Sei sulla pagina 1di 4

DOM QUIXOTE

(De Miguel de Cervantes, Adaptado por Michael Harrison )


Resumo e comentário da editora Ática

Síntese da Obra

De tanto ler historias de cavalaria, um ingênuo fidalgo espanhol passa a acreditar piamente
nos efeitos heróicos dos cavaleiros medievais e decide se tornar, ele também, um cavaleiro
andante. Para tanto, recorre a uma armadura enferrujada que fora de seu bisavô, confecciona
uma viseira de papelão e se auto-intitula Dom Quixote de La Mancha. Como todo cavaleiro, ele
precisa de uma dama a quem honrar. Elege então uma lavradora que só conhece de vista e a
chama de Dulcinéia.Depois de tomar essas providências, monta em seu decrépito cavalo
Rocinante e foge de casa em busca de aventuras.

Após um dia inteiro de caminhada sob o sol, depara com uma estalagem, que em sua mente
perturbada se converte num castelo, onde pede para ser ordenado cavaleiro pelo estalajadeiro,
que quase não consegue conter o riso. No dia seguinte, ao investir contra o grupo de
comerciantes que vê como adversários, cai de rocinante e tem seu corpo moído por pauladas.
Um conhecido da aldeia encontra o cavaleiro, entre gemidos e lamentos, e o conduz novamente
à sua casa.Seguindo aos conselhos do Pe. Tomás e do barbeiro Nicolau, a ama e a sobrinha
queimam seus livros e lacram a porta da biblioteca.

Enquanto todos acham que a estratégia da destruição dos livros havia sido um sucesso, Dom
Quixote, pensando tratar-se de uma magia de algum cruel feiticeiro, resolve voltar à aventura,
agora acompanhado do escudeiro Sancho Pança: um ingênuo e materialista lavrador, que aceita
seguir o fidalgo pela promessa de uma ilha para governar.

As viagens se sucedem sob a alucinação de quem está vivendo no tempo da cavalaria. Em


suas andanças, Dom Quixote encontra moinho de vento que confunde com gingantes. Arremete
contra um dos moinhos, cujas pás, devido a um vento mais forte, lançam o cavaleiro para
longe.O escudeiro socorre seu mestre. Dom Quixote não dando o braço a torcer, diz que o
feiticeiro, ao notar que o cavaleiro estava vencendo, transformou os gigantes em moinhos.

Mas adiante confundindo dois rebanhos de carneiros com exército de inimigos, avança contra
os animais e mais uma vez é surrado, pelos pastores; além de ser pisoteado pelas ovelhas. No
chão em meio ao estrume dos animais, ferido e desdentado, recebe do escudeiro a alcunha de O
Cavaleiro da Triste Figura.

No desejo de combater as injustiças do mundo e homenagear sua dama, o nobre e patético


personagem segue viagem enfrentando situações supostamente perigosas e sempre radículas:
imagina gigantes em rodas-d`águas; vê um cavaleiro de elmo dourado em um barbeiro; ajuda
criminosos a fugirem, pensando estar libertando escravos. De suas desventuras, restam-lhes
sempre os enganos, as surras, as pedradas e as pauladas.

À beira da estrada, o cavaleiro da triste figura e seu fiel escudeiro encontram abrigo e
deparam com o Pe. Tomás e o barbeiro Nicolau, amigos da aldeia onde moram e que estão à sua
procura. Os dois convencem Sancho a ajudá-los e acabam levando, mais uma vez, e agora
enjaulado, Dom Quixote para casa. Lá, cansado doente e abatido pelos reveses e pelas surras
que levara, o fidalgo sossega. Até receber a visita do bacharel Sansão, que traz consigo um livro
narrando As estranha aventuras de Dom Quixote. Com a fama, o cavaleiro tem seu espírito
aventureiro revigorado e mais uma vez, convencendo Sancho Pança a companhá-lo, parte para a
estrada, ainda guiado pelo amor de Dulcinéia, e pelo desejo de vencer o perverso feiticeiro e,
com ele, as injustiças do mundo.

Em Toboso, à procura de sua amada, Dom Quixote encontra três lavradoras montadas em
asnos, carregando repolhos para o mercado. Sancho diz que se trata de Dulcinéia e suas damas
de companhia, tentando convencer Dom Quixote. Ao se ajoelhar diante de sua sonhada dama, o
cavaleiro leva uma repolhada na cabeça. Sancho diz se tratar de um anel de esmeralda
enfeitiçado em repolho, e Dom Quixote guarda a “prenda” na bolsa, duvidoso, todavia satisfeito.

Disfarçado em cavaleiro dos Espelhos, o baixinho Sansão desafia Dom Quixote, no intuito de
levá-lo para casa e, com isso, agradar a sobrinha do fidalgo. Mas, traído por seu cavalo, que
prefere comer grama ao duelar, perde o combate. Adiante, Dom Quixote encontra um duque e
uma duquesa que, por já terem lido o livro com suas aventuras, resolvem se divertir à custa da
dupla: disfarçado em feiticeiro Merlin, o duque inventa um suposto cavalo mágico de madeira
que levaria Dom Quixote até o perverso feiticeiro. Vendam o cavaleiro e o escudeiro sobre a
“mágica montaria” e chacoalham o cavalinho de balanço, enquanto os dois pensam estar
voando. Ao atear fogo no rabo do cavalo, recheados de fogos de artifício, o cavaleiro e o
escudeiro são lançados à distância.

