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ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

DO TERCEIRO SETOR
I Seminário sobre o Terceiro Setor –
Limeira 19/05/06

OAB SP
Comissão de Direito do
Terceiro Setor
Dr. Rodrigo Mendes Pereira
romepe@terra.com.br
OAB SP
Comissão de Direito do Terceiro Setor

AUTORES

“Curriculum Vitae”

Assessor jurídico e técnico em projetos sociais. Bacharel em


Direito pela USP, pós-graduado pela FIA/FEA/USP (MBA -
Gestão e Empreendedorismo Social) e com cursos de extensão
nas áreas de Direito e Administração do Terceiro Setor e de
Captação de Recursos pela EAESP/FGV. Vice-Presidente da
Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB/SP,
coordenador e professor de cursos focados no Terceiro Setor
da Escola Superior de Advocacia – ESA - da OAB/SP,
articulista da rede Bom Dia de jornais, palestrante e autor de
artigos sobre o Terceiro Setor. E-mail: romepe@terra.com.br
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Manual sobre Instituições Sem Fins Lucrativos do Sistema de
Contas Nacionais da ONU – FASFIL e MAPA

Cinco Critérios (Manual sobre Instituições Sem Fins Lucrativos do


Sistema de Contas Nacionais da ONU): (a) Privadas/ não integram o
Estado; (b) Sem Fins Lucrativos / não distribuem excedentes; (c)
Institucionalizadas / legalmente constituídas; (d) Auto-Administradas /
capazes de gerar suas próprias atividades; e (e) Voluntárias /
constituídas livremente por qualquer grupo de pessoas / esforço
voluntário (bens e serviços)

Comentários:
Metodologia: Projeto Comparativo Internacional – 22 países – John
Hopkins University-JRU (Lester Salamon) e ISER (Leilah Landin)

FASFIL: Associações / Fundações / Organizações Religiosas.

Exclusões FASFIL: Sindicatos / Partidos Políticos / Entidades do


Sistema “S” / Cooperativas (sociedade cooperativa).

Divergência Mapa/FASFIL: Exemplo - Sindicatos.


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TERCEIRO SETOR NO BRASIL


– 1995 – JHU/ISER – 22 países

220.000 instituições.

US$ 10,9 Bilhões – 1,5% PIB.

16% da pop. maior de 18 faz trabalho voluntário: igreja e


assistência social (predomínio).

36 milhões doaram $ ou bens

1,12 milhão de pessoas remuneradas

Fontes de Receita: Receitas Próprias: 68,3% - Governo: 14,5%


- Indivíduos: 14% - Empresas: 3,2%
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TERCEIRO SETOR NO BRASIL


– 2002 – FASFIL

276 mil entidades.

1,5 milhão de pessoas remuneradas.

Expressivo crescimento: 62% das instituições foram criadas a


partir de 1990.

Sugestão: Leia a Pesquisa.


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TENDÊNCIAS FUTURAS (PESPECTIVAS) PARA O


TERCEIRO SETOR NO BRASIL - EXPANSÃO

Crescimento na participação do PIB.

Crescimento no emprego da mão de obra ativa.

Aumento no seu grau de profissionalização.

Aumento no grau de formalização.


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DESAFIOS - CONTEXTO PARADOXAL (1)

Por um lado existem fatores que IMPULSIONAM o setor


(FORTALECIMENTO)

Constituição Federal (Constituição Cidadã): Princípios -


Direitos Sociais – Conselhos Paritários – Participação na
Implementação (priorizar a contratação e IMUNIDADES) – Leis
Sociais (LOAS – ECA – IDOSO – CONSUMIDOR etc).

Leis Específicas (Marco Legal ?): Voluntariado – Lei


9.608/98, OSCIP – Lei 9.790/99 e Decreto 3.100/99, OS – Lei
nº 9.637/98).

Discussão em todos os setores da sociedade (acadêmico,


empresarial, governamental, comunitário etc) sobre
questões envolvendo o terceiro setor.
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DESAFIOS - CONTEXTO PARADOXAL (2)

Por outro lado existem fatores que DIFICULTAM que as


entidade operem em conformidade com legislação e
exigências do órgão públicos, o que afeta a
SUSTENTABILIDADE (ENFRAQUECIMENTO)

Insegurança Jurídica (Normas esparsas, confusas,


contraditórias e inconstitucionais / interpretação restritiva dada
pelo poder público – arrecadação em primeiro plano).

