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PANORAMA DO MERCADO

5 de setembro de 2006
EMPRESAS: NOTÍCIAS E COMENTARIOS

GOL – Estatísticas de Tráfego Aéreo de Agosto/06


Vanessa Ferraz, CNPI & Tomás Awad, CNPI

Última Acumulado em Preço-Alvo Final Retorno Total


Setor Rating ST / LT Ticker
Cotação (R$) R$ (%) 2006 (R$) (%)
Transporte COMPRA GOLL4 75.50 15.4 81.45 9.2
PE P/FC EV/ EBITDA Div Yield (%)
06 07 06 07 06 07 2006
18.2 15.2 16.4 12.9 12.9 9.6 5.5

Notícia: A GOL publicou ontem a noite suas estatísticas de tráfego aéreo para o mês de Agosto, um pouco abaixo
de nossas estimativas. Os yields publicados devem ficar abaixo de nossa projeção para o 3T06. Se ajustarmos os
yields publicados em termos trimestrais, o resultado seria uma queda de 2,3% em comparação ao mesmo período do
ano passado, embora nossas projeções sejam estáveis para o mesmo período do ano passado. Se inserirmos esses
dados em nosso modelo de lucros (considerando também o aumento na etapa media de vôo) a Receita Operacional
por Assento-Quilômetro Oferecido (RASK) ficariam 2,8% abaixo de nossas estimativas.

Ao ajustar os números de agosto e de julho em termos trimestrais, o RPK da Gol totalizaria 3.808 mm, enquanto que
nossas estimativas indicam um resultado de 3.787 mm para o tráfego doméstico de passageiros ou RPK (apenas
0,5% acima de nossas estimativas).

Análise do Resultado Mensal

O assento-quilômetro oferecido (ASK) da GOL cresceu 2,2% em comparação ao mês anterior, resultado de um
aumento na etapa média de vôo (alta de 11% ante o mesmo período de 2005) e devido à adição de um Boeing 737-
800 next generation no final de julho. Os RPKs tiveram queda de 6.8% em comparação ao mês anterior, embora isso
não configure um resultado decepcionante para a GOL, considerando que julho é mês de férias com picos de
demanda. Uma redução nos RPKs no tráfego de agosto é considerado normal na indústria.

Mesmo assim, o load factor (taxa de ocupação) registrada no mês foi de 76.9%, 7.4% abaixo do resultado de julho
de 2006 e comparando com os números do ano passado (agosto de 2005 e julho de 2005) essa queda deve ser bem
mais relevante, de 14.1%.

GOL: Estatísticas de Tráfego - Agosto de 2006

1800 84,3 90
76,9
1600 80
65,6
ASK & RPKs (million)

1400 70
1200 60
Load Factor

1000 50
800 40
600 30
400 20
200 10
0 -
August 2005 July 2006 August 2006
ASK RPK Load Factor
Fonte: Itaú Corretora Equity Research e GOL

1 Itaú Corretora
5 de setembro de 2006 Panorama do Mercado

Conclusão: As estatísticas de tráfego de agosto ficaram um pouco abaixo de nossas estimativas devido a uma
queda no desempenho dos yields registrados. Se ajustarmos os yields publicados para números trimestrais, o
resultado seria uma queda de 2,3% em comparação ao mesmo período do ano passado, embora a indicação em
nosso modelo de lucros seja para números estáveis ante o mesmo período do ano passado. Se inserirmos esses
dados em nosso modelo de lucros (considerando também o aumento na distância media de vôo) os RASKs ficariam
2,8% abaixo de nossas estimativas.

Fizemos uma simulação a fim de comparar os números consolidados de julho e agosto com nossas projeções para o
3T06. Em termos de RPK, essa simulação indica que esse indicador seria de 3,804 mm enquanto que nossas
estimativas indicam RPKs de 3,787 mm.

