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UW Tinede uhepociLne, #Stap9 DE Goris 3 We us a Ly S963 //4 CAMARA MUN DE LUZIANIA\ AUTOGRAFO DE LEI N° 2991 DE 19 DE SETEMBRO DE 2006 Autoria: Poder Executivo. “DISPOE SOBRE O PARCELAME ‘TO, O USO E A OCUPACAO DO SOLO URBANO E SOBRE AS ZONAS E AREAS ESPECLAIS LOCALIZADAS NA AREA RURAL DO MUNICIPIO DE LUZIANIA”, il de Luziania, Estado de Goiis, no uso de suas Atribuisdes legais, faz saber que aprovou e 6 Prefeito Municipal sanciona e seguinte Lei: TITULO 1 DAS DISPOSICOES PRELIMINARES Artigo 1”. Esta Lei estabelece as normas de parcelamento, de uso de Gainasao do solo nas areas consideradas como urbanas pela Lei do Perimetro Urbano de Luziinia, além da trbanizada do Distrito de Maniratuba, aplicando-se, excepcionalmente, as Zonas de Ur banizagdo Especial - ZUE, ¢ as Zonas ¢ Areas Especiais - ZAE, localizadas na Zona Rural, na forma da Let. § 1°. Sao entendidas como Areas Urbanas, aquelas abrangidas pelo Perimetro urbano da Sede ¢ dos distritos Municipais, conforme descrigdes constantes na Legislagiio Municipal e, as ZUE, apés sua identificagto, mapeamento e classific: previstos nesta Lei e no Plano Diretor § 2°. As demais Zonas ¢ Areas Especiais localizadas na Zona Rural tém calge eM nk Use © SeupagAO do solo propostas nesta Lei, em observinch a0 que © © Plano Diretor, podendo, posteriormente, serem consideradas como Areas hediante lei’ municipal especifica que thes estabelega o perimetro urbano, devidamente aprovada pelo Consctho Municipal de Desenvolvimento ¢ de Pol Urbana e pelo Consetho Municipal de Defesa do Meio Ambiente Artigo 2°, Fazem parte das normas de parcelamento, uso e ocupagio do solo urbano: 1 zoneamento do Municipio; *a¢a Nison Carneiro Lobo Ne 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FARE 1) 3621.3452 CEP: 72.800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA”™ CAMARA MUNICIPAL, DE LUZIANIA, iit tL IV. fixago dos pardmetros de uso e ocupagao do solo; V. disciplina do parcelamento do solo. Artigo 3°. Além dos pardmetros e restrig6es expressos nesta Lei, so aplicaveis as edificagées © ao uso do espago urbano, os preccitos ¢ determinagdes do Cédigo de Obras e do Cédigo de Posturas, os quais também compdem a Legislagtio Urbanistica Basica ~LUB, do Municipio. Artigo 4°. Os Anexos numerados de I a IV, parte integrante desta Lei, incluem: Anexo I - Uso do Solo na Sede Municipal ¢ no Jardim Ingé apresentada em prancha com mapeamento proprio.; Anexo II - Parimetros Urbanisticos; Anexo III. - Quadros dos Pardmetros de Parcelamento; Anexo IV - Glossirio e Interpretagao Grafica TITULO DO ZONEAMENTO DAS AREAS URBANAS DE LUZIANIA CAPITULO DAS ZONAS UTILIZADAS Artigo 5°. © solo urbano do Municipio serd dividido nas seguintes zonas: 1. Zonas de Uso Misto— ZUM; I. Zonas de Desenvolvimento Urbano ~ ZDU; Il. Zonas Especiais de Interesse Social - ZBI: IV. Zonas de Interesse de Preservagiio Historica ¢ Cultural — Z1PHC V. Zonas Especiais de Interesse Paisagistico ¢ Ambiental — ZEIPA; VI. Zonas de Protegao Ambiental — ZPA: VIL. Zonas de Industria e Comércio - Z1C; VIIL Zonas Especiais de Operagées Urbanas — ZEOU; IX. Zonas de Urbanizagao Especial — ZUE; Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 5621 3482 CEP 72,800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GOIAS CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIN Demais Zonas ¢ Areas Especiais. Artigo 6°, Nas Zonas definidas por esta Lei, 0 uso ¢ a ocupagao do solo devertio observar a capacidade do solo e condigdes de salubridade ambiental, ¢ as possibilidades de instalagdo de infra-estrutura urbana. Artigo 7° Respeitadas as normas, condigdes e exigéncias estabclecidas nesta Lei e no Plano Diretor, quaisquer atividades poderdo se instalar nas reas urbanas do Municipio, desde que garantam as condigdes a seguir especificadas: 1. condigdes sanitarias: a) abastecimento de gua; b) coleta c tratamento adequado de esgoto sanitario c rejeitos; ©) condigdes de drenagem; 4) acondicionamento e destino de residuos sélidos; IL. condigdes urbanisticas: a) respeito aos indices urbanisticos; b) capacidade do sistema vidrio; ©) previstio para areas de estacionamento proporcional & demanda gerada pela atividade a ser instalada, IIL. condigées ambientais: a) preservagiio do meio ambiente natural e cultural; b) respeito a legislagaio ambiental vigente; ©) respeito aos indices de controle de poluigao. Paragrafo nico. O destespeito ¢ a inobservancia de qualquer item dessas condigdes impede o licenciamento dos projetos urbanisticos € construtivos. SECAOI DAS ZONAS DE USO MISTO - ZUM Artigo 8°. As Zonas de Uso Misto — ZUM, correspondem as reas aptas 4 ocupagdo diversificada, as quais apresentam caracteristicas consolidadas, em Praca Nison Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72,600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GOIAS CAMARA MUNICIPAL, DE LUZIANIA consolidagaio ou de intoresse especial, permitindo uma diferenciagio do uso compativel com as caracteristicas do seu Sistema Vidrio Urbano. Artigo 9°. As Zonas de Uso Misto ~ ZUM, subdividem-se em termos de perfis de usos ¢ assentamentos permitidos em Zonas de Uso Misto 1,2 ¢ 3 (ZUM 1, ZUM 2 ZUM 3). Artigo 10. As Zonas de Uso Misto 1— ZUM 1, permitirio todos 0s usos urbanos, vedados os sos econémicos (comerciais de varejo ¢ de atacado, prestagto de servigos € industriais) de grande porte e os usos institucionais quando gerarem maior impacto no meio urbano € nas suas vias. Pardgrafo unico. Para 05 efeitos deste Artigo, serio considerados impactantes sobre © meio urbano, os usos econdmicos e ow institucionais de grande porte, entendidos como aqueles que envolvem a utilizagio de areas construidas superiores a 2.000m? (dois mil metros quadrados) no caso das ZUM 1 Artigo 11. As Zonas de Uso Misto 2 - ZUM 2, permitirio todos os 1usos urbanos, vedados os usos econdmicos poluentes. Artigo 12. As Zonas de Uso Misto 3 — ZUM 3, permitirao todos os 1usos urbanos, observadas as demais disposigées da Legislagao Urbanistica Basica ¢ as normas ambientais vigentes sobre o Municipio e suas Unidades de Conservagao. SECAO IL DAS ZONAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO ~ ZDU Antigo 13. As Zonas de Desenvolvimento Urbano - ZDU, correspondem as areas aptas & ocupagdo urbana diversificada, conforme os pertis de uso previstos nesta Lei, e, abrangerdio todos os loteamentos ja aprovados ¢ registrados bem como 0 Distrito de Maniratuba. Pardgrafo tinico. O Poder Piiblico municipal, quando da criagio de novos distritos, aplicaré