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NITERÓI
2003
VANDERLEI ALVES DA SILVA
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________
Prof. Dr. Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D. Sc. (Orientador)
Universidade Federal Fluminense
__________________________________________________________
Prof. Dr. César Antônio Leal, Ph.D. (Co-Orientador)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Formatado: Espanhol
__________________________________________________________ (Espanha-moderno)
________________________________________________________
Flavio Sanson Fogliatto, Ph.D.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Niterói
2003
Dedico este trabalho
A DEUS, pelas inúmeras graças quem tem derramado durante toda a minha vida e de forma
À minha filha Rafaela e meu filho Gabriel pelo entendimento do meu esforço e por todo
Aos meus pais que com sacrifício e dificuldades me transmitiram os princípios cristãos pelos
Ao meu orientador prof. Dr. Quelhas que durante este trabalho foi um incentivador.
Ao meu co-orientador prof. Dr. Leal pelo inestimável apoio no desenvolvimento deste
trabalho sempre de forma amiga e cordial.
Ao prof. Dr. Paulo Portich pela importante contribuição na elaboração desta dissertação.
O Brasil vem apresentando avanços importantes em diversas áreas. Entre elas, por exemplo, a
possibilidade de ser auto-suficiente na produção e refino de petróleo está entre as principais.
Acidentes envolvendo grandes derrames de óleo, como os ocorridos na Baía da Guanabara e
no Paraná, levaram a avanços no processo de planejamento de emergência brasileiro. Estas
melhorias podem ser verificadas através do avanço da legislação, citando-se como exemplo a
Resolução CONAMA 293, de 12 de dezembro de 2001, que introduziu o conceito de um
conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo
originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos ou plataformas,
bem como suas respectivas instalações de apoio, além de orientar também a sua elaboração
antes da ocorrência desses incidentes. Este trabalho baseia-se em estudo da legislação atual,
incluindo a produção dos órgãos legislativos comuns e dos diversos órgãos ambientais
licenciadores das refinarias, em acidentes ocorridos em refinarias no mundo inteiro e nos
planos de emergência atualmente em vigor nas refinarias brasileiras. Apresenta, também,
outras situações que se encaixem em uma estrutura semelhante ao contido na Resolução
CONAMA 293, permitindo a adoção de ações de forma antecipada, isto é, não esperando que
os acidentes atuem abrindo uma “porta” na parede rígida das organizações. Como parte dos
resultados obtidos propõe-se uma estrutura de plano de ação de emergência que contém uma
relação de ações comuns aplicáveis em diversas situações emergenciais evitando
redundâncias que pouco contribuem para a elaboração de um planejamento de emergência.
Além disto, desenvolve-se o conjunto de cenários de acidentes típicos para os quais deve-se
ter uma preparação para ações de emergência, numa refinaria. O trabalho propõe que o
planejamento seja constituído de um Procedimento Geral de Emergência e Planos de
Emergência Individuais para os cenários determinados. O Procedimento Geral de Emergência
deve conter as ações comuns a qualquer situação de emergência como, por exemplo,
informações relativas a alarmes, comunicação, responsabilidades de gestão, evacuação e
contagem de pessoal, entre outras. Neste sentido é apresentada uma lista de ações comuns
identificadas nos planos de emergência pesquisados. Os Planos de Emergência Individuais
deveriam ser elaborados para as situações particulares de cada instalação, entre as quais foram
consideradas as seguintes: Derrame de Produtos, Nuvem Tóxica (Cloro e Gás Sulfídrico),
Incêndio em Tanque, Parque de GLP, Unidades de Processo, Tubovia; Sistemas Elétricos e
Equipamentos de Processo.
Brazil has been showing important advances in several areas. Among them, for example, the
possibility of being self-sufficient in petroleum production and refining is among the top ones.
Accidents involving major oil spills, like the ones of Guanabara Bay and Paraná, have led to
advances in the Brazilian process of emergency planning. These advances can be seen in the
improvement of the legislation, taking as an example the CONAMA Resolution #293, of
December, 12, 2001, which introduced the concept of minimum content for Individual
Emergency Plan for oil pollution incidents occurring in organized harbors, naval and maritime
installations, terminals, ducts or platforms, as well as their support installations, in advance,
that is prior to the occurrence of these incidents. This dissertation is based on the study of
current laws and regulations produced by the legislative organisms and governmental
agencies that regulate the environmental licensing of refineries, on accidents that occurred in
refineries all over the world and on present Brazilian refineries emergency plans. This
dissertation shows, also, other situations that would fit into the structure of an Emergency
Plan as defined by CONAMA #293, allowing the adoption of anticipated measures and not
waiting for the opening of a “door” in the rigid wall of organizations. As part of the obtained
results it is proposed a structure of an Emergency Action Plan containing a list of common
measures that can be applied to several emergency situations, avoiding redundancies without
significant contribution to emergency-planning. Furthermore, it develops a set of typical
accident scenarios for which there must be preparedness in advance of emergency measures,
in a refinery. It is proposes that the overall planning should be constituted by an General
Emergency Procedure and Individual Emergency Plans for specific scenarios. The General
Emergency Procedure should contain the actions common to any emergency situations such
as, for instance, information about alarm, communications, management responsabilities,
evacuation and personnel accountability amongst others. In this sense it is presented a list of
common actions identified in the emergency plans that were object of this research. The
Individual Emergency Plans should be made by considering the particular situations of each
installation, with a suggestion of the following: Products Spill, Toxic Cloud (Chlorine and
Sulphidric Gas), Tank Fire, LPG Park, Process Units, Pipeway, Electrical Systems and
Process Equipment.
Tabela Pág.
Tabela 4 Número de acidentes e respectiva percentagem por substância – MHIDAS (2002) ...... 82
Tabela 5 Caracterização dos acidentes por tipo de conseqüência – MHIDAS (2002) .................. 84
Tabela 16 Quantidade de Ações Genéricas de Coordenação Geral identificadas nos planos ....... 95
Tabela 17 Quantidade de Ações Genéricas de Resgate Médico identificadas nos planos ............ 96
Tabela 18 Quantidade de Ações Genéricas de Combate e Controle identificadas nos planos ...... 100
Tabela 20 Comparativo de níveis de efeito físico de gases tóxicos - (ppm) – Fonte: Guidelines
for Chemical Process Quantitative Risk Analysis – CCPS, 1989 ................................................. 105
LISTA DE SIGLAS
3 METODOLOGIA.....................................................................................................73
3.1 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................... 73
3.2 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE CENÁRIOS E RELAÇÃO DE AÇÕES
GENÉRICAS ........................................................................................................................................................ 73
3.3 COLETA DOS DADOS DOS PLANOS DE EMERGÊNCIA ........................................................................ 75
3.4 ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS................................................................................................ 76
5 CONCLUSÕES ....................................................................................................109
REFERÊNCIAS.......................................................................................................114
APÊNDICE ..............................................................................................................121
ANEXOS .................................................................................................................156
1 ORGANIZAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
1.1 INTRODUÇÃO
O crescimento populacional mundial nos dois últimos séculos tem trazido uma série de
novos problemas entre o equilíbrio do Homem e os seus recursos naturais. Cada vez mais este
aumento vertiginoso da população requer alimento, energia e espaço para tal (ONU, 1991).
ocorrência de acidentes. Llory (2001) afirma que os acidentes não acabam nunca e podem
ocorrer em fábricas em qualquer parte do mundo, não estando nossas refinarias, obviamente,
imunes a enfrentarem acidentes industriais.
