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(PRF – CESPE – 2004) Uma das preocupações do Policial Rodoviário Federal ao

chegar a um local de acidente de trânsito com vítima é preservar o local para que se
realize a perícia, a fim de identificar e responsabilizar o(s) verdadeiro(s) culpado(s) pelo
acidente. Com relação à preservação do local de um acidente de trânsito, julgue os itens
seguintes:

1) Constitui crime modificar o estado do lugar, das coisas ou das pessoas para
eximir de responsabilidade o verdadeiro culpado do acidente; Certo
2) Não constitui crime alterar o local do acidente para que haja socorro das vítimas;
(Certo)
3) Não constitui crime alterar a posição do veículo acidentado para evitar que
ocorra outro acidente. (Certo)

COMENTÁRIOS
1) O art. 312 da Lei 9.503/97 (Lei de Trânsito) estabelece pena de detenção de
6 meses a 1 ano, ou multa para quem modificar o estado de lugar, de coisa ou
de pessoa a fim de induzir em erro o agente policial, perito ou juiz.
2) O art. 312 exige o dolo específico de ludibriar, levar a erro alguma das
autoridades. Ausente este dolo específico, não há que se falar em crime por
faltar-lhe elemento constitutivo básico.
3) Idem. Ademais, poderia sempre falar em estado de necessidade.

4) (FCC – PGE/MA 2003) Para efeitos penais, considera-se funcionário público


quem exerce:

a) Cargo ou emprego público, mas não função pública transitória;


b) Cargo, emprego ou função pública, ainda que sem remuneração;
c) Emprego ou função pública, mas não cargo público remunerado;
d) Cargo, emprego ou função pública, desde que remunerados;
e) Cargo ou função pública, mas não emprego público transitório.

COMENTÁRIOS
O art. 327 do Código Penal estabelece o conceito de funcionário público, para
efeitos penais, como sendo aquele que exerce cargo, emprego ou função pública,
mesmo que transitoriamente, com ou sem remuneração.
Diferença de cargo, emprego e função:
Cargo público: o ocupante do cargo público é aquele que tem vínculo estatutário
com o Estado;
Emprego público: é aquele que é regido pelas normas gerais do trabalhador,
CLT.
Função pública: é o conjunto de atribuições inerente a um emprego ou cargo
público.

5) (FCC – Defensor Público/MA 2003) No que concerne aos elementos do crime, é


correto afirmar que:

a) A coação irresistível exclui a ilicitude da conduta;


b) O erro sobre a ilicitude do fato afasta a culpabilidade;
c) A obediência hierárquica exclui a tipicidade;
d) A doença mental afasta a punibilidade;
e) O Estrito cumprimento do dever legal exclui a imputabilidade.

COMENTÁRIOS
a) Coação irresistível (art. 22) afasta a culpabilidade. In casu, há o que se
chama de inexigibilidade de conduta diversa. CUIDADO: Maximiliano
afirma que exclui a PUNIBILIDADE. Poucas linhas após, afirma que
exclui a culpabilidade e a pena.
b) Para se configurar a culpabilidade, é pressuposto: a imputabilidade,
capacidade psíquica de entender a ilicitude e comportar-se de acordo
com este entendimento e a exigibilidade de conduta diversa. Não há, no
caso, potencial conhecimento da ilicitude. No erro de proibição, o agente
engana-se na compreensão da ilicitude. Pode ser inevitável, exclui a
culpabilidade, ou evitável, diminuindo de 1/6 a 1/3.
c) A obediência hierárquica por si só é uma causa genérica de atenuante da
pena.
d) A doença mental completa ao momento do fato exclui a culpabilidade.
e) O estrito cumprimento do dever legal exclui a ilicitude (ou
antijuridicidade).

6) (FCC – Analista Judiciário / TRT-BA 2003) Determinado servidor praticou ato


passível de configurar, ao mesmo tempo, ilícito penal e administrativo, tendo
sido instaurado processos distintos nesses dois âmbitos. O processo penal
encerrou-se primeiro, absolvendo-se o servidor por não corresponder o ato em
questão a nenhum tipo penal. Nessa situação, o servidor:

a) Poderá ser condenado no processo administrativo;


b) Deverá ser igualmente absolvido no processo administrativo, pois a sanção
administrativa é acessória à sanção penal;
c) Deverá ser igualmente absolvido no processo administrativo, pois o processo
penal é prejudicial em relação ao processo administrativo;
d) Deverá ser igualmente absolvido no processo administrativo, pois a absolvição
penal acarreta a absolvição no processo administrativo;
e) Deverá ser igualmente absolvido no processo administrativo, pois não pode
sofrer dois processos em relação ao mesmo ato.

