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O planejamento da distribuição destes espaços, sempre que possível, deve ser um trabalho
cooperativo entre o bibliotecário da unidade, assessorado pela sua equipe de trabalho e um
arquiteto.
Como nem sempre o bibliotecário pode contar com a presença de um arquiteto, a primeira
providencia a tomar é a localização da planta baixa da biblioteca ou, se não conseguir a
planta, providenciar, pelo menos, um simples esboço da área, registrando, em folha de
desenho, a lápis, os limites do espaço físico ocupado pela biblioteca e a determinação, em
metro quadrado, da área que ocupa. Utilizando, de preferência, a escala 1:100 cm, em que
um centímetro no papel corresponde a um metro na área. Se houver necessidade de mais
detalhes, utilizando a escala 1:50 cm, em que um centímetro no papel irá corresponder a 50
centímetros na área.
A seguir, desenhando dentro dos contornos da área a localização dos serviços técnicos, do
acervo e da sala de leitura já estará com um esboço de um despretensioso layout.
Fisicamente, uma biblioteca precisa de espaços para três grandes áreas de atividades que
são as seguintes:
A área mínima para uma pessoa em sala individual não deve ser inferior a 9,30 m² , muito
embora duas pessoas possam ser acomodadas em em uma área de 13 m² .
Sala para Administração: deve ter escrivaninha, máquina de escrever, estante ou balcão,
mesa para reuniões. A área prevista é de 13 m².
Secretaria: deve ser localizada próximo à sala de da administração. Deve ser previsto
espaço para Agente Administrativo e um datilógrafo. Neste local serão desenvolvidos os
serviços de datilografia, recepção e expedição de correspondência e material bibliográfico.
Mobiliário básico: mesas, arquivo de pastas suspensas, mesas para datilografia, máquina de
escrever, instalação telefônica.
Sanitários: a biblioteca deve possuir sanitários exclusivos para o seu pessoal, dentro da
própria área, evitando assim deslocamentos demorados. O atendimento ao público é um
serviço que requer a presença constante dos funcionários.
Estantes para livros : devem ter as seguintes medidas: calcular pelo número de livros a
serem colocados, as estantes necessárias, de modo a deixar um terço delas, mais ou menos,
livres, para o desenvolvimento de novas coleções. Os livros não devem ficar apertados nas
estantes, deve haver sempre um pequeno espaço para arejamento.
As dimensões das estantes devem ser as seguintes:
Estantes para periódicos: aq coleção de periódicos deve ser medida em metros lineares,
considerando que uma estante de face dupla, com 10 prateleiras, armazenará nove metros
lineares da coleção (armazenamento compacto). Deve ser acrescentado ao cálculo mais
25% para alojar comodamente a coleção atual. O cálculo de crescimento da coleção é feito
através da medição, por títulos, ao ano.
Estantes para as obras de Referência: podem ter de 1 a 1,10 cm de altura. Como o material
de referência é mais volumoso, média pode ser colocado 18 volumes por prateleira.
Fichários: existe uma variedade de modelos, sendo mais recomendáveis os que possuem
seguintes características:
Largura e altura para fichas: 7,5 X 12,5 cm. Com 8 ou mais gavetas, cujas gavetas
inferiores ficam a uma altura de 50 cm do chão. Em cada gaveta cabem aproximadamente
1000 fichas. Como o material do fichário cresce muito, é recomendável um grande fichário
do que muitos pequenos que ocupam mais espaço na biblioteca. Calcula-se o número de
fichas numa média de 5 para cada livro. A profundidade deve ser de 45 cm.
Catálogos: para calcular a área física necessária aos catálogos considera-se de 4 a 7 vezes a
superfície ocupada pelos mesmos.
Cadeiras: devem ser resistentes, com pés protegidos por borrachas para evitar o barulho. O
tamanho deve ser de 0,45 m X 0,45 m.
Rampas de Acesso: especial atenção deve ser dada aos usuários deficientes físicos,
prevendo rampas de acesso dentro e fora da biblioteca.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
6 SILVA, Divina Aparecida da; ARAUJO, Iza Antunes. Auxiliar de Biblioteca: noções
fundamentais para formação profissional. 3.ed., rev. atual. Brasília, Thesaurus, 1997, 89 p.
il.