Estes planos possuem aspectos particulares com relação aos demais procedimentos
regulares (DUARTE, 2002) em virtude dos inúmeros impactos que ocorrem durante uma
situação de emergência.
As questões avaliadas nos planos se limitaram aos cenários acidentais utilizados nos
Planos de Emergência e às ações genéricas que devem ser desencadeadas quando da
ocorrência de um acidente, não abrangendo todos os demais aspectos contidos no plano de
emergência, tais como treinamento de pessoas, simulados, equipamentos, materiais, sistemas
de comunicação e evacuação de pessoas, entre outros.
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PROCESSAMENTO
SIGLA REFINARIA LOCALIZAÇÃO
Total em m³ - ano 2002
LUBNOR Lubrificantes e Derivados 339.735 Fortaleza – CE
de Petróleo do Nordeste
IPIRANGA Petróleo Ipiranga 711.993 Rio Grande – RS
MANGUINHOS Petróleos de Manguinhos 755.478 Rio de Janeiro – RJ
RECAP Capuava 2.496.513 Mauá – SP
REMAN Isaac Sabbá 2.605.558 Manaus – AM
REFAP Alberto Pasqualini 6.113.408 Canoas – RS
REGAP Gabriel Passos 7.243.645 Betim – MG
RPBC Presidente Bernardes 8.868.567 Cubatão – SP
REPAR Araucária 11.093.622 Araucária – PR
REDUC Duque de Caxias 11.181.325 Rio de Janeiro – RJ
REVAP Henrique Lage 11.290.663 S. J. dos Campos – SP
RLAM Landulpho Alves 11.770.311 Mataripe – BA
REPLAN Paulínia 18.783.493 Campinas – SP
TOTAL 93.254.311
Fonte: ANP, 2003
A exigência original era a produção de querosene como uma fonte de luz mais barata e
melhor que o óleo de baleia. O desenvolvimento do motor de combustão interna levou à
produção de gasolina e óleo diesel. A evolução aeronáutica criou uma primeira necessidade
de gasolina de aviação de alta octanagem para combustível de jatos, uma forma sofisticada do
produto original, o querosene.
9 Coqueamento Retardado;
9 Desasfaltação a propano;
9 Desparafinação com solvente;
9 Desaromatização com solvente;
9 Desoleificação de parafinas;
9 Hidrotratamento (HDT) de várias correntes, tais como nafta, querosene,
diesel, lubrificantes, n-parafinas e parafinas;
9 Reformação catalítica;
9 Alcoilação;
9 Unidade de Produção de propeno;
9 Unidade de Processamento de Gás Natural – UPGN;
9 Adoçamento de produtos, tais como GLP, gasolina e querosene;
9 Tratamento com DEA de várias correntes, tais como gás combustível e
GLP;
9 Unidade de Tratamento de Águas Ácidas;
9 Unidade de Recuperação de Enxofre;
9 Visco-redução.
Dessalinização do Petróleo
Coqueamento Retardado
Desasfaltação a propano
Desoleificação de parafinas
Hidrotratamento (HDT)
Reformação catalítica
Alcoilação
No processo de alcoilação com ácido sulfúrico, nas unidades tipo cascata, o insumo
entra no reator e entra em contato com o catalisador de ácido sulfúrico em alta concentração.
O efluente do reator é separado nas fases ácida e de hidrocarbonetos em um separador, e o
ácido é devolvido ao reator. A fase hidrocarboneto é lavada em água quente com soda
cáustica para controle de pH antes de ser sucessivamente despropanizada, deisobutanizada e
desbutanizada. O alquilado obtido pode ir diretamente para a produção de combustível de
motor ou ser reprocessado para produzir material para produção de combustível de aviação. O
isobutano é reciclado para alimentação.
de propano, isobutano e ácido, segue para um depropanizador. O propano com traços de ácido
segue para um lavador de ácido e é defluorizado, tratado e mandado para estocagem. O
isobutano é retirado do fracionador principal e reciclado para o reator/separador, e o alquilado
do fundo do fracionador principal é enviado para a produção. O processo UOP usa dois
reatores com separadores separados. Metade do insumo secado é carregado no primeiro
reator, junto com o reciclo e o isobutano formado. O efluente do reator segue então para o
segundo reator, onde o ácido é reciclado e o hidrocarboneto é carregado no segundo reator. A
outra metade do insumo também vai para o segundo reator, com o ácido do separador sendo
reciclado e os hidrocarbonetos sendo carregados no fracionador principal. O processo
subseqüente é similar ao processo Phillips. A saída de topo do fracionador principal segue
para um depropanizador. O isobutano é reciclado para a zona de reação e o alquilado é
enviado para a produção.
A UPGN tem por objetivo processar o gás natural (GN) e gerar GLP e gasolina.
Inicialmente o GN tem seu condensado removido fisicamente por um coletor, e é tratado com
monoetilenoglicol para remoção de umidade por absorção. A corrente de gás é refrigerada em
um sistema de refrigeração a propano e passa em uma torre de absorção, onde um solvente em
contracorrente absorve gás. O gás residual sai então pelo topo da torre. O gás condensado pelo
resfriamento e pela absorção com solvente, chamado óleo rico, passa por uma torre de
desetanização que gera gás residual rico em etano e óleo rico desetanizado. Este óleo é
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Adoçamento
Visco-redução
A seguir apresenta-se uma breve relação dos processos de refino existentes no Brasil,
onde se buscou relacionar os principais riscos de cada processo importantes para o
planejamento de emergências.
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disso, o aumento de temperatura no fundo da torre de vácuo para melhorar a eficiência pode
gerar metano por craqueamento térmico. Podem ser criados vapores nos tanques de asfalto
que não sejam detectados em amostragens e testes, mas que podem ser inflamáveis. Existe
potencial para exposição a sulfeto de hidrogênio e dióxido de enxofre na produção de asfalto.
Nesta seção, uma revisão dos aspectos legais será feita, pois na elaboração de um
planejamento de emergência é necessário que haja a consciência que regulamentos
estabelecidos podem afetar a seleção de cenários acidentais (CCPS, 1995).