GOL – Simulação de Números de Tráfego Aéreo – 3Q06

ASK RPK Load Factor


01-Jul-06 1.557.172 1.312.302 84,27
01-Aug-06 1.591.100 1.223.500 76,90
Average Monthly Figures
(July and August) 1.574.136 1.267.901 80,55

Adjustment to one quarter


(3x average monthly figures) 4.722.408 3.803.703 80,55
Fonte: Itaú Corretora Equity Research e GOL

Itaú Corretora 2
Panorama do Mercado 5 de setembro de 2006

Saraiva – Café da Manhã de Investidores com Itaú Corretora


Renata Faber, CNPI

Sector Rating ST / LT Ticker Last Price(R$) YTD in R$ (%) Target 06YE (R$) Total Return (%)
Small Caps BUY/MP SLED4 21.30 39.3 27.0/share 31.9

PE P/CF EV/EBITDA Div. Yield (%)


06 07 06 07 06 07 2006
10.9 8.1 - - 5.6 4.5 5.1

Nossa Opinião: Na semana passada tivemos um café da manhã com investidores em São Paulo e um no Rio de
Janeiro a respeito da Saraiva. O sr. Maurício Fanganiello, Gerente de Planejamento e Controle, falou sobre os
recentes resultados e as estratégias de crescimento para a Editora Saraiva, Livraria Saraiva e Saraiva.com.

Os pontos principais de ambos os cafés-da manhã para cada segmento foram os seguintes:

Editora Saraiva

O segmento editorial apresenta altas margens e exige baixos investimentos; em 2005, 47% das receitas
consolidadas vieram deste segmento, mas na linha EBITDA, ele representou 79%. No 1S06, a receita bruta no
segmento alcançou R$ 124,3 milhões, uma retração de 0,7% A/A. A principal razão para esta retração é que 2005 foi
o mais fraco ano no ciclo de 3 anos de compras do governo, onde apenas livros para reposição foram comprados;
portanto o 1T06 foi ainda afetado por este fator. Este ano, no entanto, o governo irá comprar livros para os
estudantes de 1ª a 4ª série; inclusive, o sr. João Luís Hopp, o CFO da empresa e Diretor de Relações com os
Investidores, passou a última semana em Brasília negociando o novo contrato para o programa PNLD, e a empresa
deverá anunciar os resultados das negociações nos próximos dias.

Em termos de crescimento, o sr. Fanganiello enfatizou a dificuldade de crescer organicamente neste segmento, e
disse que o crescimento virá através da aquisição de editoras menores e/ou aquisição de catálogos dos
concorrentes. Enquanto a empresa é a quarta maior editora do país, ela é a líder no segmento de direito com um
market share de 40%, e tem uma forte posição nos segmentos de administração, contabilidade e economia.
Portanto, esperamos que investimentos sejam feitos nestes segmentos, onde a empresa já possui expertise.

ƒ A estratégia do segmento editorial passa pelos seguintes pontos:


ƒ Crescer e consolidar seu market share através de:
− Aquisição de outras editoras e/ou catálogos;
− Desenvolvimento de novos produtos e solidificação da cadeia de distribuição;
− Utilização de novas mídias, CD ROM, internet e ensino a distância.

ƒ Fortalecer o relacionamento com professores como uma maneira de aumentar o market share nos
programas PNLD e PNLEM;
ƒ Melhorar a eficiência operacional.
Livraria Saraiva

O segmento de livrarias representou 53% das receitas consolidadas da empresa em 2005 e sua participação deve
continuar a aumentar no mix de receitas. As margens neste segmento são muito menores do que no segmento
editorial, mas isto é compensado pelo fato de que é um negócio de alto crescimento. A empresa é a maior cadeia de
livrarias no Brasil, com 30 lojas espalhadas pelo país, 15 das quais são mega stores. Neste segmento, também
encontramos o site de internet Saraiva.com, que será discutido abaixo separadamente.

