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SEGMENTO E OFFSET
Ao longo deste livro, a forma como representamos endereços é a forma física em que eles se apresentam, uma
vez que o assunto aqui é o hardware. Em termos de software, o mais comum é a representação de endereços em
forma de segmento e offset. O segmento é o banco em questão e o offset, o endereço relativo dentro de tal ban-
co. Tomemos como exemplo o endereço C0005h. Esse endereço pode ser representado como C000:5, ou seja,
endereço inicial (segmento) C0000 + deslocamento (offset) 5. Outro exemplo: A1234h pode ser representado como
A000:1234, A100:234, A120:34 ou ainda A123:4.
BARRAMENTO
Genericamente falando, o barramento é o caminho de comunicação do processador com os diversos circuitos do
micro. Ele pode ser dividido em:
• Barramento de dados: É por onde os dados circulam.
• Barramento de endereços: É por onde a informação de endereço é fornecida.
• Barramento de controle: Informações adicionais como, por exemplo, se a operação é de leitura ou escrita.
O barramento é compartilhado por todos os circuitos da placa-mãe do computador. Isso significa que todos os
circuitos recebem a mesma informação ao mesmo tempo. No exemplo dado, mesmo a operação sendo de escrita
em memória, todos os demais circuitos do micro recebeu o mesmo dado e o mesmo endereço simultaneamente.
Através do barramento de controle, os demais circuitos souberam que o dado era destinado à memória, portanto
eles deveriam ficar inoperantes.
BARRAMENTO DE I/O
O barramento que descrevemos anteriormente chama-se bar-
ramento local e é o caminho de comunicação do processador
com a memória RAM e com um circuito da placa-mãe chamado
ponte norte. Esse barramento é de alto desempenho e, por
esse motivo, periféricos lentos não podem ser conectados dire-
tamente a ele, para que não haja obstrução na comunicação do
processador e, conseqüentemente, queda de desempenho.
Dessa forma, o processador comunica-se com periféricos atra-
vés de outros barramentos, genericamente chamados barra-
mentos de 1/O (ou EIS — Entrada/Saída). Entre esses barra-
mentos, podemos citar o barramento ISA e o PCI. A comunica-
ção desses barramentos com o barramento local é feito por um
circuito chamado ponte, que faz parte dos circuitos de apoio da
placa-mãe (chipset). Estudaremos os barramentos do micro em
detalhes mais adiante.
ENDEREÇOS DE I/O
O processador necessita programar os circuitos periféricos de
apoio existentes na placa-mãe, bem como se comunicar com
dispositivos de entrada e saída, que podem estar conectados
na placa-mãe, através de um barramento de I/O (como é o
caso da placa de fax modem e da placa de som, por exemplo).
Essa comunicação é feita através de uma área distinta e independente, chamada área de 1/O (Input/Output — En-
trada/Saída). Tradicionalmente, no PC, essa área é de 1 KB, ou seja, há 1.024 endereços (de 000h a 3FFh) que
são utilizados pelo processador para se comunicar com algum circuito periférico ou programá-lo. Como exemplo
prático, podemos citar a porta paralela, utilizada para a comunicação do micro com a impressora. Normalmente, a
porta paralela do micro utiliza o endereço 378h, ou seja, quando o micro quer enviar algum dado à impressora, ele
simplesmente “joga” esse dado para o endereço de 1/O 378h. No Windows 9x, você pode facilmente visualizar
qual endereço de 1/O um determinado periférico está utilizando (a área de 1/O é chamada de Intervalo de En-
trada e Saída). Isso pode ser feito através do gerenciador de dispositivos, acessado pelo ícone Sistema do pai-
nel de controle (um caminho alternativo seria clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone Meu Computador,
escolhendo a opção Propriedades do menu que aparecerá). Basta clicar no periférico que você quer visualizar e, a
seguir, escolher a guia Recursos.
CIRCUITOS DE APOIO
É claro que o processador não é capaz de fazer absolutamente tudo. Na placa-mãe do micro existem diversos
circuitos de apoio, aos quais chamamos genericamente de chipset. Eles são responsáveis por auxiliar o proces-
sador no gerenciamento do micro, por exemplo, no controle de interrupções e no acesso direto à memória. O chip-
set é responsável também por outras funções importantíssimas, como auxiliar o processador no controle da me-
mória e por outras primordiais.
