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Natureza da Luz

Introdução
• A Luz é um ingrediente fundamental para a vida
na Terra (fotossíntese).

• A Luz tem carácter ondulatório (explica


interferência e difracção) e corpuscular (explica
reflexão e refracção).

• A Luz constitui parte do espectro electromagnético.


Propaga-se, com velocidade c = 3 x 108 m/s, no
vácuo.

• Energia da radiação (fotão) : E = hf


h (Constante de Planck) = 6.63 x 10-34 J.s
f = frequência

Natureza da Luz
ONDA ELECTROMAGÉTICA

An Electromagnetic Wave (a.k.a. Light)


Light travels at a velocity c = λ f (3x108 m/s)

http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/electromagnetic/index.html
http://webphysics.ph.msstate.edu/javamirror/

1
Natureza da Luz

O Espectro Electromagnético

http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/light/primaryjava.html

Natureza da Luz

O Espectro Electromagnético

2
Natureza da Luz – Raios e Frentes de Onda
Em óptica geométrica é conveniente representar a luz
por raios, que indicam a direcção de propagação da
onda
Raios

λ (Comprimento de onda) Frentes de onda

Natureza da Luz – Interacção com a matéria

• Absorvida

• Reflectida
– espelhos

• Refractada
– lentes

Válido para comprimento de onda <<


dimensão do objecto

3
Reflexão
θi– ângulo de incidência

θi θr θr – ângulo de reflexão
Raio incidente Raio reflectido
superfície
Sempre:
normal
θi=θ
θr
Reflexão especular Reflexão difusa

Refracção
Quando a luz passa de um meio para outro:
• A sua velociade altera-se
• Os raios refractados são desviados

Raio incidente Raio reflectido

Meio 1
θi θr

Meio 2
θt Raio refractado (transmitido)

4
Refracção

O ângulo de refracção depende das propriedades dos


dois meios e do ângulo de incidência:

senθ t v2
= = constante
senθ i v1

v1= Velocidade da luz no meio 1


v2= Velocidade da luz no meio 2

Refracção – Índice de refracção

Num meio qualquer, a luz propaga-se com uma


velocidade inferior a c.

c c
v= ⇔n=
n v
Onde:

n = Índice de refracção do meio (n>1)


v = Velocidade da luz no meio
C = Velocidade da luz no vácuo

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Índices de refracção de várias substâncias

Índice de
Substância
refracção
Diamante 2.419
Vidro 1.66 Sólidos
a 20ºC
Gelo 1.31
Cloreto de Sódio 1.544
Benzeno 1.501
Álcool etílico 1.361 Líquidos
Glicerina 1.473 a 20ºC
Água 1.333
Ar 1.000293 Gases a
Dióxido de 1.00045 0ºC e 1
Carbono atm

Refracção - Lei de Snell


Sabe-se que, para qualquer
onda:
v = velocidade de propagação

v=fλ f = frequência
λ= Comprimento de onda

A frequência da onda é a mesma nos


dois meios ! (porque será?)
Então:
v1=fλ1 ; v2=fλ2
v1=c/n1 ; v2=c/n2
λ1 n1 = λ2 n2

6
Refracção – Lei de Snell

senθ t v2
Juntamente com: =
senθ i v1

Resulta em:

Lei de Snell* (ou da refracção):

n1senθ1 = n2 senθ 2
* Willebrod Snell (1580-1626)

Refracção – Lei de Snell


Consequência da Lei de Snell:
• Quando a luz passa de um meio com índice de refracção
menor para um meio com um índice de refracção maior, os
raios refractados aproximam-se da normal.
• Quando a luz passa de um meio com índice de refracção
maior para um meio com um índice de refracção menor, os
raios refractados afastam-se da normal.

