 º caso:
y ' 2 4 px'
( y y0 )2 4 p( x x0 )
Forma Reduzida
2º caso:
( x x0 ) 2 4 p( y y 0 )
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Exemplos:
2) Uma parábola tem foco F (2,3) e diretriz dada pela reta de equação y 4.
Determine:
2.5 Hipérbole
É o conjunto de todos os pontos P ( x, y ) no plano tal que o valor absoluto da diferença
das distâncias de P a dois pontos fixos F1 e F2 é um número positivo constante. Os pontos F1
e F2 são chamados de focos da hipérbole.
Observe a figura abaixo:
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Relação Notável:
c2 a2 b2
Equação da Hipérbole:
x2 y 2
1
a 2 b2
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Exemplos:
Com nas outras cônicas os focos não são pontos dos eixos coordenados.
1º caso: Eixo real paralelo ao eixo x e centro O ' ( x 0 , y 0 ) .
Y Y’
X’
Note que F1 ( x 0 c, y 0 ) , F2 ( x 0 c, y 0 ) , V1 ( x0 a, y 0 ), V2 ( x0 a, y 0 ) .
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
x' 2 y ' 2 ( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2
1 ou melhor 1
a2 b2 a2 b2
( y y 0 ) 2 ( x x0 ) 2
1
a2 b2
Exemplos:
Exercícios Gerais
a) C(3,5) e r = 7. c) C(0,2) e r = 2.
1 2
b) C(-3,5) e r = 1. d) C , e r = 4.
3 3
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
( x 3) 2 ( y 2) 2
7) Determine os focos da cônica de equação 1.
25 9
( x 3) 2 ( y 2) 2
8) Determine os focos da cônica de equação: 4.
25 9
12) Ache a equação da parábola cuja diretriz é (d) x = 0 e cujo foco é F(4,1).
x2 y2
13) Obtenha a distância focal da hipérbole cuja equação é 1.
16 9
c
15) Calcule a excentricidade da hipérbole cuja equação é 36 x 2 49 y 2 1.
a
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Seja Oxy um sistema de coordenadas e seja Ox’y’ o sistema que se obtém do Oxy através
de uma rotação de um ângulo e seja P um ponto com coordenadas (x,y no sistema Oxy e
com coordenadas (x’,y’) no sistema Ox’y’).
Logo temos,
2.7 Equação Geral do Segundo Grau (As Cônicas na Forma Não Padrão)
Seja uma curva equação em relação ao sistema de coordenadas Oxy é dado por
Ax By 2 Cxy Dx Ey F 0. Existe pelo menos um sistema Ox’y’, que se obtém
2
24
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
girando os eixos através da rotação de um ângulo , tal que a equação em relação a esse
novo sistema não apresenta o termo retângulo x’y’.
De um modo geral, as seções cônicas, podem ser definidas, como sendo uma curva plana
descrita por um ponto cujas distâncias a um ponto fixo e a uma reta fixa estão entre si numa
razão constante.
O ponto fixo é chamado foco da cônica, a reta fixa de reta diretriz e a razão constante
excentricidade.
3 ESPAÇO
3.1.1 Conceito
Os eixos coordenados, formados dois a dois, definem os planos coordenados XOY, YOZ e
XOZ. O ponto de intersecção dos eixos coordenados é a origem dos sistemas. È usual tornar-se
o plano XOY como horizontal e o eixo OZ perpendicular a esse plano.
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Exemplos:
Assim,
IR n ( x1 , x 2 ,..., x n ) / x1 , x 2 ,..., x n IR
O conjunto ordenado ( x1 , x 2 ,..., x n ) de números reais formam uma ênupla (n-upla).
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Exemplo:
Faça o gráfico e calcule a distância dos pontos A(2,3,4) e B(1,2,1) até a origem.
Solução:
d ( x2 x1 ) 2 ( y 2 y1 ) 2 ( z 2 z1 ) 2
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
3.3 Esfera
Equação da Esfera
( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2 ( z z 0 ) 2 r
( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2 ( z z 0 ) 2 r 2 (equação reduzida)
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Se K 0 não existe lugar geométrico real, pois a soma dos quadrados de três
números reais não é negativa.
a) x 2 y 2 z 2 6 x 2 y 4 z 19 0
b) x 2 y 2 z 2 8 y 6 z 25 0
c) x 2 y 2 z 2 8 x 4 y 2 z 22 0
que V P0 P e N sejam ortogonais , é definido com um plano por P0 tendo N como vetor
normal.
Equação do Plano
Teorema 1: Se P0 ( x 0 , y 0 , z 0 ) é um ponto em um plano e um vetor normal ao plano é
N a, b, c , então uma equação do plano é:
a ( x x 0 ) b( y y 0 ) c ( z z 0 ) 0
Dem.:
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Exemplo: Encontre a equação do plano contendo o ponto P0 e N como vetor normal, nas
seguintes situações:
a) P0 ( 2,1,3) e N 3,4,1
b) P0 ( 1,3,0) e N 2,3,4
c) P0 ( 2,1,3) e N 3 i 2 j 3 k
d) P0 (4,1,6) e N 6 i 2 k
Teorema 2:
Observação: O gráfico de uma equação em IR³ é chamado uma superfície. Uma superfície
particular é a esfera.
Definição: O gráfico em IR³ é o conjunto de todos os pontos (x, y, z) cujas coordenadas são
números que satisfazem a equação.
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
São superfícies representadas por uma equação do 2º grau em três variáveis x,y e z.
3.5.1 Elipsóide
* Equação: C(0,0,0) C( x 0 , y 0 , z 0 )
x2 y2 z2 ( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2 ( z z 0 ) 2
1 1
a2 b2 c2 a2 b2 c2
x2 y2 z2
Ex1 : Dada a equação do elipsóide 1 . Faça o gráfico, determine as
25 16 9
intersecções com os eixos coordenados e determine a intersecção com os planos coordenados.
Solução:
31
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
Solução:
3.5.2 Hiperbolóides
* Equação: C(0,0,0) C( x 0 , y 0 , z 0 )
x2 y2 z2 ( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2 ( z z 0 ) 2
1 1
a2 b2 c2 a2 b2 c2
32
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
* Equação: C(0,0,0) C( x 0 , y 0 , z 0 )
x2 y2 z2 ( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2 ( z z 0 ) 2
2 2 2 1 1
a b c a2 b2 c2
(hipérbole) (hipérbole)
x2 z2 k 2
1(elipses)
a2 c2 b2
x2 y2 z2 x2 y2
a) 1 b) z2 1
9 4 16 4 16
33
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
3.5.5 Parabolóides
a) Parabolóide Elíptico
* Equação: C(0,0,0) C( x 0 , y 0 , z 0 )
x2 y2 ( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2
cz, c 0 c( z z 0 )
a2 b2 a2 b2
x2 y2
ck (elipses)
a2 b2
*Intersecção com os eixos coordenados
V (0,0,0)
34
GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
b) Parabolóide Hiperbólico
* Equação: C(0,0,0) C( x 0 , y 0 , z 0 )
x2 y2 ( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2
cz, c 0 c( z z 0 )
a2 b2 a2 b2
x2 y2
ck (hipérboles)
a2 b2
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GEOMETRIA ANALÍTICA - PARFOR
* Equação: C(0,0,0) C( x 0 , y 0 , z 0 )
x2 y2 z 2 ( x x0 ) 2 ( y y 0 ) 2 ( z z 0 )
0 0
a2 b2 c2 a2 b2 c2
x2 y2 k 2
2 (elipses)
a2 b2 c
Bons Estudos!
36