a categoria de ZDU as areas urbanas das novas sedes distritais. Artigo 14. As Zonas de Desenvolvimento Urbano ~ ZDU, permitiriio todos os usos urbanos residenciais, econdmicos ¢ institucionaisdesde que nao gerem maior impacto no meio urbano e nas suas vias. Praga Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” CAMARA MUN DE LUZIANIA PAL Artigo 15. As Zonas de Desenvolvimento Urbano — ZDU, terao pardmetros urbanisticos iguais para todos os usos permitidos. SECAO IIL DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - ZEIS Artigo 16. As Zonas Fspeciais de Interesse Social — ZEIS, tém por objetivo garantir a fungdo social da cidade ¢ da propriedade, dimimuir as desigualdades sociais bem como proporcionar a melhoria da qualidade de vida da populagao. § 1°. As ZEIS se localizam em Areas de ou para comunidade de baixa renda. § 2°. Para cumprir o que trata o eaput deste Artigo, na criagdo de ZEIS, dever-se-a: I. incentivar a participagdo comuni planejamento, urbanizagio e regularizagao juridica; IL. estabelecer indices especiais de uso e ocupagtio do solo que possibilitem a regularizagio juridica e urbanistica © assentamentos habitacionais ja existentes ou a serem implantados, os quais podem variar nas diversas porgées do solo urbano; ia no proceso de delimitagio, UI, adequar a propriedade do solo urbano a sua fungao social; IV. promover a ocupagtio dos vazios urbanos; V. manter, sempre que possivel, as edificagdes existentes; VI. corigir situagSes de riscos ocasionais por ocupagées de areas impréprias a habitago; VI. estabelecer condiges de habilitabilidade, através de investimentos em infra-estrutura e equipamentos urbanos e comunitirios, Artigo 17. As Zonas Especiais de Interesse Social — ZEIS, poderao ser dos seguintes tipos: I. Assentamentos de baixa renda ja existentes, onde 0 poder puiblico deverd intervir de forma a promover sua regularizagao urbanistica e juridica. I. Areas vazias ou subutilizadas onde 0 Poder Piiblico desonvolvera ages que visem a produgio de loteamentos ¢ ou de construgées para a populagio de baixa renda. Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) $621.3452 CEP: 72.600-060 "GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA" ESTADO DE GOIAS ie CAMARA MUNICIPAL DELUZIANIA, Artigo 18. De acordo com suas caracteristicas, as Zonas Especiais de Interesse Social ~ ZEIS, poderiio soffer, entre outras, as seguintes intervengdes, as quais poderao ser simultaneas de: I. urbanizago - nas areas nas quais o Poder Piblico deverd priorizar investimentos em infra-estrutura basica e em equipamentos coletivos; 1. regulari fundidria - nas areas onde a situag2o fundiitia nao se apresenta regularizada, devendo o Poder Publico priorizar iniciativas que visem regularizagao ¢ a titulagao da terra; IIL monitoramento - nas reas, que por estarem sendo objeto de urbanizac3o, regularizago fundiéria e assentamento, deverdo ter sua ocupagio controlada através de fiscalizago intensa. Artigo 19, As Zonas Especiais de Interesse Social ~ ZBIS, permitirao 0s usos urbanos previstos nesta Lei, vedados os usos econdmicos e institucionais de maior porte Pardgrafo unico. Para os efeitos deste Artigo, serio considerados usos de maior porte aqueles que demandem éreas construidas superiores a 600m*, SECAO IV DAS ZONAS DE INTERESSE DE PRESERVAGAO HISTORICA E CULTURAL ~ ZIPHC Artigo 20. As Zonas de Interesse de Preservagao Histérica ¢ Cultural — ZIPHC, correspondem as areas que necessitam de protesdo, preservagio e/ou conserva¢ao, por envolverem elementos do Pattiménio Cultural do Municipio. Artigo 21. Nas Zonas de Interesse de Preservacio Historica e Cultural — ZIPHC, 0 Poder Puiblico desenvolverd, em conjunto com a sociedade, planos, projetos ¢ agdes que visem a recuperagtio dos conjuntos arquiteténicos de valor histérico ¢ cultural, bem como desenvolverd agdes que estimulem a articulagao entre a cultura ¢ a atividade turistica, com destaque para o projeto que contempla 0 Corredor Cultural da Rua do Rosério. Artigo 22. Nas Zonas de Interesse de Preservacao Historica ¢ Cultura ~ ZIPHC, serio admitidos os mesmos usos previstos para as Zonas de Uso Misto 2, com Praga Niison Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 621.3452 CEP: 72.600-060, "GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GOIAS, or CAMARA MUNICIPAL, DELUZIANIA as mesmas resttigdes quanto ao porte dos projetos e edificagdes, vedados 0s usos ‘econdmicos que impliquem em vetores de poluigao ambiental. Paragrafo tnico. Serio permitidas, excepcionalmente edificagdes acima do gabarito estabelecido, com previa _anuéncia dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Urbano e Politica Urbana ¢ Meio Ambiente ¢ Cultural. SUBSEGAO I DO PATRIMONIO CULTURAL Artigo 23. Constituem 0 Patriménio Cultural toda a produg’io e os modos de vida presentes no processo histérico e cotidiano do Municipio. § 1°. Compete ao Municipio reconhecer 0 Patrim6nio Cultural como um proceso social auténomo, devendo garantit-Ihe @ liberdade de expressio ¢ criagio, as condigdes de seu desenvolvimento e a preservagio de seus bens representativos como parte integrante do direito & cidadania, § 2%. Os bens representativos do processo cultural local so conceituados como elementos dinimicos de continua trajetéria histérica ¢ cotidiana, devendo ser respeitados os significados a cles atribuidos pelas correspondentes comunidades. Artigo 24. O Municipio poder declarar 0 tombamento ou a preservagio dos bens representatives, culturais, naturais ou produzidos pelo homem, garantindo a permanéncia das expressdes do processo histérico, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da populagao e para a valorizago da memoria social. § 1°. Incluem-se entre os bens tombados no Municipio aqueles ja tombados por érgio federais ou estaduais competentes, devendo ser desenvolvidas agdes conjuntas visando & adequada preservagaio da meméria ¢ do Patrimonio Cultural local. § 2°. Quaisquer bens, naturais ou produzidos pelo homem, poder ser declarado tombado ou preservado mediante decreto do Executivo, ouvidos os Conselhos Municipais de Cultura, de Defesa do Meio Ambiente ¢ de Desenvolvimento ¢ de Politica Urbana. Praca Nirson Cameiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.800-060 "GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA ESTADO DE GLAS. CAMARA MUNICIPAL, DE LUZIANIA. Artigo 25. Entende-se por tombamento a conservagio total do bem: garantindo a integridade de suas caracteristicas, de acordo com os estudos pertinentes realizados pela Administragao