θi
Ar

θt
Vidro
θi

7
Refracção – Índices de refracção
Para uma determinada substância, o seu índice de
refracção diminui com o aumento do comprimento
de onda

n
1.54
1.52 Vidro crown

1.50
acrílico
1.48
1.46 quartzo

200 300 400 500 600 700 λ(nm)

Refracção - Prismas

E por isso, os
prismas decompõem
a luz branca -
Dispersão

8
Refracção - Prismas

• A luz vermelha (maior comprimento de onda) é a


menos desviada.
• A luz azul (menor comprimento de onda) é a mais
desviada.

http://surendranath.tripod.com/Prism/Prism.html

Refracção - !
Gota de água

Gota de água

9
Refracção - !
" " #$ % &
'
! (

Refracção - Reflexão interna total

Meio 2

Meio 1

Ângulo crítico - θc

10
Refracção - Reflexão interna total

Utiliza-se a Lei de Snell para calcular θc :


Quando θi = θc , θt = 90º !

Válido Para:
n1 sen θc = n2 sen 90º n1 >n2
1

θc = sen-1(n2 /n1)

Refracção - Reflexão interna total

Algumas aplicações baseadas na


reflexão interna total:

• Periscópio dos submarinos.


• Fibras ópticas utilizadas em telecomunicações,
e instrumentos (sondas) médicos em cirurgia
não intrusiva. 2000 fibras ópticas de 60µm juntas
= 12 cm de diâmetro!!

Porque será que


os diamantes
brilham muito ?

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Óptica Geométrica

Espelhos planos

Frente (há luz) Espelho Trás (não há luz)


Objecto (O) Imagem (I)

h h’
s s’
Eixo óptico

Vértice (V)

s – distância do objecto ao espelho


s’ – distância da imagem ao espelho
h – altura do objecto
h’– altura da imagem

Óptica Geométrica
Imagens formadas por espelhos planos

s = s’
h h’
s θ s’ h = h’
θr

Trace 2 raios a partir do objecto:

• Raio perpendicular ao espelho, reflectido para trás.


• Raio em direcção ao vértice, reflectido de acordo com as leis da reflexão

A imagem forma-se no ponto de encontro do prolongamento


dos 2 raios

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Óptica geométrica - Espelhos esféricos
Espelhos concâvos

Frente (há luz) Trás (não há luz)

Espelho
R
c F

Vértice (V)
s
Superfície esférica
R – raio de curvatura (imaginária )que contém o
espelho
C – Centro de curvatura
F – Foco: Ponto onde convergem raios de objecto distante
(raios paralelos ao eixo óptico) f = distância focal = R/2

Óptica geométrica - Espelhos esféricos


Espelhos convexos

Frente (há luz) Trás (não há luz)

Espelho
R
F

f c
Vértice (V)

s Superfície esférica
que contém o espelho

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Óptica Geométrica

Imagens formadas por espelhos concâvos


s

O
h c F

h’
Nota: Os
I mesmos
Trace 2 raios a partir do objecto:
princípios
• Raio paralelo ao eixo é reflectido aplicam-se a
passando pelo foco. s’ espelhos
• Raio que passa pelo foco é reflectido paralelamente ao eixo convexos

• Para confirmar: 3º raio que passa por C, é reflectido para trás

Imagem forma-se no ponto de encontro dos raios


reflectidos (ou seu prolongamento)

Óptica Geométrica

Espelhos

• A análise anterior é válida para raios que fazem


ângulos pequenos com o eixo óptico – Raios
paraxiais

Equação dos espelhos 1 1 2 1


+ = =
s s' R f
Note que:
2
m = ampliação lateral = h’/ h = - s’/s f =
R

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Óptica Geométrica

Espelhos – Convenção de sinais

s + Objecto à frente do espelho – Objecto real


s - Objecto atrás do espelho – Objecto virtual
s’ + Imagem à frente do espelho – Imagem real
s’ - Imagem atrás do espelho – Imagem virtual
feR + Centro de curvatura localiza-se à frente do espelho
– Espelhos concâvos
feR - Centro de curvatura localiza-se atrás do espelho –
Espelhos convexos
m + Imagem direita (em relação ao objecto)
m - Imagem invertida (em relação ao objecto)

Óptica Geométrica

Imagens formadas por refracção

Meio 1 (n1) θ1 Meio 2 (n2)


