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DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA , DO ADOLESCENTE E DO IDOSO

Arts. 226 a 230 da CF/88


DIREITO DE FAMILIA
Com a CF /88 , surgiu um novo direito de família.
A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado, e , hoje, é oriunda não
apenas do casamento(CF, 226, §§ 1º e 2º) , mas também da união estável entre o homem e a
mulher e da comunidade monoparental ou unilinear, aquela formada por qualquer dos pais
e seus descendentes (art. 226, §§ 3º e 4º da CF). Essas últimas chamadas de entidade
familiar.

Art. 226 CF
A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
o casamento é civil e gratuita sua realização.
O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
É facilitada a conversão da união estável em casamento.

União estável
O tema União Estável sempre foi cercado de grande preconceito, já que desde 1890
quando o casamento se tornou um ato civil, incontáveis famílias ficaram à margem da
legalidade.

Não obstante a existência de uma lei que regulasse o casamento, no decorrer deste último
século continuaram existindo os “casamentos de fato”, vivendo os consortes e toda sua
prole marcados pela ilegalidade, até que; com a promulgação da Carta Constitucional em
05 de outubro de 1988, os legisladores constituintes incluíram no Texto Constitucional, em
seu artigo 226, parágrafo 3.º, a expressão união estável, reconhecendo-a como entidade
familiar, o que veio abrir uma grande porta para se ver editada leis, que finalmente, com
justiça, regularizariam a situação de milhares de famílias, existentes de fato - não de direito
- que à partir daquele momento recebiam o “status de família.”

Gustavo Tepedino esclarece: “Não pretendeu, com isso, o constituinte, criar famílias de
primeira e segunda classes, já que previu, pura e simplesmente, diversas modalidades de
entidades familiares, em igualdade de situação. Pretendeu, ao contrário, no sentido de
oferecer proteção igual a todas as comunidades familiares, que fosse facilitada a
transformação do título das uniões estáveis, de modo a que a estas pudesse ser estendido o
regime jurídico peculiar às relações formais.”

Tanto a Lei n.º 8.971, de 29 de dezembro de 1994, quanto a Lei n.º 9.278, de 10 de maio
de 1996, aplicaram o quanto puderam de casamento a todas as formas de convivência.

A Lei n.º 8.971/94 , veio a regular o direito a alimentos entre os companheiros, bem como
os direitos sucessórios.
A lei n.º 9.287/96, no seu artigo 1.º, preceitua que é reconhecida como entidade familiar a
convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com
o objetivo de constituição de família.
Essa lei estabeleceu como direitos e deveres iguais dos conviventes:
a) o respeito e consideração mútuos;
b) assistência moral e material recíproca;
c) guarda, sustento e educação dos filhos comuns (art. 2.º)

Os direitos e deveres referentes a sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo
homem e pela mulher.

Casamento civil- dissolução: pelo divorcio após separação judicial por mais de uma não
cf. lei, ou pelo divorcio direto – separação de fato por mais de 2 anos.

Planejamento familiar: livre decisão do casal.


Lei 9263/96 - ref. Planejamento familiar
Lei 10317/01- exame DNA
Art. 227
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão”.

Lei 8069/90- ECA


Lei 8642/93 - PRONAICA
CRIANÇA E ADOLESCENTE
A proteção especial às crianças e adolescentes deverá abranger os seguintes aspectos:

idade mínima de 16 anos para admissão ao trabalho, salvo na condição de aprendiz, a


partir dos 14 anos;
garantia dos direitos previdenciários, trabalhistas e de acesso do trabalhador adolescente
à escola;
garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na
relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo a legislação
tutelar específica;

 obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar


de pessoas em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa de
liberdade;
estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios,
nos termos da lei, ao acolhimento, sob forma de guarda, de criança ou adolescente órfão
ou abandonado;
programas de prevenção e atendimento especializado à criança e a adolescente
dependente de entorpecentes e drogas afins.

Cf. Direitos fundamentais no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. ° 8.069, de 13-


7-1990): direito à vida e à saúde (arts. 7.° a 14); direito à liberdade, ao respeito e à
dignidade (arts. 15 a 18); direito à convivência familiar e comunitária (arts. 19 a 24) e
Decreto n.° 3.597 de 12-9-2000 que promulgou a Convenção 182 e a Recomendação 190
da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a proibição das piores formas de
trabalho infantil.

