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DE 2002
1. Considerações preambulares
(1)
Bacharel em Direito pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Bolsista durante a graduação junto à
FAPESP, pela qual desenvolveu pesquisa na área de Direito Privado, com o tema “Contratos Empresariais no
Novo Código Civil”. Advogado associado a Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Advocacia (São
Paulo/SP).
Mencionados princípios, que de maneira inovadora, foram expressamente
acrescentados à redação do Novo Código Civil, são os da boa-fé objetiva, da função social do
contrato e da vedação à onerosidade excessiva.
E por fim, no último estágio do presente estudo, será traçada uma conclusão a
respeito da disciplina dos contratos atípicos na nova codificação civil, buscando, ainda que
modestamente, nortear os aplicadores do Direito quando da interpretação dessa modalidade de
contrato, de larga utilização nos dias atuais.
(2)
A Comissão Elaboradora do Projeto de Código Civil de 1975, projeto que deu origem ao ora vigente Código
Civil de 2002, tinha como diretriz a unificação do direito obrigacional num único diploma legislativo. E assim o
fez, disciplinando, dentro do Livro I da Parte Especial (Livro das Obrigações), alguns contratos tipicamente
empresariais, e dedicando livro próprio para o chamado Direito de Empresa, que contém regras de direito
societário e do exercício da atividade empresarial.
2
Os contratos inominados ou atípicos afastam-se dos modelos legais, haja vista
que não são disciplinados ou regulados expressamente pelo Código Civil, pelo Código
Comercial ou por qualquer lei extravagante, sendo, todavia, permitidos juridicamente, desde
que não contrariem a lei, os bons costumes e os princípios gerais de direito.
Na atividade empresarial, são exemplos de contratos atípicos o contrato de
publicidade, o de hospedagem, o de mediação, o de cessão de clientela, a joint venture, entre
muitos outros.
A possibilidade de celebração de contratos atípicos decorre do princípio da
autonomia da vontade, sendo que tal prerrogativa encontra respaldo no art. 425 do Novo
Código Civil brasileiro, que dispõe:
“Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais
fixadas neste Código.”
Há ainda uma terceira espécie de contratos, qual seja, a dos contratos mistos,
que resultam da combinação de formas contratuais típicas, atípicas, ou de típicas e atípicas.
(3)
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria geral dos contratos típicos e atípicos. São Paulo: Atlas, 2002. p. 132.
3
Renomados juristas do passado, como Francesco Messineo(4) e Ludwig
Enneccerus(5) elaboraram famosas classificações dos contratos atípicos, às quais aderiram
muitos estudiosos da atualidade.
Orlando Gomes(6) subdivide os contratos atípicos em contratos atípicos
propriamente ditos e mistos.
Para o mestre baiano, os contratos atípicos propriamente ditos são aqueles que,
ordenados a atenderem a interesses novos, não disciplinados especificamente na lei, reclamam
disciplina uniforme que as próprias partes estabelecem livremente, sem terem como
paradigma qualquer padrão contratual pré-estabelecido.
Os contratos mistos, em sua classificação, são aqueles que se compõem de
prestações típicas de outros contratos, ou de elementos mais simples, combinados pelas
partes.
Assim, segundo Orlando Gomes, os contratos mistos resultam da combinação
de contratos completos, prestações típicas inteiras ou elementos mais simples, formando-se,
por meio dessa combinação, por subordinação ou conexão, uma nova unidade.
O Prof. Álvaro Villaça, em sua tese de doutorado na Universidade de São
Paulo, na qual tratou dos contratos típicos e atípicos, esboçou classificação dos contratos
atípicos em: contratos atípicos singulares e contratos atípicos mistos.
Leciona que os contratos atípicos singulares são as figuras atípicas
individualmente consideradas. Seriam os contratos atípicos propriamente ditos da
classificação do Prof. Orlando Gomes.
Já os contratos atípicos mistos, na sua classificação, se apresentariam: (a) com
contratos ou elementos somente típicos; (b) com contratos ou elementos somente atípicos; e
(c) com contratos ou elementos típicos e atípicos”.
A classificação formulada pelo Prof. Villaça é, sem desmerecer o trabalho de
tantos outros civilistas consagrados, mais acurada, visto que considera como atípico o
contrato formado por dois ou mais contratos típicos completos.
(4)
Francesco Messineo classifica os contratos atípicos da seguinte forma: contratos inominados em sentido
estrito ou puros: (a) com conteúdo completamente estranho aos tipos legais (por exemplo, contrato de garantia);
(b) com, somente, alguns elementos estranhos aos legais, enquanto outros, com função prevalente, são legais
(por exemplo, contrato de bolsa simples); contratos inominados mistos: (c) com elementos todos conhecidos
(elementos legais), dispostos em combinações distintas (tomada mais de uma das figuras contratuais nominadas),
elementos que podem estar entre si em relações de coordenação ou subordinação. Essa categoria é a mais
numerosa, integrada por contratos unitários. A causa do contrato misto é, igualmente, mista, e advém de uma ou
mais causas heterogêneas entre si. AZEVEDO, op. cit., p. 135.