θ1 = α+β
θ2
o α d β γ I β = θ2+ γ

R α = d/s
β = d/R
s s’
γ = d/s’
Aplicando Lei de Snell:
Equação das superfícies
n1 sin θ1 = n2 sin θ2 refractoras
Para ângulos pequenos: n1 n2 n2 − n1
n1θ1 ≈ n2θ2 + =
s s' R

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Óptica Geométrica
Imagens formadas por refracção

Interpretação da Equação das superfícies refractoras:


A posição da imagem de um objecto formada por refracção
não depende do raio incidente que se está a considerar:
todos os raios incidentes convergem no mesmo ponto!

o I

Óptica Geométrica
Imagens formadas por refracção

Caso particular: Superfície plana (raio de curvatura ∞)

n1 n2 n2 − n1
+ = =0
s s' ∞
n
⇔ s' = − 2 s
n1

A imagem é virtual

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Óptica Geométrica

Superfície refractora plana - exemplo

n1 (ar)

s’
Como n2 > n1:

A profundidade
n2 (água) Imagem s aparente (s’) é
menor do que a
profundidade
real (s).
Objecto

Óptica Geométrica

Superfícies Refractoras – Convenção de sinais

s + Objecto à frente da superfície – Objecto real


s - Objecto atrás da superfície – Objecto virtual
s’ + Imagem atrás da superfície – Imagem real
s’ - Imagem à frente da superfície – Imagem virtual
feR + Centro de curvatura localiza-se atrás da superfície –
superfícies convexas
feR - Centro de curvatura localiza-se à frente da
superfície – superfícies concâvas
m + Imagem direita (em relação ao objecto)
m - Imagem invertida (em relação ao objecto)

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Óptica Geométrica

Lentes
• A luz proveniente de um objecto observado através de uma
lente sofre duas refracções (há duas superfícies refractoras)
• A imagem formada pela 1ª superfície é o objecto para a 2ª
refracção

Superfície 1 Superfície 2
I1
O
n

s1 t
s’1 I2
s2 s’2

Óptica Geométrica

Lentes
• Fazendo t << s ou s’ (aproximação da lente fina) e aplicando a
equação das superfícies refractoras, obtém-se:

Equação das lentes finas Onde:

1 1 1 1 1 1
= + = (n − 1) −
f s s' f R1 R2
R1 R2
Equação dos fabricantes de
O lentes
f f

s
I
s’

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Óptica Geométrica - Imagens formadas por lentes

h O
F F
Neste exemplo:
V h’
I Imagem real
s (s’>0), invertida
s’ (m<0) e maior
Trace 2 raios a partir do objecto: do que o
objecto (|m|>1)
• Raio paralelo ao eixo é refractado
passando pelo foco do outro lado da lente
• Raio que passa pelo foco é refractado paralelamente ao eixo
• Para confirmar: 3º raio que passa por V não altera direcção

Imagem forma-se no ponto de encontro dos raios


refractados (ou seu prolongamento)

Óptica Geométrica – Exemplos de Lentes

Lentes convergentes f>0


Representam-se por

Convexo-concâva Bi-convexa Plano-convexa

Lentes divergentes f<0


V
Representam-se por

Bi-concâva Plano-concâva V

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Óptica Geométrica – Combinação de duas lentes (1)

A distância focal de um sistema de duas lentes


finas é dada por:

1 1 1
= +
f f1 f 2

Onde:
f1 = distância focal da lente 1
f2 = distância focal da lente 2

Óptica Geométrica – Combinação de duas lentes (2)

A imagem da lente 1 torna-se o objecto para a lente 2

) )*

+ , - .
/
+ *, - .
/ 0 -
+ 1 23 * , -
. /

20
Óptica Geométrica – Combinação de duas lentes (3)

# - /
*
s1 = 15 cm *

) F2

f1 = 10 cm f2

s1’= 30 cm

4 -

1 1 1
+ ' = s1' = 30 cm
15 cm s1 10 cm

Óptica Geométrica – Combinação de duas lentes (4)