Além dessas disposições, a Constituição Federal prevê duas outras regras de tutela: a lei
punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente
(art. 227, § 4.°); e são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às
normas da legislação especial (art. 228).
Cf. Sedução e corrupção de menores no Código Penal: arts. 217 e 218 e Crimes praticados
contra as crianças: arts. 225 e segs. Do Estatuto da Criança e do Adolescente

a Constituição, ao proclamar o princípio da paternidade responsável (art. 226, § 7. °),


demonstrou que ele deverá ser instituído de forma compatível com o princípio da dignidade
humana (art. 1.°, III) durante a produção de provas para fins de investigação de paternidade
“permitindo-se a realização do necessário exame de DNA, por meio de métodos não
invasivos, como por exemplo coleta de fios de cabelo ou mesmo de saliva”. Este artigo
repete o art. 27 do Código Penal.

O Estatuto da Criança e do Adolescente considera, mediante seu artigo 2.°, criança, para
os efeitos legais, a pessoa com até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela
entre doze e dezoito anos de idade.

Neste ordenamento encontramos a previsão de criação em todos os municípios brasileiros


de pelo menos um Conselho Tutelar que, de acordo com seu artigo 131, constitui órgão
permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.

Neste aspecto, a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente,


por intermédio do Conselho Tutelar, de mera espectadora passiva a sociedade passou a
assumir um papel decisivo na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, sendo que para
o exercício desse fundamental mister, o legislador conferiu àquele órgão verdadeira parcela
de soberania estatal, traduzida em poderes e atribuições próprias, que erigem o conselheiro
tutelar ao posto de autoridade pública, investida de função considerada pela lei como
serviço público relevante.

É importante observar as atribuições do Conselho Tutelar dispostas no artigo 136 do


estatuto para a adequada apresentação dos direitos e garantias conferidos. Assim, consistem
em: a) atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105 do
estatuto; b) atender e aconselhar pais ou responsável; c) encaminhar ao Ministério Público
notícia que, de fato, constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança
ou adolescente; d) encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; e)
providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária para o adolescente autor de
ato infracional; f) expedir notificações; g) assessorar o Poder Executivo local na elaboração
de propostas orçamentárias para planos e programas de atendimento dos direitos da criança
e adolescente; h) representar o Ministério Público para efeito das ações de perda ou
suspensão do pátrio poder; dentre outras.
IDOSO
 A Constituição de 1.988, assevera quando dos princípios fundamentais, em seu artigo 3º
que: “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil”:

IV - promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, e,
quaisquer outras formas de discriminação.

Quando no Capítulo VII – da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso, nos


artigos 229 e 230, são taxativos em afirmar que:

Artigo 229 – Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e, os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidades.

Artigo 230 – A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e
garantindo-lhes o direito à vida.

Mas, o que vivenciamos na sociedade brasileira, mesmo estando determinado na


Constituição Federal, é bem diferente.
Infelizmente, os idosos e idosas, começam a serem desprezados e explorados na própria
família. Os dados são estarrecedores, e estão muito aquém da realidade. O idoso vitima de
agressão, 70% são praticadas por um membro da família, se, é chocante, fica muito mais,
ao tomarmos conhecimento que, esse numeral é um fragmento, pois, maioria dos idosos
vitimizados e seviciados no lar, não denunciam, para não perder os elos afetivos.

No Brasil hoje, o 6º lugar é ocupado pelos 3,5% de óbitos de pessoas idosas. Morrem
aproximadamente 13.000 idosos por acidentes e violência por ano, isto é, 35 óbitos dia,
sendo 66% homens e 34% mulheres. 10% dos idosos que morrem por violência, são
vitimas de homicídio, na maioria homens, e, o número de suicidas 7/100.000, é um índice
elevado e preocupante.

Em um grupo de 100.000 habitantes com mais de 60 anos, 2.495, sofreram ou foram
vitimas de homicídios, atropelamentos, tombos ou quedas dentro de casa.

Mas, a Constituição diz, que: “a família , a sociedade, o Estado têm o dever de amparar as
pessoas idosas, em todas suas necessidades”, mas, isso infelizmente não acontece.

 Segundo o Censo de 2.000, existem mais idosos que crianças – 30 idosos para 100
crianças. Cerca de 8,6% da população brasileira, estão com 60 anos ou mais. As mulheres
são maioria, e 62,4% dos idosos são responsáveis economicamente pelos seus domicílios.
Nos próximos 20 anos, a população idosa no Brasil, representará 13% da população.
Proteção legal ref. idoso
Constituição Federal: arts. 229 e 230;
Lei 6001/ 73- art. 1º e arts. 54 e 55;
Código Civil – arts. 1694 a 1710 – Do direito de família – dos alimentos;
Lei 10741/2003 – Estatuto do idoso;
CPC: arts. 650, 1211 a, 1211 b,
e 1211 c.

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