Municipal, bem como definidos os critérios de seu uso. Paragrafo inico. A Legislagao Tributéria municipal poder prever a jsengto do Imposto Predial ¢ Territorial Urbano — IPTU, para os bens iméveis tombados. Artigo 26. Entende-se por preservagiio a conservagio parcial do bem, garantida a permanéncia de suas caracteristicas basicas, sendo permitidas alteragdes de uso e ou de composi¢ao, sem que se percam as caracteristicas basicas que fundamentaram a preservagio. Pardgrafo tinico. Quaisquer alteragdes nos bens preservados, deverdio ser previamente submetidas Administragdo Municipal, que estudard 0 proceso ¢ se pronunciara, ouvidos os Conselho Municipal de Cultura, Artigo 27. © tombamento ou preservagio de qualquer bem representative cultural poder ser solicitado, mediante requerimento 20 Executivo Municipal, por qualquer cidadao ou entidade representativa da sociedade. Artigo 28. Os dispositivos expressos nesta subsegio se aplicam aos bens de propriedade piiblica ou privada, de pessoas fisicas ou juridicas. Artigo 29, © tombamento ou preservagiio de bens ou conjunto de bens poder ser provisério ou definitivo, de acordo com 0 processo ¢ com o respectivo deereto. § 1°. Aplica-se ao tombamento ou preservagao provisérios de bens 0 mesmo para o tombamento ou preservayiio definitivos. § 2°. © tombamento ou preservagiio provisérios ocorrertio quando o decreto correspondente se destinar a agdes preventivas ¢ ou emergenciais, até que estudos especificos da Administragao Municipal concluam pelo seu carater definitive, ouvides os Consethos Municipais de Cultura, de Defesa do Meio Ambiente e de Desenvolvimento ¢ de Politica Urbana. § 3°. Em casos especiais, devidamente justifieados, o Executive podera tombar ou preservar, provisoriamente, sem prévia anuéncia dos Conselhos afins, essencialmente quando se tratar de ago emergencial ¢ ou que mereca sigilo, evitando ages danosas ou especulativas contra o bem em questi. Praga Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.800-080 "GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA' CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA Artigo 30. Os bens ou conjuntos de bens tombados ou preservados nao podero deixar 0 Municipio, mesmo que provisoriamente, sem expressa autorizagio do Executivo Municipal. Artigo 31. Os bens tombados ou preservados nao podertio, em nenhuma hipotese, ser destruidos, mutilados ou demolidos. Pardgrafo nico. Os servigos de reparos ou restauragao, dependerd de prévia autorizagtio do Poder Publico Municipal sob pena de multa equivalente ao valor da recuperagao do dano causado. Paraigrafo tnico. - Nos casos de reparos, restauro ou recuperagaio de bens, a autorizagao prévia a ser expedida devert ser precedida de estudos técnicos especificos e anuéncia dos Consethos Municipais competentes, bem como dos érgios Federais e Estaduais, quando for 0 caso. Artigo 32. Quaisquer danos causados aos bens, tombados ou reservados, sero punidos na forma da lei. Artigo 33. © Municipio poderé formular politicas © programas de valorizagiio e ou recuperagao de seu Patriménio Cultural, mediante leis especificas. Artigo 34, Administragio Municipal buscar cooperagtio com instituigdes piblicas, privadas e ndo-govemamentais, nacionais ¢ internacionais, visando desenvolver programas de preservagio de seu Patriménio Cultural, bem como de politica de sua valorizagao € desenvolvimento. Artigo 38. Aplicam-se, como instrumentos desta subseg%0, no que couber, as legislagdes federal ¢ estadual referentes ao PatrimOnio Cultural e as garantias de sua protegao. Artigo 36. A anulacdo dos atos de tombamento ou preserva s6 poderd ocorter por necessario, relevante e comprovado interesse social. de bens Parfgrafo Unico. © decreto do Executivo Municipal relativo ao caput deste Artigo deverd, obrigatoriamente, ser precedido por: I- estudos técnicos especificos que justifiquem e fundamentem o ato, executados pelos drgios municipais competentes: Praga Nirson Carneiro Lobo N? 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIV, ESTADO DE GOLAS CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA Iie realizagio de audiéncia publica relativa ao alo, prévia © devidamente convocada e divulgada; IIL- aprovagao pelos Conselhos Municipais afins; IV- aprovagio dos érgaos federais ¢ estaduais competentes, quando for 0 caso. SECAO V DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE, PAISAGISTICO E AMBIENTAL ~ ZEIPA Artigo 37. As Zonas Especiais de Interesse Paisagistico ¢ Ambiental -EIPA, correspondem as reas do entomo imediato das microbacias que drenam as reas urbanas do Municipio. Artigo 38, As Zonas Especiais de Interesse Paisagistico e Ambiental ZEIPA, englobam Areas Urbanas cujo uso do solo € densidades de ocupagao devam ser compativeis com a diretriz de reeuperagao ambiental das microbacias urbanas ¢ com a protegdo dos recursos naturais do Municipio, notadamente dos seus recursos hidricos. Artigo 39. Nas Zonas Especiais de Interesse Paisagistico ¢ Ambiental —ZEIPA, serio admitidos usos urbanos residenciais, econdmicos ¢ institucionais, desde que compativeis com as diretrizes deste zoneamento, vedados os usos que impliquem em vetores de degradagaio ambiental, nos termos definidos dos Artigos 70 a 73 desta Lei, observada a Iegislagao municipal ou superior que trate da matéria. Pardgrafo nico. A aprovagio de todos os projetos previstos no caput deste Artigo fiew condicionada, comprovados 0 interesse social do projeto ¢ a sua adequagaio urbanistica e ambiental, a aprovagdio dos Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente ¢ de Desenvolvimento e de Politica Urbana. SECAO VI DAS ZONAS DE PROTECAO AMBIENTAL ~ ZPA Artigo 40. As Zonas de Protegio Ambiental — ZPA, correspondem as reas que necessitam de protego, preservagdo e ou conservagao, devido as caracteristicas naturais e ou as fungdes que clas exercem no meio urbano. Artigo 41. As Zonas de Protecao Ambiental — ZPA, englobam Urbanas consideradas como nfo parceliveis e no edificaveis, por serem a Praca Nirson Cameiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” PSTADO DE GOIAS CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA representativas dos ecossistemas regionais, ntlo sendo permitidas nelas quaisquer atividades, modificagdes da paisagem ou do meio ambiente, salvo deliberagio dos Consethos Municipais de Meio Ambiente ¢ Desenvolvimento Urbano. Parigrafo tinico. Serio consideradas areas pertencentes as ZPA, além de outras que possam vir a ter essa categorizagdo, as formagies vegetais nativa: expressivas do