Regulamento/Ato Abordagem
OSHA PSM (Process O PSM se refere ao uso de várias técnicas de Análise de Risco de Processo aceitas e não aborda
Safety Management), Plano especificamente se cenários não são dignos de crédito e se devem ser considerados. No PSM se
de Evacuação e enfatiza que o plano de ação de emergência precisa incluir procedimentos para responder a
HAZWOPER (29 CFR liberações menores, presumivelmente devido à sua maior probabilidade e impacto imediato no
1910. 119, 1910.38a e local de trabalho. O planejamento de evacuação de emergência e as normas HAZWOPER não
1990.120) abordam a consideração de incidentes não dignos de crédito.
Programa da Califórnia de Este programa é destinado a abordar efeitos potenciais ao público de liberações acidentais ou
Prevenção e efeitos fora dos limites da planta, e requerem Programas de Prevenção e Gerenciamento do
Gerenciamento do Risco Risco onde existe potencial de significativos efeitos fora do local. Os regulamentos requerem
(Capítulo 6.95 do Código modelagem e análises das conseqüências para os cenários de liberação de maior potencial
de Saúde e Segurança do identificados na análise de risco. Não existem regras específicas requerendo a inclusão de
Estado da Califórnia) incidentes não dignos de crédito no nível do estado. Somente algumas autoridades de reforço
local requereram o uso do Pior Incidente Possível.
Ato de Delaware para O ato se destina a abordar efeitos potenciais para o público de liberações acidentais (ou seja,
Gerenciamento de Risco efeitos fora dos limites da planta) e requerer Programas de Gerenciamento de Risco onde existe
De Substâncias o potencial de significativos efeitos fora do local. Os regulamentos especificamente definem
Extremamente Perigosas várias abordagens para calcular a “Quantidade Potencial de Liberações”, todas elas indicando
(Código Delaware 7, uma filosofia de Pior Incidente Digno de Crédito, conforme definido acima. Estas abordagens
Capítulo 77) incluem:
• Falha catastrófica de tubulação (fluxo de ambas extremidades);
• Falha catastrófica da mangueira (fluxo de ambas extremidades);
• Exposição de vasos e equipamento ao fogo se o material é inflamável, ou se
substâncias inflamáveis ou combustíveis são manuseadas ou estocadas perto;
• Abertura de válvulas de alívio de pressão com base no projeto de sistema de
alívio; e
• Falha de sistemas de mitigação, tais como tochas, lavadores de gases, válvulas de
isolamento, válvulas de excesso de fluxo, sistemas de resfriamento.
Inerente a estas abordagens é o reconhecimento de que vasos projetados apropriadamente em
conformidade com códigos e normas e geridos em conformidade com os elementos
recomendados de segurança de processos químicos têm probabilidade extremamente baixa de
falha catastrófica instantânea.
Ato de Prevenção de A finalidade deste ato é similar à do Ato de Delaware. Os regulamentos requerem modelagem e
Catástrofe Tóxica de Nova análise das conseqüências dos cenários de maior liberação potencial identificados nas análises
Jérsei (Título 7 NJAC – de risco. Não há regras específicas requerendo a inclusão de incidentes não dignos de crédito,
Capítulo 31) mas a instalação precisa explicar porque qualquer risco de acidente não é abordado. Os
regulamentos requerem que o treinamento da equipe de resposta à emergência inclua planos de
ação para tratar de cenários específicos e que os treinamentos sejam baseados em critérios
previamente planejados de liberações.
Programas de A finalidade destes regulamentos propostos em outubro de 1993 é similar aos atos estaduais
Gerenciamento de Risco referidos acima. A proposta inicial da EPA inclui o uso do “pior caso de liberação” para
U.S. EPA para Prevenção finalidades de planejamento de emergência. Pior caso de liberação é definido como “... a perda
de de toda substância regulada do processo numa liberação acidental que conduz às piores
Liberação Acidental de conseqüências fora do local“. Isto inclui todo o material contido em diferentes vasos. Contudo,
Produtos Químicos (58 FR EPA também indicou que “não quer que as instalações enfoquem somente os liberações de pior
54190) caso porque outros cenários de liberação são preocupantes, geralmente são mais prováveis que
um cenário de liberação de pior caso e precisam ser abordados no programa de prevenção”.
Além disso, enquanto este regulamento requer a identificação de “liberações de pior caso”, ele
não requer planos de gerenciamento de emergência para aqueles incidentes não dignos de
crédito.
Quadro 1 - Resumo de Abordagens Reguladoras à Seleção de Cenários.
Fonte: Seleção de Cenários, segundo o “Guidelines for Technical Planning for On-site Emergencies”
– CCPS,1995
Machado (2000) também ressalta que a lei formal referente ao estudo prévio de
impacto ambiental, bem como os demais atos que visam à proteção do meio ambiente, é de
competência comum, ou seja, pode ser elaborada e/ou fiscalizada pela União, pelo Estado ou
pelo Município, conforme facultado pelo art. 23, VI, da Constituição Federal de 1988.
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente correto, conforme definido na al. II desse
mesmo artigo. Dessa forma, a Lei 6.938 delegou competência ao CONAMA para a emissão
de diretrizes que visem à preservação do meio ambiente.
também neste contexto define plano de emergência e plano de contingência, dentro de uma
filosofia de abrangência e responsabilidades de ações.
A Lei 9966 define como plano de emergência um ou mais planos setoriais de ações,
com recursos humanos e materiais locais a cada setor, e considera plano de contingência o
conjunto desses planos setoriais, sua sinergia e outros recursos e procedimentos externos, de
caráter global ou geral, que não são abrangidos pelos planos setoriais.
A mesma lei estabelece, ainda, em seu artigo 7° e seguintes, que portos, instalações
portuárias, plataformas e suas instalações de apoio devem dispor de planos de emergência
individuais e integrados. A consolidação desses planos em um plano de contingência local
fica a cargo do órgão ambiental competente (artigo 8°, caput). No entanto, não dispõe sobre o
conteúdo mínimo desses planos. Outro fato importante é que esta legislação apresenta um
verdadeiro avanço para o estabelecimento de planos de emergência em território brasileiro
apenas abrangente para as áreas de portos e outros vinculados com vias fluviais, marítimas,
etc. Embora as refinarias de petróleo não estejam obrigadas a atender a esta legislação, os
princípios técnicos contidos nesta lei podem perfeitamente ser aplicados aos planos de
emergência e respostas de uma refinaria, fato este já usual em várias refinarias brasileiras.
Embora até então não existisse uma legislação federal específica vinculada com riscos
de operação de refinarias, esta lacuna começou a ser preenchida por meio da Convenção OIT
nº 174, e Recomendação nº 181, que foi toda ela abordada em todas as suas etapas por Souza
Júnior (2002) que apresentou todo um histórico da implementação desta legislação no Brasil
iniciando em agosto de 1994, em um seminário com representantes dos trabalhadores, das
empresas e dos setores públicos.