COMENTÁRIOS
Noção de Direito Penal mínimo. Âmbito do Direito Penal e do Direito
Administrativo.

7) (FCC – Analista Judiciário / TER-AP – 2006) Em relação ao crime de peculato


culposo, no qual o funcionário, por negligência, imprudência ou imperícia,
permite que haja apropriação ou desvio, subtração ou concurso para esta, por
outrem (art. 312, parágrafo 2º do Código Penal):

a) É possível a tentativa, na hipótese do funcionário que inicia culposamente os


atos de facilitação, porém não conseguindo consumar o prejuízo;
b) A restituição do objeto do crime ou sua apreensão posterior descaracteriza o
delito;
c) Se a reparação do dano é posterior à sentença recorrível, a pena imposta será
reduzida em até um terço;
d) A reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a
punibilidade;
e) O elemento subjetivo do crime é a vontade firme, definida e consciente de
permitir com que outrem se aproprie, desvie ou subtraia bem ou valor da
administração pública.

COMENTÁRIOS
a) O peculato só ocorre quando efetivamente o agente apropriou-se da coisa
pública,ou desviou-a. Assim, mesmo que facilitado o ato, não havendo o
desvio ou a apropriação da coisa (inexistindo, portanto, o prejuízo)o ato é
atípico;
b) A apreensão não descaracteriza;
c) Conforme o parágrafo 3º, reduz até a metade da pena imposta;
d) É causa legal de excludente de punibilidade, conforme parágrafo 3º do
art. 312. Só ocorre no peculato culposo. Nos demais tipos de peculato,
ocorre o arrependimento posterior genérico, reduzindo a pena até 1 a 2/3.
e) O crime é culposo, portanto, se dá por negligência, imprudência ou
imperícia. Caso haja esta vontade firme, fala-se em co-autoria no caput.

8) (FCC – Analista Judiciário / TRE-SE – 2007) Verificado o concurso formal de


crimes, mas sendo a ação ou omissão dolosa e tendo os crimes concorrentes
resultado de desígnios autônomos, a aplicação da pena se fará:

a) Impondo a pena do crime mais grave, ou, se iguais, apenas a de uma delas,
acrescentada de 1/6 até metade;
b) Somando a pena de todos os crimes, porém até o limite da pena máxima
cominada ao crime mais grave;
c) Cumulativamente;
d) Somando a pena de todos os crimes, porém até o limite do dobro da pena
mínima do crime mais grave;
e) Impondo a pena do crime mais grave, acrescida até o limite da somatória de
todas as penas.

COMENTÁRIOS
A regra do concurso formal é a aplicação da pena mais grave ou, se iguais as
penas, somente uma delas, mas aumentada de 1/6 até a metade. O concurso formal
impróprio, 2ª parte do caput do art. 70, prevê a aplicação de penas cumulativas para
o caso em tela, tal qual no concurso material. Ex. Atingir os desafetos A e B com um
só tiro.
ATENÇÃO: Não poderá a pena exceder ao que seria aplicado caso ocorresse o
concurso material.

9) (Ministério Público / RN – 2006) Julgue as afirmações seguintes atribuindo-lhes


V (Verdadeiro) ou F (Falso), assinalando a alternativa que contenha a seqüência
correta:

I – Haverá aumento de pena no delito de modificar ou alterar o funcionário público


sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação
de autoridade competente, quando a conduta delituosa resultar dano para a
Administração Pública ou para o administrado;
II – Uma servidora pública municipal, ao subtrair, em proveito próprio, um
computador da secretaria da escola da qual era merendeira comete peculato
impróprio;
III – Ao mesmo tempo e em face do mesmo fato, são incompossíveis a existência do
crime de concussão e o de corrupção ativa;
IV – No peculato culposo, a reparação voluntária e integral do dano ao erário
público, antes do recebimento da denúncia, é causa de diminuição de pena, em razão
do arrependimento posterior;
V – O funcionário público pratica o delito de exercício funcional ilegalmente
antecipado ou prolongado quando, após ciência da publicação do ato de sua
aposentadoria, continua a exercer suas funções sem autorização.
a) V V V V F;
b) V F V V V;
c) V F V F F ;
d) F V F V V;
e) V V V F F.

