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A tecnologia continua a fazer grandes progressos e um PC que hoje em dia é topo de gama
será um pedaço de ferro-velho na lixeira da tecnologia daqui a poucos anos. A única maneira
de acompanhar este ritmo é comprar um sistema novo ou fazer o upgrade do que já possui.
Mesmo sendo o upgrade a opção mais barata, há outras razões para o fazer. Pode querer
mudar de motherboard, ou adicionar novas tecnologias ao seu PC, como som Dolby digital ou
uma porta Firewire. Pode querer fazer algo de novo com o seu
PC, como por exemplo edição de vídeo. Seja qual for o motivo que o leve a optar por um
upgrade, mostramos-lhe exactamente o que precisa de fazer e quais as opções disponíveis.
Para muita gente, o que está na ordem do dia são os upgrades mais convencionais - adicionar
outro disco rígido, instalar um CD-RW ou inserir mais memória, por exemplo. Também veremos
outras questões que dizem respeito ao upgrade. Por exemplo, a que peças precisa de fazer o
upgrade? Quais são as suas opções? Quanto custará? E como vai fazer a montagem?
Questões de motherboard
No que diz respeito ao upgrade de um sistema, há uma série de conceitos relacionados entre si
que se deve ter em conta quando se muda para uma nova plataforma. Até o mais elementar
upgrade de memória é ditado pelo conteúdo da sua máquina, e à medida que o número de
componentes a que faz o upgrade aumenta, a complexidade aumenta na mesma proporção.
Não quer dizer que é impossível, mas é melhor saber como as coisas são agora do que mais
tarde.
Mudança de padrões
Se está a planear um grande upgrade de sistema, um aspecto que já deve ter decidido é qual o
processador que quer para base do seu sistema. Há pouco tempo, tal escolha seria fácil, mas
os dias de um padrão único no mundo da memória, das CPUs e das motherboards passaram à
História. Como resultado, há umas poucas de coisas que deve cuidar antes de se decidir.Uma
vez o processador escolhido, está pronto para se debruçar sobre o aspecto mais importante na
melhoria do seu PC - o upgrade da motherboard. Talvez consiga desenrascar-se com a sua
antiga motherboard por mais uns tempos, mas as mudanças recentes na tecnologia dos
processadores tornam tal opção um pouco improvável. Quando se trata de escolher uma
motherboard deve assegurar-se de que esta suporta o processador que escolheu (com a
configuração certa da ligação), a memória que deseja e que responde a qualquer das suas
necessidades. Se tem projectos na área da edição de vídeo, por exemplo, uma motherboard
com suporte a Firewire incorporado pode fazer sentido. Por outro lado, é fácil deixarmo-nos
convencer pela quantidade de características de uma certa motherboard. Veja se pode
realmente fazer uso dessas características antes que estas o convençam. Por exemplo, muitas
motherboards vêm com controladores RAID simples, mas se não tiver duas drives idênticas
não ganhará grande coisa com essa característica. Mais importância tem o número de slots de
memória que a motherboard suporta e quantas portas PCI estão prontas a ser usadas assim
que a motherboard for desembalada. Este último ponto é importante, já que muitos chipsets
suportam muito bem seis portas UIB ou mais, mas se não tiver os cabos e as ligações
necessárias pode ter acesso a apenas duas.
Encaixe uma motherboard nova
O guia completo para preparar e encaixar uma motherboard nova no seu PC
Alimentação
Se está a pensar em adquirir um dos novos Duron ou Athlon, pense também em investir numa
nova fonte de alimentação. Isto porque os requisitos energéticos destes chips têm vindo a subir
à medida que se tornam mais rápidos. Junte a isto o facto que as novas placas gráficas
consomem imensa energia, e a sua velha fonte de alimentação de 230W pode já não dar para
tanto. Uma PSU de 300W alimenta a maioria dos processadores e custa menos de 73 euros.
Se vai fazer upgrade para um Pentium 4, precisa mesmo de uma nova fonte de alimentação.
Isto porque esta última novidade da Intel usa uma fonte de alimentação separada de 12V para
a voltagem central do processador. Um cabo de alimentação com uma extremidade quadrada
sai da fonte de alimentação principal e liga-se na motherboard, ao lado do processador. Se a
sua fonte de alimentação não tiver um destes cabos, o processador não lhe serve de grande
coisa. A especificação também incorpora uma ligação separada de 6 pins e 3,3V ou 5V para
ajudar quando se usam dispositivos PCI e AGP que requerem muita energia.