Cerrado, notadamente as espécies em risco de extingtio, ¢ ou aquelas localizadas nos topos de colinas, morros, montanhas e serras; as encostas ou parte destas, com declividade superior a 45° (quarenta ¢ cinco graus) equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive; as éreas que abriguem exemplares animais ¢ ou vegetais ameagados de extingfio, raros, vulneréveis ou menos conhecidos; as Areas que sirvam de pouso, alimentagio © acasalamento de aves de arribago; os sitios arqueologicos em geral; ¢ as nascentes ¢ cursos d’dgua. Artigo 42. Atividades econémicas desenvolvidas por populagdes carentes em Zonas de Protegiio Ambiental serdo permitidas, respeitadas as condigdes legais ¢ ambientais determinadas pela Legislago Municipal, quando for 0 caso, pelos gestotes das Unidades de Conservagio nas quais essas atividades so desenvolv’ Artigo 43. Para os efeitos da aplicagao desta Lei, possuem 0 mesmo status de dreas inseridas em Zonas de Protegio Ambiental — ZPA: faixa de preservagto minima definida na Legislag30 Federal de Meio Ambiente, para as areas rurais, em fungao da largura dos cursos d’dgua; Il- faixa de preservagao de 15,00m (quinze metros) em ambos os lados das vias classificadas na hierarquizagio municipal como regionais ou de integragtio regional; IIL- freas exclufdas das Areas Urbanas, localizadas nas proximidades de cixos de crescimento urbano, que nao devem ser ainda parceladas e ocupadas por assentamentos humanos. § 1°. Mesmo quando nao estiverem inseridas em Zonas de Protegao Ambiental — ZPA, terdlo 0 mesmo tratamento as seguintes areas T+ as encostas ou parte destas, com declividade superior a 45° (quarenta ¢ cinco graus) equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive; I as areas inundaveis, exceto quando tiverem um uso especial previsto por Lei; IHl- os cursos d?4gua existentes no Municipio, os quais no podem ser utilizados como depésitos de lixo ou como rede de esgotos, nem serem ocupados, Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GOIAS ‘CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANTA aterrados ou desviados, exceto quando as interferéneias forem devidamente aprovadas pelos érgaos ambientais municipais e estaduais, quando for 0 caso. § 2°. Nas areas descritas neste artigo nao serao permitidas quaisquer atividades ou edificagdes. Artigo 44. Ficard a cargo dos érgiios competentes do Poder Pablico municipal, ouvido © Conselho Municipal de Desenvolvimento e de Politica Urbana, a decisdio sobre o reassentamento de familias residentes nas Zonas de Protegao Ambiental ZPA ou das dreas por ventura ocupadas que tenkam o mesmo tratamento correspondente as ZPAS. Artigo 45. 0 Poder Executivo objetivando salvaguardar o Patriménio , obedecerd as legislagoes Federais e Estaduais quer versem sobre a politica Nacional do Meio Ambiente. Parfigrafo nico. Poder Executivo com a aprovagio do Legislative Municipal determinard as areas que deverio servir a implantago de Unidades de Conservagaio da Natureza. SECAO VII ZONAS DE INDUSTRIA E COMERCIO ~ ZIC Artigo 46. As Zonas de Indiistria Coméreio — ZIC, correspondem as frcas urbanas indicadas exclusivamente para uso econdmico de prestagaio de servigos, comercial, atacadista ¢ varejista, industrial de médio e grande porte, vedados os usos residenciais, mistos que envolvam 0 uso residencial ¢ os usos que gerem grande circulagio de pedestres, salvo quando se iratar de trabalhadores desses estabelecimentos. Artigo 47. As Zonas de Indistria e Comércio ~ ZIC, abrangerio, preferencialmente, as vias classificadas como regionais, conforme a hicrarquizagao das vias urbanas apresentadas nesta Lei, abrangendo também os Distritos Industriais formalmente instituidos, Pardgrafo imico. Os Distritos Industriais situados fora das Areas Urbanas poderao, em legislagio municipal especifica, serem clasificados como Zonas de Urbanizagao Especial - ZUE, ¢ deverio obedecer a normas de uso e ocupagiio do solo, urbanisticas ¢ ambientais. Praga Nirson Cameiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622, 1880 FAX: (61) 3621.3482 CEP: 72,800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA" ESTADO DE GOIAS 289 CAMARA MUNICIPAL DELUZIANIA SEGAO VIL DAS ZONAS ESPECIAIS DE OPERAGOES URBANAS ~ ZEOU Artigo 48. As Zonas Especiais de Operagdes Urbanas ~ ZEOU, correspondem as Areas limitrofes com 0 Perimetro Urbano e Desenvolvimento Urbano, mareadas por grandes vazios ¢ baixa densidade de ocupagtio que, por sua localizacio, caracteristicas atributos, configurem Areas estratégicas para a aplicaylio de instrumentos de politica e realizagaio de investimentos e operagdes urbanas. Paragrafo tinico. Sao instrumentos de politica urbana passiveis de serem aplicados nas ZEOU: I. Parcelamento, edificagao ¢ utilizagdo compulsérios para fins de Politica Habitacional, TI- Direito de preempyio; TIL- Transferéncia do direito de construir; IV- Operagées urbanas consorciadas. SEGAO IX DAS ZONAS DE URB. \IZACAO ESPECIAL ~ ZUE Artigo 49, As Zonas de Urbanizagao Especial — ZUE, correspondem a direas de ocupagio suburbana, resultantes de processos de parcelamento, uso ¢ ocupagao do solo irregulares ou clandestinos, localizados fora dos perimetros urbanos do Municipio, tal como descritos na Legislagiio Urbanistica Basica, ¢ j4 consolidados antes da aprovagiio da presente lei, § 1°. O Poder Piiblico Municipal podera desenvolver um Programa de Regularizagao Fundidria Urbana que’ L- Identifique, mapeie e classifique as situagdes que trata 0 caput deste Artigo, incorporando os loteamentos © ocupagdes irregulares c/ou clandestinos, em regime especifico, is Areas Urbanas do Municipio; § 2°. Legislacdo complementar podera aplicar os instrumentos de politica urbana para reverter a urbanizagio das areas identificadas, mapeadas e Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 621.3452 CEP: 72.600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA”™ DE LUZIANIA, classificadas, especialmente aqueles relativos ao parcelamento, edificago ou utilizagao compulsérios. §.3°. Agoes de regularizago fundiaria ¢ urbanistica poderio atender as comunidades ocupantes de terras piiblicas ou privadas. SEGAO X DAS DEMAIS ZONAS E AREAS ESPECIAIS Artigo 50. Compete ao Poder Executive Municipal, analisar, propor © deliberar, no ambito de sua competéncia, sobre a criagto de Zonas ¢ Areas Especiais, com aprovacao do Poder Legislativo. Artigo 51. As Zonas ¢ Areas Especiais servio objeto da Politica Urbana e podertio, dependendo das suas caracteristicas, apresentar parametros urbanisticos especificos, compativeis