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Do mesmo modo, em outra esfera de atuação, o Direito do Trabalho, mas ainda dentro
da área de competência da União, pelo Ministério do Trabalho, pela atualização recente de
leis e regulamentos tem produzido documentos técnicos, que interagem nesta preocupação de
prevenção de riscos específicos, abaixo discriminados:
Dentro desta mesma linha, por iniciativa do Ministério do Trabalho e outros órgãos
federais foi emitida a Portaria 14, de 20 de dezembro de 1995, como parte de um esforço
nacional para minimizar a exposição e diminuir a concentração ambiental aos menores níveis
possíveis para a geração e uso de benzeno, inseriu-se o Anexo 13-A – Benzeno – no Anexo
13 da NR 15 – Atividades e Operações Insalubres. Esse Anexo, entre outras providências,
determina que se uma empresa não puder deixar de utilizar benzeno em seu processo
produtivo, deve elaborar o PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao
Benzeno (item 3.2). Em seu item 5.4, 11° parágrafo, determina também que o PPEOB
apresente uma descrição dos procedimentos e recursos necessários para o controle da situação
de emergência, até o retorno à normalidade. Nesse ponto já se verifica uma evolução
conceitual, refletindo uma preocupação maior com a questão de emergência, pois já menciona
que deve haver procedimentos e recursos à disposição do combate a emergências. No entanto,
ainda não define um conteúdo mínimo do plano.
emergência. Neste capítulo, no item 22.32.1, estabelece que “toda mina deverá elaborar,
implementar e manter atualizado um plano de emergência...”, e a seguir lista uma série de
elementos que devem compor o plano. Deve ser observado que a não observância desse artigo
pode vir a implicar em multa e até interdição das atividades da mina. Pelo seu grau de detalhe,
esse modelo também pode servir como guia para elaboração de novos planos e evidencia um
avanço da legislação com relação ao planejamento de emergência.
Pode ser resumido que no âmbito Federal existe um avanço com relação à elaboração
de planos destinados a emergências mas no entanto somente o Decreto nº 4.085 referente a
Convenção da OIT 174 atinge diretamente as refinarias estabelecendo requisitos com relação
aos planos de emergência.
Além desses casos que são tratados na esfera federal, os demais casos de instalações
são tratados na esfera de competência dos Estados e Distrito Federal. Para instalações com
certo potencial de risco se faz necessária uma ação fiscalizatória por parte do Poder Estadual,
e assim é importante realizar um exame nos estados onde existem operações de refinarias. Os
estados que possuem refinarias em operação no Brasil atualmente são: Rio Grande do Sul,
Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Amazonas.
9 introdução;
9 estrutura do plano;
9 fluxograma de acionamento;
Pode ser verificado que o estado de São Paulo, através deste documento, determinou
um avanço importante na exigência dos Planos de Emergência sendo que a configuração
adotada é semelhante ao que nas refinarias da PETROBRAS está contido com uma
denominação diferente que é o Plano de Contingência Local. Outro fato importante é que os
cenários acidentais são determinados tendo como base o resultado do processo de análise de
risco utilizado.
Industriais que estipula que as exigências ou isenções, relativas à análise de riscos, para
obtenção das licenças dependem de uma classificação que é efetuada a partir de um índice de
risco calculado de acordo com os requisitos definidos no manual. São estabelecidas 4 (quatro)
categorias de risco sendo a categoria 1 aplicada àquelas instalações/atividades que podem ser
consideradas como de risco desprezível e a categoria 4 às de maior risco definido como
possível de causar danos significativos em distâncias superiores a 500 m do local. As outras
duas categorias são intermediárias. A exigência de PAE se aplica às categorias 3 e 4 e o
conteúdo do PAE é o descrito a seguir:
a) Atribuição de responsabilidades
No estado do Paraná existe uma minuta de Lei do governo do estado que tem como
objetivos fornecer aos técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) um padrão de
referência, que permita estabelecer se determinado empreendimento atende requisitos
mínimos de Gerenciamento de Risco e que possa ser efetuada uma avaliação periódica se
determinado empreendimento em operação mantém requisitos previamente estabelecidos.
O IAP dispõe de uma minuta de PGR que ainda não está em vigor. A minuta de lei
estabelece que a análise de risco deve estabelecer as possíveis emergências que exigirão
planos específicos. O texto contido na minuta da lei está transcrito abaixo:
das atividades cujo nível de risco definido pela Análise de Risco seja igual
a 3 ou 4; nele é detalhada a ação interna de uma empresa em caso de
emergência.
Pode ser percebido que a FEEMA estabelece uma distinção clara entre Plano de
Emergência e Plano de Contingência sendo que o controle de incidentes que exijam ação
conjunta de órgãos públicos e privados são tratados dentro do conceito de Contingência e as
atividades da empresa dentro do plano de emergência.
As diretrizes estabelecidas por estas normas permitem uma certificação por órgãos
privados ou públicos de que possuem sistemas de gestão adequados. Essa certificação passa a
ser atestado de credibilidade para a empresa, em função de qual organismo efetuou a
certificação.
Por outro lado, a norma OHSAS 18002, de 2000 – Sistemas de Gestão da Segurança e
Saúde Ocupacional – Diretrizes para a implementação da OHSAS 18001 –, estabelece,
também em seu item 4.4.7, uma série de diretrizes mais detalhadas sobre o que o
planejamento de emergência deveria conter. Chama a atenção o fato da norma subdividir o
planejamento de emergência em duas áreas, uma chamada de “plano de emergência” e outra
chamada de “equipamentos de emergência”.
9 procedimentos de evacuação;
Como se observa, o texto da norma OHSAS 18001 foi adaptado do texto da NBR ISO
14001 modificado em alguns pontos devido a questões de terminologia: “acidentes” passaram
a ser mencionados como “incidentes”, de forma a se tentar deixar o termo mais genérico, e os
danos a serem evitados passaram a ser “doenças e lesões” ao invés de “impactos ambientais”
que seriam prevenidos e/ou mitigados.
A norma NBR ISO 14004 (1996) – Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes Gerais
sobre Princípios, Sistemas e Técnicas de Apoio – em seu item 4.3.3.4 define parâmetros para
planejamento de emergências ambientais. Neste caso, o planejamento de emergência é
considerado somente como o plano, conjunto de procedimentos, sem mencionar a questão dos
recursos e dos equipamentos. Fornece ainda uma lista, como auxílio prático, de componentes
que devem constar do plano. O enfoque do plano de emergência, neste caso, é o de um plano
de contingência conforme definido pela legislação brasileira.
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Observa-se que neste caso também há uma incerteza quanto à terminologia, remetendo
ao conceito empregado nas normas ISO, por tratar indistintamente plano de emergência e
plano de contingência. No entanto, na norma BS 8800 menciona-se que a tomada de decisões
é feita em uma análise baseada em risco (Risk-Based Decision Making), que propõe aplicar
uma metodologia definida e padronizada à tarefa de identificação dos riscos das instalações,
com reflexos na elaboração de procedimentos de emergência estabelecendo neste caso uma
metodologia a ser utilizada no estabelecimento de cenários que deverão ser considerados para
elaboração de um plano de emergência.
Sendo um documento referente a diretrizes gerais, não se aprofunda nos itens que
devem fazer parte de um plano de emergência, mas orienta sua confecção.