Burocracia (Morosidade na concessão de títulos, exigências


indevidas para o reconhecimento da imunidade, excesso de
formalismo na prestação de contas etc).
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PESSOAS JURÍDICAS SEGUNDO O CÓDIGO CIVIL


Pessoas Jurídicas de Direito Privado SEM FINS
LUCRATIVOS :
Associações (arts. 44 e 53): União de pessoas que se organizam
para fins não econômicos.

Fundações (arts. 44 e 62): Dotação especial de bens livres destinado


ao fim especificado pelo instituidor, que poderá, inclusive, declarar a
maneira que a fundação será administrada. A fundação apenas poderá
constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.

Organizações Religiosas (art. 44, § 1º): Liberdade de criação,


organização, estruturação interna e o funcionamento, sendo vedado ao
poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos
constitutivos e necessários ao seu funcionamento.

Partidos Políticos (art. 44, § 3º): São organizados e funcionarão


conforme o disposto em lei específica
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IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS


PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Observações Gerais: liberdade de associação para fins lícitos (art. 5º, XVII),
liberdade de associação sindical e profissional (art. 8º, caput), liberdade de
crença e de exercício de cultos religiosos (art. 5º, VI).

Entidades Sem Fins Lucrativos:

Associações (art. 5º, XVIII e XIX).

Fundações Privadas (art. 150, VI, “c”).

Sindicatos (art. 8º, incisos I à VIII, e art. 150, VI, “c”).

Partidos Políticos (art. 17 e art. 150, VI, “c”).

Cultos Religiosos e Igrejas (art. 19, I, e art. 150, VI, “b”).

Serviço Social Autônomo (art. 240, e art. 62 dos Atos das


Disposições Constitucionais Transitórias).
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TERCEIRO SETOR SOB O PRISMA JURÍDICO (1)

O que é uma ONG?

Conceito não jurídico. Organizações da sociedade civil sem


fins lucrativas (associação e fundação) que têm como finalidade
a defesa de direitos sociais, difusos e emergentes.
(cidadania/conquista e expansão dos direitos sociais e da
democracia). Instituição, Instituto ou Entidade também não têm
um significado jurídico-fiscal.”

Quais são as pessoas jurídicas que integram as


“instituições sem fins lucrativos” (art. 150, VI, “c”, da CF –
imunidade de impostos)?

Segundo José Eduardo Sabo Paes: “...qualquer entidade


permitida em lei: associações, fundações e serviço social
autônomo“
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TERCEIRO SETOR SOB O PRISMA JURÍDICO (2)


Conceito proposto pelo autor.

Terceiro Setor é o espaço ocupado pelas organizações da


sociedade civil, sem fins lucrativos ou econômicos, de interesse
social, e que não possuem finalidade, natureza ou legislação
específicas; assim como pelos projetos, ações e atividades de
interesse social desenvolvidos por indivíduos, empresas e
governo, normalmente por meio de grupos, movimentos ou
alianças (parcerias) intersetoriais, com o objetivo de fomentar,
apoiar ou complementar a atuação das organizações
formalmente constituídas e acima caracterizadas.

Não integram: (a) Sociedades Cooperativas; e (b) Partidos


Políticos, Sindicatos, Serviços Sociais Autônomos e
Organizações Religiosas.

Integram: Associações e Fundações.


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TERCEIRO SETOR SOB O PRISMA JURÍDICO (3)


Interesse Social
Categorias pelas finalidades “sociais – conveniente à sociedade”
(gênero) : (a) Interesse ou caráter público: benefício de toda a
sociedade ou de segmentos do conjunto da sociedade (entidades
assistenciais, beneficentes, filantrópicas, de defesa de direitos, de
origem empresarial - ”braço social”) e (b) Ajuda Mútua (Auto-Ajuda):
defender interesses coletivos, mas num círculo restrito, específico, de
pessoas, ou seja, o benefício mútuo ou interno de um determinado
grupo (associações de classe, associações de moradores,
associações comerciais, clubes sociais, recreativos e esportivos).

Títulos, Registros e Certificados concedidos às entidades de


interesse público (benefícios e incentivos fiscais e acesso aos
recursos públicos): UPF (Estadual e Municipal), CNAS (Conselho
Estadual e Municipal), CEAS, OSCIP, OS, Outros Conselhos (Criança
e Adolescente, Idoso) .
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IMUNIDADE E ISENÇÃO (1)

Hipóteses de Imunidade :

(a) Art.150, VI, “c”, da CF – Imunidade de impostos


sobre o patrimônio, renda ou serviços das
instituições de educação e assistência social, sem
fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei
(FINALIDADES ESSENCIAIS)

(b) Art. 195, § 7º, da CF – Imunidade de


contribuições para a seguridade social às entidades
beneficentes de assistência social que atendam às
exigências estabelecidas em lei
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IMUNIDADE E ISENÇÃO (2)


Hipóteses de Imunidade :

(a) Art.150, VI, “c”, da CF:


Renda: IR e IOF (?)
Patrimônio: ITR - IPVA e ITCMD – IPTU e ITBI
Serviços: ISSQ
Polêmica: ICMS (ver STF) e IPI (?)