com as legislagdes vigentes. Artigo 52. Quando se tratar de Areas Urbanas, caberd ao Conselho Municipal de Desenvolvimento e de Politica Urbana, a definigio dos parimetros urbanisticos das novas Zonas e Areas Especiais. Artigo 53. As Zonas e Areas Especiais da Zona Rural serao objeto da Politica de Desenvolvimento Sustentivel do Municipio. Artigo 54. As Zonas e Arcas Especiais, no ambito da Politica de Desenvolvimento Sustentavel do Municipio ¢ de sua Politica Urbana, poderao ter fins ¢ objetivos variados, atendendo a interesses sociais, culturais, preservacionistas e de desenvolvimento socioeconémico. - SUBSEGAOTL DAS AREAS ESPECIAIS DE DESENVOLVIMENTO AGRICOLA - AEDA Artigo $8. No ambito da Politica de Desenvolvimento Sustentavel do Municipio, ficam criadas por esta Lei as Areas Especiais de Desenvolvimento Agricola ~ AEDA, definidas como aquelas nas quais 0 Poder Publico atuard, prioritariamente, na regularizagao fundiaria rural, no desenvolvimento de programas e agdes de incentivo & produgo e & melhoria das condigdes de vida do pequeno agricultor Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72,800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” EsTAn9 DE GOLAS CAMARA MUNICIPAL, DE LUZIANIA. § 1°. A partir da aprovagao desta Lei, 0 Poder Piblico municipal ¢ a comunidade agricola do Municipio deverdo iniciar um processo de planejamento, no qual serio definidas e mapeadas as AEDA a serem efetivamente implantadas, § 2°. As AEDA deverdio ter a patticipagio da comunidade na elaboragdo ¢ implantagao de projetos ¢ agdes que visem o desenvolvimento ¢ 0 incentivo a produgao. § 3°. As atividades desenvolvidas nestas Areas Especiais scrito orientadas por estudos técnicos a serem desenvolvidos pela Administragio Municipal, em parceria com os rgiios ¢ entidades, governamentais ¢ ndo-governamentais, que prestam assessoria c assisténcia técnica aos agricultores. § 4°. Visando uma politica agricola e de regularizagiio fundidria, o Poder Péblico municipal buscaré empreender ages conjuntas com érgiios pertinentes dos Governos Federal e Estadual, Artigo 56. Nas Areas Especiais de Desenvolvimento Agricola— AEDA, 86 serio petmitidas atividades que estejam diretamente relacionadas & produgio agropecutitia, ao seu beneficiamento e & comercializagao da produgao, sendo permitidos (08 usos necessérios & manutengio do produtor agricola e de sua familia no meio rural SUBSEGAO IL DAS ZONAS DE TURISMO ECOLOGICO - ZTE Artigo 57. No ambito da Politica de Desenvolvimento Sustentavel do Municipio, ficam eriadas por esta Lei as Zonas de Turismo Ecolégico ~ ZTE, definidas como aquelas localizadas nas dreas urbanas e rurais © que estio aptas a abrigar investimentos orientados para o desenvolvimento do turismo sustentavel. § 1°. As ZTE serao definidas a partir de estudos ténicos especificos que garantem as suas sustentabilidade socioeconémica, ambiental ¢ juridico- institucional. § 2%. As ZTE serdo formadas, preferencialmente, a partir do planejamento do turismo nas reas de influéncia dos empreendimentos hidrelétricos do Municipio. Artigo 58, O Poder Publico municipal, em parceria com representantes do setor turistico local ¢ com representantes da classe empresarial, devers mapear as Praca Nirson Carneiro Lobo N° 3d Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72,600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” CAMARA MUNICIPAL, DE LUZIANIA reas que se adequario a classificagao de ZTE ¢ oficializara a instalagio dessas areas mapeadas, através de lei especifica, que abrangeré todas as areas j ocupadas com atividades turisticas, inclusive os condominios de chacaras jé existentes ou em implantagao. Parégrafo tinico. As atividades desenvolvidas nestas Areas Especiais setdio orientadas por estudos técnicos a serem desenvolvidos pela Administragto Municipal, em parceria com os érgios e entidades, governamentais ¢ niio- governamentais, que prestam assessoria e assisténcia técnica aos empresirios do setor turistico. , SEGAO XI DO CALCULO DE AREAS CONSTRUIDAS NAS ZONAS UTILIZADAS: Artigo 59. Para efeito do cilculo de area impermeabilizada ser considerada nfo apenas a rea efetivamente construida dos empreendimentos ¢ ou equipamentos de qualquer carter, mas também a rea destinada, em projeto, & circulagio de veiculos ¢ os acessos de pedestres, em todos as atividades em usos permitidos, especialmente nos postos de combustiveis, concessionérias de veiculos, oficinas e atividades a fins. TITULO HIT DA HIERARQUIZACAO DAS VIAS URBANAS CAPITULO I DAS DISPOSICOES PRELIMINARES Artigo 60. A hierarquizagio das vias caracteriza ¢ classifica o sistema viario do Municipio, como forma de subsidiar a Politica Urbana, dado o papel estruturante do sistema viario para o ordenamento fisico-territorial Artigo 61, - A hierarquizagao das vias urbanas, objetiva: I. hicrarquizar os elementos componentes da rede vidria atwal independente da largura dessas vias, de acordo com a fungao que desempenham nas ligagBes regionais e locas; Praga Nison Carneiro Lobo N® 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72,600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” STADO DE GOLAS CAMARA MUNICIPAL DELUZIANIA, Il- estabolecer pardimetros para vias futuras projetadas, condizentes com as caracteristicas fisicas dos diferentes tipos de vias, de acordo com as respectivas fungdes; IIL- oferecer subsidios para a definigdo de prioridades na implantagio, ampliagdo ¢ manutengtio de vias, em fungo da importancia relativa de cada uma para o funcionamento do conjunto; IV- delimitar as faixas para a abertura de novas vias e, quando for o caso, prever 0 recuo de alinhamentos para o alargamento das existentes; V- defini normas para a implantagio de vias em novos loteamentos ¢ nas iniciativas do Poder Publico; VI- padronizar critérios e nomenclatura de classificagao viaria. CAPITULO 11 DA CLASSIFICAGAO VIARIA Artigo 62. As categorias de vias sto as seguintes: I- vias regionais; II- vias arteriais; III- vias coletoras; IV- vias locais. Artigo 63. As vias regionais correspondem 2 interurbanas ou rodovia vias de ligagdo que desempenham uma fungao de integragao regional. Artigo 64. Nas Areas Urbanas, as vias regionais deverao apresentar restrigdes & ocupagio lindeira, controle de avesso ¢ estacionamento, tratamento compativel das intersegdes e preservagiio das faixas de dominio. Artigo 65. As vias arteriais sio as vias urbanas de maior importancia, utilizadas nas viagens mais longas, devendo, de acordo com seu perfil, e, relativamente as vias coletoras locais, assegurar