Na publicação API 1628B, de julho de 1996, está estabelecido que a técnica “Risk-
Based Decision Making” é aplicável tanto a medidas quanto a materiais utilizados para
remediação de acidentes envolvendo liberação de hidrocarbonetos favorecendo a proteção da
saúde e do meio ambiente e facilitando o combate apropriado. A publicação não se refere
diretamente a planejamento de emergência, mas este é contemplado pelo foco da sua
aplicação, e assim considera-se que essa técnica influi em sua elaboração.
“Instalações que conduzem de forma apropriada uma análise dos perigos do processo
podem encontrar um número grande de cenários de incidentes potenciais” (CCPS, 1995) e
certamente a priorização dos cenários se torna importante para o planejador. “Geralmente é
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A CCPS considera que existem vários métodos para selecionar cenários que devem ser
considerados no planejamento de emergência que variam de técnicas informais a análises
formais de risco de processo. Em seu guideline estão relacionadas as seguintes técnicas:
NOTAS
(1) Aborda um número infinito de possíveis incidentes de várias proporções.
(2) Obtido por alguma(s) forma(s) de análise de risco inclusive listas de verificações, “caso se” , etc.
(3) Remoção de incidentes com poucas conseqüências.
(4) Combina incidentes similares, especialmente aqueles com conseqüências similares.
(5) A lista da qual os incidentes serão selecionados para o estudo de planejamento de emergência (ou
avaliação do risco). Com base na lista condensada, é obtida por agrupamento de incidentes em
subconjuntos onde estão envolvidos materiais similares e/ou características de derramamento.
(6) Esta é a lista de subconjuntos representativos de incidentes a serem considerados.
(7) No grupo limite estão os incidentes do conjunto representativo que têm as maiores conseqüências.
A classificação de incidentes segundo a CCPS deve ser efetuada com base nas
seguintes considerações:
Geralmente, estes incluirão até dez tipos de incidentes que refletem a gama
de perigos, estratégias, equipamentos, técnicas e escala de operações que
serão encontrados na maioria dos incidentes. Inclusive um grande número
de incidentes pode prejudicar a capacidade de uso do plano de emergência
e a eficiência dos treinamentos e exercícios.
Duarte (2002) considera dois casos distintos para seleção de cenários que servirão de
base para a elaboração de planejamento de emergências:
9 Caso B – Não existe documento formal de análise de risco – São definidas etapas
a serem utilizadas na definição dos cenários acidentais sendo semelhante ao
processo formulado pela CCPS. Uma planilha é apresentada bem como exemplo
de um cenário selecionado. Os critérios para seleção são semelhantes aos
utilizados quando existe uma análise de risco.
As ações genéricas são divididas, de acordo com Quarantelli (apud PERRY, 2000), em
6 enquadramentos, a saber: alerta; evacuação; abrigo; assistência médica de emergência;
busca e resgate e proteção da propriedade.
OPERADORES:
SEGURANÇA INDUSTRIAL:
9 Mobilizar os recursos humanos e materiais necessários;
9 Estabelecer o centro local de controle do acidente;
9 Buscar, resgatar e remover vítimas;
9 Implementar ações de controle dos efeitos locais, fazendo uso dos
equipamentos adequados;
9 Implementar ações para prevenir a ampliação do acidente, tais como
conter espalhamento dos derramamentos e usar neblinas d’água para
impedir que nuvens de gás inflamável atinjam fontes de ignição;
9 Isolar a área;
9 Controlar o tráfego interno;
9 Orientar a evacuação de áreas internas;
9 Orientar o posicionamento da equipe de socorro médico e de suas
respectivas viaturas de apoio;
9 Manter o fluxo de informações aos demais níveis do controle de
emergência;
9 Manter o suprimento de materiais e equipamentos durante o controle
do acidente;
9 Orientar o trânsito de pessoas nas áreas próximas ao acidente.
DIRETORES E SUPERINTENDENTES
9 Apresentar as características da ocorrência, os respectivos meios de
controle empregados e a avaliação das conseqüências aos respectivos
elementos:
9 Autoridades dos órgãos de controle específico da atividade;
9 Autoridades dos órgãos públicos responsáveis pelo
licenciamento da instalação e pelo controle do meio ambiente
(municipais, estaduais e federais);
9 Instâncias superiores internas, tais como Conselho de
acionistas e dirigentes do grupo industrial do qual faça parte;
9 Representantes de comunidades vizinhas;
9 Público em geral, através dos meios de comunicação de
massa;
9 Autoridades do poder judiciário, em depoimentos formais.
O Guidelines for Technical Planning for On-site Emergencies (CCPS, 1995) ressalta
que existem procedimentos comuns em qualquer situação emergencial e que eles devem ser
descritos somente uma vez. A eliminação destas ações redundantes nos diversos planos
melhoram a consistência na resposta a uma emergência. O guia descreve dez funções comuns
para a maioria das empresas: Alerta e Alarme, Comunicação, Coordenação, Evacuação e
Contagem de Pessoal, Procedimentos de Parada de Emergência, Segurança Patrimonial, Plano
de Auxílio Mútuo, Informações para Mídia e Público, Notificações Especiais e Procedimento
de Fatalidade, Elaboração de Relatórios Obrigatórios. O guia também orienta que além destes
procedimentos comuns deverão ser elaboradas ações específicas não contidas no conjunto
relacionado acima para: fogo, vazamento químico, médico e resgate, furacão, tornado e
vendaval, nevasca /tempestade e enchentes. Pode ser percebida uma orientação clara de não
efetuar repetições de ações semelhantes em todos os planos existentes relacionando nos
planos as ações específicas do cenário definido.
9 Direção e controle;
9 Comunicações;
9 Aviso;
9 Evacuação ou abandono;
9 Atendimento de pessoas;
9 Gerenciamento de recursos.
3 METODOLOGIA
3.1 APRESENTAÇÃO
A obtenção dos planos permitiu uma compilação dos cenários acidentais considerados
nestes planos e efetuar a relação de ações genéricas a serem empreendidas na gestão de uma
emergência. A compilação foi efetuada por meio de uma planilha com os cenários acidentais
74
considerados nas diversas refinarias e uma relação de ações genéricas. O resultado desta
compilação está apresentado no Apêndice A. Nas tabelas apresentadas, o termo “ok” indica
que a ação está contemplada no plano.
Os registros de dados do MHIDAS não são completos, de forma que nem todos têm
registro disponível de detalhes que seriam interessantes.
Por exemplo, só foram obtidas informações sobre as causas de acidentes para 247 do
total de 543 registros utilizados. Este estudo, portanto, analisou as causas de 247 acidentes, e
permitiu efetuar uma identificação dos cenários acidentais que ocorreram em unidades de
refino.
Experiência
Profissional
& Pesquisa
Proposta de
Estudo de Cenários Planos das
para Refinarias
Acidentes
Planejamento
Requisitos
Legais
ação. Constatou-se que cinco refinarias têm seus planos organizados segundo este
modelo.