Se tem usado uma máquina AT durante este tempo todo, vai ser difícil encontrar uma
motherboard que caiba dentro da caixa do computador. Como padrão, o AT já passou em favor
do ATX. Numa nota mais positiva, uma caixa nova e decente, juntamente com uma fonte de
alimentação de 250W, não lhe deverá custar muito mais que
92 euros.
A importância da preparação
Por esta razão, recomenda-se que volte a instalar o Windows. Isto elimina os erros associados
à sua antiga motherboard e dá-lhe a oportunidade de se livrar de muita tralha velha. Tal
operação nem sempre é possível, e é por isso que há maneiras de assegurar que a instalação
existente passe suavemente por este processo. Uma das coisas mais importantes a fazer é
apagar a chave do Registo HKEY_LOCAL_MACHINE\Enum. Esta chave contém todas as
informações sobre o hardware do seu PC, e ao apagá-la força o Windows a voltar a detectar o
hardware como se este tivesse sido instalado pela primeira vez.
É um truque útil mas não é infalível, já que os seus velhos drivers ainda estão no PC à espera
de confundir o Windows. Assim sendo, vale a pena combinar este assalto ao Registo com uma
limpeza aos drivers do disco. O Windows tem todos os ficheiros de definição dos drivers na
directoria Windows\Inf\Other, que está escondida por predefinição.
O melhor método para limpar a máquina sem ter de fazer uma reinstalação completa é remover
cuidadosamente todos os drivers que puder, iniciar o computador em modo de segurança,
apagar os ficheiros de drivers em Windows\Inf\Other e depois apagar a chave do Registo.
Para além de fazer o backup de todos os dados antes de fazer o upgrade da sua máquina, é
bom procurar drivers e actualizações da BIOS na Internet antes de efectuar o upgrade físico.
Embora seja improvável que a sua máquina se recuse a iniciar o Windows, isso pode
acontecer, portanto vá à Internet e obtenha tudo o que precisa.
Escolha um processador
Duron
Este valioso processador da AMD é uma excelente compra, e tem a mesma ficha A que os Athlons, mais caros, o
que torna bastante mais fáceis os futuros upgrades. Estes chips estão disponíveis em velocidades que vão dos
800Mhz (74 euros) a 1,2Ghz (177 euros), o último destes usando o novo núcleo Morgan. Estes processadores têm
menos cache que os seus semelhantes, uns meros 192Kb relativamente aos 384Kb mais comuns, mas mesmo
assim têm um bom desempenho.
Athlon XP
O novo processador da AMD usa uma nova convenção para os nomes dos processadores que substitui a
indicação dos megahertz por uma indicação da velocidade relativa. Parece uma técnica de marketing, mas dá uma
boa indicação do desempenho do processador. Actualmente, os processadores podem ir do Athlon XP 1500+
(1,33Ghz) ao Athlon XP 1800+ (1,53Ghz), e os preços vão de cerca de 212 euros a 395 euros.
Pentium 4
Inicialmente, a CPU rápida da Intel suportava apenas RDRAM, mas desenvolvimentos recentes adicionaram-lhe
suporte para SDRAM e DDRAM. O P4 usava originalmente uma Ficha-423 (até 1,8Ghz), mas o novo núcleo pede
a Ficha-478. A velocidade actual dos processadores vai de 1,5Ghz (280 euros) a 2Ghz (736 euros). Os
processadores antigos são mais baratos, mas depressa ficarão obsoletos.
Truques de montagem
Embora não deva ter muitos problemas no upgrade da sua máquina, há uma coisa ou duas que
deve cuidar. Como com todo o equipamento electrónico, tenha cuidado com a electricidade
estática. Se possível, use uma pulseira anti-estática. Segure nos componentes pelas bordas e
se possível não toque nos contactos electrónicos.
Uma vez a motherboard no seu lugar, junte-a à placa gráfica outra vez e verifique se a
motherboard ainda está a funcionar. Pode então adicionar os periféricos e os componentes um
de cada vez, verificando se funcionam correctamente e se são compatíveis com o seu PC.
Acabamentos
À medida que vai adicionando hardware à sua máquina, é importante carregar os drivers
correctos. Isto inclui a própria motherboard. Se comprou uma motherboard nova deve ter um
CD no pacote com os drivers do Windows que lhe dizem respeito. Se tiver dúvidas, faça o
download dos drivers a partir do site do fabricante da motherboard. Este CD deverá ter os
drivers para as características da motherboard. Mas mais importante, tem os drivers para o
chipset em que a motherboard se baseia.