A empresa planeja aumentar a área de vendas em lojas físicas dos atuais 20.000 m2 para 27.000 m2 até o final de
2008. No 2H06, uma nova loja será aberta no Rio de Janeiro, e no 1S07 duas lojas serão abertas em Florianópolis e
Salvador. Atualmente, a maioria das lojas Saraiva encontram-se nas regiões sul e sudeste, onde praticamente 70%
das livros no Brasil são vendidos, mas há espaço de sobra para crescer em outras regiões do país. Em cidades
maiores, a Saraiva utilizará o modelo de mega stores, e em cidades com populações abaixo de 500.000 habitantes,
um novo modelo de loja será utilizado, com área menor do que as mega stores mas com os itens mais vendidos em
cada categoria de venda nas lojas maiores. Na verdade, a empresa remodelará no mínimo sete de suas lojas
tradicionais para adaptá-las a este novo modelo de loja, o que sozinho deverá aumentar a receita por metro
quadrado em torno de 30% em cada loja remodelada.

3 Itaú Corretora
5 de setembro de 2006 Panorama do Mercado

No 1S06, a receita bruta do segmento de livrarias alcançou R$ 171,2 milhões, o que representa um aumento de
29,8% em relação ao mesmo período de 2005. Quando analisamos as receitas separadamente A/A, é
impressionante ver que a categoria de eletrônicos e computadores pulou de 1% das receitas no 1S05 para 8% no
1S06. O crescimento do segmento de bens duráveis tem sido uma das prioridades da administração, e por mais que
a Saraiva queira ter livros como sua prioridade principal, a categoria de eletrônicos e computadores continuará a
crescer no mix de receitas (de acordo com o sr. Fanganiello, no entanto, não deve ultrapassar 20% das vendas).

O programa de fidelidade da Saraiva, “Saraiva Plus”, lançado em junho de 2005, tem sido uma eficiente ferramenta
de marketing para a empresa, e já possui perto de 1 milhão de clientes cadastrados. A empresa está dando
significativamente mais atenção aos investimentos em marketing, especialmente na Saraiva.com, onde estão sendo
veiculados anúncios nos portais da web mais visitados do país.

Nos últimos anos, a Saraiva tem administrado seu capital de giro com sucesso. No 1S02, a taxa do capital de giro
em relação à receita bruta era de 17,4%, e caiu para 10,5% no 1S06. Tendo feito sua lição de casa, a empresa agora
planeja aumentar a oferta de crédito, o que deve impulsionar as vendas, principalmente de bens duráveis. O sr.
Fanganiello foi questionado sobre a possibilidade de criar uma joint-venture com um banco e disse que isto está
sendo considerado pela empresa, apesar de ainda não haver nada concreto neste momento.

A estratégia de negócios para o segmento de livrarias apresenta foco nos seguintes pontos:

ƒ Crescer e consolidar market share através de:


− Expansão da rede de lojas físicas utilizando o novo modelo tradicional;
− Aquisições estratégicas;
− Remodelar lojas.

ƒ Introduzir novas categorias de produtos;


ƒ Melhorar a eficiência da administração do capital de giro;
ƒ Fortalecer a marca Saraiva.
Saraiva.com

Conforme previamente mencionado, apesar de que os negócios de e-commerce fazem parte do segmento de
livrarias, nós entendemos que é melhor discutí-lo separadamente devido à sua importância para a empresa. O
website Saraiva.com é o terceiro maior player de e-commerce no Brasil, atrás das Americanas.com e do Submarino,
que ocupam posições de liderança bem distantes, com market shares significativos.

No 1S06, a receita bruta da Saraiva.com totalizou R$49,3 milhões, um crescimento de 61,0% A/A; no 2T06, o
crescimento foi ainda mais impressionante, 79,3% A/A, alcançando R$ 22,3 milhões. Grande parte deste
crescimento foi estimulado por pedidos de eletrônicos e computadores; o preço médio das vendas aumentou de R$
77,2 para R$ 112,7, um aumento de 46,0%. Além disso, o número de clientes ativos pulou de 631.000 para 924.000,
uma aumento de 46,5%.

Atualmente, a Saraiva.com não consegue oferecer a mesma rapidez de entrega que as Americanas.com e o
Submarino, algo que limita seu crescimento. No entanto, o sr. Fanganiello afirmou que estão sendo realizados
investimentos nesta área e que em breve a Saraiva.com ofecerá a mesma rapidez de entrega que seus
concorrentes. O investimento principal nesta area é em logística, com a consolidação dos centros de distribuição das
lojas físicas e do website em um único local.