(5)
Idem, ibidem, p. 136.
(6)
GOMES, Orlando. Contratos. 17.ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997. p. 103.
4
Com efeito, na classificação feita por Orlando Gomes, o contrato surgido da
junção de dois ou mais contratos típicos completos seria o por ele chamado de contrato de
duplo tipo, cuja natureza continuaria sendo a de um contrato típico.
Entretanto, como bem ressalta o ilustre Prof. Álvaro Villaça (op. cit., p. 138), a
combinação em um, de dois ou mais contratos completos, “em que circunstâncias sejam, não
possibilita a consideração de cada avença como típica, isso porque as prestações desses
contratos mesclam-se em um todo, sem possibilidade de separação. Todas as obrigações
assumidas formam um só contrato, misto, ensejando sua rescisão, por exemplo, o
descumprimento culposo de qualquer delas”.
Nessa esteira, cumpre diferenciar os contratos atípicos mistos dos contratos
coligados.
Assim, o Prof. Orlando Gomes (op. cit. p. 104), ao diferenciar os contratos
mistos dos contratos coligados, assevera que “contrato misto é o que resulta da combinação de
elementos de diferentes contratos, formando nova espécie contratual não esquematizada na
lei. Caracteriza-os a unidade de causa”. E continua, lastreado na lição de Ludwig Enneccerus,
acentuando que,
em qualquer das suas formas, a coligação dos contratos não enseja as dificuldades
que os contratos mistos provocam quanto ao direito aplicável, porque os contratos
coligados não perdem a individualidade, aplicando-se-lhes o conjunto de regras
próprias do tipo a que se ajustem.
5
Como bem pondera o Prof. Álvaro Villaça (op. cit., p. 142),
a lei necessita fixar moldes gerais para os contratos atípicos, a fim de que a liberdade
privada não vá além de seus limites.
A liberdade há que condicionar-se, emoldurando-se na lei, para ser liberdade
condicionada, não ser liberdade escravidão, instrumento dos que atuam de má-fé, em
detrimento da própria sociedade.
E prossegue:
O acanhamento de nossa legislação, no campo dos contratos típicos e atípicos, choca
ante a intensidade da liberdade privada, que se nos coloca pela frente no âmbito
contratual.
É verdade que a convenção faz lei entre as partes, mas a própria lei há que conter os
limites dessa livre estipulação privada no sistema contratual, para que não fique esse
sistema ao arbítrio das convenções, sem a indispensável intervenção do Estado, para
diminuir, cada vez mais, os abusos, a fim de que, assim, se realize o fim do Direito,
que é a Justiça, depois da Ordem e Segurança sociais (AZEVEDO, op. cit., p. 144).
(7)
Nesse sentido, o Prof. Villaça acabou por formular um “Esboço de Anteprojeto de Lei para regulamentação
geral dos contratos atípicos”, em que elenca normas de caráter geral que visam a coibir os excessos de liberdade
nocivos ao equilíbrio econômico dos contratantes nos contratos atípicos.
(8)
O Prof. Álvaro Villaça Azevedo, reconhecendo a necessidade de aplicação aos contratos atípicos das três
inovações em matéria contratual, trazidas pela teoria geral dos contratos do Código Civil de 2002 - todas
analisadas no item 3 trabalho -, a elas faz alusão no art. 4º de seu “Esboço de Anteprojeto de Lei para
regulamentação geral dos contratos atípicos”, cuja redação é a seguinte: Art. 4º. “As partes devem utilizar-se do
contrato atípico, segundo sua função social, observando os princípios da boa-fé objetiva, desde o momento
anterior à formação do contrato até o posterior a sua extinção; o princípio da igualdade entre as partes
contratantes, e, principalmente, o da onerosidade excessiva para que não exista enriquecimento injusto ou
indevido”. AZEVEDO, op. cit., p. 195.
6
3. A boa-fé objetiva, a função social do contrato e o princípio da proibição da
onerosidade excessiva: inovações da teoria geral dos contratos do Código Civil de 2002
de aplicação indispensável aos contratos atípicos
7
A boa-fé objetiva traduz-se em um modelo de conduta social, arquétipo ou
standart jurídico segundo o qual, “cada pessoa deve ajustar a sua própria conduta a esse
arquétipo, obrando como obraria um homem reto: com honestidade, lealdade, probidade”(9).
A boa-fé objetiva, que constitui uma grande inovação do Código Civil de 2002,
contemplada em seu art. 422, não se trata propriamente de um princípio, mas sim de uma
cláusula geral.