(b) Art. 195, § 7º, da CF :


Contribuições Previdenciárias – Cota Patronal,
SAT e Terceiros.
Contribuições Sociais: PIS, COFINS, CSLL e CPMF
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IMUNIDADE E ISENÇÃO (3)


Definições:

IMUNIDADE: Limitação constitucional à competência


de instituir tributos.
Requisitos: POLÊMICA (LEI ORDINÁRIA OU LEI
COMPLEMENTAR - Código Tributário Nacional – Art.
14)

ISENÇÃO: Concedida e revogada por lei


infraconstitucional do ente tributário que tem a
competência para instituir o tributo (renúncia ou favor
legal).
Requisitos: Definidos pela lei do ente tributário.
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INSEGURANÇA JURÍDICA (1)


(1) PODER PÚBLICO TRATA A “IMUNIDADE” COMO SE
FOSSE “ISENÇÃO”. EXIGÊNCIAS INDEVIDAS.

(2) OBSURDA VEDAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DE


DIRIGENTES PARA A OBTENÇÃO DE TÍTULOS E
PARA USUFRUIR DA IMUNIDADE. SITUAÇÃO
CONTRÁRIA A LÓGICA DA GESTÃO DE QUALQUER
ORGANIZAÇÃO. HIPOCRISIA

(3) DISCUSSÃO SOBRE A DEFINIÇÃO DE ASSISTÊNCIA


SOCIAL, GRATUIDADE (FILANTROPIA /
BENEFICENTE) E CARÊNCIA. TAIS QUESTÕES
REPERCUTEM NA OBTENÇÃO DE TÍTULOS E NO
EXERCÍCIO DA IMUNIDADE.
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INSEGURANÇA JURÍDICA (2)


Comentários :
Para usufruir as imunidade as entidades DEVERIAM
CUMPRIR APENAS as exigências da Lei Complementar
(Código Tributário Nacional – CTN – Art. 14):

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou


de suas rendas, a qualquer título;

II - aplicarem integralmente no País, os seus recursos na


manutenção dos seus objetivos institucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e


despesas em livros revestidos de formalidades capazes
de assegurar sua exatidão.
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INSEGURANÇA JURÍDICA (3)


Comentários :
Entretanto, o Poder Público determina outras exigências:
a) Pedidos burocráticos e anuais de reconhecimento da imunidade.
Exigência de outros requisitos além do CTN (portadora de títulos e
qualificações e adoção de algumas práticas – não remunerar
dirigentes, atender percentual de gratuidade etc).

b) Segundo o Poder Público, para usufruir a imunidade (“isenção”) das


contribuições para a seguridade social, a entidade precisa do CEAS
(Art. 55 da Lei 8.212/91). Para obter o CEAS, precisa da UPF. E para
obter tanto o CEAS e a UPF não pode remunerar dirigentes.

c) Também a Legislação Tributária Federal veda a remuneração de


dirigentes quando caracteriza as entidades que são consideradas
imunes de impostos, nos temos art. 150, VI, “c”, da CF. (Art. 12 da
Lei 9532/97). A lei excepciona, neste aspecto, as entidades
qualificadas como OSCIPS que, assim, podem remunerar.
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INSEGURANÇA JURÍDICA (4)


Comentários :
Entretanto o Poder Público, de forma equivocada:
a) Interpreta restritivamente o conceito de assistência social.

b) Fixa percentuais de gratuidade e, ainda, através de Decreto


(2538/98) e Resolução (CNAS177/00)

c) Pretende exigir gratuidade em caráter exclusivo para o exercício da


imunidade (“isenção”) das contribuições sociais (Art. 55 da Lei
8.212/91, modificado pela Lei 9.738/98, suspenso pela Adin 2028-
5)

d) Determina critérios quantitativos por Decreto (3048/99) para a


caracterização dos carentes.