As ações de resposta genéricas obtidas foram, então, relacionadas com cada uma das
quatro seguintes funções genéricas: Coordenação Geral da Emergência, Resgate de Vítimas,
Combate e Controle de Emergência e Isolamento/Evacuação de Área.
A Figura 12 apresenta uma representação das funções genéricas que se assume como
importante para serem agrupadas as ações identificadas nos planos de emergência:
Isolamento e Cordenação
Evacuação de Geral da
Área Emergência
Combate e
Resgate de
Controle de
Vítimas
Emergência
Conhecimento Técnico
Equipamento
Eventos externos 72
Causas
7 Torre
Fatores humanos 54 238 96% 81% 30 5 Permutadores
Planejamento de Emergências
Impacto 29 4 Compressores
Proposta de Planejamento de
Acidentes em Refinarias
Nuvem tóxica
7 H2S
combustível
Combustíveis 115 Planejamento Geral
7 Cloro
Hidrocarbonetos 47 460 87% Derrame de Produtos
ou
Formação de Nuvem Tóxica 88% 22 4 Gás Natural
Deriv. Petróleo 40
Incêndio em Tanque 2 Gás Combust.
Gases 27
Parque de GLP 2 Catalisador
Incêndio 200
Vazamento de
Unidades de Processo 10 Petróleo
Explosão 158
Produtos
Tubovia 4 Produtos Quím.
Liberação 77 490 93% Sistemas Elétricos 87% 20 3 Álcool
Vazamento 44 Equipamentos de Processo
2 Nafta
Incêndio Tanque 11
1 DEA+Incêndio
Processo 300
10 Casa Força
Tancagem 105
10 Parque GLP
Área
Área
Transporte 66 526 99% 75% 42 8 Casa de Bomb.
Transferência 52 7 Tubovia
Armazenagem 3 7 Unid. Processo
Legislação
MANGUINHOS
IPIRANGA
LUBNOR
REPLAN
REMAN
REDUC
REGAP
REVAP
RECAP
REPAR
REFAP
RLAM
RPBC
Unidade
Destilação X X X X X X X X X X X X X
Craqueamento X X X X X X X X X X X X
Desasfaltação X X X X
Hidrotratamento X X X X X X X
Coque X X
MTBE X X X X
Reforma X X X
Lubrificante X X X
Fonte: LIMA, 2001
Número de
Causa Percentagem
acidentes
4 8 2 29
75
72
54
16 5 26
115
231
47
10
40
27 10
4 10 5 1 4
1 7 11 11 77
44
1
158
200
Dessa forma foram pesquisadas nos relatórios as áreas onde ocorreram os acidentes. Na
Tabela 6 são apresentados os resultados do levantamento obtido para 529 casos de acidentes,
de um total de 541 disponíveis. Pode-se perceber que a área de processo é onde a maior parte
dos acidentes acontece, pois responde por 300 acidentes do total conhecido, ou seja, 56,71%.
Outro aspecto importante é que a área de tancagem responde por 19,85% totalizando nestas
duas áreas mais de três quartos dos acidentes em refinarias. Como já feito anteriormente,
apresentam-se os resultados também através da Figura 17.
3 3
66
52
300
105
Cenário Contido no
A B C D E F G H I J K L M
Plano de Emergência
Vazamento de amônia X X
88
Cenário Contido no
A B C D E F G H I J K L M
Plano de Emergência
Vazamento/incêndio
X X X X X X X X
casa de bombas
Casa de força,
subestações e X X X X X X X X X X
equipamentos elétricos
Caldeiras X X
Vazamento de
X X
catalisador
Compressores X X X X
Laboratório X X X X
Prédio administrativo X X
Estação de Tratamento
X X X X X
de Despejos Industriais
Fornos X X X
Envolvendo gás natural X X X X
Vazamento de GLP no
parque de X X X X X X X X X X
armazenamento
Permutadores X X X X X
Reatores X X
Vazamento de produtos
X X X X
químicos em rios
Tanques X X X X X X X X X X
Torres X X X X X X X
Transporte Ferroviário X
Transporte rodoviário X X X X
Tubovia X X X X X X X
Unidades de processo X X X X X X X
Vasos X X X X
Vazamento de Álcoois X X X
Vazamento de cloro X X X X X X X
Vazamento de DEA
X
seguido de incêndio
Vazamento de enxofre
X
seguido de incêndio
Vazamento de etano X
Vazamento de gás
X X
combustível
89
Cenário Contido no
A B C D E F G H I J K L M
Plano de Emergência
Vazamento de H2S X X X X X X X
Vazamento de nafta X X
Vazamento de petróleo
X X X X X X X X X X
ou derivados
Vazamento de SO2 X
Vazamento de soda
X
cáustica
Fonte: Elaborada pelo autor
Foi adotada uma classificação dos 34 (trinta e quatro) cenários que determinaram a
elaboração de Planos de Emergência da seguinte forma:
Foi constatado que quase 40% dos planos por área de emergência foram desenvolvidos
para atender a emergências em Parques de Armazenamento de GLP e instalações elétricas e
subestações. Parques de Armazenamento de GLP representam normalmente os cenários de
91
maior alcance em refinarias, o que justifica todas as unidades possuírem planos específicos
para esta área. As subestações e casas de força exigem estratégias e equipamentos distintos e
leva as unidades a desenvolverem planos específicos para estas áreas.
Foi possível identificar que 26% dos planos de emergência elaborados pelas refinarias
foram elaborados a partir de um cenário de emergência em equipamentos específicos. O
cenário que trata de tanques se encontra presente em todas unidades de refino estudadas e é
algo esperado visto que emergências nestes equipamentos, em especial incêndios,
normalmente representam as maiores exigências de recursos tais como Líquido Gerador de
Espuma (LGE), uma elevada quantidade de água e mesmo efetivos e estratégias distintas. As
torres, previsivelmente, se encontram logo a seguir, provavelmente em virtude de suas
grandes alturas, que levam a estratégias e equipamentos e treinamentos distintos. A Tabela 11
apresenta o número de Planos identificados por equipamento.
Pôde ser identificada a preocupação das refinarias com cenários de nuvens tóxicas, em
especial com cloro e H2S (sulfeto de hidrogênio, gás sulfídrico). As refinarias, para aumentar
a confiabilidade no fornecimento de água e mesmo pelo elevado consumo exigido em suas
unidades, usualmente necessitam dispor de Estações de Tratamento de Água que utilizam
cloro em grandes quantidades. O gás sulfídrico é inerente ao petróleo e normalmente se
92
9 Retorno às atividades normais Æ Esta é uma ação que depende muitas vezes de avaliações
de especialistas que, adicionadas às disponíveis pelas equipes de controle, permitem um
retorno seguro às atividades após uma emergência.