Vale a pena notar que, ultimamente, a Microsoft tem andado bastante complicada com os
drivers, por isso necessita de ter a certeza que tem os drivers correctos para a sua versão do
Windows. Se tem problemas em encontrar drivers para o XP, pode remediar-se com drivers
genéricos, mas vale a pena dar uma vista de olhos ao site do fabricante para ver se há
actualizações (o fabricante será provavelmente a Intel, a VIA, a SiS, a nVIDIA ou a AMD).
Quando tudo estiver colocado no seu PC, vá à BIOS para o configurar. Embora muitos
programas de configuração de BIOS tenham uma opção de optimização das definições, vale a
pena verificar se a latência da memória CAS está correctamente definida (o mais baixa
possível, ou procure uma opção para obter o valor correcto no SPD). Também vale a pena
mexer nas seguintes definições: AGP 4X, AGP Fast Writes e Memory Interleave.
A RAM pode vir em diversos tipos, incluindo DDR, DDR2 e DDR3. Quanto mais nova
a tecnologia, maior é o desempenho, mas diversas placas-mãe aceitam somente
um tipo de RAM.
A maior parte dos PCs atualizados usa memória de dois canais, necessárias para se
obter desempenho máximo. Assim, pode ser melhor adicionar dois módulo de
512MB em vez de um módulo de 1GB. E novamente, verifique o manual. Pagar a
mais para adquirir RAM de um fabricante confiável costuma valer a pena.
4. Caso seja preciso remover algum módulo existente, aperte as travas de cada
lado do encaixe de RAM com cuidado. O módulo deverá se soltar levemente e ficar
fácil para remoção.
6. Para instalar o módulo, abra as travas em cada lado do encaixe de RAM (basta
apertá-las levemente). Alinhe o contato na parte inferior do cartucho de memória
com o bump correspondente no encaixe. Tocando a parte superior do módulo,
pressione suavemente a peça no encaixe; as travas em cada extremidade devem se
levantar e ficarem presas. Puxe cada trava para cima para confirmar que tudo está
completamente lacrado.
7. Remonte o PC, ligue-o e veja a tela, durante o boot, confirmar que o sistema
reconhece a nova RAM. Se não reconhecer, tente reiniciar o computador, entre no
programa de configuração CMOS pressionando a tecla indicada no lembrete na tela
(geralmente F1 ou Del) e verifique se a máquina reconhece a nova memória.
Memória
Está a fazer o upgrade da memória? Tem três opções...
Nos últimos tempos, as tecnologias de memória tornaram-se cruciais para o sucesso das
plataformas. Enquanto os fabricantes de CPUs lhes aumentam a velocidade, o tamanho da
memória tem-se tornado cada vez mais importante. Após impressionantes recuos e manobras
legais, tanto a Intel como a AMD têm agora suporte para SDRAM e DDRRAM. Para além disso,
a Intel também suporta RDRAM com o processador Pentium 4.
SDRAM
Se a Synchronous Dynamic RAM (RAM Sincrónica Dinâmica) foi ultrapassada por tecnologias
mais recentes, é ainda o tipo de memória mais em uso. Os sticks de memória são definidos
pela velocidade a que correm - PC100, PC133 e PC150. Veja o manual da sua motherboard e
da CPU para verificar qual o tipo correcto. Actualmente, este é o padrão mais barato, custando
256Mb de PC133 cerca de 53 euros.
DDR SDRAM
RDRAM
Hoje apenas suportado pela Intel, este padrão de memória era no início proibitivamente caro,
mas desceu para preços mais razoáveis. Baseado num desenho em série, a memória é
bastante mais rápida que os chips de memória normais. A PC-800 é actualmente a única
velocidade disponível a curto prazo, e 256Mb desta custar-lhe-ão cerca de 153 euros.
Outras considerações
Se se decidir pela SDRAM, e isto até certo ponto também afecta a DDR RAM, verifique o índice
de Latência CAS da memória à velocidade seleccionada - quanto mais baixo, melhor. Para a
SDRAM quer um índice de 2, enquanto um de 2,5 é comum para a DDR RAM. Isto custa mais,
mas a diferença de desempenho é notável. Se está a fazer o upgrade de um sistema e não tem
a certeza de qual memória usar, dê uma vista de olhos a www.crucial.com/uk/. Este site
mostrar-lhe-á passo-a-passo a identificação da memória que está actualmente a utilizar e fará
sugestões sobre as opções de upgrade de memória. Mostrar-lhe-á também o aumento de
desempenho que pode esperar desse upgrade.
Loucuras da memória
Não faça upgrades sem ler estes conselhos...