Outro investimento que está sendo realizado é na categoria de livros importados. Este nicho era explorado apenas
pela Livraria Cultura e a Saraiva quer se desenvolver neste mercado. A empresa possui parceiros com distribuidores
nos Estados Unidos, e periodicamente envia carregamentos de livros para o Brasil, o que reduz o custo de frete.
Como consequência, a Saraiva poderá competir até com a Amazon.com, uma vez que os custos de frete individuais
são significativamente mais altos. Além disso, a Saraiva oferecerá livros importados em algumas de suas lojas
físicas.

A estratégia de negócios da Saraiva.com passa pelos seguintes pontos:

ƒ Investir em serviços;
ƒ Aumentar os investimentos em marketing, principalmente através do aumento de anúncios nos portais de
internet mais visitados no país;

Itaú Corretora 4
Panorama do Mercado 5 de setembro de 2006

ƒ Aumentar o número de categorias oferecidas:


− Livros importados;
− Itens de computadores;
− Eletrônicos;
− Jogos.

ƒ Melhorar a logística e os serviços aos clientes.


Conclusão

Colocando juntos todos os pontos mencionados anteriormente, nós estamos certos de que a Saraiva está no
caminho certo para crescer tanto no segmento editorial quanto no segmento de livraria. As estratégias de negócios
em cada setor e os resultados que têm sido alcançados confirmam nossa percepção positiva da administração da
empresa.

A Saraiva atualmente possui uma posição de caixa líquido de R$ 79,8 milhões, que foi impulsionado por uma oferta
primária de ações de R$ 66 milhões em abril de 2006. Os estatutos da empresa afirmam que se a posição de caixa
líquido exceder 25% dos ativos totais por quatro trimestres consecutivos, uma assembléia extraordinária de
acionistas será convocada para determinar se haverá ou não distribuição do caixa excedente.

Esta cláusula não é apenas uma importante ação de governança corporativa, a qual complementa outras ações
chaves como oferecer 90% de tag along aos acionistas preferenciais, mas também confirma que a administração da
Saraiva estará ativamente procurando por alternativas de investimento ao invés de manter uma alta posição de caixa
por um longo período de tempo.

Apesar das ações da Saraiva terem obtido um retorno 28,7% maior que o Ibovespa neste ano até a presente data, e
terem sido valorizadas 13% nos últimos 30 dias, nós acreditamos que as ações estão sendo negociadas em
múltiplos atraentes, e o papel deverá manter uma tendência de alta; SLED4 está sendo negociada a múltiplos P/E de
10,9x e 8,1x para 2006 e 2007, respectivamente, e múltiplos EV/EBITDA de 5,6x e 4,5x para 2006 e 2007
respectivamente. Nós mantemos nossa recomendação de COMPRA para as ações da Saraiva com um preço-alvo
de R$ 27,0, o que implica em um retorno total de 31,9%.

5 Itaú Corretora
5 de setembro de 2006 Panorama do Mercado

VCP - Desinvestimento da Unidade de Mogi das Cruzes


Paolo Di Sora, CNPI & Fabiano R. dos Santos, FRM, CNPI

Recomendaçã Último Preço Acumulado do Alvo para o Final Retorno Total


Setor Ticker
o CP / LP (R$) ano em R$ (%) de 2006 (R$) (%)
Papel Celulose COMPRA/ALTA VCPA4 35.15 21.21 40.00 19
PL P/FC EV/ EBITDA Div. Yield (%)
06 07 06 07 06 07 2006
9.7 10.3 6.5 6.7 8.0 7.5 4.6%

Notícia: A VCP divulgou hoje um, comunicado ao mercado anunciando o plano da empresa de desfazer-se de sua
unidade não integrada de papéis especiais localizada na cidade de Mogi das Cruzes (no estado de São Paulo), com
a expectativa de que o processo de venda seja concluído no final do ano.