# - /
*
s1 = 15 cm 5*
* s ’ = 8.6 cm
2

F1 F2
f1 = 10 cm
f2 = 5 cm
s1’= 30 cm s2=12 cm
Encontre a imagem da lente 2

1 1 1
+ ' = s2' = 8.6 cm
12 cm s2 5 cm

& * - *
0 61

21
Óptica Geométrica – Combinação de duas lentes (5)

23
*

30
m1 = − = −2
15
mtot = m1m2 = +1.43
8.6
m2 = − = −.72
12

Óptica Geométrica – Potência de uma lente

Potência de uma lente

1
P= Unidades: dioptria
f

Note que:
Lente convergente f > 0
Lente divergente f < 0

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Óptica Geométrica – Aberrações (1)

• Considerou-se o modelo simples de uma lente fina e


raios que fazem ângulos pequenos com o eixo principal
(raios paraxiais)

• Quando esta aproximação não se observa, os raios


incidentes não convergem todos no mesmo ponto e a
imagem que se forma não é nítida

Este fenómeno designa-se aberração

Óptica Geométrica – Aberrações (2)

Aberração esférica: Raios incidentes afastados e


próximos do eixo óptico têm diferentes focos

Aberração cromática: Raios incidentes de cores diferentes


têm diferentes focos

Porque
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será?

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Óptica Geométrica – O Olho Humano (1)

• Um dos primeiros orgãos a desenvolver-se


• 2,5 cm de raio
• 100 milhões de receptores (200,000 /mm2)
• Sensivel a um fotão !
• Vê uma vela a 19 km !

Óptica Geométrica – O Olho Humano (2)

78 0 1 9
7 : , ; 23 < :
, 8 23 , ' 5
= 0 >'- 1
? @ , -
8 - (

24
Óptica Geométrica – O Olho Humano (3)

Olho relaxado
*
Objecto distante

Cristalino
a relaxado imagem

A B , /

1 1 1
+ = f relaxado = 25 mm
∞ 25 mm f

Óptica Geométrica – O Olho Humano (4)


Olho tenso
/ 8; * C *
a

Cristalino
a tenso
imagem

A B , /
8; 1 1 1
= + f tenso = 22.7 mm
250 mm 25 mm f
Ponto próximo – distância mínima f relaxado > f tenso
de um objecto para o olho conseguir
formar imagem nítida. 25 cm para
pessoa de 20 anos.

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Óptica Geométrica – O Olho Humano (5)

Uma pessoa com visão normal (ponto próximo de 26


cm) encontra-se frente a um espelho plano.
D B
- 6
*E

1
*1 *E
1 *

Óptica Geométrica – O Olho Humano (6)

Defeitos da visão
Miopia – Imagem de objecto distante forma-
se à frente da retina. Corrige-se com lente
divergente

Hipermetropia – Imagem de objecto


distante forma-se atrás da retina. Corrige-
se com lente convergente

Astigmatismo – A imagem de um ponto é uma linha.


Ocorre devido à não esfericidade do cristalino.
Corrige-se con uma lente cilíndrica.
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26
Óptica Geométrica – Instrumentos ópticos (1)

Instrumentos ópticos
Exemplos de instrumentos ópticos que utlizam
espelhos e lentes:

Lupa (lente convergente)

Máquina fotográfica (Lente convergente: foca-se


fazendo variar a distância entre a lente e o filme)

Óptica Geométrica – Instrumentos ópticos (2)

Instrumentos ópticos

Microscópio composto
(combinação de 2 lentes
convergentes: ocular e
objectiva)

Telescópio
(combinação de lentes
convergentes ou
espelhos)

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27
Óptica – ilusões ópticas e curiosidades (1)

Conte as bolas negras

Óptica – ilusões ópticas e curiosidades (2)

As linhas horizontais são ou não paralelas ?

28
Óptica – ilusões ópticas e curiosidades (3)

Quantas pernas tem o elefante ?

Óptica – ilusões ópticas e curiosidades (4)

Qual dos centros é maior ?

São do mesmo
Ddd tamanho !

29
Óptica – ilusões ópticas e curiosidades (5)

Olhe para o ponto negro. Depois de algum


tempo a névoa cinzenta parece encolher

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