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CIVIS E COMERCIAL
Sumário
1.- Resumo
2.- Introdução
8) - Conclusão
9) - Bibliografia
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jurídica pela qual uma pessoa (devedor) está adstrita a uma
determinada prestação para com outra (credor), que tem direito de a
exigir, obrigando a primeira a satisfazê-la. A noção dada pelo direito
moderno da relação obrigatória não difere, nas suas linhas gerais,
daquela que foi maravilhosamente construída pelos jurisconsultos
romanos. Nesta matéria, mais do que em qualquer outra do direito
privado, as doutrinas romanas conservaram toda a sua vitalidade, de
modo que não é possível compreender
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compreendendo também o non facere abraça qualquer espécie de
fato, ato ou omissão, ou num praestare, no qual se englobam
prestações particulares que não entram nas duas categorias e
geralmente são responsabilidades vulgarmente acessórias de outras
obrigações principais (3). O direito das obrigações é que trata dessa
matéria, onde se estuda o conteúdo do compromisso - obrigação, na
terminologia jurídica - assumido pelo indivíduo, a sua formação, os
modos como pode ser satisfeito, o tempo de sua duração. Em
princípio, esse direito é de caráter geral e, desse modo, afeta aos
comerciantes e
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revendedores. Conclui-se que o direito das obrigações constitui a
base não só do direito civil, mas de todo direito.
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vincolo di diritto pel quale una o più persone determinate sono
civilmente tenute verso una o più persone, egualmente determinate a
dare, fare, o non fare alcuna cosa. Cfr. Articolo 1.101 (Codice civile
italiano articolo 1.098). L’effeto dell’obbligazione, abbiamo detto, è di
vincolare una o più persone verso una o più altre, a dare, a fare, o
non fare
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relação jurídico-comercial de qualquer outra. A essência é sempre a
mesma": É assim porque, "em verdade, o comerciante outro não é
senão a mesma pessoa, natural ou jurídica, apta para o exercício de
direitos e obrigações de ordem privada, a praticar, habitual e
profissionalmente, a atividade mercantil". Isso significa que o que
distingue essencialmente o comerciante do não comerciante é a
atividade profissional. Enquanto aquele tem por profissão o exercício
de atos de intermediação, com intuito de lucro, o não comerciante
não exerce essas atividades de maneira profissional. E por tal razão
possui o comerciante regras jurídicas próprias para o exercício de sua
atividade profissional - regras que constituem o direito comercial -,
enquanto que os não comerciantes têm as suas atividades regidas
pelo direito comum, isto é, o direito civil. No tocante às obrigações ,
entretanto, não há regras próprias para os que exercem
profissionalmente atividades mercantis e os que não a exercem. Se
bem que o direito comercial - ou seja, o direito que regula as
atividades profissionais dos comerciantes e os atos de comércio - e o
direito civil - o direito que regula as atividades dos não comerciantes
ou dos que são comerciantes, quando estiverem estes a praticar atos
que não sejam próprios de sua profissão - sejam dois ramos diversos
do direito privado, as regras legais concernentes às obrigações são
comuns a comerciantes ou não. Ou, como sentencia Valdemar
FERREIRA (17) "não é o direito civil... direito comum a comerciantes
e não comerciantes. O que a uns e outros é comum é o direitodas
obrigações" (18).
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que fossem compendiadas na lei comercial. Referem-se, de modo
geral, às obrigações e aos contratos comerciais os artigos 121 a 139
do Código. A partir do artigo 140 encontramos regras especiais para
alguns tipos de contratos. Os artigos 428 a 456, que constituem os
títulos XVII e XVIII da 1a parte do Código, também dizem respeito às
obrigações. O primeiro desses títulos, n.º XVII, que compreende os
artigos 428 a 440, trata dos modos por que se dissolvem e extinguem
as obrigações comerciais, e o segundo, de n.º XVIII, que vai dos
artigos 441 a 456, contém normas relativas à prescrição. A leitura e
aplicação dos dispositivos do Código que se referem às obrigações
comerciais devem ser feitas com cuidado. Necessário será ao
estudioso averiguar onde há uma regra geral e onde se trata de uma
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celebrado para obter o gozo de um bem e outro negócio jurídico
visando à obtenção de bens para o mercado, mas, substancialmente,
há uma diferença fundamental de posições. A satisfação das
necessidades do mercado exige não só uma organização
especializada e diferençada, como também reclama uma
instrumentação técnica, e, ainda mais, uma atividade criadora que
não existe na vida civil comum. Na atividade mercantil, as relações
econômicas apresentam-se, e são reguladas tendo em vista sua
atuação dinâmica, não sua posição estática".
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direito comercial, para atender às exigências do desenvolvimento do
comércio, é um direito que se renova a cada instante, rescindindo,
quando necessário, de fórmulas solenes, adaptando-se ao progresso
e, de certa forma, procurando acompanhar as contingências
econômicas dos diversos povos. E porque as relações comerciais
exigem prontas soluções para fatos
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relevância política, as de produção e as de troca. É através de
relações obrigacionais que se estrutura o regime econômico, sob
formas definidas de atividade produtiva e permuta de bens. Tanto
basta para atestar sua importância no conjunto das normas
constitutivas da ordem jurídica. O funcionamento de um sistema
econômico prende-se à sua disciplina jurídica, variando conforme o
teor e a medida das
NOTAS DE RODAPÉ:
(2) Cfr SALVIOLI, Storia del diritto italiano, Turim, 1921, parágrafos
610 e segs; SOLMI, Storia del diritto italiano, parágrafos 72 e segs.,
131 e segs.
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(12) PEREIRA, Caio Mário da Silva. Ob. e v. cits, v. II, p. 5.
9. BIBLIOGRAFIA
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DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral
das Obrigações,10a Edição, 2o volume, São Paulo, Editora
Saraiva, 1.996.
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