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AULA 18 – PARTE III: Organização e Funcionamento Celular

Transdução de Sinal

- Sinalização através de receptores de morte


- Sinalização através da mitocôndria
- Regulação e manipulação farmacológica

Vias apoptóticas

Existem duas vias bem caracterizadas de apoptose:


- Receptor de morte celular ou via extrínseca
( ligação receptor-ligando, apoptose dependente da caspase)
- Mitocondrial ou via intrínseca
( Induzida por stress, sendo a apoptose também dependente da activação de
caspases)

1)Via do receptor de morte celular

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Características:
• A via do receptor de morte celular transmite sinais externos de
apoptose
• A activação das caspases é induzida pela ligação a ligandos
especializados da família TNF (Tumor Necrosis Factor) aos seus
receptores de morte TNFR.

Ligandos de morte celular Receptores de morte celular

• FasL (Fas Ligand) …………………. • Fas


• TNF- α ………………………………….. • TNFR1
• TRAIL (TNF- Related Apoptosis…….. • DR4, DR5 (death receptor 4/5)
Inducing Ligand)

- Os ligandos encontram-se
tipicamente ligados à membrana
( ≥18);
- Os receptores são constituídos
por uma subunidade ( ligação a
≥ 28 ligandos, promiscuidade)
- Receptores Decoy (DcR),
competem por ligandos mas não
traduzem o sinal.

Componentes da via de receptor de morte celular:


• Receptor e sinal de morte celular
• Proteínas adaptadoras
• Caspases iniciadoras (caspase-8 e 10)
• Caspases efectoras (caspase-3)

Sinal de morte celular Receptor de morte Adaptador


celular
TNF- TNFR1 TRADD
Faz ligand(Faz-L, CD95L) Faz (Apo-1,CD95) FADD
TRAIL DR4 (TRAIL-1) ------------
DR5 (TRAIL-2)

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Sinalização DISC

DISC (Death – Inducing Signaling Complex)


Ligando de morte celular

Receptor de morte celular Adaptador


FADD – Fas- associated
death domain
Adaptador • A FADD interage
com a Faz via DD
(death domain)

Caspase iniciadora • A FADD interage


com a procaspase-8
via DED (death
effector domain)

Activação do Sistema FasL/Fas

• A FasL é principalmente produzida pelas


células T, sendo a sua expressão
aumentada na auto imunidade

Formação do DISC:

• Ligação de uma FasL trimérica à Faz;


• Trimerização e enclausura da Faz;
• Recrutamento da FADD para a Faz;
• Recrutamento da caspase-8 para a FADD

• Activação induzida por proximidade da


caspase-8 (auto activação)
• Activação de caspases efectoras

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Activação do Sistema TNF- α/TNFR1
• O TNF-α é principalmente produzido por
macrófagos activados e células T em resposta
a infecções;

• TRADD liga-se a FADD, que por sua vez


recruta caspase-8;

• O TNF-α raramente desencadeia a apoptose


sem que a síntese proteica esteja bloqueada,
o que sugere que outros factores celulares
podem suprimir a apoptose;

• O TRADD funciona como uma plataforma


adaptadora para o RIP e para o TRAF2;

• O TNF-α/NFR1 activa o NF- kB e assim a


sobrevivência celular

TRADD, TNFR-associates dead domain;


TRAF2, TNFR-associated factor2
RIP, receptor interacting protein

Sinalização pelo TNFR1

Na membrana plasmática, é formado o complexo I de ligação à membrana:

• Consiste na junção de
TNR1, TRADD, TRAF2 e
RIP1;
• Leva à rápida activação de
NF-kB e MAPKs, como o
p38, JNK e ERK
• É um complexo de
sobrevivência

sobrevivência

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Depois da endocitose do receptor, o complexo II (citoplasmático) é
formado:

endocitose

Modificação/diss
ociação

• A proteína adaptadora Recrutamento de


TRADD recruta FADD e FADD e caspase-8
procasase-8 ou 10,
mediando a apoptose
• Complexo pró-
apoptótico

apoptose

Sobrevivência Apoptose

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Activação do sistema TRAIL/DR

• TRAIL desencadeia uma rápida apoptose


em muitas vias com células tumorais;
• É um processo caspase-dependente, a via
independente da FADD liga a TRAIL a
caspases;

• DcR1/2 compete com DR4/5 para o


TRAIL, pára a sinalização;

• A expressão diferencial de receptores


Decoy e de morte celular pode fazer com
que o TRAIL induza a apoptose em
tumores poupando as células normais.

2) Via mitocondrial

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Doenças agudas e crónicas humanas, agrupadas segundo o tecido mais
afectado, associadas à apoptose mitocondrial:

Rim SNC Sistema Fígado


- Glomerulonefrite -Isquémia cerebral Cardiovascular - Colestasia
- Lesão isquémica - Ataxia de Friedreich - Enfarte miocárdio - Aumento de ferro
- Pedras - Desordens - Aterosclerose - Lesão isquémica
- Toxicidade com neurodegenerativas - Cardiomiopatias - Hepatite não alcoólica
acetaminofenos, - Síndrome de Reyes - Complicações - Toxicidade de CCl4,
cádmio diabéticas etanol
- Ataxia de Friedreich

Libertação de
proteínas mitocondriais

Apoptose
1) Citocromo c (Cyt c)
• Promove a formação do
apoptossoma
• O citocromo c activa o Apaf-1
citosólico
• O Apaf-1 citosólico liga-se à
caspase-9 activando-a.