Fazer o upgrade da memória é bastante simples, mas primeiro leia estas dicas. Segure a memória pela borda, já
que a RAM é sensível à electricidade estática. Quando instalar a memória faça pressão firme para encaixar bem a
memória e assegure-se de que as presilhas estão a funcionar bem. A menos que o manual recomende uma
configuração diferente, deverá colocar as memórias por ordem crescente de bancos, colocando primeiro no zero.
Verifique as definições da BIOS, em especial o número de Latência CAS, para um melhor desempenho. Se tiver a
opção de obter estes números a partir do SPD da memória, faça-o. Se está a usar memórias com velocidades
diferentes, deve colocar a mais rápida no primeiro banco para obter melhores resultados.
Se tem uma motherboard baseada no chipset nForce da nVIDIA, é essencial que preencha a primeira e a terceira
slot de DIMM antes da segunda. Se está a montar uma máquina Pentium 4 com RDRAM, certifique-se de que
usou sticks em branco para preencher todas as slots de memória. Se não o fizer, o circuito não fica completo e a
sua motherboard dará uma mensagem de erro de memória.
Melhore o armazenamento
À medida que os sistemas operativos e o software vão ficando cada vez maiores, também a
procura de armazenamento continua a crescer. Os discos rígidos, por seu lado, mais do que
acompanharam este crescimento da procura por parte do utilizador médio, e as drives IDE
podem chegar agora aos 120Gb. Talvez não necessite de um disco rígido tão grande, mas
existem bastantes drives mais pequenas e mais baratas no mercado que serão, com certeza,
mais adequadas às suas necessidades e ao seu orçamento.
Na compra de um segundo disco rígido, a questão principal é se este vai substituir o antigo ou
se vai funcionar em conjunto com ele. Se colocar o novo
disco a funcionar em conjunto com o antigo parece uma boa
ideia, pode correr o risco de o seu sistema se tornar
bastante mais lento se o seu disco rígido actual for já
bastante antigo. Isto acontece porque os canais de IDE
funcionam à velocidade mais rápida de todos os dispositivos
ligados a esse canal. Por isso, se tiver uma nova drive ATA-
100 no mesmo canal da sua antiga ATA-33, ambas terão
velocidades de ATA-33.
O Ghost da Symantec vem com
A vantagem de ter duas drives ao mesmo tempo é ter algumas motherboards e é um meio
acesso a mais espaço de disco rígido; também torna mais excelente de copiar uma drive para
fácil a transferência de ficheiros entre ambos. Este último outra
ponto é um pouco óbvio, já que pode copiar o conteúdo da sua drive antiga para a nova - dê
uma vista de olhos ao nosso guia. Tal requer que a nova drive seja maior que a antiga, mas
isso não deve ser problema.
Uma vez escolhido o papel que vai ter o novo disco, as decisões finais serão qual será a sua
capacidade, que velocidade deverá ter e que interface deverá suportar. A regra tradicional para
discos rígidos é que deverá comprar o disco com maior capacidade de armazenamento que
puder. Isto é válido para a maioria dos utilizadores, embora 80Gb seja um limite razoável, a
menos que vá utilizar vídeo não comprimido, e nesse caso, quanto maior, melhor. Quanto à
velocidade, as escolhas básicas são entre 5400rpm e 7200rpm, embora quanto mais rápido for,
melhor. Esta é a velocidade de rotação do disco e afecta directamente a velocidade em que os
dados são acedidos e escritos no disco.
Mais drives
Os discos rígidos são coisas simples de que nós gostamos
A escolha de interface costumava ser um pouco mais complicada, já que o SCSI era muito
mais rápido que o IDE. Hoje em dia, a diferença diminuiu consideravelmente, e a menos que
queira construir um pequeno servidor não há muito interesse em adquirir um SCSI. Resta-lhe,
então, a decisão sobre a velocidade do interface ATA da drive, embora basicamente deseje o
mais rápida que puder. Mesmo se a sua motherboard suporta apenas ATA-66, uma drive ATA-
100 não vai ficar muito mais cara e é um investimento para o futuro. Como indicação de preços,
um disco Maxtor de 5400rpm, 40Gb e ATA-100 custa-lhe menos de 147 euros, enquanto uma
drive Seagate de 7.200rpm, 80Gb e ATA-100 lhe custará o dobro.