A cláusula geral, na lição de Prof.ª Judith Martins-Costa(10),
constitui uma disposição normativa que utiliza, no seu enunciado uma linguagem de
tessitura intencionalmente “aberta”, “fluida” ou “vaga”, caracterizando-se pela
ampla extensão de seu campo semântico. Esta disposição é dirigida ao juiz de modo
a conferir-lhe um mandato (ou competência) para que, à vista dos casos concretos,
crie, complemente ou desenvolva normas jurídicas, mediante o reenvio para
elementos cuja concretização pode estar fora do sistema; estes elementos, contudo,
fundamentarão a decisão, motivo pelo qual não só resta assegurado o controle
racional da sentença como, reiterados no tempo fundamentos idênticos, será
viabilizada, através do recorte da racio decidendi, a ressistematização destes
elementos, originariamente extra-sistemáticos, no interior do ordenamento jurídico.
(9)
WAYAR, Ernesto. in Derecho Civil - Obligaciones. Tomo I, p. 19. apud MARTINS-COSTA, Judith. O Direito
Privado como um “sistema em construção”: as cláusulas gerais no Projeto do Código Civil brasileiro. Jus
Navegandi, Teresina, abr. 2001. Disponível em <http://www.1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=513> Acesso
em: 07 jun. 2004.
(10)
MARTINS-COSTA, Judith. A boa-fé no direito privado: sistema e tópica no processo obrigacional. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. p. 335.
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mediante a atividade de concreção desses princípios, diretrizes e máximas de conduta, a
constante formulação de novas normas.
Assim, a inclusão dessas cláusulas gerais suscitará mobilidade ao novo sistema,
tornando-o apto “a recolher e regular mudanças e criações supervenientes”, consoante
assentou o saudoso Prof. Josaphat Marinho, que foi relator do projeto de Novo Código Civil
quando este ainda tramitava no Senado Federal(11).
A boa-fé objetiva exprime um dever de conduta fundada na honestidade, na
retidão, na lealdade, e, principalmente, na consideração para com os interesses do outro.
Na seara contratual, a boa-fé objetiva concorre para determinar o
comportamento devido pelas partes contratantes, funcionando como um limite ao exercício de
direitos subjetivos.
Reza o art. 422 do Código Civil de 2002:
“Art.422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato,
como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”.
(11)
BRASIL. Parecer Final do Relator ao Projeto do Código Civil. Senado Federal. Brasília, DF, 8 dez. 1999.
Disponível em <http://www.senado.gov.br/pareceres leis/leis asp?Id=LEI%209887>. Acesso em: 22 mai. 2004.
9
Dispõe o art. 421 do Novo Código Civil brasileiro:
“Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função
social do contrato”.
10
O princípio da função social, que proclamado na Constituição, aí poderia
permanecer como “letra morta”, transforma-se em instrumento de ação no plano da
lei civil(12).
Passada a fase do esplendor individualista - final do séc. XVIII e todo séc. XIX
-, convenceram-se os juristas de que a economia do contrato não poderia ser confiada ao puro
jogo das competições particulares.
Deixando de lado outros aspectos, e encarando o negócio contratual sob a
óptica de sua execução, verificaram que, vinculadas as partes aos termos da avença, são
muitas vezes levadas, pela força incoercível das circunstâncias externas, a situações de
extrema injustiça, conduzindo o rigoroso cumprimento do ajustado ao enriquecimento de uma
e ao sacrifício da outra.
Percebendo que este desequilíbrio na economia do contrato afeta o próprio
conteúdo da juridicidade, entenderam os juristas que não se deveria permitir a execução rija
(12)
REALE, Miguel. Visão Geral do Novo Código Civil. Jus Navegandi, Teresina, abr. 2002. Disponível em:
<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2718>. Acesso em: 15 jun. 2004.
11
do ajuste, quando a força das circunstâncias ambientes viesse a criar um estado contrário ao
princípio da justiça no contrato.
Assim, em virtude das injustiças que tais circunstâncias supervenientes à
contratação estavam acarretando à justiça contratual, que ressurgiu um princípio que a
desenvoltura individualista havia relegado ao abandono: o princípio da vedação à onerosidade
excessiva.
Referido princípio nasceu entre os juristas da Idade Média, que baseados em
um texto de Neratius, que versava sobre a aplicação da teoria da condictio causa data causa
non secuta, assentaram que o contrato deveria ser cumprido no pressuposto de que se
conservassem imutáveis as condições externas existentes quando da contratação; mas, se por
outro lado, houvesse alterações nestas condições, a execução deveria ser igualmente
modificada (contractus qui habend tractum sucessivum et dependentian de futuro rebus sic
stantibus intelliguntur)(13).
O princípio da vedação à onerosidade excessiva é decorrência da teoria que,
surgida entre os romanos da Idade Média, se tornou conhecida como teoria da imprevisão(14).