Obs. Recente Resolução nº 195 do CNAS – Orientação para


regulamentação do art. 3º da LOAS (Lei 8742/93)
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INSEGURANÇA JURÍDICA (5)


Art. 55 da Lei nº 8.212/91 (Organização da Seguridade Social e
Plano de Custeio, regulamentada pelo Decreto nº 3.048/99 – vide
IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/05)
I – seja reconhecida como de utilidade pública federal e estadual
ou do Distrito Federal ou municipal;

II – seja portadora do Registro e do Certificado de Entidade


Beneficente de Assistência Social, fornecidos pelo Conselho Nacional
de Assistência Social, renovado a cada três anos;

III – promova gratuitamente e em caráter exclusivo, a assistência


social beneficente a pessoas carentes, em especial a crianças,
adolescentes, idosos e portadores de deficiência. NOTA: A redação
atual do inciso III foi conferida pela Lei 9732/98, a qual se
encontra suspensa por liminar concedida na ADIN nº 2.028-
5 pelo STF. Redação original: “promova a assistência social
beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores,
idosos, excepcionais ou pessoas carentes”;
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INSEGURANÇA JURÍDICA (6)

Art. 55 da Lei nº 8.212/91 (Organização da Seguridade


Social e Plano de Custeio, regulamentada pelo Decreto nº
3.048/99 – vide IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/05)

IV – não percebam seus diretores, conselheiros, sócios,


instituidores ou benfeitores, remuneração e não usufruam
vantagens ou benefícios a qualquer título; e

V – aplique integralmente o eventual resultado operacional


na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos
institucionais apresentando, anualmente ao órgão do INSS
competente, relatório circunstanciado de suas atividades.
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IMUNIDADE E O STF (1)


OBS. PESQUISAR NO SITE DO STF, na página “A
Constituição e o Supremo”.

* Recurso Ordinário no Mandado de Segurança nº


22.192-9 da 1ª Turma: (a) embora a Constituição use o
termo “isenção” (art. 195, § 7º - contribuições sociais)
trata-se de IMUNIDADE; (b) Impossibilidade de Lei
Ordinária dispor sobre a imunidade (Art. 150, VI, “c” –
Impostos - e Art. art. 195, § 7º - contribuições sociais). Só a
Lei Complementar pode dispor sobre imunidade.
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IMUNIDADE E O STF (2)


* Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2028-5 (2.036-
6 apensa), Relator Min. Moreira Alves, concessão da
liminar por 10 a 0: (a) A entidade que não precisa ser
exclusivamente filantrópicas (pode mesclar a
prestação de serviços gratuitos com serviços
remunerados) para usufruir a imunidade; (b) A
Constituição adotou o conceito mais lato de assistência
social do que o decorrente do art 203 da CF, englobando a
assistência social, a educação, a saúde; (c) Ressaltou a
consistência da tese da necessidade de Lei
Complementar (CTN) para explicitar a Constituição em
matéria de imunidade, afirmando, entretanto, que a
jurisprudência predominante do STF é a de que é só
exigível Lei Complementar quando a Constituição a ela
faz expressa alusão. O Min. Relator deixou para discutir a
questão quando do julgamento do mérito.
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IMUNIDADE E O STF (3)

* Embargos de Divergência em Recursos Extraordinário


nº 210251, Pleno: Reconheceu que a imunidade
tributária prevista pelo art. 150, VI, c da CF abrange o
ICMS sobre comercialização de bens produzidos por
entidade beneficente. Considerou-se que o objetivo da
referida norma constitucional é assegurar que as rendas
oriundas das atividades que mantêm as entidades
filantrópicas sejam desoneradas exatamente para se
viabilizar a aplicação e desenvolvimento dessas
atividades, e que a cobrança do referido imposto desfalcaria
o patrimônio, diminuiria a eficiência dos serviços e a integral
aplicação das rendas de tais entidades.
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LEGISLAÇÃO (1)

(1) Aspectos Civis: Código Civil (Lei nº 10.406/02) – arts. 44


a 52 (normas gerais), 53 a 61(associações), 62 a 69
(fundações), e 2.031, 2.033 e 2.034 (adaptação ao Código
Civil).

(2) Utilidade Pública Federal: Lei nº 91/35, Decreto nº


50.517/61 e Decreto nº 3.415/00.

(3) Registro no CNAS: Constituição Federal – art. 203, Lei nº


8.212/91– Lei de Organização da Seguridade Social e Plano e
Custeio – art. 4º, Lei nº 8.742/93 – Lei Orgânica da Assistência
Social – LOAS – arts. 1º, 2º e 3º, e Resolução CNAS nº 31, de
24.02.99
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LEGISLAÇÃO (2)
(4) CEAS: Constituição Federal – art. 203, Lei nº 8.212/91– Lei de
Organização da Seguridade Social e Plano e Custeio – art. 4º, Lei nº
8.742/93 – Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS – arts. 1º, 2º e
3º, Decreto nº 2.536/98, e Resolução CNAS nº 177, de 10.08.00.

