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Por fim, dois importantes conceitos são: Extinção e Punição. Pelo primeiro
entende-se pelo não reforço de uma resposta; procedimento largamente utilizado no
“Ciência e comportamento humano”
processo terapêutico para com comportamentos indesejados. Obviamente, que
similar ao condicionamento operante de uma resposta, o processo de extinção - via
de regra alicerçar-se-á em progressivos passos, devido à história de reforçamento.
Este, que por sua vez, reconhece o sujeito ativo, onde sua percepção é
determinada por suas interações, passadas e atuais, com a situação que se coloca
como objeto de conhecimento.
A concepção behaviorista radical, também diferentemente do que é propalado,
não reduz a ciência à coleta e organização de dados, muito ao contrário, o cientista
persegue idéias, suposições, hipóteses, interpreta seus resultados, busca
constructos hipotéticos ou teóricos que lhe trazem significado, bem como constrói
sistemas teóricos.
Isto, por sua vez , possibilita a avaliação da comunidade científica, torna
público o conhecimento produzido e este tornar público proporciona a ação da
comunidade em geral.
Contudo, cabe aos interessados (os que realmente o são) da área uma
reflexão da postura adotada por ambas as abordagens e a capacidade de discriminar
dos seus postulados o teor de percepção e concepção do homem na sua relação
com o mundo, antes de fazer um julgamento sobre esta ou aquela teorização.
Acreditar em técnicas cognitivas na prática clínica, como também gestálticas não me
fazem um psicoterapeuta eclético; por outro lado, não ter uma fundamentação
sustentável e investigativa do que e como trabalha a Análise do Comportamento , me
levam a utilizar qualquer outra prática clínica, exceto a citada.
Cabe ainda enfocar, que não é a mera aplicação da técnica que fará a
efetivação de mudança comportamental, mas, a profunda análise funcional das
relações atuantes na vida do indivíduo. E nestes termos, então, é respeitado que
cada indivíduo é único; e, embora, apresentem uma semelhante configuração
quanto aos repertórios de refoçadores , tanto a história de reforçamento, quanto as
contigências à ela relacionadas são diferentes.
• Tarefas para Casa – tem como objetivo ajudar o paciente a generalizar seu
trabalho terapêutico indo além das sessões. É utilizado como uma forma de
facilitar a terapia treinando o paciente a técnica, para tanto é dado tarefas para
serem executadas em casa depois de cada sessão.
É importante que na primeira vez que se está vendo os pais dos “possíveis”
clientes, seja salientado pelo terapeuta que lhes forneçam(no caso, os pais) uma
apreciação geral sobre os comportamentos deles. GROSS (1984&1987), citado na
obra de Silvares&Gongora (1998), levantou vários pontos a serem abordados nas
entrevistas com os pais, pontos estes que podem ser vistos como etapas do trabalho
de entrevista do psicólogo infantil, com vista à definição dos objetivos da intervenção
futura com a criança, tais como: identificar e descrever os comportamentos
problemáticos da criança; obter dados que permitam uma formulação de hipóteses
sobre os determinantes (antecedentes e conseqüências) dos problemas; verificar a
freqüência e a duração desses problemas em termos quantitativos; obter
informações sobre esforços previamente feitos, na tentativa de alterar os
comportamentos problemáticos e sobre as mudanças comportamentais alcançadas;
levantar a valência positiva e negativa dos estímulos ambientais para a criança e
familiares; descobrir os pontos fortes do repertório infantil, de modo a definir o ponto
de partida da intervenção; estimar a propriedade dos pais a estarem inseridos no
trabalho com a criança; estabelecer um bom rapport com a família e a criança
objetivando garantir compreensão e aceitação das orientações processadas na
clínica; definir os objetivos de trabalho com vista à alteração comportamental, em
termos de comportamentos alternativos desejáveis.