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PROCESSO DE SELEÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E / OU

BIBLIOTECAS1
Maria do Socorro de Azevedo Borba - CRB 4/4932
Albanita Lins de Oliveira 3
Clediane Araújo Guedes4
Eliane do Amaral Soares 5
Jocelânia Marinho Maia6
Marise Lemos Ribeiro 7

RESUMO: Analisa sistemas de informação, o processo de seleção nos centros de


documentação, sua importância e a comissão da seleção, destacando os principais
instrumentos auxiliares à seleção. Identifica as etapas do processo da compra dos
materiais nos sistemas de informação. Destaca os tipos de doações e enfoca a
questão da censura nas bibliotecas.

Palavras-chave: sistemas de informação; processo de seleção; processo


de compra dos materiais; tipos de doações; censura nas bibliotecas.

1 - INTRODUÇÃO
Quando a disciplina Formação e Desenvolvimento de Coleções
foi ministrada no segundo semestre de 1999, os componentes de um
grupo de alunos que compunha a disciplina, juntamente com o
professor, sentiu a necessidade de fazer uma análise, de como a
SELEÇÃO DE MATERIAL INFORMACIONAL é feita no Brasil, haja
visto, que não há em nosso país, diversificação de trabalhos publicados
sobre esta atividade, considerada para o grupo como relevante numa