Outro dispositivo de armazenamento que pode estar a pensar para fazer o upgrade é o CD-
ROM. Os fabricantes chegaram, finalmente, à conclusão de que há poucas vantagens em pôr
um CD normal a girar mais rapidamente, e estão a prestar mais atenção aos CD-RW. Com as
drives actuais com números do género 24x escrita, 10x reescrita e 40x leitura, não há dúvida
de que estas são as drives de backup de eleição. Para além de serem desarmantemente
baratas, se perde muito tempo à espera de ler ou escrever um CD, então o upgrade é uma
opção viável.
Drives externas
As drives externas têm mais flexibilidade do que as internas, especialmente se tiver várias máquinas
As drives internas são uma solução excelente se possuir apenas uma máquina, mas se precisar de transferir de
um lado para o outro grandes quantidades de dados, o preço do upgrade de todas as máquinas pode rapidamente
tornar-se fenomenal. Nalguns casos, não poderá mesmo fazer o upgrade de uma das máquinas, seja porque não
é sua ou porque já é muito antiga. Por essa razão, é melhor procurar armazenamento externo, que vai desde CD-
WR a discos rígidos externos.
O armazenamento externo não é uma ideia nova, mas os preços têm baixado bastante. As drives externas não
deixam de ter os seus problemas, e uma das coisas que descobrirá é que não são tão rápidas como as internas.
Isto não é porque lhes faltam os mecanismos das internas - estes são normalmente idênticos. É uma questão de
interacção entre a drive e o PC.
Se necessita de algo maior e mais rápido, os dispositivos USB 2.0 e Firewire vêm aí em força, e à medida que
estes padrões vão ganhando aceitação, os preços deverão baixar. Se tem acesso a Firewire, poderá comprar por
cerca de 367 euros uma Pocketdrive de 10Mb da Lacie, com uma velocidade de transferência de 33Mb/s. Também
funciona com USB, mas se usar essa ligação pode ficar até 40 vezes mais lento.
Os fabricantes é que normalmente ditam o modo como configurar estes dispositivos, mas espere de tudo, desde o
normal software de criação de CDs até ferramentas de interface. Na maior parte dos casos, os drivers fornecidos
configurarão um interface virtual de IDE, para que possa usar o seu software normal.
Uma das grandes vantagens da USB (que se mantém na USB 2.0 e na Firewire), é que a ligação directa é o modo
normal de ligar estes dispositivos à máquina. Quer dizer que pode ligar os dispositivos externos ao computador
sem ter de o desligar primeiro. Se não tiver já instalado os drivers correspondentes no PC, deverá tê-los por perto,
mas andar com um CD de drivers até os ter instalado em todas as máquinas que vai apresentar à sua maravilha
portátil é um incómodo menor.
Instalação
A instalação de uma nova drive é igual para discos rígidos e CD-RWs. As máquinas têm
geralmente dois canais IDE, com cada canal capaz de suportar dois dispositivos. Isto dá-lhe
uma configuração máxima de quatro dispositivos. Se tem apenas um CD-RW e um disco rígido,
deverá configurar ambos como master drives (veja www.thetechpage.com). Ligue o disco rígido
à primeira ligação IDE e o CD-RW à segunda. Se as suas drives não tiverem etiquetas para o
ajudar a pôr o cabo da maneira correcta, deverá alinhar a linha vermelha para o lado da ligação
à energia.
As coisas ficam interessantes quando tem mais de duas drives. Se precisar de pôr duas drives
no mesmo canal, deverá assegurar-se de que uma delas (não importa qual) é configurada
como Master e a outra como Slave. Deverá então ligar a Slave à ligação do meio do cabo IDE.
Verifique também que a BIOS está correctamente configurada. Deverá ter na entrada de cada
uma das quatro drives na BIOS a definição Auto.
Cópia de drives
Copiar o seu velho disco rígido para um novo é bastante simples graças à Acronis OS Selector
Em termos informáticos é uma eternidade, mas foi apenas há cerca de uma década que a
placa gráfica só servia para dar um ecrã ao DOS - quatro cores a 320 X 240 pixels. Hoje em
dia, a placa gráfica pode ser o componente mais importante do seu PC, especialmente se
gosta de jogos.
A mania das 3D foi iniciada pelo S3 e o seu chip Virge, mas isto apenas acelerava polígonos
simples. Foi só quando a 3dfx e a PowerVR produziram aceleradores dedicados de 3D que os
PCs passaram a ser capazes de produzir efeitos a tempo real que antes apenas se
encontravam nas salas de jogos de arcade. Hoje, as funções de 2D e 3D estão combinadas na
mesma placa.