2) AIF e Endo G
• Translocação entre o citosol e o
compartimento nuclear onde
favorecem a fragmentação do
DNA e a condensação da
cromatina.
• Membros das HSP (Heat Shock
Protein), como a HSP70,
antagonizam a AIF e a sua
actividade pró-apoptotica
prevenindo a sua importação
nuclear
Apoptose

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Apoptossoma

Apoptose
3) Smac/DIABLO and
Omi/HtrA2
• Promove indirectamente a
apoptose por ligação a esta
e antagoniza os membros
da família IAP
• Sob circunstâncias
normais, iriam exercer
efeitos anti-apoptóticos por
prevenção da actividade
das caspases

Mecanismos de permeabilização mitocondrial

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Condições fisiológicas:
- A mitocôndria exibe um elevado potencial transmembranar
- Proteínas do espaço intermembranar são retidas na mitocôndria;
- Membros pró-apoptoticos da família Bcl-2 estão no seu estado inactivo
(solúveis no citoplasma, como a Bax e a Bid, ou ancoradas à membrana
mitocondrial, como as Bak)
- O complexo poroso de transição por permeabilidade (PTPC) assegura a
troca de metabolitos entre o citosol e a matriz.

Indução apoptótica:
1) Sinais pró-apoptóticos podem destabilizar directamente os lípidos
mitocondriais, favorecendo a formação de poros;
2) A abertura prolongada do PTPC pode levar à dissipação
transmembranar do potencial, seguido pela destabilização osmótica e
induz plasmólise, podendo culminar na ruptura física da membrana
externa.
3) Membros pró-apoptóticos da família Bcl-2 podem translocar-se a partir
do citosol para a membrana externa
4) Proteínas pró-apóptoticas activadas da família Bcl-2 podem agrupar-
se em grande multímeros permitindo a libertação de proteínas.

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A mitocôndria apresenta pontos cruciais de controlo da apoptose, onde
sinais leais e vitais provenientes de compartimentos intra e extra celulares,
convergem e integram-se para induzir a permeabilização.

1) Membros pró e anti-apoptose da família Bcl-2 exercem a sua actividade na


mitocôndria mas também no retículo endoplasmático (ER) onde regulam a
concentração de cálcio. A quantidade de Ca2+ libertada determina a resposta
mitocondrial a este ião.
2) O p53 controla a resposta à destruição do DNA por mecanismos dependentes
da transcrição (o p53 regula positivamente os membros pró-apoptóticos da
família Bcl-2) e independentes (o p53 favorece a permeabilização por
interacção directa com Bak, Bax, Bcl-2 e Bcl-XL na membrana mitocondrial
externa).
3) Os receptores de morte celular traduzem sinais pró-apoptóticos extra
celulares. A via extrínseca é ligada à mitocôndria pela caspase-8 através da
tBid. A tBid favorece a permeabilização por promover a formação de poros
com a actividade da Bak e da Bax, a desconstrucção de oligomeros Opa1
(optic atrophy 1) (processo que resulta na remodelação cristalina) e a
disfunção mitocondrial através da interacção com a cardiolipina.
4) Quando as membranas lisossomais são desfeitas, catepsinas e outras
hidrolases são libertadas para o citoplasma onde promovem apoptose e/ou
necrose. Algumas catepsinas são capazes de activar as Bid, assim como de
induzir a disfunção mitocondrial por clivar subunidades específicas de
complexos de fosforilação oxidativa (OXPHOS), aumentando a pool de
radicais livres de oxigénio (ROS)
5) Os sinais vindos do citosol levam à permeabilização. Incluem ROS,
metabolitos e a activação de cinases específicas.
6) Moduladores endógenos inibem o PTPC e protegem a mitocôndria da
permeabilização. Estes incluem metabolitos, membros anti-apoptóticos Bcl-2,
enzimas antioxidantes (glutationa-S-transferase) e cinases pró-sobrevivência.
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Ligação com a via de receptor de morte celular

• A via de receptor de morte celular pode ser relacionada com a


permeabilização mitocondrial através da clivagem da BH3 (only
protein Bid)
- A caspase-8, activada pela ligação de receptores de morte celular, cliva a
BH3-only protein Bid , que se torna activa
- A Bid liga a Bax e a Bak para permeabilizar a mitocondrial ligando a via
mitocondrial de apoptose
- A Bid actua como uma ligação entre as duas vias apoptóticas

Manipulação farmacológica

• Manipulação farmacológica da permeabilização mitocondrial

- Os antagonistas Bcl-2 (mimetizam BH3) para induzir a morte celular


• Aumentam a biodisponibilidade de BH3-only proteins
• Interrompem as interacções proteína-proteína entre Bcl-2/Bcl-XL com
Bax e Bak
• Promove a activação de caspases (feedback positivo)
• Promove a acumulação mitocondrial de Ca2+

- Compostos mitocondriais tóxicos para a terapia cancerígena


• Inclui derivados peptídicos, pequenas moléculas e agentes catiónicos
lipofílicos

- Inibidores do PTPC para prevenir a morte celular


- Modulador dos canais mitocondriais de K+ sensíveis a ATP

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