1
Pesquisa feita com os conluintes da 1ª turma de Biblioteconomia / UFRN
2
Mestre em Biblioteconomia - PUCCAMP. Profª. Adjunta - Departamento de Biblioteconomia - UFRN
3
Acadêmica do Curso de Biblioteconomia - UFRN
4
Acadêmica do Curso de Biblioteconomia - UFRN
5
Acadêmica do Curso de Biblioteconomia - UFRN
6
Acadêmica do Curso de Biblioteconomia - UFRN
7
Acadêmica do Curso de Biblioteconomia - UFRN
instituição. Na prática sabe-se que há, porém estes trabalhos que são
realizados, os profissionais não se preocupam em publicar, ou há
interesse de que estes trabalhos, manuais ou rotinas não sejam
democratizados, através da divulgação destas informações, pois com
certeza, com a divulgação das mesmas, haveria contribuições para os
futuros e novos profissionais que estão ou estarão ingressando em suas
atividades na área da informação .
A pesquisa teve como principal instrumento, a bibliografia
existente no Brasil, pois pretendeu-se enfocar apenas a seleção de
material informacional feita em nosso país, foi a partir desta pesquisa
bibliográfica, que constatou-se como o tema é pouco divulgado.
Porém, este, não foi empecilho para que não se fizesse o
trabalho, muito pelo contrário, pois constatou-se a contribuição social
que terá, e gerar novas pesquisas, possivelmente motivando para o
próprio grupo, uma pesquisa de campo, com instituições diversificadas
na área de informação.
O processo de seleção num mundo globalizado em que
estamos inseridos, pressupõe-se que processo seja cada vez mais
criterioso, pois há escassez de espaço físico, neste aspecto, pode-se
inserir as novas tecnologias que estão sendo introduzidas na ciência da
informação / biblioteconomia, pois como ressalta Almeida Júnior (1997,
p. 12):
“A descoberta de novas tecnologias, ou
mesmo simples aperfeiçoamentos são
precedidos, obviamente, de grandes
investimentos pôr conta de imprescindíveis
pesquisas e, talvez mais importante, pôr
informações atualizadas e confiáveis.”
Estas pesquisas, que o autor supra citado ressalta, é que há
uma preocupação pôr parte de pesquisadores, em aprimorar novas
tecnologias, principalmente o que concerne a parte de informática, pois
com a “explosão” informacional, não se tem espaço disponível para
armazenamento, então, tem que se adequar estas informações, ou seja,
através de técnicas, tais como: banco de dados, bibliotecas virtuais,
intercâmbio através de empréstimos entre instituições dentre outras,
para que não seja duplicado coleções principalmente onerosas e
espaçosas.
Deste modo a informação fica sendo disponibilizada, cabendo
ao profissional bibliotecário tornar acessível, participando como
intermediário da informação, na qual o usuário que solicita esta
informação, seja atendido, pois em nosso entender esta é uma das
funções do bibliotecário, a função social , é uma das mais relevantes,
para que a sociedade reconheça a importância social da biblioteca e da
informação.
Em relação ao tema de socialização da informação, Almeida
Júnior (1997, p.23) descreve:
“O prioritário é democratizar a informação; o
primordial é possibilitar de todas as maneiras,
condições para o acesso da comunidade à
informação, permitindo, principalmente, que
ela possa também , gerar e produzir, não só
informação, mas cultura, veiculando seus
interesses, suas idéias, suas propostas, suas
soluções”.
Pretende-se destacar a importância que uma instituição, seja
ela pública ou privada, possa dar prioridade na criação de comissão
voltada para selecionar o material bibliográfico ou em outro meio, com
profissionais que estejam inseridos nesta área.
Destacando-se ainda os instrumentos auxiliares para que se
proceda uma seleção, identificando inclusive as etapas do processo de
compra, tipos de doações, o intercâmbio e principalmente a questão da
censura existente nos sistemas de informação e bibliotecas.
2 . SELEÇÃO
A atividade de seleção, atualmente, é vista como uma técnica
especializada, criticamente testada e que acompanha princípios gerais,
permitindo assim, uma comprovação mais cientifica. É de fundamental
importância esclarecer os critérios que orientam a opção pôr
determinados materiais em detrimentos de outros, haja vista que mesmo
a instituição tendo recursos suficientes, não se poderia subestimar a
atividade de seleção, pois nenhum recurso extra justifica a incorporação
ou aquisição de material inadequado.
“O estabelecimento de critério de seleção é
um processo subjetivo, deve ser realizado
pêlos profissionais levando em consideração
a comunidade as quais estão servindo, os
recursos disponíveis e as próprias
características do assunto ou material objeto
desta atividade de seleção” (Vergueiro, 1989,
p. 40).
2.1 - Comissão de seleção
A decisão sobre quem realizará a seleção varia de acordo com
a Política de Seleção de cada instituição, pode ser realizada pôr um
bibliotecário, pessoa indicada ou pôr comissões preestabelecidas. A
seleção realizada em grupo, pôr meio de comissões compostas tanto
pôr usuários como pôr profissionais da área de biblioteconomia constitui-
se na modalidade que apresenta maior número de vantagens entre as
quais destacam-se: a divisão a responsabilidade pela seleção
com a comunidade servida e levar a comunidade a participar mais
ativamente da gestão da biblioteca.
O estabelecimento de uma política de seleção dentro de uma
política mais global, para o desenvolvimento da coleção, é um passo
importante e necessário para transformar um grupo de materiais
informativos em um verdadeiro projeto informacional. Nenhum Sistema
de Informação (S.I.) 2poderá ter posse de todo universo informacional,
pôr isso se faz necessário que sejam estabelecidas as regras para
extrair deste universo a porção de seu interesse.
O critério principal observado no ato da seleção é que toda decisão
deverá ser primordialmente guiada pela comunidade a que se pretende
atender.
Rasteando o pensamento de Figueirêdo (1993) todo Sistema
de Informação existe principalmente para servir as necessidades de
suas comunidades de usuários . O atendimento será diferenciado para
cada tipo de público, tais como:
ü Em Bibliotecas Públicas, a seleção de materiais deverá ter
em vista a própria diversificação da clientela, tendo uma
abrangências ampla, afim de atender tanto as necessidades
informacionais (escolar/ utilitária) como as recreativas da
comunidade, “o bom funcionamento da Biblioteca Pública
depende da boa escolha dos materiais de leituras”
(BRASIL,... 1976, p.18).
ü A demanda deve ser atendida em torno de um nível médio
do material, não priorizando aqueles que apresentem nível