95
9 Disposição final dos resíduos Æ Esta ação muitas vezes não recebe uma atenção especial
dos planejadores de emergência, visto que as refinarias dispõem de sistemas implantados
de gestão de resíduos. Muitas vezes este sistema será insuficiente para atender uma
elevada demanda em virtude de uma emergência sendo que um derrame de óleo é um dos
cenários onde este aspecto é extremamente relevante.
As refinarias estudadas possuem Planos de Emergência Médica que não foram objeto
deste estudo. As refinarias, como percebido, possuem equipes treinadas em prestar resgate
médico às vítimas, pois um primeiro atendimento é necessário até a chegada de recursos
médicos. Foram constatadas nos planos as seguintes ações genéricas:
9 Resgate de Vítimas Æ Esta ação muitas vezes depende de especialistas nesta área, como é
o caso de brigadas que necessitam de especialistas para resgate em altura.
9 Equipe Médica presta os primeiros socorros à vítima Æ Em muitos casos estes primeiros
socorros são prestados por socorristas voluntários previamente treinados.
segurança não estão sendo esquecidas. Este componente atua como um “anjo da guarda”
dos demais componentes;
9 Orientação de deslocamento dos brigadistas Æ Um trabalhador componente de uma
brigada normalmente está executando seu trabalho rotineiro quando ocorre a convocação
para uma emergência. O deslocamento até o local de forma segura e rápida é garantida
através de comunicado eficiente efetuado durante a chamada;
9 Aplicação de neblina de água ou espuma Æ A maioria das emergências de uma refinaria
exigirá a utilização de água e/ou espuma, como, por exemplo, neblina em nuvens tóxicas.
A importância de ações desta natureza pode ser evidenciada na falha do sistema de
neblina do acidente de Bhopal (LLORY, 2001). Esta ação talvez pudesse ser excluída das
ações genéricas, porém, em virtude do elevado número de aplicações, se decidiu mantê-la
nesta relação;
9 Execução de Manobras Operacionais Æ As refinarias dispõem de procedimentos
operacionais específicos a serem utilizados em caso de emergência, os quais não foram
objeto deste estudo. Estas ações, na maioria dos casos, são indispensáveis para o controle
da emergência e para evitar que o cenário seja ampliado;
9 Resfriamento de equipamentos vizinhos Æ Esta ação visa resguardar a ampliação do
cenário da emergência reduzindo o seu tamanho. É uma ação que não tem aplicação em
todos os cenários acidentais, porém, em função de sua importância, foi relacionada dentro
das que foram classificadas como genéricas;
9 Registro da emergência em relatório de turno Æ Foi verificado um número reduzido desta
ação nos planos de ações estudados (25 de um total de 2.225);
9 Avaliação final para término da emergência Æ Esta ação em muitos casos não poderá ser
executada somente pelas equipes de combate e controle. Exigirá, em muitos casos, a ação
de especialistas, pois a partir dessa avaliação será tomada a decisão de retorno ou não das
operações normais;
9 Acionamento do alarme de final de emergência Æ A decisão sobre o acionamento deste
alarme em algumas situações passa pela coordenação geral, que atua em conjunto com as
equipes de combate e controle.
contida nos planos com a vida dos brigadistas. Certamente, o fato de todos estarem equipados
não é suficiente para garantir a segurança de pessoas que irão participar de eventos que muitas
vezes acarretam alta destruição. No entanto, sendo este um dos aspectos que foram
considerados como da mais alta importância no controle de uma emergência, foi constatado
com satisfação que esta é segunda maior ação registrada nos planos de emergência.
das medidas mitigadoras quando os acidentes podem afetar a população. Podem ser
identificadas duas ações relativas ao isolamento e evacuação de área como partes integrantes
dos planos de emergência:
Os sistemas de gestão estudados, como se entende que deveria ser, não entra em
detalhes quanto a cenários, sendo que a BS 8800 remete a definição dos cenários às
conclusões da análise de risco.
9 Formação de nuvem tóxica tal como de cloro ou gás sulfídrico Æ O estudo dos
planos das refinarias permitiu verificar a preocupação com liberação de nuvens
tóxicas e inflamáveis sendo que se pôde identificar 14 planos de emergência
específicos para controle de emergência com cloro e H2S. Identificou-se um
número de 84 acidentes envolvendo liberações acidentais contínuas e instantâneas,
entre as 525 ocorrências consideradas quanto às suas conseqüências. Verifica-se a
importância da existência de um plano específico para nuvem tóxica para as
refinarias com forte consideração para os gases cloro e H2S. O cloro é um gás
utilizado nas estações de tratamento de água sendo o de maior toxicidade existente,
105
de substâncias tóxicas, em especial o gás sulfídrico. Dessa forma, esse pode ser
considerado um cenário praticamente padrão para unidades de processo, com o
cuidado de considerar as substâncias envolvidas e seu estado físico. Um
planejamento executado considerando como cenário a área de ocorrência em
unidades de processo contemplaria quase 60% de emergências em unidades de
refino, observação essa que pode ser comprovada no estudo realizado sobre
acidentes e pelo fato de sete de todas refinarias disporem de planos de emergência
para unidades de processo. Este planejamento exigiria procedimentos específicos
em decorrência dos diferentes riscos existentes nas unidades identificados, por
exemplo, através da análise de risco existente.
controle de uma emergência desta natureza. Este fato deve ter levado as refinarias
a contemplar este cenário com planos específicos de emergência.
O estudo permitiu verificar que existe um longo caminho a ser trilhado no processo de
planejamento de emergência, mas que as refinarias brasileiras dispõem de uma boa estrutura
de planejamento de emergência sendo possível, no entanto, obter avanços importantes a partir
das recentes legislações, principalmente o CONAMA 293 e o decreto que aprovou a
Convenção da OIT 174, que exigirão dos poderes públicos ações importantes no tocante a
emergências externas às empresas.
110
9 Comunicação;
A efetiva gestão de um plano, incluindo a etapa de prevenção, pode ser obtida através
de simulados, permitindo uma redução nos acidentes e, em caso de concretização da
ocorrência de um acidente, uma redução da dimensão dos impactos decorrentes.
Deve estar claro que este estudo não esgota o tema, mas simplesmente discute algumas
das questões importantes do planejamento de emergência e apresenta sugestões que podem
contribuir para o avanço desta área de conhecimento. Outras ações, tais como o
aprofundamento do estudo da relação de ações genéricas identificadas neste estudo e a
proposta de cenários apresentada, podem ser estudadas, incluindo outros aspectos de um
controle de emergência não incluídos neste trabalho, tais como evacuação, comunicação e
relacionamento com a mídia, entre outros.
REFERÊNCIAS
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de Investigação ANP/DPC. Rio de Janeiro. 2001, 34 p.
BRASIL. Lei 9.966, de 28 de abril de 2000, que "Dispõe sobre a prevenção, o controle e a
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou
perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências", publicada no DOU de
29.04.2000.
BRASIL. Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que “Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências",
publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 02.09.1981.