Seguindo viagem, com mais alguns arranhões, Dom Quixote e Sancho Pança ouvem um grito
assustador, É o cavaleiro da lua cheia (na verdade, Sanção, agora mais bem preparado e
decidido). Que desafia O cavaleiro da Triste Figura: quem perder o combate terá de pôr fim à sua
vida de cavaleiro andante. Sanção vence, o fidalgo volta ao lar. No final da história, recuperando
a razão, Dom Quixote renuncia aos romances de cavalaria e morre como um piedoso cristão.
2 -----

A batalha dos moinhos de vento Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local
onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança
que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater. Sancho pediu para Dom
Quixote observar melhor, pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento.
Dom Quixote aproximou dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de
Toboso, á qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro
moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e
reafirmou que eram apenas moinhos. Dom Quixote, respondeu que era Frestão, quem
tinha transformado os gigantes em moinhos. Análise do trecho Através deste breve
relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos ver com clareza a loucura de Dom
Quixote. Naquele momento, podemos observar, Sancho Pança comportar-se com as
mesmas idéias de nossa sociedade quando defronta-se com algo fora dos padrões, fora
do cotidiano, fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem. E com mesma
atitude, demostrando, apontando, avisando, porém nada fazendo mediante o fato.
Dom Quixote não tinha consciência do que fazia. Ele havia se aprofundado tanto
naquele mundo irreal que começou a ver coisas logo após o choque com os moinhos
ele percebe com clareza que os gigantes de fato eram moinhos, porém sua imaginação
o faz achar que algum mago o hipnotizou, fazendo ele ver nos moinhos os gigantes.
Sempre havia uma forma da realidade transformar-se em irrealidade. A batalha contra
o “exército de ovelhas” Neste capítulo do livro, é relatado uma das aventuras de Dom
Quixote, o encontro com dois rebanhos de ovelhas. O cavaleiro, com todo o seu sonho,
criou paisagens, personagens que não existiam, atribuindo-lhes armas, coroas,
escudos que na verdade não existiam, eram somente animais. Foi então que o “herói”
avançou em direção aos rebanhos e, como sempre foi surrado pelos pastores e pelas
próprias ovelhas. Trecho Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é capaz de
imaginar em um campo, que está cheio de ovelhas, dois grandes exércitos, com seus
generais e cavalos, guerreando. Aqui, Sancho Pança, também reprime o nobre homem,
repetindo atitudes de nossa sociedade. Ele faz um papel de “acredite se quiser”,
concordando com os sonhos de seu amo apenas para satsifazê-lo, ou seja, se não
podia controlá-lo, juntava-se a ele. Sancho Pança conquista suas ilhas prometidas
Desacreditado em receber sua ilha, Sancho Pança ganhou-a com muito orgulho. Pelo
fato de acreditar e acompanhar um cavaleiro, tinha muito prestígio na sociedade.
Sancho Pança realizou resolveu vários problemas durante seu curto encontro com o
poder, mas a população, que estava apenas fazendo uma brincadeira com o escudeiro,
afetou os sentimentos do “governador”, fazendo-o abdicar ao cargo e voltar a sua vida
antiga. Análise do trecho Nesta passagem do livro, analisamos como a sociedade,
representada por Sancho Pança, é frágil. Ao acreditar estar recebendo os reinos
prometidos por “nosso herói”, o fiel escudeiro rende-se à fantasia de Dom Quixote,
movido pela ganância e pelo poder. Em contra partida, sua análise mais crítica do fato
demonstra a atitude de debocho e desprezo dos habitantes da ilha, pouco se
importando com o estado do ajudante e do próprio cavaleiro. Não refletiram se Dom
Quixote tinha algum problema mental ou se precisava de ajuda. Ao contrário, invés de
ajudá-lo, contribuíram para a sua ridicularização. Finalizando, o livro de Miguel de
Cervantes retoma a história do povo espanhol e do Europa, retratando as aventuras
dos inúmeras cavaleiros, sendo por isso considerado a última novela de cavalaria.
Critica também as atitudes da sociedade e como alguns componentes desta alertaram
para o problema de Dom Quixote e se esforçaram para o problema para tentar
solucioná-lo. Causas do surgimento de Dom Quixote: Perda da riqueza - Dom Quixote
era um fidalgo, filho de pais ricos. No entanto, durante sua vida, ele vai perdendo sua
riqueza, pagando dívidas e comprando livros. Por isso, mergulha na literatura em
busca da solução desta dificuldade, até demais. Mudança em sua vida - Além de perder
sua riqueza, Dom Quixote, ao nosso ver, começa a agir como um cavaleiro em busca
de uma mudança, uma nova vida. Ele já tinha uma idade relativamente avançada e
vivia muito só. Por isso deixa-se levar por imaginação e passa a viver num mundo
ilusório, fantasioso. Conseqüências da “loucura” de Dom Quixote Lesão às pessoas - Ao
agir como Dom Quixote, o cavaleiro não distinguia as pessoas com quem encontrava,
prejudicando algumas e, consequentemente, auxiliando outras, física e
financeiramente. Perda da história - Quando os amigos de Dom Quixote descobrem a
causa de sua “insanidade”, decidem por acabar de vez com ela, queimando todas as
suas novelas de cavalaria. Por outro lado, ao agir desta forma, a sociedade comprova
seu poder, eliminando algo que possa causar mais problemas futuros, que possa
incomodá-la. Morte do personagem - Dom Quixote, inconsciente de seus atos, não
percebe o desgaste de seu corpo e, infelizmente, como ele próprio afirma, só retorna à
realidade quando já está nos momentos finais de sua vida. Morre arrependido, mas em
paz por tê-la feito a tempo.

Potrebbero piacerti anche