fluidez e velocidades mais elevadas. Artigo 66. As vias arteriais a serem implantadas nas Areas Urbanas deverdo possuir largura de 25,00m (vinte cineo metros) e canteiro central Artigo 67. As vias coletoras sio vias de importancia intermediatia, destinadas A distribuigdo e & coleta de trafegos dos diferentes compartimentos urbanos, ‘Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.800-060 #ESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GOLAS carreando-o de ¢ para vias de categoria superior préximas, proporcionando contimidade de deslocamentos, mas com velocidades inferiores as vias arteriais. Artigo 68. As vias coletoras a serem implantadas nas Areas Urbanas deverdo possuir largura minima de 20,00m (vinte metros). Artigo 69. As vias locais sito aquelas vias usadas para acesso direto aos usos lindeiros, nao sendo indicadas para o trifego de passagem, nfio devendo apresentar restrigdes ao estacionamento, Artigo 70. As vias locais a serem implantadas nas Areas Urbanas deverdo possuir largura minima de 12,00m (doze metros). CAPITULO TI DOS PEDESTRES E DAS CICLOVIAS Artigo 71. A garantia de espago nas calgadas esta ligada a politica de favorecimento dos pedestres, com efeitos positivos nas agdes de arborizagio & implantagao de mobiliario urbano. Artigo 72. Para o melhor dimensionamento, as calgadas, deverao ter uma relagao de 10% da largura total da via, devendo, em qualquer hipstese, possuir a largura minima de 2,40m (dois metros e quarenta centimetros), independentemente da categoria de via em que esteja inserida. Artige 73. O Poder Piiblico deverd priorizar a popularizacaio do transporte ciclistico, dadas as suas caracteristicas ambientalmente sustentaveis. Pardgrafo tinico. A implantago de ciclovias nas Zonas de Protego Ambiental — ZPA, observard as restrigdes ambientais, especialmente nos Parques Municipais. Artigo 74. As ciclovias que vierem a se implantar no Municipio devervlo apresentar largura minima de 3,00m (trés metros), sendo admitida largura de 2,00m (dois metros), no caso da configuragaio de bindrios. ‘Praca Nirson Cameiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622, 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72,600-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GO! CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA Tit ULOIV DO USO E DA OCUPAGAO DO SOLO URBANO CAPITULO 1 DAS DISPOSIGOES GERAIS Artigo 75. Serio mantidos os usos das edificagdes ¢ os perfis da ‘ocupagdo do solo ja licenciados pela Administragio Municipal até a data de publicagio desta Lei Pardgrafo tinico. Sao vedadas as ampliagdes © alteragdes que contrariem os dispositivos estabelecidos nesta Lei e nos respectivos regulamentos. Artigo 76. Quaisquer arvores, ou grupo de Arvores, poder’ ser declarada imune ao corte, mediante ato do Poder Piblico, por motivo de sua localizagao, raridade, beleza, condigdo de porta-semente, ou por se achar em vias de extingdo na regio, Paragrafo tinico. Qualquer corte de rvore deveri ser previamente autorizado pelo Poder Piiblico municipal. Artigo 77. Fica vedada a qualquer pessoa fisica ou juridica o langamento de quaisquer residuos, sem tratamento adequado, directa ou indiretamente, nos cursos d’égua, lagoas ou represas do Municipio. Paragrafo Gnico. As modalidades de tratamento e disposig&o final de quaisquer residuos serdio aprovadas pelos érgtios municipais ¢ estaduais competentes, considerado 0 Programa de Coleta e Destinagio Final dos Residuos Sélidos Artigo 78. Independentemente do porte, quaisquer empreendimentos, econdmicos ou institucionais, potencialmente geradores de impactos indesejaveis para o meio urbano, sistema viério ¢ meio ambiente, devervo ter seus projetos apreciados e aprovados, sem prejuizo de outras exigéncias legais, pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento e de Politica Urbana. § 1°. A aprovagio € 0 licenciamento dos empreendimentos citados no Parigrafo anterior ficam condicionados & adogio das medidas reparadoras do(s) impacto(s) identificado(s) no projeto apresentado & Administragaio Municipal Praga Nirson Cameiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP; "GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIV: ESTADO DE GOLAS ‘CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA § 2°. Quando for 0 caso, ¢ a etitétio do Conselho Municipal de Desenvolvimento e de Politica Urbana, poderao ser demandados dos empreendedores 0 Estudo de Impacto Ambiental, Impacto de Vizinhanga (EIV), ¢ 0 Relatério do Impacto sobre 0 Meio Ambiente (EIA/RIMA) relativos aos empreendimentos ¢ obras propostos. CAPITULO II DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO Artigo 79. As categorias de uso do solo do Municipio de Luziania sto as seguintes: I Residencial; Ie Econémico; III- Institucional, Artigo 80. - 0 uso residencial compreende: 1. residencial unifamiliar — uso residencial em edificagdes destinadas a habitag’o permanente, correspondendo a uma habitagao por lote ou conjunto de lotes; TI- residencial multifamiliar — uso residencial em edificagses destinadas a habitagao permanente, agrupadas horizontal ou verticalmente. Artigo 81. - © uso econdmico abrange o comércio varejista & atacadista, a prestagao de servigos e a industria. § 1°. Serdo, dependendo do zoneamento adotado, considerados como usos econdmicos especiais ou prioritarios, os usos associados a hospedagem, a0 desenvolvimento da indistria do turismo, os clubes, parques € equipamentos de lazer; § 2°. O porte de cada atividade de uso econdmico permitido para cada Zona obedecera as disposigdes legais, podendo variar ente as Zonas e entre os distritos § 3°. E facultado ao profissional auténome exercer a: nerentes & sua profissio, atendidas as exigéncias da legish atividades 0 vigente, na sua Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.800-080 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA" VEVIVTLULELET TSS STV U RULE LEBEL BELLE ESTADO.DE colds CAMARA MUNICIPAL, DE LUZIANIA, residéncia, independentemente da zona em que a mesma esteja situada, nas seguintes condigdes: 1+ nfo sera permitido 0 exercicio de atividades poluentes sob qualquer forma ou incompativeis com o uso residencial; Il- 0 exercicio das atividades previstas neste Pariigrafo somente podera cocupar até 100,00m? (cem metros quadrados) de 4rea construida do imével utilizado, Artigo 82. 