Controlador de Interrupções
QUADRO DE INTERRUPÇÕES DE UM IBM – PC - XT Um pedido de interrupção é um que fazemos ao mi-
IRQ0 Temporizador Conectado ao ChipSet croprocessador para que ele pare de executar as tare-
IRQ1 Teclado (conectado ao chipset). fas que estiver executando naquele determinado mo-
IRQ2 (Normalmente sem uso e disponível) mento para atender ao periférico que pediu tal inter-
IRQ3 COM2 e COM4 (Seriais de Comunicação) rupção. Esse tipo de procedimento é extremamente
importante para dispositivos de entrada, como tecla-
IRQ4 COM1 e COM3
dos, por exemplo. Ora, para que o microprocessador
IRQ5 Disco Rígido HD padrão ST-506 não + uti
saiba que você está apertando uma tecla, o que ele
IRQ6 Unidade de Disquete
faz? Faz uma leitura do teclado. Mas vamos supor
IRQ7 Porta de Comunicação Paralela (LPT)
que você não esteja apertando tecla alguma. Ele con-
tinua a fazer a leitura do teclado, retornando um código “Nenhuma Tecla Pressionada”. Ora, se fosse assim, o seu
computador passaria mais tempo lendo o teclado do que propriamente executando o programa que você pediu.
Portanto, o uso de uma interrupção pelo teclado é de suma importância, pois só assim o microprocessador poderá
Basta clicar no periférico que você quer visualizar e, a seguir, escolher a guia Recursos. Importante notar que os
periféricos de um micro podem utilizar níveis de interrupção diferentes dos apresentados na tabela (por exemplo, a
placa de som pode utilizar IRQ1O em vez de IRQ5). Isso ocorre, sobretudo, no Windows 9x, por se tratar de um
sistema operacional plug-and-play. Nesse caso, os níveis de interrupção, endereços de I/O e canais de DMA são
ajustados automaticamente pelo sistema operacional, fazendo com que cada periférico do micro ocupe um recurso
único, evitando conflitos. Assim, o usuário não precisa se preocupar com esse tipo de configuração. Os chamados
conflitos de interrupção ocorrem se dois ou mais periféricos estiverem utilizando o mesmo IRQ. Isso ocorre espe-
cialmente quando um leigo ou um técnico desqualificado executam a instalação do periférico. Como cada periféri-
co é construído de forma a usar uma linha de interrupção única, é muito pouco provável que ele entre em conflito
com algum outro dispositivo (repare que, em nossa tabela, cada periférico utiliza uma linha de interrupção predefi-
nida). A tecnologia Plug and Play foi criada justamente para que qualquer leigo possa instalar sozinho um periféri-
co. Quando há um conflito, o próprio sistema operacional trata de reconfigurar os periféricos em conflito, automati-
camente. O barramento PCI possui quatro linhas de interrupção: INTA# a INTD#.
Como você pode observar na Figura as interrupções PCI são conectadas ao processador, utilizando-se o tradicio-
nal controlador de interrupções da Figura ao lado, através de um circuito chamado roteador de interrupções PCL
Na maioria dos projetos de placas PCI, o periférico utiliza a interrupção JNTA#. Durante o boot, o BIOS (através do
POST) elege uma linha IRQ disponível para acomodar os dispositivos PCI instalados como, por exemplo, a placa
de vídeo. Dessa forma, teoricamente não há como um dispositivo PCI entrar em conflito com um dispositivo ISA.
No Setup de alguns micros há como definir manualmente essa configuração, fazendo com que a placa PCI em um
determinado slot PCI utilize obrigatoriamente uma determinada IRQ. Por exemplo, configurando a opção PCI slot 1
em IRQ 10, você fará com que o dispositivo PCI conectado ao slot PCI número um obrigatoriamente utilize a IRQ
10. Preferimos manter esse tipo de configuração em modo automático, para que o prévio BIOS e, posteriormente,
o sistema operacional configurem quais IRQs as placas PCI utilizarão. Para evitar problemas de conflitos, há ainda
a possibilidade de dizermos ao BIOS quais linhas de interrupção (IRQ) placas ISA não-plug-and-play (ou seja,
placas antigas) utilizarão. Isso é útil para casos em que o POST não detecte a existência de uma determinada
placa ISA antiga e, inadvertidamente, acabe disponibilizando a mesma interrupção utilizada por essa placa para
um outro dispositivo. Com isso, essas linhas ficarão reservadas para placas ISA não-plug-and-play e não poderão
ser utilizadas por dispositivos ISA plug-and-play e PCI. Esse ajuste é feito no Setup do micro, conforme estudare-
mos adiante. Ao contrário do barramento ISA, o barramento PCI permite o compartilhamento de interrupções.