A Unidade de Mogi das Cruzes tem uma capacidade de produção de 22 mil toneladas por ano de papéis industriais e
especiais e em 2005 registrou a venda de 20 mil toneladas (aproximadamente 1% do volume total de vendas da
VCP) com uma receita líquida de R$60 milhões. Após esse desinvestimento, a VCP deve concentrar seu segmento
de papéis especiais na unidade de Piracicaba, onde a empresa tem operações de papel térmico e autocopiativo, com
uma produção de 70 mil toneladas por ano, em conjunto com uma capacidade de 100 mil toneladas por ano de papel
revestido.

Nossa opinião: O plano de desinvestimento está em linha com a estratégia da VCP em focar e crescer na produção
de celulose de mercado e papéis para impressão e escerita em larga escala. Entretanto, em vista do porte
insignificante das operações da unidade de Mogi das Cruzes, em relação à VCP como um todo, esperamos que essa
notícia não tenha impacto nas ações da empresa.

Para a VCP, a maioria dos fatores de importação de curto prazo, permanece sendo o sólido momento do BHKP, e do
papel cortado (cut-size) no mercado de exportação, que são conseqüências da racionalização da oferta ocorrida
principalmente na América do Norte. Em vista da forte demanda observada atualmente durante o verão em todos os
principais mercados, esperamos que este momento positivo persista no 2S06, reiterando nossa recomendação de
COMPRA para a VCP.

Itaú Corretora 6
Panorama do Mercado 5 de setembro de 2006

Leilão Público das Licenças de Banda Larga Sem Fio é


Suspenso
Ricardo Araujo, CNPI & Victor Mizusaki, CNPI

Notícias: Hoje, o TCU (Tribunal de Contas da União) suspendeu o leilão público das licenças de Banda Larga Sem
Fio que estava agendado para 18 de setembro. De acordo com a agenda original, as empresas interessadas
deveriam entregar suas propostas em 4 de setembro, e as mesmas seriam abertas em 18 de setembro. O TCU
alegou que as suposições utilizadas pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) no estudo econômico
para sustentar os preços mínimos não estavam atualizadas, e isto teve um impacto significante na definição dos
preços mínimos.

A ANATEL tem 15 dias para responder as questões levantadas pelo TCU, e até o momento a nova data do leilão
público ainda não foi agendada.

Nossa Opinião: Apesar do fato da suspensão do leilão público parecer ligeiramente positiva para as empresas de
TV paga devido ao atraso na venda das licenças de banda larga sem fio, este fato é uma mensagem negativa para o
setor de telecomunicações como um todo. No Brasil, a ANATEL é a agência governamental responsável pela
regulamentação do mercado de telecomunicações, e a constante interferência do Ministério das Comunicações e do
Tribunal Federal apenas aumenta a percepção de risco político entre os investidores.

7 Itaú Corretora
Panorama do Mercado 5 de setembro de 2006

FECHAMENTO DO MERCADO 04/09/06

Bolsa: Ibovespa Mantém Trajetória de Alta Iniciada na Sexta-Feira


O Ibovespa fechou em alta de 0,98%, aos 37.693 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 1,49 bilhões. O
mercado manteve o fôlego de início de mês, com ingresso de recursos de investidores estrangeiros, apesar do
feriado nos Estados Unidos. A mínima foi registrada às 10h25, queda de 0,11%, aos 37.287 pontos. A máxima do dia
foi registrada perto do fechamento, às 16h50, alta de 1,10%, 37.739 pontos.

Foi divulgado o boletim semanal Focus. O destaque foi a queda nas expectativas de crescimento econômico, após a
divulgação do PIB do segundo trimestre na semana passada. A mediana das projeções para o PIB de 2006 recuou
de 3,5% para 3,2%.

O capital externo na Bovespa no dia 30 de agosto registrou saída de R$ 3 milhões. O saldo acumumulado no mês
está nesgativo em R$ 1,220 bilhões e no ano, negativo em R$ 2,425 bilhões.

As maiores altas do dia foram: Perdigão ON (4,58%), Pão de Açúcar PN (4,49%), Sabesp ON (4,15%), Brasil
Telecom Par ON (3,94%), Petróleo Ipiranga PN (3,87%), Usiminas PNA (3,73%), Sadia PN (3,70%), All Unit (3,68%).
As maiores quedas do Ibovespa foram: Vivo PN (-5,58%), Transmissão Paulista PN (-1,96%), Telamar PNA (-
1,81%), Telemar PN (-1,64%), Tim Par ON (-1,45%), Cesp PNB (-1,18%), Ambev PN (-1,12%), Telemig Cel Par PN
(-1,08%).