0 uso institucional abrange as atividades empreendidas polo Poder Puiblico ou por patticulares quando voltadas para a satide, o bem-estar, 0 lazer, a cultura, a educagio e a religido da populagiio. Pardgrafo dnico, Os usos institucionais de maior impacto sobre o meio urbano devertio observar as condigdes legais para se instalarem em cada zona. Artigo 83. O uso misto compreende a combinagdo do uso residencial ¢ do uso econémico ¢ ou institucional. Pardgrafo tinico. Nos usos mistos, os usos econdmicos e institucionais devertio obedecer as limitagdes impostas em termos de porte ¢ tipo de atividade, em conformidade com o que dispée esta Lei para cada zona existente. Artigo 84. Os usos especiais stlo aqueles que por, potencis importarem ine6modo ou perigo a vizinhanga e ao exigirem condigdes especi sua localizagto, deverdio ser previamente examinados ¢ aprovados pelo drgtio muni competente que expediré as diretrizes e orientagtio precisas para sua localizagtio ¢ implantagao, mediante estudo de cada caso, ouvidos os Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente e de Desenvolvimento e de Politica Urbana. § 1°, Sdo considerados usos especiais: - fabricagio, estocagem e revenda de combustiveis, gis, explosivos, materiais t6xicos © inflamveis ¢ outros que representem perigo ¢ inseguranga as populacées vizinhas; Il- estagdes © subestagdes dos servigos de comunicagdes, tais como torres © antenas de telefonia celular, estagdes telefénicas, estiidios ¢ transmissoras de radio ¢ televisdo; IIL- estagdes € subestagdes dos servigos de energia, agua ¢ tratamento de dejetos; IV- cemitério e ou crematério; Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.800-080 "GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA" CAMARA MUNICIPAL DELUZIANIA V- abate de animais (matadouro) ¢ criagio de animais para abate (granjas, chiqueiros ¢ ete); VI- coméreio de fogos e explosivos VIl-terminais rodoviarios, ferrovidrios ¢ aéreos; VIIL- aterro sanitario; IX. usina de lixo. Artigo 85. Os usos especiais nfio serio mais admitidos nas Zonas de Misto 1 — ZUM1, nas Zonas Especiais de Interesse Social — ZEIS, na Zona de Interesse de Preservagao Historica ¢ Cultural - ZIPHC © nas Zonas Especiais de Interesse Paisagistico e Ambiental ~ ZEIPA. Artigo 86. Os usos especiais serio admitidos nas demais Zonas, mediante parecer favordvel dos érgios municipais responsdveis pela politica urbana. Artigo 87. Além dos usos especiais definidos no Artigo 86 ¢ em seus incisos, 0 Poder Piiblico poder exigir medidas reparadoras dos impactos indesejaveis gerados no meio urbano, detectados através de Estudos de Impacto de Vizinhanca (EIV) © poderd vedar o estabelecimento das atividades abaixo listadas. L u- T- Iv- v- Vie VIL VIII xX x XI- xIL- XII xIv- xv- XVI XVII- Xvi XIX- agougue; borracharia; brritamento de pedra; camping; carpintaria; casas de diversiio, cultura e lazer; extragio de outros minerais nao especificos: extragdo de pedras, arcia e outros minerais destinados & fabricagao de artefatos de cimento e ou de material ceramico; fabricagao de gelo; fabricagao de produtos alimenticios ¢ de bebidas; ferro velho e sucata; frigorificos; hipermereados; hospitais; industrias de borracha; industria de couro, pelos ¢ produtos similares; indistria editorial ¢ grafica; industria eletromecdnica; Praca Nirson Cameiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621,3452 CEP: 72.800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” XX- industria farmacutiea e perfumaria; XXI- indistria de fumo; XXIL- _induistria de materiais plasticos; XXII indiistria de material de transporte; XXIV- __indvistria de papelio e papel; XXV-_ indiistria quimica; XXVI- _indistria téxtil, de vestudrios, calgados XXVII- — moinhos; XXVIII oficina mecdnica; oficinas de tornearia, soldagem e serralharia; peixaria: prepatagio de leite e produgaio de laticinio: XXXII- __preparagdo ou conserva de pescado; XXXII- teatro; XXXIV- _ templo e centros religiosos. artefatos e tecidos; Pardgrafo nico. Sem o prejuizo de outras exigéncias previstas nas legislagdes municipal, estadual ¢ federal, o Poder Pilblico municipal poder solicitar laudos técnicos relativos a instalagdo das atividades acima listadas em quaisquer Zonas ou Areas Urbanas do Municipio, na forma dos Estudos de Impacto de Vizinhanga (ELV). Artigo 88. As atividades consideradas potencialmente causadoras de alteragées ambientais deverao ser submetidas & andlise ¢ as exigéncias cabiveis, dos Srgios municipais, estaduais e federais de defesa do meio ambiente, conforme legislagao especifica. Pardgrafo tinico. Sao consideradas _atividades _potencialmente causadoras de alteragdes ambientais, entre outras, as seguintes: a) atertos; b) desmatamentos; ©) obras de terraplonagem; 4) retificagio de canais; ©) construgao de barragens; £) construgdo de represas e diques; 2) instalagdes industria h) dragagens. Praga Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622, 1680 FAX: (61) 9621.3452 CEP: 72,800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GOIAS ‘CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA Artigo 89. O licenciamento de obras com Srea construida superior a 5.000m* (cinco mil metros quadrados), esti sujeito a elaboragdo de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) ¢ RIMA (Relatério de Impacta sobre o Meio Ambiente). Artigo 90. As atividades industriais com planta fisica superior a 2.000m* (dois mil metros quadrados) deverdo ficar localizadas, no minimo, a uma distancia de 100,00m (cem metros) dos corpos d’dgua_ mais _préximos, independentemente de estarem localizadas em Areas Urbanas ou na Zona Rural. Artigo 91. O uso do imével classifica-se em uma das seguintes condigées, observada a zona em que esteja situado: 1, uso conforme — quando se enquadrar nas categorias de uso estabelecidas para a zona, respeitadas as condicées previstas na Lei; 2, uso nao conforme — quando nfo se enquadrar nas categorias de uso estabelecidas para a zona. Artigo 92. O uso niio conforme seri tolerado, desde que tenha existéncia regular anterior & aprovagiio desta Lei, € que no cause impactos ao meio ambiente e a vizinhanga, CAPITULO I DA ORGANIZACAO DO TERRITORIO DA DIVISAO DAS ZONAS NAS AREAS URBANAS DA SEDE MUNICIPAL Artigo 93. As zonas referidas neste capitulo so aquelas apresentadas caracterizadas no Artigo 6,° desta Lei e especificadas no cartograma , no Anexo [ - Uso do Solo na Sede Municipal ¢ no Jardim Inga. Artigo 94. As Zonas de Uso Misto 1 ~ ZUM 1, esto ilustradas no Anexo I com a cor laranja, sendo compostas por diversas dreas. Artigo 95. As Zonas de Uso Misto 2 ~ ZUM 2, esto representadas no cartograma do Anexo I com a cor amarelo, e encontram-se idetificado em varias éreas urbanas da Sede e do