A teoria da imprevisão presume que nos contratos comutativos há presente uma
cláusula, denominada cláusula rebus sic stantibus, que não se lê expressa, mas figura
implícita, segundo a qual os contratantes estão adstritos ao cumprimento rigoroso do
convencionado, no pressuposto de que as circunstâncias ambientes se conservem inalteradas
no momento de sua execução, idênticas às que vigoravam no momento da formação do
vínculo contratual.
Ocorre que, com o passar dos anos, a teoria da imprevisão acabou por ser
deixada de lado, em virtude das correntes individualistas que emergiram, que a consideravam
uma afronta ao princípio da obrigatoriedade dos contratos (pacta sunt servanda).
No Brasil, sempre houve certa resistência por parte da doutrina e dos pretórios
em aplicar o princípio da vedação à onerosidade excessiva, pois não havia disposição
expressa na lei civil que autorizasse sua aplicação.
Consoante narra Caio Mário da Silva Pereira (1995, p.100):
A primeira palavra francamente favorável à tese, entre nós, foi de Jair Lins,
como desenvolvimento da teoria da vontade do negócio jurídico. Mas, em
princípio, a resistência de nossos tribunais foi total. Em 1930, veio a lume
famoso julgado de Nélson Hungria, abrindo a porta do pretório às novas
(13)
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 10.ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. p. 98.
(14)
A cláusula rebus sic stantibus entrou no direito moderno como teoria da imprevisão (bastante difundida no
Brasil por Arnoldo Medeiros da Fonseca), teoria da base do negócio jurídico (Karl Larenz), e teoria da
superveniência (Osti). PEREIRA, op. cit., p. 99.
12
tendências do pensamento jurídico. E, depois deste, diversos outros
surgiram, ora admitindo em casos especiais a sua aplicação, ora aceitando-a
em linhas estruturais generalizadas.
4. Conclusão
13
Os contratos atípicos surgiram em razão da proliferação das modalidades de
negócios na sociedade moderna, decorrendo diretamente da autonomia da vontade privada,
em razão da qual às partes é conferida ampla liberdade de regulamentação de suas avenças.
Ocorre, contudo, que tal liberdade encontra limites intransponíveis que devem
ser observados quando uma das partes é colocada em situação de nítida desvantagem na
contratação. Tal situação é verificada com muito maior freqüência nos contratos atípicos, que,
por não estarem previstos em lei, e, por conseqüência, sujeitos a normas legais balizadoras,
conferem às partes (especialmente para aquelas que obram de má-fé) um campo fértil para a
imposição de iniqüidades.
Infelizmente, o Código Civil de 2002 dedicou apenas um dispositivo aos
contratos atípicos (art. 425), que timidamente dispõe ser “lícito às partes a celebração de
contratos atípicos, desde que observadas as normas gerais fixadas neste Código”.
Por esta razão, outra não pode ser a interpretação do aludido dispositivo senão
a de que, nos contratos atípicos, devem ser observados os princípios da proibição da
onerosidade excessiva, da boa-fé objetiva e da função social do contrato, os dois últimos
inseridos no novel diploma como verdadeiras cláusulas gerais.
Referidos princípios, de maneira inovadora, foram expressamente mencionados
na parte geral dos contratos do Código Civil de 2002 (arts. 421, 422 e 478).
Sendo assim, ao aplicador do direito, cumpre o papel de aplicá-los com rigor e
destemor aos contratos atípicos, a fim de que a ampla liberdade que caracteriza esses ajustes
não se transforme em “liberdade escravidão”, instrumento de opressão ou de enriquecimento
indevido de uma das partes contratantes.
5. Referências bibliográficas
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Curso de Direito Civil: teoria geral das obrigações. 9.ª ed. rev. e
atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
_____. Teoria geral dos contratos típicos e atípicos. São Paulo: Atlas, 2002.
BRASIL. Parecer Final do Relator ao Projeto do Código Civil. Senado Federal. Brasília, DF,
8 dez. 1999. Disponível em <http://www.senado.gov.br/pareceres leis/leis
asp?Id=LEI%209887>. Acesso em: 22 mai. 2004.
14
GOMES, Orlando. Contratos. 17ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Novo Código Civil e legislação
extravagante anotados. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Vol. III. 10.ª ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1995.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 24.ª ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
______. O Projeto de Código Civil: situação atual e seus problemas fundamentais. São
Paulo: Saraiva, 1986.
______. O sentido inovador do projeto do novo Código Civil (exposição e debate). Revista
Forense. Rio de Janeiro, Vol. 286, ano 80, p. 21-34, 1984.
______. Visão Geral do Novo Código Civil. Jus Navegandi, Teresina, abr. 2002. Disponível
em: <http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2718>. Acesso em: 15 jun. 2004.
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