Antigamente, também, as placas gráficas usavam apenas slots PCI, e ainda hoje há muitas
placas disponíveis baseadas no padrão PCI. No entanto, só precisa de levar isto em
consideração se o seu PC não tiver uma slot AGP, que é um interface dedicado de alta
velocidade para placas gráficas. A slot AGP pode identificar-
se como a slot castanha a seguir às slots PCI brancas.
A NDIVIA oferece actualmente nada menos do que quatro tipos de chipsets, todos baseados
num motor semelhante. O GeForce 2 MX400 é o modelo de entrada, seguido por sua vez do
Geforce2 Ti, od GeForce 3 Ti 200 e do GeForce 3 Ti 500. A ATI tem três chipsets, ATI 7000,
7500 e 8500, e a PowerVR é responsável pelas placas nada caras e eficientes Kyro e Kyro-2. A
única placa corrente da Matrox é a G450.
Estamos agora a entrar no que se chama a quinta geração de placas gráficas desde que as 3D
se tornaram um grande negócio em 1996. Há três gerações disponíveis no mercado e as
placas mais recentes são a Geforce 3 e a ATI 8500. Estas têm - por um preço - um conjunto de
características extremamente avançadas que até agora estavam apenas disponíveis a
sistemas de animação altamente avançados como os que produziram filmes como "Shrek" e
"Final Fantasy".
As placas Geforce 2 e ATI 7500 estão baseadas na última geração de placas gráficas, mas não
se deixe impressionar, porque não só são mais baratas, como agora é que os jogos estão a
aproveitar essas características. As placas PowerVR usam uma tecnologia diferente das
outras, que ajuda na aceleração do desenho de polígonos.
Instale uma placa de expansão
Seja uma placa gráfica ou uma placa de expansão, os passos da instalação são os mesmos
Velocidade
Qual a velocidade destas placas? Como, nos PCs, a velocidade é determinada pelo
processador ou GPU (unidade processadora de gráficos) e pela memória, a NVIDIA introduziu
velocidades de relógio diferentes para as suas placas com a família GeForce 2 - quanto mais
paga, maior a velocidade do relógio, e é por isso que a GeForce 3 Ti 200 é mais barata do que
a Ti 500. O tipo de memória é tão importante como a quantidade. No topo de gama está a
GeForce 3 Ti 500, que faz uso de uma memória DDR a 250Mhz.
O preço das placas gráficas de topo de gama tem subido recentemente, enquanto as placas
médias e baixas mantiveram mais ou menos o mesmo preço. Espere pagar cerca de 550 euros
por algo como a GeForce3 Ti 500 e cerca de 370 euros pela Ti 200. A 8500 da ATI custa cerca
de 440 euros. Placas gráficas menos poderosas custam cerca de 220 euros, tais como a
GeForce2 Ti e a ATI 7500. Placas baratas como a GeForce 2MX ou a PowerVR podem
comprar-se por cerca de 110 euros.
Monitores múltiplos
Se tem dois monitores, use-os no mesmo PC
Instale a placa
Instalar placas gráficas é fácil, mas antes deve remover os drivers da placa antiga. Em primeiro
lugar, abra a janela de Adicionar/Remover Programas do Painel de Controlo. Se existe uma
entrada para o driver de gráficos, seleccione-a e remova-a. Se não encontrar uma, remova o
driver a partir do Gestor de Dispositivos.
A instalação física da placa é a mesma que para qualquer outra placa de expansão. Primeiro,
desligue o computador e o cabo de alimentação. Retire a placa gráfica antiga e substitua-a pela
nova - partindo do princípio de que o computador já tem uma placa AGP. Se o seu sistema não
tem uma slot AGP, deverá instalar uma placa PCI. Se não conseguir encontrar a placa gráfica,
deve ser porque a motherboard tem uma incorporada. Se for esse o caso, deve desactivá-la a
partir da BIOS antes de montar a placa nova.
Escolha
Chegámos ao ponto em que não podemos fugir a termos como EAX ou A3D. Se está à procura
da tecnologia de ponta, a melhor placa é a nova Audigy da Creative, que tem um novo padrão
de som chamado EAX Advanced HD. Os jogos precisam de ser programados para
aproveitarem esta nova tecnologia, e não são baratos, estando os preços da placa na ordem
dos 165 euros. No entanto, há placas mais baratas com suporte para colunas 5.1, pelo que
sugerimos que dê uma vista de olhos à SonicFury da Videologic e à Acoustic Edge da Philips.
Se o dinheiro for problema, pense nas placas Hercules Fortissimo II ou Muse XL, embora
qualquer delas apenas suporte colunas 4.1.