Dólar: Cotação Segue em Queda e Fecha a R$ 2,124


O dólar comercial fechou em queda de 0,70%, cotado a R$ 2,122 na compra e a R$ 2,124 na venda, na mínima do
dia. Na BM&F, o contrato de dólar futuro de outubro recuou 0,74%, cotado a R$ 2,134. O Banco Central realizou
leilão de compra dólares no mercado à vista com taxa de corte de R$ 2,1295. A mínima do dia foi de R$ 2,123.
Segundo o Focus, o mercado espera para setembro que a cotação chegue a R$ 2,15.

A balança comercial em um dia útil da primeira semana de setembro registrou superávit de US$ 395 milhões. No
ano, o superávit comercial acumulado é de US$ 30,023 bilhões.

Juros: Taxas Futuras Recuam com Boletim Focus


Na BM&F, o contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em outubro de 2006 registrou subiu um ponto, com
taxa anual de 14,15% e 3.545 contratos negociados. O DI de janeiro de 2007, o mais líquido, recuou dois pontos,
com taxa anual de 13,94% e 116.863 contratos negociados. Segundo o relatório Focus, a média das expectativas
para o IPCA acumulado em 2006 caiu de 3,68% para 3,63. Já as projeções para a taxa Selic em outubro de 2006,
recuaram de 14,25% para 14% ao ano.

9 Itaú Corretora
5 de setembro de 2006 Panorama do Mercado

EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
CLASSIFICAÇÕES: DEFINIÇÕES, DISPERSÃO E RELAÇÕES BANCÁRIAS (3)

Classificação Definição Cobertura (1) Relação Bancária (2)

Outperformer Retorno total projetado pela Itaú Corretora 10% maior que a projeção de retorno
total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA
21% 14%
(Compra)

Market Performer Retorno total projetado pela Itaú Corretora entre + 10% e -10% que a projeção
(Manutenção) de retorno total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA
41% 28%

Underperformer Retorno total projetado pela Itaú Corretora 10% menor que a projeção de retorno
(Venda) total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA
38% 26%

1. Percentual de empresas no universo de cobertura da Itaú Corretora de Valores S.A.dentro desta categoria de classificação.
2. Percentual de empresas dentro desta categoria de classificação para as quais foram prestados serviços de banco de investimentos nos últimos 12 (doze) meses,
ou que serão prestados durante os próximos 3 (três) meses.
3. As classificações de COMPRA, MANUTENÇÃO e VENDA de curto prazo refletem o juízo do analista sobre o desempenho da ação em relação ao desempenho do
universo de cobertura da Itaú Corretora S.A. no curto prazo. Uma recomendação atual de curto prazo será válida até que o analista altere sua classificação, como
resultado de quaisquer notícias ou simplesmente em função de uma alteração na cotação da ação (não existe um horizonte de tempo pré-determinado).

INFORMAÇÕES RELEVANTES
Para obter outras informações de exoneração de resposabilidade sobre as empresas descritas neste relatório, favor contatar a Itaú Corretora de Valores S.A. no
telefone (55-11) 5029-4903 ou e-mail itaucorretora@itau.com.br.

INFORMAÇÕES GERAIS DE EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE


1. Este relatório foi elaborado pela Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiária do Banco Itaú S.A. Este relatório está sendo distribuído (i) nos Estados Unidos da
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autorizada pelo Banco de Portugal e regulamentada pela Financial Services Authority para certos tipos de negócios de investimento no Reino Unido. Este
relatório tem como único propósito fornecer informações, e não constitui ou deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de compra ou venda de
qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócios específica, qualquer que seja a jurisdição. Embora as informações
contidas neste relatório sejam consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e tenham sido obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis, a
Itaú Corretora de Valores S.A., Itaú Securities Inc. e o Banco Itaú Europa S.A., Agência de Londres não declaram ou garantem, de forma expressa ou implícita, a
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desdobramentos aqui abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem o atual julgamento do analista de investimento
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Observação Adicional aos Investidores no Reino Unido e na Europa: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiária do Banco Itaú S.A., concedeu autorização
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deve se basear nas informações contidas neste relatório e deve notificar imediatamente o Banco Itaú Europa S.A., Agência de Londres. As informações contidas neste
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Roberto M. Nishikawa CEO - GLOBAL HEAD OF BROKERAGE BUSINESS