Distrito do Jardim Ing: Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622, 1680 FAX: (61) 3621.3452 CEP: 72.800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” ESTADO DE GOLAS ‘CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA Artigo 96. As Zonas de Uso Misto 3 — ZUM 3, encontram-se representada no cartograma do Anexo I com a cor rosa, ¢ se encontram em vatias rea urbanas da Sede, Artigo 97. As Zonas de Interesse de Preservagio Historica e Cultural ZIPHC, sho representadas no cartograma do Anexo I com a cor azul Artigo 98, As Zonas Especial de Interesse Paisagistico © Ambiental ~ZEIPA, esti representadas no cartograma do Anexo I com a cor verde claro, Artigo 99. As Zonas de Protegio Ambiental — ZPA, encontram-se representadas no cartograma do Anexo I com a cor verde escuro, Pardigrafo inico. As areas abrangidas por ZPA poderio receber isengao do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, observada a conservaao rigorosa dessas éreas, na forma a ser estabelecida pela Legislagdo Tributaria Municipal. Artigo 100, A Zona Industrial ¢ Comercial ~ ZIC, localiza-se na Sede do Municipio e no Distrito do Jardim Ingé, e est representada no cartograma do Anexo Icom a cor cinza. CAPITULO In DO ASSENTAMENTO Artigo 101. O assentamento é estabelecido em fung&o da categoria de uuso e condiciona a edificagao aos seguintes parimetros urbanistico: 1+ Gabarito Maximo ~ GAB; I- Coeficiente de Utilizagao do Terreno — COUT; UL- Taxa de Ocupagao~ TO; IV- Taxa de Solo Natural - TSN; V- Afastamentos minimos frontal, laterais e de fundos; VI- Area minima do lote; VIl- Testada ou frente minima do lote; VIII- Vagas minimas de estacionamento. Praca Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622. 1880 FAX: (61) 3621.3482 CEP: 72.800-060 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA”™ CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA § 5°. - As freas "nao edificantes" nfo poderio ser incluidas no percentual minimo de 35% (trinta ¢ cinco por cento) destinado ao Poder Piiblico. Artigo 112. As areas minimas e as respectivas testadas dos lotes nos novos parcelamentos das diferentes zonas e setores encontram-se no Anexo I — Parametros Urbanisticos, e no Anexo III — Quadros dos Parametros de Parcelamento. Pariigrafo dnico. Os lotes terao, obrigatoriamente, testada voltada para via ou logradouro puiblico. SECAO IL = DO PADRAO DE URBANIZACAO. Artigo 113. Todo parcelamento a ser executado no Municipio deverd atender a0 padrio de urbanizagio indicado neste Artigo, mediante a execugio das seguintes obras: L-_abertura de vias © colocagio de meio fio, com o respective marco de alinhamento e nivelamento; II- urbanizagao e tratamento paisagistico do pareclamento; III- demarcagio de lotes, quadras ¢ logradouro: IV- conteng&io de encostas, quando for 0 caso: V- sistema de esgotos, cm conformidade com as. especificagses tecnicas indicadas pelos érgtios competentes e com os projetos, caso esses jd existam: VI- drenagem ¢ escoamento de Aguas pluviais, de acordo com especificagdes téenicas indicadas pelos orgdos competentes; VU- _instalagio de tronco alimentador de rede de distribuigtio de agua e, quando necessirio, adogtio de solugao altemativa de abastecimento, tal como pogo artesiano, desde que devidamente autorizado pela concessionéria do servigo de abastecimento e pelos érgiios ambientais; vIn rede de abastecimento de agua em todas as vias; IX: rede de energia elétrica, de acordo com as especificagdes técnicas indicadas pelo érgio competente; X- iluminagao piblica, de acordo com as especificagdes técnicas indicadas pelo drgao competente; XI- via de acesso principal ao loteamento, articuladas ¢ adequadas ao due disp6e esta Lei, especialmente respeitando as vias projetadas e a articulagio com as vias jé existentes Praga Nirson Carneiro Lobo N° 34 Telefone: (61) 3622, 1860 FAX: (61) 621.3452 CEP. 72800-0600 “GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA” APEDPISR SERED DS ERODED SEDER SER D ESSER ESS SR DONOR DD ESTADO DE GoLAs CAMARA MUNICIPAL DE LUZIANIA, § 1°. Os parimetros urbanisticos se somam as demais condigdes relativas 20 uso e & ocupago dos iméveis, inclusive no que diz respeito as restrigdes ja expressas nesta Lei § Para os efeitos desta Lei entende-se por: 8) Gabarito Maximo — GAB: nimero méximo de pavimentos admitidos para a(s) edificag&o(6es) ¢ a respectiva correspondéneia em termos de altura, medida em metros, sendo 2 (dois) pavimentos ou até 8,00m (oito metros), 3 (trés) pavimentos ou até 11,00m (onze metros), 4 (quatro) pavimentos ou até 14,00 (quatorze metros), 5 (cinco) pavimentos ou até 17,00m (dezessete metros), 6 (seis) pavimentos ou até 20,00m (vinte metros), ¢ assim sucessivamente, sendo que: I~ a altura maxima de cada bloco edificado sera contada da cota do terreno natural no local onde a edificagao sera implantada até o tiltimo elemento construtivo da edificagao; Il -em caso de terreno acidentado, a altura maxima das edificagses seré contada no nivel médio, entre aqueles niveis em que a edificacao encontra 0 solo; b) Coeficiente de Utilizagio do Terreno ~ COUT: também chamado de coeficiente de aproveitamento, coresponde ao indice maximo para a relagio entre a area total da constmgio ~ ATC, ou area edificdvel, e a area do lote — AL, ou area do terreno (COUT=ATC/AL); c) Taxa de Ocupagiio — TO: taxa maxima, expressa em percentual, para a relagdo entre a drea das projegdes da construgio no terreno — APT, e a drea do lote — AL, ou rea do terreno (TO=APT/AL X 100); d) Taxa de Solo Natural — TSN: percentual minimo da area do terreno 4 ser mantida nas suas condigdes naturais ou tratada com vegetagio, dada pela relagiio entre a drea com cobertura natural ~ ACN, e a drea do lote — AL, ou area do terreno (TSN=ACN/AL X 100); ©) Afastamentos minimos: distancias minimas entre a construgao ¢ as divisdes laterais (afastamentos laterais), de fundo (afastamento de fundos) ¢ do alinhamento frontal do lote (afastamento frontal); £) Area minima do lote: menor drea admitida para os lotes nos novos oteamentos a serem implantados; 8) Testada ou frente minima do lote: a menor extensiio admitida para 0 maior segmento do lote Tindeiro ao logradouro piblico, no alinhamento frontal; h) Vagas minimas de estacionamento: niimero de vagas minimas de estacionamento por unidade residencial e/ou por metro quadrado de construct. Praca Nirson Carneiro Lobo NP 34 Telefone: (61) 3622, 1880 FAX: (61) 3621,3452 CEP. T2.800-060 “"GESTAO DEMACRATICA E PARTICIPATIVA”

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