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492 MINISTERIO DAS FINANGAS Decreto-Lei n.° 266/92 do 28 de Novembro Pelo Decreto-Lei n.° 220/90, de 7 de Julho, foi criada uma linha de crédito bonificado, até ao limite de 10,23 milhdes de contos, a favor dos municipios, destinada ao financiamento complementar de projec- tos comparticipados por subsidios do FEDER no am- bito das intervengdes operacionais incluidas nos eixos 5 € 6 do quadro comunitario de apoi Através deste mecanismo foi possivel estabelecer um esquema inovador de colaboragdo conjunta entre o FEDER, o Banco Europeu de Investimento ¢ a Caixa Geral de Depésitos, pela combinacdo de empréstimos ¢ subsidios, congregando ainda bonificagses atribuidas pelo FEDER, Estado ¢ Caixa Geral de Depésitos. Este esquema permitiu a disponibilizacdo, em tempo litil, dos meios financeiros necessarios a uma boa exe- cugdio dos projectos co-financiados Esgotada aquela linha, revela-se vantajoso 0 reforco da mesma, bem como © alargamento do seu ambito de aplicacao a outros eixos do quadro comunitario de apoio, Assim: Nos termos da alinea a) do n.® 1 do artigo 201.° da Constituicdo, 0 Governo decreta o seguinte: ‘Artigo tnico. A linha de crédito bonificado criada a favor das autarquias locais pelo Decreto-Lei n° 220/90, de 7 de Julho, ¢ destinada ao financi mento complementar de projectos comparticipados por subsidios do FEDER € reforcada em 10 620 milhares de contos, podendo o seu ambito de aplicagdo vir a ser alargado & generalidade dos projectos munik iluidos em programas e eixos do quadro comunité- rio de apoio. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 1 de Outubro de 1992. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Jorge Braga de Macedo — Luis Francisco Valente de Oliveira, Promulgado em 6 de Novembro de 1992. Publique-se. O Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 10 de Novembro de 1992. O Primeiro-Ministro, Anibal Antonio Cavaco Silva. MINISTERIO DA JUSTICA Decreto-Lei n.° 267/92 0 28 de Novembro A celeridade que caracteriza o ritmo das sociedades de hoje, cometendo ao Estado a necessidade de, por ‘um lado, assegurar o rigor e a certeza dos actos prati- cados pelos cidadaos e, por outro, eliminar formalis- ‘mos desnecessérios, bem como a fé de que gozam os actos praticados por advogados, foram razdes invoca- das no prembulo do Decreto-Lei n.° 342/91, de 14 de Setembro, para justificar a aboligdo do reconhecimento DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A N.° 276 — 28-11-1992 notarial da assinatura do advogado no acto de substa- belecimento. Estas mesmas razdes ¢ a experiéncia j4 colhida jus- tificam que se va mais além ¢ se consagre agora que ‘05 advogados a quem ¢ conferido o mandato atestem a veracidade do mesmo ¢ a extensio dos poderes que Ihes so conferidos, enveredando-se, assim, por uma via realmente desburocratizante, capaz de poupar es- forgos iniiteis ao cidaddo que acede ao direito ¢ aos tribunais. Acresce que, sendo o advogado um elemento essen- cial a aplicacdo da justica, a sua actividade nao se com- pagina com a existéncia de formalismos susceptiveis de porem em causa a razdo pela qual Ihe é conferido 0 io do cidadao em nome de quem a justiga é administrada. presente diploma consubstancia, asssim, uma me- dida de simplificacao de procedimentos que se integra num objectivo mais vasto de reviséo da problemética do reconhecimento de assinaturas em documentos des- tinados a uso oficial, objectivo j4 apontado no Decreto- -Lei n.° 383/90, de 10 de Dezembro. Na sua origem esta, mais uma vez, o reconhecimento de que o posicionamento da Administragdo Publica pe- ante 0 cidadao que a ela se dirige tem de continuar a ser alterado, norteando-se pelo principio da con- fianga. Foi ouvida a Ordem dos Advogados. Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituicao, 0 Governo decreta o seguinte: ‘Artigo nico. — 1 — As procurasdes passadas a ad- vogado para a pratica de actos que envolvam o exerci- cio do patrocinio judicidrio, ainda que com poderes es- peciais, ndo carecem de intervengao notarial, devendo © mandatério certificar-se da existéncia, por parte do ou dos mandantes, dos necessarios poderes para o acto. 2 — As procuragdes com poderes especiais devem es- pecificar o tipo de actos, qualquer que seja a sua na- tureza, para os quais so conferidos esses poderes. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 15 de Outubro de 1992. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Alvaro José Brithante Laborinko Liicio. Promulgado em 6 de Novembro de 1992. Publique-se. O Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 10 de Novembro de 1992. 0 Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. MINISTERIO DA EDUCAGAO n° 268/92 do 28 de Novembro Decreto- As corridas de cavalos constituem uma importante actividade, nao s6 pelo estimulo que conferem a cria~ so equidea, mas também pelos efeitos benéficos que delas resultam para a economia em geral, em termos de fomento de exportagdes, de emprego ¢ de melhoria da oferta turistica. Neste contexto, Portugal € dos pou:

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