2
Sistema de informação
complexo de tratamento de assunto e propensos a dificultar
seu entendimento;
ü Nas Bibliotecas escolares, a seleção terá em vista os
objetivos dos cursos oferecidos e o nível dos alunos. Em
última análise os aspectos pedagógicos deverão ser fator
preponderante para seleção;
ü Nas Bibliotecas Universitárias, tanto o fator pesquisa como
ensino e extensão terão pesos semelhantes. O critério
básico de seleção é o valor do item para as atividades de
ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos na unidade
universitária em particular, valor que irá variar com os
assuntos de interesse da coleção; as bibliotecas
universitárias tendem a ser abrangentes em relação aos
formatos dos materiais selecionados (multimeios);
ü Já nas Bibliotecas Especializadas o fator principal para a
seleção é que o material esteja relacionado diretamente com
os objetivos da instituição mantenedora da biblioteca. Neste
caso a escolha passa de seletiva a exaustiva e a atividade
de seleção deixa de ser realizada com relação apenas a
itens individuais e passa a se considerar conjuntos inteiros
3
de itens. Em determinadas empresas, o S.I. é totalmente
virtual.
A prática do trabalho de seleção, independente do tipo de
Biblioteca, resume-se basicamente à duas etapas:
ü Lista de itens de interesse da coleção confeccionado a
partir tanto de indicações feitas pôr usuários, como da
identificação de materiais, efetuadas pêlos próprios
profissionais da informação (instrumentos auxiliares);
3
Sistema de informação
ü ocorre após a confecção da lista quando a mesma é
analisada, seja pelo bibliotecário ou comissão de seleção, e
cada material é avaliado em relação aos recursos
disponíveis e as prioridades anteriormente definidas. O
responsável final pela seleção tem, em muitos casos, tem
que confiar nas informações oferecidas pêlos instrumentos
auxiliares.
O ato de selecionar apresenta em sua essência uma certa
complexidade, muitas vezes imperceptível ao profissional no dia-a-dia.
Cabe ao profissional da informação valorizar e procurar sempre estar
ciente dos processos de seleção realizado na instituição da qual é
integrante.
2.2 - Instrumentos auxiliares da seleção
Diante da relevante demanda de publicações torna-se inviável
aos profissionais da área de informação avaliar objetivamente os
materiais e limitar suas decisões de seleção pelas indicações dos
usuários.
Assim, para obter conhecimento a respeito dos materiais de
interesse do S.I., lançados no mercado, o recurso à Instrumentos
Auxiliares é uma tarefa indispensável, sendo muito importante no dia-a-
dia da seleção. Esta tarefa, será influenciada pelo tipo de biblioteca,
pois cada uma especificamente define quais os instrumentos auxiliares
que lhe podem ser úteis.
Estes oferecem subsídios aos professores para decisão sobre
qual é o instrumento mais apropriado para suas necessidades,
analisando as vantagens e desvantagens de cada tipo de fonte de
seleção em função de suas necessidades. Entre muitos instrumentos
auxiliares à seleção, disponíveis aos bibliotecários, podem ser
destacados:1) Catálogos de editores, folhetos, etc.;2) resenhas; 3)
bibliografias e listas de livros recomendada; 4) software; 5) bases de
dados.
O estabelecimento de critérios e a utilização desses
instrumentos visam obter informações referentes à existência de itens
específicos, mas também ter acesso a estimativa sobre a qualidade dos
documentos
3 - COMPRA: PROCEDIMENTOS E EXECUÇÃO
Neste processo “o profissional da informação deve ter em
mente que os materiais serão para o público e não para si” (PRADO,
1979, p.29). O processo de compra dos materiais normalmente passa
pelas seguintes etapas:
ü Elaboração de listas para cotação e sua remessa aos
fornecedores: As listas são elaboradas através de
sugestões encaminhadas a direção dos S.I. pêlos usuários
ou itens identificados pêlos próprios funcionários como de
interesse para o acervo. Depois solicita-se cotações a mais
de um fornecedor para analisar melhores preços, prazos,
quantidade de título;
ü recebimentos das cotações e decisão quanto aquisição: Os
pedidos retornam aos fornecedores na condição de
propostas de fornecimento – pró-forma;
ü encaminhamento do pedido de compras à unidade
responsável pôr esse serviço: De posse das faturas pró-
forma, o responsável pela compra identifica as cotações
mais convenientes para a biblioteca e decide a quem
comprar e procede com a compra;
ü controle de registros: O controle dos pedidos é feito
conforme o andamento das compras. O processo de
compras gera uma quantidade de documentos devendo
sempre ser verificados e preservados, porem deverá ser
organizado num sistema de arquivamento que permita a
recuperação do documento quando necessário;
ü pagamento e recebimento do material: O material recebido
deve ser conferido com a nota fiscal, observar se veio
algum material danificado ou trocado, se estiver tem
conformidade com os pedidos segue o fluxo normal de
processamento. O controle financeiro utiliza a primeira via
da nota fiscal, documento utilizado para prestação de
contas junto à entidade pagadora, após o recebimento da
nota fiscal definitiva autoriza-se o pagamento. As formas de
pagamento variam conforme o tipo de S.I. e a modalidade
da compra. Após a prestação de contas é feito o registro
patrimonial do material e as segundas vias das notas fiscais
arquivadas para futuras auditorias.
4 - DOAÇÃO
A doação, na maioria da instituições, é uma função de
aquisição da mesma maneira que a compra e a permuta o são. Devido à
restrições orçamentárias no qual nosso país convive, esse serviço
ocupa um lugar de destaque nos S.I. e principalmente em bibliotecas
públicas. Contudo, é necessário cuidados nessa área evitando causar
problemas com o acúmulo de materiais que podem não está inserido
nos objetivos de um S.I. É recomendável que se estabeleçam critérios
específicos com relação às doações, definindo-se os procedimentos do
recebimento dos materiais como também do repasse e descarte.
As doações podem ser solicitadas e doações espontâneas.
Para as doações solicitadas, existe uma seleção prévia, isto é, deve-se
fazer a solicitação apenas daquilo que realmente se deseja obter,
daqueles itens que significarão um acréscimo qualitativo ao acervo.
O S.I. deve selecionar bem as instituições e os autores,
enviando cartas objetivas, que não se limitem a respeito das dificuldades
do mesmo, mas deixando claro o papel que o material solicitado irá
