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•Pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade: significa dizer que a função
social da cidade é cumprida quando esta proporciona a seus habitantes o direito à vida,
à segurança, á igualdade, ´a propriedade e à liberdade (art. 5º, caput, CF), bem como
quando garante a todos o piso vital mínimo (art. 6º, CF)
•O Pleno desenvolvimento exige a participação municipal intensa cf. art. 30, VII, CF,
que atribui ao Município a competência de promover o adequado ordenamento
territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do
solo urbano.
•A função social da cidade é cumprida quando possibilita aos seus habitantes uma
moradia digna.
•Garantia do bem-estar dos seus habitantes:não há padrões fixados pela lei, porém
exigi-se do Poder Público , de forma permanente, a busca desses valores aos habitantes.
O art. 2º, I do Estatuto da Cidade, elenca uma série de direitos para vivermos numa
cidade sustentável:
•Direito à terra urbana
•Direito a moradia;
•Direito ao saneamento ambiental;
•Direito a infra-estrutura urbana;
•Direito ao transporte
•Direito ao trabalho;
•Direito ao lazer;
A cidade que tiver mais de 20 mil habitantes deve elaborar o Plano Diretor – conf. Lei
10257/01- arts. 4º, III, a; e 39 a 42. O PD é um instrumento básico da política de
desenvolvimento da expansão urbana.
A propriedade deve cumprir sua função social, e cumpre quando atende as exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no PD.
Mediante lei específica, é facultado ao Poder Público municipal exigir, do proprietário
do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova
aproveitamento adequado, sob pena, sucessivamente de: parcelamento ou edificação
compulsórios, IPTU progressivo no tempo (Lei 10257/01- art. 7º) e desapropriação com
pagto em títulos divida publica (Lei 10257/01- art.8º) , prazo de 10 anos ,em parcelas
iguais e sucessivas, assegurado valor real e juros legais.
Usucapião urbano (Lei 10257/01- art. 9º a 14): área 250 m., pz 5 anos posse ininterrupta
e sem oposição ,desde que não proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Homem e
mulher podem receber o titulo de domínio e a concessão de uso. Somente será
reconhecido este direito uma vez. Imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Leis infraconstitucionais
• Lei 4504/64 - Estatuto da Terra
• Lei 5764/71- Política nacional do Cooperativismo no Brasil
• Lei 8174/91 – Princípios da Política Agrária
• Lei 9393/96- dispõe sobre pagto da divida representada por Titulo da Dívida Agrária
• LC n. 76/93- Procedimento contraditório especial para processo de desapropriação de
imóvel rural por interesse social, com alterações da LC n. 88/96;
• LC n. 93/98- fundo de terras e da reforma agrária;
• Lei 11326/06 – diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura familiar
e Empreendimentos Familiares Rurais.
Cumpre função social o imóvel rural que, simultaneamente, atende aos seguintes
requisitos (art .186):
I- aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio
ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
O imóvel rural que não cumpre função social (arts .3º, 5º, XXIII; e 170 ,II e III), está
sujeito a Desapropriação, com pagto em títulos da divida agrária, resgatáveis em 20
anos, a partir do 2º ano da emissão, com preservação do valor real, com utilização
prevista em lei. Sendo que as benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em
dinheiro.
O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida agrária, assim como
o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no exercício.
O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins da reforma agrária,
autoriza a União a proporá ação de desapropriação (LC n. 76/93 alt. LC n. 88/96).
Após publicação do decreto – pz de 2 anos para ação (pz. decadencial), a petição cf.
CPC +art. 5º da LC 76/93.; citação- art. 7º LC; recebimento da inicial –art. 6º LC –
despacho 48 hs – imissão de posse para a União.
São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: a pequena e média
propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra; e a
propriedade produtiva. Sendo que a A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e
fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.
Usucapião rural: Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não
superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família,
tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. Sendo que os imóveis públicos
não serão adquiridos por usucapião.
A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do
setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de
comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente:
I - os instrumentos creditícios e fiscais;
II - os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia de comercialização;
III - o incentivo à pesquisa e à tecnologia;
IV - a assistência técnica e extensão rural;
V - o seguro agrícola;
VI - o cooperativismo;
VII - a eletrificação rural e irrigação;
VIII - a habitação para o trabalhador rural.