Uma área confusa no que diz respeito a placas de som são os padrões de surround. Há una
anos havia uma série de padrões concorrentes, como o EAX da Creative e o A3D da Aureal e
da Sensaura. Isto já não é um problema, porque graças a várias fusões e a desenvolvimentos
tornaram-se todos compatíveis uns com os outros. Mais, todas as placas fazem uso do Direct
Sound do próprio Windows.
Para músicos
Se precisa de uma placa de som para criar a sua própria música, todas as placas permitem-lhe
experimentar sons com qualidade de CD, incluindo um interface MIDI na porta de jogos
comum. Pode fazer as suas experiências sem riscos.
No entanto, se fazer música se tornar uma coisa séria, placas como a Audigy Platinum ou a
TerraTec EWX dão-lhe mais níveis de qualidade de som, assim como software de amostragem
e de equalização que necessitará para a edição pofissional de canções.
Escolhas de colunas
Precisa de outras colunas? Aqui está o que procurar
O que significa 5.1, 4.1 e 2.1? Isto descreve quantos altifalantes tem o equipamento, e 5.1 está a tornar-se a pouco
e pouco no novo padrão. 5.1 refere-se a cinco altifalantes satélites e um subwoofer (este último dá os sons
graves), tal como 2.1 se refere a dois satélites e um subwoofer. Os sistemas de colunas 4.1 e 2.1 são ainda os
mais difundidos no mundo do PC. Várias companhias oferecem excelentes sistemas de colunas para PC, incluindo
a Creative, a Labtech, a Videologic e a Yamaha. Para a maioria das pessoas, os sistemas de colunas 2.1 comuns
e 4.1 surround são mais do que adequados para jogos e uso geral, uma vez que o Windows usa o seu próprio
padrão de 3D, que funciona com a maior parte das colunas com surround. Se quer o efeito total dos filmes DVD,
talvez deva considerar um conjunto com um descodificador Dolby completo, como a Inspire 5.1 5700 da Creative
ou a DigiTheatre da Videologic. Qualquer uma delas traz um descodificador digital externo Dolby.
Não há muito tempo, a única maneira de ligar dispositivos externos como impressoras e
scanners ao seu PC eram as portas em série ou em paralelo. Nenhum dos tipos era conhecido
pela rapidez ou a versatilidade, mas continuam em uso ainda hoje. Só com a introdução da
USB é que experimentámos dispositivos que se podiam instalar ligando-se directamente a uma
porta USB, ligações hot-swappable e um sistema rotativo que pode teoricamente lidar com 127
dispositivos em simultâneo.
Todos os PCs actuais vêm com pelo menos duas portas USB, mas se o seu PC não as tiver ou
estas já estiverem todas ocupadas, pode arranjar uma placa PCI adicional por apenas cerca de
22 euros, com um dispositivo de duas portas. No entanto, considere investir cerca de 55 euros
mais por uma placa USB2 com cinco portas. É a última implementação da USB, compatível
com o padrão original e muito mais rápida (ver em baixo). Actualmente, o único problema com
as placas adicionais USB são os drivers - se planeia adquirir uma placa de expansão PCI USB
assegure-se de que tem os drivers correctos.
O Firewire deixou de ser o padrão mais rápido, mas continua a ser vital para a edição de vídeo
digital. Pode obter placas PCI por cerca de 92 euros.
Opções externas
Se planeia arranjar armazenamento externo, todas estes padrões de interface têm opções de
armazenamento externo. O USB2 e o Firewire devem ser a sua primeira escolha, pois são de
longe os padrões mais rápidos. Se leva o armazenamento em massa mesmo a sério, o SCSI
pode ser uma opção, mas é muito caro. O mais rápido é o SCSI-3 Ultra 4. Verificará que as
placas controladoras custam pala além de 370 euros, e que mesmo as drives SCSI internas
são caríssimas.
No entanto, para algumas pessoas as portas Legacy são um requisito muito importante. Ainda
há placas de expansão disponíveis, e ainda consegue comprar placas de expansão em série e
paralelas. Em alternativa, pode usar adaptadores para USB. Estes permitem-lhe transformar
uma porta USB livre numa porta em série ou em paralelo completamente funcional, mas são
bastante caros.
A corrida ao interface
O que são todos estes interfaces e qual a sua velocidade?
6. USB/USB1 1,5Mb/s
Concebido para substituir as portas em série e em paralelo como o modo principal de ligação de periféricos, o USB
permite a ligação até 127 dispositivos e oferece velocidades de ligação razoáveis.