desempenhar no contexto da atuação do Sistema.
As doações espontâneas são os materiais pêlos quais a
biblioteca não faz qualquer tipo de solicitação, sendo oferecidos pôr
motivos diversos.
É aconselhável estabelecer procedimentos para o recebimento
dessas doações, como: solicitar listas dos títulos a serem oferecidos,
para uma prévia avaliação; evitar doações que contenham exigências
para sua incorporação no acervo, tipo: como ser colocado em local de
destaque; deixar claro para o doador que se o material não for
incorporado ao acervo, será doado a outras instituições; organizar uma
comissão de auxílio à seleção das doações, constituída pôr
bibliotecários e especialistas na área de conhecimento dos materiais
doados, para a tomada de decisão final sobre sua incorporação.
Segundo Vergueiro “definir uma política clara sobre doações,
incorporá-la à política de seleção e torná-la pública é medida eficiente
na administração de doações”. (VERGUEIRO, 1997, p.82)
Portanto, após ser considerados estes pontos, pode-se
oferecer os materiais não aproveitados como doação a outras
bibliotecas; encaminhá-los em disponibilidade para venda a sebos;
reciclagem de papel ou realização de feiras de livros usados.
É conveniente aos S.I. oferecer uma carta ou declaração
registrando o recebimento dos materiais, agradecendo pela doação
feita.
5 - CENSURA X SELEÇÃO
A seleção de materiais em bibliotecas “sofre” também o efeito
da censura. Nesta, o acervo pode ser determinado pelas autoridades
do Estado, diretores de órgãos, membros da comunidade, grupos
religiosos ou associações preocupadas com a moral e os bons
costumes. Estes grupos podem solicitar aos responsáveis pela seleção,
que modifiquem os critérios adotados ou retirem da coleção todos
aqueles títulos dos quais discordam. Atualmente, censura é
considerada como
“um esforço pôr parte de um governo,
organização, grupo ou indivíduo de evitar que
as pessoas leiam, vejam ou ouçam o que pode
ser considerado como perigoso ao governo
ou prejudicial à moralidade pública”.
(VERGUEIRO, 1987, p.22)
Em um país em que a educação não tem prioridade este tipo
de censura acontece e permanece. Os profissionais da informação
tomam conhecimento mas não podem adotar nenhuma medida.
A censura em nosso país, “disfarçada” ou não, é um sério
problema social. Um exemplo atual da presença deste tipo de censura
em nosso país é a que acontece no Estado do Rio grande do Norte, em
uma cidade do interior.
Nesta, os livros de cunho denominados espíritas (que são
doados pela comunidade) estão proibidos pôr determinação do pároco
da localidade. Aqui está registrado o poder de censura da Igreja sobre
os documentos que chegam a biblioteca deste município, ou seja, uma
explícita “manipulação” da informação, quando se sabe que a
informação deve ser democratizada, devendo os usuários,
principalmente em bibliotecas públicas, fazerem sua opção de leitura.
Este e outros registros comprovam que as seis políticas
básicas para o desempenho e funcionamento de uma biblioteca, criadas
pela Declaração dos Direitos da Biblioteca (ALA), não acontecem na
prática.
Fatos como este acontecem nesta e em outras bibliotecas
porque a mesma encontra-se inserida em um contexto social que
emana poder e controle pôr todos os lados.
O romance e filme do escritor e pesquisador italiano, Humberto
Eco, “O nome da rosa”, demostra, através de pesquisas que o autor fez,
o que acontecia na Idade Média, atualmente acontece o mesmo, pois
quem detém a informação tem o poder!
Em nosso país, na concepção do grupo, as bibliotecas
recebem pouca atenção das autoridades governamentais. O valor
comercial dos materiais informacionais possui um custo que, impede a
aquisição própria, pelo menos para a maioria da população. Diante
desta situação é grande a responsabilidade dos profissionais que
decidem sobre a constituição dos acervos.
Aos profissionais da informação cabe garantir aos membros da
comunidade o acesso às informações necessárias e importantes para
sua vida.
Para que isto aconteça é necessário que esta categoria se
organize para dar suporte a seus membros, estabelecendo padrões e
normas de conduta para enfrentar esses casos. Um profissional não
pode lutar sozinho contra as atitudes arbitrárias das autoridades
legalmente constituídas. Para chegar a este nível de organização, os
bibliotecários brasileiros terão que percorrer um longo caminho.
O bibliotecário não deve se lastimar, se for preciso retirar do
acervo documento considerado impróprio pôr determinada comunidade,
pois os usuários interessados nos materiais excluídos continuarão a ter
acesso aos mesmos em outras instituições, como em livrarias ou as
bibliotecas mantidas pôr instituições privadas. Deve-se levar em
consideração os objetivos da mesma.
Os profissionais da informação devem ter o cuidado de não se
auto - definirem a si mesmo como os “árbitros” definitivos das idéias que
devem ser disseminadas na sociedade, pois agindo desta forma estarão
praticando também um ato de censura, se faz necessário um trabalho
em equipe.
Para não “cair” em suas próprias “fraquezas” é necessário que
este profissional estabeleça mecanismos administrativos mínimos, tais
como os critérios ou a política de seleção, e que estes critérios sejam
normatizados através de legislação institucional, para que quando novos
profissionais assumam, saibam que procedimentos devam ser tomados,
bem como servir de referência para futuras modificações.
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode –se constatar, que, como se trata de sistemas de
informações e bibliotecas é importante salientar que os recursos de
seleção, aquisição, tratamento, armazenamento e disponibilização de
informação deverão estar presentes no cotidiano dos profissionais da
informação.
Esse profissional deve ter como preocupação constante a sua
educação contínua para poder acompanhar a evolução da sociedade se
preparando devidamente para futuros e prováveis atentados contra a
liberdade intelectual dos usuários de suas bibliotecas.
Pois a função social da biblioteca é democratizar a informação,
porém esta informação tem que ser pertinente ao tipo de biblioteca,
usuário dentre outros critérios.
Se faz necessário que os bibliotecários sejam inseridos na
sociedade como um agente de transformação, disseminando
informação, satisfazendo seus usuários / clientes reais, e incentivando
os usuários / clientes potenciais, levando a sociedade reconhecer a
biblioteca como uma instituição socialmente útil para todos.