COMENTÁRIOS
I) Art. 313 – B, adicionado em 2000. Parágrafo único: as penas são
aumentadas de 1/3 até metade se há o efetivo dano para a
administração pública;
II) O peculato impróprio é o peculato-furto. Ela não tem a atribuição de
cuidar daquele bem, mas tem o acesso a ele facilitado, portanto ele
furta. Parágrafo 1º.
III) Com um só ato é incompatível a existência dos dois crimes. Não se
pode exigir e solicitar a vantagem indevida;
IV) Como vimos, é causa de exclusão da punibilidade;
V) O tipo do art. 324 fala que “Entrar no exercício da função pública
antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem
autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado,
removido, substituído ou suspenso.”

10) (FCC - Analista Processual MPU – 2007) Maria, enfermeira, por ordem do
médico João, ministrou veneno ao paciente, supondo tratar-se de um
medicamento, ocasionando-lhe a morte. Nesse caso:

a) não há concurso de agentes, mas apenas um autor mediato, pela realização


indireta do fato típico;
b) há concurso de agentes, sendo João autor principal e Maria co-autora;
c) há concurso de agentes, sendo João autor principal e Maria partícipe;
d) há concurso de agentes, figurando tanto João como Maria na condição de
autores;
e) há concurso de agentes, figurando Maria como autora e João como co-autor.

COMENTÁRIOS

Maria atuou apenas como objeto do crime praticado pelo médico.


Na co-autoria há tipicidade de todos os agentes; na participação, apenas o autor
cometeu o fato típico, porém a conduta de atribuir moral ou materialmente ao
crime constitui a participação.
11) (AGU – 1998) "A", imputável, credor de "B" (comerciante), ante a recusa do
devedor de pagar a dívida, mediante violência retira do bolso de "B" a respectiva
importância. A hipótese descreve crime de:

a) Furto;
b) Roubo;
c) Constrangimento ilegal;
d) Apropriação indébita;
e) Exercício arbitrário das próprias razões.

COMENTÁRIOS

Art. 345, fazer justiça pelas próprias mãos para satisfazer pretensão, embora
legítima, salvo quando a lei o permite.

12) (MP/MG – 1998) O conceito de funcionário público, apresentado pelo Código


Penal, em seu artigo 327, configura caso de interpretação:
a) Judicial;
b) Analógica;
c) Doutrinária;
d) Teleológica;
e) Autêntica

COMENTÁRIOS
A interpretação autêntica é aquela que é feita pela própria lei, como no caso.

13) (FCC – Analista Judiciário/ TRF – 4ª – 2004) Com relação à eficácia da Lei
Penal no espaço, considere:

I- aplica-se a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves


estrangeiras de propriedade privada, achando-se em pouso no território nacional
ou em vôo no espaço aéreo brasileiro.
II- aos crimes praticados em embarcações brasileiras, de natureza pública, que se
encontrem em porto estrangeiro, será aplicada a lei do pais em que a embarcação
estiver aportada.
III- aos crimes cometidos a bordo de embarcações mercantes ou de propriedade
privada brasileira, que se acharem em alto-mar, será aplicada a lei brasileira.

É correto o que se afirma apenas em:


a) I e II;
b) I e III;
c) II;
d) II e III;
e) III.

Para as questões seguintes considere esta situação hipotética:


(CESPE – Agente Polícia Federal – 2002) Maria e Aparecida, previamente ajustadas
e com unidade de desígnios, subtraíram do interior de um escritório de contabilidade
de propriedade exclusiva de João a importância de R$10.000,00. Maria estava
separada judicialmente de João, que era irmão de Aparecida. Um empregado de
João levou o fato ao conhecimento da autoridade policial, que instaurou inquérito
policial.

Julgue os itens a seguir:

14) Maria e Aparecida praticaram um crime de furto qualificado;


15) A ação penal do crime praticado é pública incondicionada;
16) A autoridade policial poderia instaurar o inquérito policial independentemente
de qualquer manifestação por parte de João;
17) Ocorreria uma imunidade penal absoluta com relação a Maria, com isenção de
pena, caso, no momento do fato delituoso, ela ainda estivesse casada e residindo
com João;
18) Se o crime praticado fosse o de roubo, com o emprego de violência e grave
ameaça contra João, a ação penal seria pública incondicionada.