7. USB2 60Mb/s
Um padrão compatível com os anteriores, o USB2 é uma extensão do padrão corrente, que vai a velocidades 40 vezes
superiores. Os dispositivos USB2 estão destacados por um logotipo vermelho indicando USB de alta velocidade.
Overclocking
Overclocking é o processo que faz um componente do computador funcionado em uma
velocidade mais elevada do que aquele especificado pelo fabricante. Os componentes que
podem ser overclocked incluem o processador central, a memória e os cartões video. Embora
possa haver muitas razões diferentes para overclocking, a razão a mais comum é aumentar o
desempenho da ferragem. Por exemplo o processador de AMD Athlon 2500+ que funciona
normalmente em uma velocidade de pulso de disparo do processador central de 1.83 gigahertz
pode mim fêz para funcionar em uma velocidade de pulso de disparo de 2.20 gigahertz ou o
GeForce 6800 cartões pode ser convertido a um GeForce 6800 ultra permitindo shaders
adicionais do pixel. Entretanto, é muito importante anotar que overclocking pode resultar na
instabilidade do sistema e às vezes mesmo na falha permanente da ferragem se feito
descuidada.
Alguns cartões video são também overclockable com algumas companhias que vendem seus
cartões overclocked já. O cartão video que overclocking é comparativamente mais fácil e é feito
geralmente com software especial como Coolbits (usado para cartões do nVidia), ATITool (para
ATI) e Powerstrip (para outros cartões).
Teórica muitos outros componentes podem também ser overclocked, mas é tentado raramente
porque o risco é simplesmente demasiado grande. Por exemplo o desempenho de HDD pode
ser melhorado aumentando a tensão do motor de movimentação e conseqüentemente fazendo
os platters da movimentação dura girar mais rapidamente, mas isto conduz frequentemente à
destruição do corruptivo da movimentação ou dos dados. Também em algum encaixota o
obtido melhoria devido a overclocking pode ser demasiado pequeno ser discernable. Isto
chama-se para uma análise apropriada das necessidades do usuário antes de overclocking é
tentado
Disco rígido e gravador dão espaço e protecção para arquivos
Substituição do HD pode deixar o computador mais rápido; gravador de DVD é perfeito para fazer
backup
Instalar um novo disco rígido é um dos melhores upgrades para o computador. Além de ganhar mais espaço para
guardar arquivos, a máquina pode ficar sensivelmente mais rápida. Há duas opções: comprar um modelo externo, que
custa o dobro, mas é mais fácil de instalar, ou adicionar um HD interno.
Optando por um disco externo, atenção. O seu micro precisa ter entrada do tipo USB 2.0 (o padrão USB 1.1 não serve,
pois é muito lento). É possível acrescentar portas USB 2.0 a praticamente qualquer computador, mas, como isso requer a
instalação de uma placa dentro do PC, não faz muito sentido: afinal, se você escolheu um HD externo, provavelmente o
fez justamente porque tem medo de abrir o computador. Seja como for, é um upgrade importante – a porta USB 2.0 é
essencial para ligar MP3, impressoras e outros periféricos.
Nas lojas de informática, você encontra a placa necessária, que se chama USB-PCI, por menos de R$ 100.
Para descobrir se a máquina tem USB 2.0, instale o programa Sandra (www.download.com) e clique em Mainboard
Information. Na janela exibida, vá descendo até encontrar o item USB Controller 1. O programa analisa vários circuitos
USB (controller 1, 2, 3 etc.). Se entre eles houver um do tipo 2.0, a sua máquina tem USB rápido.
O disco rígido interno possui uma vantagem: se você transferir o Windows e seus programas para ele, o PC ficará mais
rápido. Isso acontece porque as máquinas antigas têm discos que giram a 5.400 RPM, bem menos que o padrão actual
(7.200 RPM).
A instalação é fácil, mas convém pedir ajuda a um amigo que entenda de informática ou levar o PC a um técnico. Na
hora de escolher o HD, cuidado com o seguinte. A maioria dos modelos actuais usa o padrão Serial ATA (SATA), que só é
compatível com micros recentes. A sua máquina provavelmente usa outro padrão, o Parallel ATA.
GRAVADOR
Só um disco rígido não basta – sem gravador de CDs ou DVDs, qualquer computador está seriamente desactualizado.
Os gravadores de DVD, cujos preços começam em 250, têm uma vantagem: ao contrário do disco rígido, o DVD, uma
vez gravado, é imune a vírus, ou seja, perfeito para fazer backup dos seus arquivos. Na hora de escolher um gravador,
considere os modelos com o recurso LightScribe, que permite decorar os discos com texto e ilustrações.