ABSTRACT: This article analyzes systems of information, the selection process in


the documentation centers, your importance and the commission of the selection,
detaching the principal auxiliary instruments to the selection. It identifies the stages
of the process of the purchase of the materials in the systems of information. It
detaches the types of donations and it focuses the subject of the censorship in the
libraries.

Keywords: systems of information; selection process; process of


purchase of the materials; types of donations; censure at the libraries

7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo de. Sociedade e biblioteconomia. São
Paulo: Polis / Associação Paulista de Bibliotecários, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Os livros são para ler.


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22: aquisição e seleção do material.

ECO, Humberto. O nome da rosa. Rio de Janeiro: Record, 1986. p.17-


22.

FIGUEIREDO, Nice Menezes. Desenvolvimento de avaliação de


coleções. Rio de Janeiro: Rabiskus, 1993. p.11-41: avaliação de
coleções em bibliotecas.

KREMER, Jeannete M., CALDEIRA, Paulo da Terra. Em busca de uma


política de descarte nas bibliotecas. Perspectiva Ciência da
Informação. Belo Horizonte, v.2, n.1, p.109-127, jan./jun. 1997.
LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília:
Briquet de Lemos, 1996. p.20-50: avaliação do acervo: fórmulas,
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LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília:


Briquet de Lemos, 1996. p.51-76: avaliação do acervo: análise de
uso.

PRADO, Heloísa de A. Organização e administração de bibliotecas.


2.ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1979. p.26-31:
aquisição e seleção do material.

VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo:


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VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação:


princípios e técnicas. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 1997, 126p.

VERGUEIRO, Waldomiro. Censura e seleção de materiais em


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Informação. Brasília, v.16, n.1, p.21-6, jan./jun. 1987.

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