(CESPE – PRF/2003) O CTB, em seu art. 311, censura a conduta de trafegar em


velocidade incompatível com a segurança nos locais considerados pelo legislador
como perigosos, elegendo essa conduta como criminosa e impondo-lhe a pena de
detenção de 6 meses a 1 ano. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir:

19) A velocidade incompatível é aquela desenvolvida acima da máxima permitida


para o local de acordo com a sinalização das placas. Errado
20) O CTB indica os locais próximos a escolas, estações de embarque e
desembarque de passageiros, logradouros estreitos e hospitais como
considerados perigosos. Certo
21) Para a consumação do delito tipificado no referido artigo, é necessário que
ocorra dano, ou seja, as pessoas sejam lesionadas ou mortas em virtude da
velocidade incompatível. Errado
22) A prova da velocidade incompatível pode ser feita por testemunhas, não se
exigindo a prova de radares ou equivalentes; Certo
23) Ter domínio do veículo significa que o condutor tem o controle do mesmo,
podendo assim, detê-lo quantas vezes for necessário, diante de obstáculos
previsíveis. Certo

24) (Juiz Substituto/BA – 1999) Afonso, primo de Bianca, tem com ela acalorada
discussão por motivo fútil. Irritado, Afonso agride Bianca que aborta em razão das
agressões sofridas. Tem-se que:

a) Afonso não deve responder pela lesão corporal gravíssima se Bianca tiver causado a
irritação, já que neste caso a qualificadora será excluída pela provocação da vítima;
b) Afonso deve responder pela lesão corporal gravíssima, já que o aborto tem caráter
objetivo, não importando se Afonso sabia ou não da gravidez;
c) Afonso deve responder pela lesão corporal gravíssima porque o reconhecimento da
agravante do motivo fútil impede a exclusão da qualificadora;
d) Afonso não deve responder pela lesão corporal gravíssima, em decorrência do
aborto causado, se desconhecia a gravidez da prima.
25) (Juiz do Trabalho Substituto TRT 15ª/2000) SOBRE OS CRIMES CONTRA A
HONRA É CORRETO AFIRMAR:

a) calúnia praticada contra a pessoa morta constitui crime impossível;


b) injúria e a imputação a alguém de fato ofensivo a sua reputação;
c) o pedido de explicações é cabível em caso de ofensa irrogada em juízo;
d) a injúria real admite concurso com o crime de lesões corporais;
e) nenhuma das alternativas é correta;

26) (Defensor Público/AL – 2006) Antonio e José escalavam uma montanha quando
perceberam que a corda que os sustentava estava prestes a romper-se. Ante o perigo
iminente, José, para salvar-se, empurrou Antônio no precipício, lesionando-o
mortalmente.
Nesta situação, José agiu amparado pela excludente de ilicitude da legítima defesa.
Errado

27) Eduardo no interior de uma agência bancaria de Campo Grande, a pretexto de


auxiliar Antonio a operar caixa eletrônico, apoderou-se de seu cartão magnético,
trocando-o por outro, passando em seguida a fazer saques na conta da vitima. Tal fato
configura, em tese, o crime de

(a) extorsão.
(b) apropriação indébita.
(c) furto qualificado mediante fraude.
(d) Estelionato por disposição de coisa alheia como própria.
(e) Fraude funcional qualificada.

28) Considere as afirmativas abaixo, relacionadas ao fato típico e seus elementos.

I. Há fato típico na ocorrência de resultado lesivo em decorrência de caso


fortuito ou força maior.
II. São elementos do fato típico, dentre outros, a culpabilidade,
caracterizada pelo juiz de rerovabilidade da conduta do agente e o dolo
ou a culpa.
III. O tipo penal é predominantemente descritivo porque composto de
elementos objetivos, não obstante, às vezes, contenha elementos
subjetivos ou normativos.
IV. A conduta omissiva não é considerada elemento do tipo penal, pois
representativa da ausência de vontade do agente para o crime.
V. Para haver fato típico é indispensável a existência de relação de
causalidade entre a conduta e o resultado.

É correto o que se afirma APENAS em:

(a) I e II.
(b) I, II e V.
(c) I, III e IV.
(d) II. IV e V.
(e) III e V.

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