(5) OSCIP: Lei 9.790/99 e Decreto nº 3.100/99.

(6) OS: Lei 9.63798.

(7) Aspectos Tributários: (a) Imunidade de Impostos: Constituição


Federal – art. 150, Lei nº 5.172/66 – Código Tributário Nacional – arts.
9º e 14, Lei nº 9.532/97; e (b) Imunidade de Contribuições Sociais:
Constituição Federal – art. 195, Lei nº 5.172/66– Código Tributário
Nacional – arts. 9º e 14, Lei nº 8.212/91– Lei de Organização da
Seguridade Social e Plano e Custeio – art. 55, Decreto nº 3.048/99
– vide IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/05.
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BIBLIOGRAFIA (1)
(1) As Fundações privadas e as associações sem fins lucrativos no Brasil:
2002/IBGE, Gerência do Cadastro Central de Empresas. – Rio de Janeiro:
IBGE, 2004. 148 p. – (Estudos e pesquisas. Informações econômicas, ISSN
1679-480x; n. 4), p. 14, 15 e 16. ISBN 85-240-3774-1.
(2) BARBOSA, Maria Nazaré Lins Barbosa. Manual de ONGS: guia prático de
orientação jurídica / Maria Nazaré Lins Barbosa e Carolina Felippe de Oliveira;
Coordenação Luiz Carlos Merege. - 4. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2003, p. 13/14. ISBN 85-225-0353-2
(3) CICONELLO, Alexandre. O conceito legal de público no terceiro setor. In:
Terceiro setor/textos de Alexandre Ciconello ... [et al.]; Eduardo Szazi, (org.)., et
al. Terceiro setor: temas polêmicos 1. São Paulo: Peirópolis, 2004 – (Temas
polêmicos; 1), p. 46/47 e 54/55 .ISBN 85-7596-034-2.
(4) FERNANDES, Rubem C. O que é o terceiro setor. In: IOSCHPE, Evelyn
Berg [et. al.].3º setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1997, p. 27. ISBN 85-219-0264-6
(5) FISCHER, Rosa Maria. O desafio da colaboração; práticas de
responsabilidade social entre empresas e terceiro setor / Rosa Maria Fischer. -
São Paulo: Editora Gente, 2002, p. 45/46. ISBN 85-7312-373-7
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BIBLIOGRAFIA (2)
(6) Mapa do Terceiro Setor: “Sobre o Mapa do Terceiro Setor” e
“Metodologia”. Itens constantes no site denominado MAPA DO TERCEIRO
SETOR da Centro de Estudos do Terceiro Setor – CETS – da Fundação Getúlio
Vargas – FGV (www.mapa.org.br). Pesquisa realizada em 10 de janeiro de 2005.

(7) Manual sobre Organizações Não Lucrativas no Sistema de Contas


Nacionais. Johns Hopkins University em cooperação com a United Nations
Statistics Division. Tradução e Revisão: Georgina Esteves e Ofélia Lopes. In:
Mapa do Terceiro Setor, op. cit..

(8) PAES, José Eduardo Sabo. Fundações e entidades de interesse social:


aspectos jurídicos, administrativos, contábeis e tributários. 5. ed. rev., atual. e
ampl. de acordo com a Lei nº 10.406, de 10.1.2002 (Novo Código Civil
brasileiro). Brasília: Brasília Jurídica, 2004, p. 98/99. ISBN 85-7469-228-X.

(9) SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor – Regulação no Brasil, 3a edição revisada e


ampliada, Editora Fundação Peirópolis Ltda., 2003, ISBN 85-7596-001-6
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SITES
www.oabsp.org.br
www.abong.org.br
www.terceirosetor.org.br
www.gife.org.br
www.ethos.org.br
www.comunitas.org.br
integracao.fgvsp.br
www.rits.org.br
www.setor3.com.br
www.filantropia.org.br
www.mapa.org.br
www.mj.gov.br
www.mds.gov.br
www.fgvsp.br/programas/cets
www.ceats.org.br
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CONCLUSÃO

São Paulo: “Ainda que eu distribuísse


todos os meus bens aos famintos, ainda
que entregasse meu corpo às chamas, se
não tivesse a caridade, isso nada me
adiantaria” (Primeira Epístola ao Coríntios,
capítulo 13, versículo 3)

DESEJANDO A PAZ DE DEUS

Rodrigo Mendes Pereira


romepe@terra.com.br

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