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Handbook; Appendix E; Quincy, MA, EUA; Ed. 1999. NATIONAL FIRE PROTECTION
ASSOCIATION – NFPA, Pg. 415 e 416.
APÊNDICE
122
VAZAMENTO DE AMÔNIA
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok
Coordenação Geral da
Vítimas
emergência
Vítimas
Acionamento da OCE ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok
Oritentação quanto a rota e o posicionamento a ser seguido por viaturas
ok ok ok
até o local da emergência
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Execução de manobras operacionais destinadaas ao controle da
ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
ok ok ok
de Área
emergência
emergência
EMERGÊNCIA EM CALDEIRAS
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok
Coordenação Geral da
Vítimas
de
emergência
VAZAMENTO DE CATALISADOR
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade
Coordenação Geral da
Vítimas
Acionamento da OCE ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok
Aplicação de neblina d'água ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Evacuação de
Isolamento e
EMERGÊNCIA EM COMPRESSORES
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok
Resgate Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok
Isolamento e
Evacuação
emergência
EMERGÊNCIA NO LABORATÓRIO
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok
Resgate Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok
Isolamento e
Evacuação
ok ok ok
emergência
Vítimas
Acionamento da OCE ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência
Acionamento do alarme de fim de emergência ok
Evacuação de
Isolamento e
EMERGÊNCIA NA ETDI
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok
Resgate de Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok
Evacuação de
Isolamento e
EMERGÊNCIA EM FORNOS
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok
Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok
Isolamento e
Evacuação
emergência
Vítimas
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok
Evacuação de
Isolamento e
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok ok ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok ok ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência ok ok ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok ok ok ok
Evacuação de
Isolamento e
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok
Isolamento e
Evacuação
ok ok ok ok ok ok
emergência
Acionamento da OCE ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok
Evacuação de
Isolamento e
ok ok ok ok ok
emergência
EMERGÊNCIA EM TANQUES
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok ok ok ok ok ok
Resgate Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok ok ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno ok ok
Avaliação final para término da emergência ok ok ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok ok ok
Isolamento e
Evacuação
emergência
EMERGÊNCIA EM TORRES
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok ok
Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência ok ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok
Isolamento e
Evacuação
ok ok ok ok ok
emergência
Acionamento da OCE ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok
Isolamento e
Evacuação
emergência
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok
Isolamento e
Evacuação
emergência
EMERGÊNCIA EM TUBOVIA
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok ok ok ok ok
Resgate Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok ok ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok ok
Isolamento e
Evacuação
emergência
EMERGÊNCIA EM VASOS
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok
Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok
Isolamento e
Evacuação
ok ok ok ok ok
emergência
VAZAMENTO DE ALCOOIS
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok
Resgate Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
Evacuação
ok ok ok
emergência
VAZAMENTO DE CLORO
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok ok
Resgate Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência ok ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok
Isolamento e
Evacuação
ok ok ok ok ok
emergência
Acionamento da OCE ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
Evacuação
emergência
Acionamento da OCE ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
Evacuação
emergência
VAZAMENTO DE ETANO
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade
Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
Evacuação
emergência
Acionamento da OCE ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
Evacuação
emergência
VAZAMENTO DE H2S
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok ok ok ok
Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok ok ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok ok
Evacuação de
Isolamento e
VAZAMENTO DE NAFTA
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade ok
Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok ok
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Evacuação de
Isolamento e
Acionamento da OCE ok ok ok ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso ok
Registro da emergência em relatório de turno ok
Avaliação final para término da emergência ok ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência ok ok
Isolamento e
Evacuação
emergência
VAZAMENTO DE SO2
Legenda
Refinarias que não possuem plano de emergência para este evento
Refinarias que possuem plano para este evento Refinarias
Ações A B C D E F G H I J K L M
Acionamento do PAM, em caso de necessidade
Coordenação Geral da
Acionamento da OCE ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
Evacuação
ok ok
emergência
Acionamento da OCE ok ok
Acionamento do plano de contingência da refinaria ok
Acionamento do alarme de início de emergência ok ok ok
Avaliação da magnitude do evento ok ok ok
Verificação da direção do vento para melhorar aproximação ok ok
Monitoramento de gases/vapores tóxicos/inflamáveis ok
Monitoramento/eliminação de fontes de ignição ok
Oritentação quanto ao uso de EPI´s adequados ao combate do evento ok ok ok
Orientação quanto a rota e posicionamento a ser seguido por viaturas até o
ok ok
local da emergência
Combate ao evento conforme orientação do comando de combate ok ok ok ok
Execução de manobras operacionais destinadas ao controle da
ok ok ok
emergência, quando possível
Resfriamento dos equipamentos envolvidos e vizinhos ok ok ok
Interrupção da transferência de produtos ok
Aplicação de neblina d'água ou espuma conforme o caso
Registro da emergência em relatório de turno
Avaliação final para término da emergência ok ok
Acionamento do alarme de fim de emergência
Isolamento e
Evacuação
emergência
ANEXOS
157
Prezado Senhor:
Atenciosamente.
De um modo geral a metodologia utilizada para avaliação dos EAR - Estudos de Análise de
Riscos que são apresentados para a FEAM é a mesma elaborada pela CETESB sendo que no
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos introduzimos o parâmetro PCR - Programa de
Comunicação de Riscos que para atingira sua finalidade, ou seja o direito e a necessidade de
saber que tem a comunidade adjacente sobre um empreendimento( ou atividades específicas
dele), e seus riscos o PCR deve atender os seguintes objetivos:
*educação e informação;
*aprimoramento do conhecimento público;
*metas organizacionais;
*metas de cunho legal, e
*resolução de problemas e conflitos.
O PCR foi introduzido como parte do licenciamento ambiental por meio da Deliberação
Normativa COPAM (Conselho de Política Ambiental) N° 39 de 19 de Novembro de 1999
que dispõe sobre o licenciamento ambiental de Dutos para o Transporte de Gás Natural.
Portanto é importante ressaltar que essa deliberação teve o mérito de inovar ao incorporar no
seu texto a dimensão social do risco.
Além disso, nas recentes (nos três últimos anos) avaliações dos EARs, temos nos referenciado
na Avaliação Sociotécnica (experiência adquirida com os pesquisadores da
ENSP/FIOCRUZ).
Finalmente sugiro que você entre em contato com os seus colegas da REGAP pois na
revalidação da Licença de Operação -11/11/2000 - desta refinaria, além de ter sido avaliada
neste contexto foi o primeiro caso no Brasil que foi incorporado ao licenciamento ambiental
os preceitos da OIT 174 (Artigos 16 e 17), portanto dois anos antes do Brasil ter se tornado
signatário (Decreto Federal nº 4085 de 15 de janeiro de 2002).
Espero ter atendido as sua espectativas (desculpe se fui um pouco pedante, mas é preciso
colocar as boas coisas que o entes públicos e seus servidores vem realizando dentro da melhor
resposta social a ser dada à comunidade).
Saudações