Como dissemos anteriormente, a maioria dos projetos de placas PCI utiliza a INTA#, e o POST elege quais inter-
rupções do tipo IRQ cada periférico PCI utilizará. Além disso, é possível que mais de um dispositivo PCI utilize
uma mesma linha IRQ sem problemas. O processador é capaz de identificar corretamente a origem do pedido de
interrupção, por causa da maneira como o barramento PCI é construído. Esse mesmo procedimento não é válido
para dispositivos que não sejam PCI (por exemplo, placas ISA). Nesse caso, não há solução: o conflito é inevitá-
vel. Todos os circuitos da figura estão integrados no chipset da placa-mãe (mais especificamente, em um circuito
chamado ponte sul — ver Capítulo 10). Por esse motivo, não espere encontrar esse circuito em uma placa-mãe
moderna. Não devemos confundir essas interrupções — de hardware — com as chamadas interrupções do sistema
operacional — de software, isto é; pequenas sub-rotinas do sistema operacional para os mais diversos controles e
amplamente utilizadas por programadores mais experientes.
tiver, maior em comprimento ele será. Há versões miniaturizadas desse encapsulamento, genericamente chama-
das SOP (Small Outline Package).
LCC Leadless Chip Carrier
-
Esse tipo de encapsulamento traz terminais saindo pelos quatro lados do circuito
integrado. Os terminais são dobrados para baixo, pois esse tipo de circuito é feito
para ser encaixado em soquetes apropriados. A versão mais comum desse encap-
sulamento é a PLCC (Plastic Leadless Chip Carrier).
PINO 1
Independentemen-
te do tipo de en-
capsulamento utili-
zado, todo circuito
integrado traz uma
marcação de
orientação de
pinagem, para que
o técnico não
encaixe erro-
neamente o circuito
integradoouem
soquete mesmo
seu o solde em posição errada — o que, em ambos os ca-
sos, poderia danificar o circuito. Essa orientação normalmente consiste em
um chanfrado na lateral do circuito integrado ou uma marcação circular em
baixo-relevo, ambos indicando o primeiro pino, que deverá coincidir com a
marcação existente, seja no soquete, onde o circuito integrado deverá ser encaixado, seja com alguma marca
decalcada em silkscreen sobre a placa de circuito impresso. Essa marcação é genericamente chamada de marca-
ção de pino 1. Em soquetes, a marcação de pino 1 é normalmente caracterizada por um chanfrado em uma de
suas laterais.
FIat Cable
Alguns peri-
féricos —
como a uni-
dade de
disquete e o
disco rígido
— utilizam um tipo de cabo bastante
peculiar para a sua conexão ao micro.
Trata-se do flat cable, um cabo plano e
flexível. Assim como circuitos integra-
dos, todo flat cable tem uma marcação
de pino 1, que deverá coincidir com a
marcação de pino 1 no periférico. Essa
marcação é feita através de um fio com
cor diferenciada, normalmente verme-
lho. Outras cores também podem ser
usadas, como rosa, azul, branco e
preto O flat cable é, normalmente, cin-
za. Note que, no periférico, a marcação
de pino 1 é feita de várias maneiras,
sendo a mais usual um “1” estampado
próximo ao pino correspondente. Po-
demos também encontrar chanfrados,
setas indicativas, entre outras marca-
ções. Além disso, se, no periférico,
você não encontrar a marcação de
pino 1, porém a de um pino com valor
elevado (“40”, por exemplo), significa
que o pino 1 está localizado no lado oposto. Assim como circuitos integrados, todo flat cable tem uma marcação
de pino 1, que deverá coincidir com a marcação de pino 1 no periférico. Essa marcação é feita através de um fio
com cor diferenciada, normalmente vermelho. Outras cores também podem ser usadas, como rosa, azul, branco e
preto. O flat cable é, normalmente, cinza. Note que, no periférico, a marcação de pino 1 é feita de várias maneiras,
sendo a mais usual um “1” estampado próximo ao pino correspondente. Podemos também encontrar chanfrados,
setas indicativas, entre outras marcações.
Jumpers e Switches
Determinados periféricos e placas necessitam de configurações, confor-
me veremos ao longo do livro. Quando não utilizam a tecnologia Plug
and Play (onde toda a configuração é feita por software), o técnico deve-
rá fazer a configuração do periférico por hardware, normalmente através
de jumpers ou DIPswitches (micro-chaves). Entre essas configurações
podemos citar a escolha do nível de interrupção (IRQ) e do canal de
DMA que serão utilizados por uma placa de som. Tanto a micro-chave
quanto o jumper servem apenas para fazer um contato, como uma mi-
núscula chave Liga/Desliga, habilitando ou desabilitando alguma função
do periférico a ser configurado.