ANÁLISE

AGRONEGÓCIOS TRANSPORTES
Paolo Di Sora, CNPI Vanessa Ferraz, CNPI
Fabiano R. dos Santos, FRM, CNPI Tomás Rocha Awad, CNPI

BANCOS & CONSTRUÇÃO CIVIL ELÉTRICAS & SANEAMENTO


Tomás Rocha Awad, CNPI Sergio Tamashiro, CNPI
Leonardo Zambolin Boanerges B. Pereira

HEALTHCARE & FARMÁCIA ESTRATEGISTA


Ricardo Araujo, CNPI Tomás Rocha Awad, CNPI
Tomás Rocha Awad, CNPI Marcelo W. de Brisac
Marcelo W. de Brisac
ESTRATÉGIA PARA P. FÍSICA
RECURSOS NATURAIS (SIDERURGIA, MINERAÇÃO, PAPEL & CELULOSE) Flavio R. Conde
Paolo Di Sora, CNPI
Fabiano R. dos Santos, FRM, CNPI ANÁLISE ECONÔMICA
Guilherme da Nóbrega, CNPI - Head
SMALL CAPS & ALIMENTOS Tarsila S. Afanasieff
Renata Faber, CNPI Mauricio Oreng
Renato Salomone
CRÉDITO DE RENDA FIXA
TELECOMUNICAÇÕES, MÍDIA & TECNOLOGIA Ciro S. Matuo, CNPI
Ricardo Araujo, CNPI
Victor Mizusaki, CNPI ESTRATÉGIA DE RENDA FIXA
Paulo F. Hermanny, PhD ABD - Head
Paulo E. Mateus

VENDAS E MESA DE OPERAÇÕES

DIRETOR DE VENDAS & OPERAÇÕES DIRETOR DE RENDA FIXA E FUTUROS


Eduardo Sancovsky Elias Mota Lima Jr.

AÇÕES - VENDAS RENDA FIXA


Alexandre Guedes Rogerio Queiroz - Head
Regina Jordão Patricia Cruz Bilezikjian, CFA
Rodrigo Pace Mauricio Silveira
Vinicius Pasquarelli

AÇÕES - MESA DE OPERAÇÕES PROJETOS INSTRUTURADOS


Eduardo Borro Alex Low - Head
Christian Lemos
Gustavo M. Rosa
Eduardo Guiherme dos Santos
Danuse Corradi
Octavio C. Caruzo COMMODITIES
Aureo Eduardo Bernardo Ricardo Martins
Rogerio Figueiredo Manoel Gimenez
Antonio Paro

MERCADO DOMÉSTICO DE FUTUROS - ATIVOS FINANCEIROS MERCADO DOMÉSTICO DE DERIVATIVOS DE AÇÕES


Alan Jacob Eira Fábio Oliveira M. Monteiro
Douglas Jacob Celso Azem
Luciana Eugenio
Sandro Nogueira Carotini
Roberto Pacheco Motta
Fernando Mormillo Juliano
Rodrigo Mendes
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PRESIDENTE AÇÕES - MESA DE OPERAÇÕES


Thomas Decoene Andre Teixeira Soares
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AÇÕES - VENDAS
Jeffrey Noble RENDA FIXA INTERNACIONAL E PROJETOS INSTRUTURADOS
Renato Lobo Valeria Achoa
Augusto C. Castilho

Itaú Europa
DIRETOR AÇÕES - VENDAS
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Fabio Faraggi

ANÁLISE DE RENDA FIXA RENDA FIXA INTERNACIONAL E PROJETOS INSTRUTURADOS


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Luis Vaz Salvador Valadares
María Insausti Rodolfo Dejon

Asia
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